NASA confirma descoberta de exoplaneta em zona habitável
Kepler 22-b, um candidato a “gémeo” da Terra
Kepler 22-b, um candidato a “gémeo” da Terra
Representação do Kepler 22-b (NASA)
A missão Kepler da NASA confirmou a descoberta de um planeta semelhante à Terra na zona habitável de um sistema solar a 600 anos-luz de distância, em redor de uma estrela idêntica ao Sol. Chama-se Kepler 22-b.
Não se sabe se é feito de rocha, gás ou líquido, mas sabe-se que tem uma temperatura à superfície que ronda os 22 graus Celsius. Já havia indicações sobre a sua existência, que agora foi confirmada pelos cientistas da missão Kepler da agência espacial norte-americana NASA. O Kepler 22-b é 2,4 vezes maior do que a Terra e é, até agora, o mais parecido com o Planeta Azul.
O planeta foi detectado pela primeira vez em 2009, mas só agora a NASA pôde confirmar a descoberta. Isto significa que já foi visto passar três vezes diante da sua estrela. Fica na chamada zona habitável daquele sistema solar, o que significa que pode ter condições adequadas à existência de vida. Ou seja, as suas características e a distância em relação à estrela permitem pensar na existência de água em estado líquido e de uma atmosfera que poderá ser compatível com a vida.
“Agora temos uma boa confirmação sobre o Kepler 22-b”, anunciou Bill Borucki aos jornalistas. “Estamos certos de que fica na zona habitável e que tem a superfície necessária para ter uma boa temperatura”, adiantou o cientista do centro de investigação da NASA em Ames, na Califórnia.
Ao todo, o Kepler 22-b demora 290 dias a concluir a órbita em volta do seu “Sol”. Está cerca de 15% mais perto da sua estrela do que a Terra, mas essa estrela também emite cerca de 25% menos luz, o que proporcionará uma temperatura amena e compatível com a existência de água em estado líquido. Apesar de ser mais pequena e mais fria, a estrela do Kepler 22-b também pertence à mesma categoria que o Sol. “Este é um marco no caminho da descoberta de um gémeo da Terra”, adiantou Douglas Hudgins, investigador do programa Kepler da NASA.
Estávamos ainda em 2009 quando o planeta foi detectado pela primeira vez pelo telescópio espacial Kepler. Equipado com a câmara mais potente alguma vez enviada para o espaço, este engenho deverá continuar a enviar informação para a Terra pelo menos até Novembro de 2012.
A missão Kepler é a primeira da NASA que tem como objectivo encontrar planetas semelhantes à Terra e a investigação tem-se centrado na chamada zona habitável. Com o Kepler 22-b passam a ser três os exoplanetas – planetas fora do nosso sistema solar – com condições para que a vida possa ser uma possibilidade.
Em Maio, um grupo de cientistas franceses confirmou a descoberta do Gliese 581d, e já em Agosto uma equipa suíça confirmaram outro planeta, o HD85512b, numa zona habitável a 36 anos-luz da Terra.
A equipa da NASA que confirmou a descoberta do Kepler 22-b publica o seu trabalho na revista científica "The Astrophysical Journal". Adiantou também em conferência de imprensa que foram detectados outros 1094 candidatos a planetas. Destes, dez têm aproximadamente o tamanho da Terra e orbitam na zona habitável em torno da sua estrela, mas serão necessárias mais observações para confirmar se são realmente planetas.
O telescópio espacial Kepler está a acompanhar cerca de 150 mil estrelas e tem a capacidade de detectar um possível planeta porque regista pequenas diferenças na luz emitida pelas estrelas. Por vezes a diferença é mínima, quase como se se fundisse uma lâmpada entre vários milhares. No entanto, já foi possível detectar 2326 candidatos a planeta, dos quais 207 têm aproximadamente o tamanho da Terra e 680 são super-Terras. Estes resultados sugerem que os planetas que têm até quatro vezes o tamanho do nosso são mais abundantes do que se pensava.
Foram também detectados 1181 planetas do tamanho de Neptuno, 203 do tamanho de Júpiter, o maior do sistema solar, e 55 ainda maiores do que este.
O planeta foi detectado pela primeira vez em 2009, mas só agora a NASA pôde confirmar a descoberta. Isto significa que já foi visto passar três vezes diante da sua estrela. Fica na chamada zona habitável daquele sistema solar, o que significa que pode ter condições adequadas à existência de vida. Ou seja, as suas características e a distância em relação à estrela permitem pensar na existência de água em estado líquido e de uma atmosfera que poderá ser compatível com a vida.
“Agora temos uma boa confirmação sobre o Kepler 22-b”, anunciou Bill Borucki aos jornalistas. “Estamos certos de que fica na zona habitável e que tem a superfície necessária para ter uma boa temperatura”, adiantou o cientista do centro de investigação da NASA em Ames, na Califórnia.
Ao todo, o Kepler 22-b demora 290 dias a concluir a órbita em volta do seu “Sol”. Está cerca de 15% mais perto da sua estrela do que a Terra, mas essa estrela também emite cerca de 25% menos luz, o que proporcionará uma temperatura amena e compatível com a existência de água em estado líquido. Apesar de ser mais pequena e mais fria, a estrela do Kepler 22-b também pertence à mesma categoria que o Sol. “Este é um marco no caminho da descoberta de um gémeo da Terra”, adiantou Douglas Hudgins, investigador do programa Kepler da NASA.
Estávamos ainda em 2009 quando o planeta foi detectado pela primeira vez pelo telescópio espacial Kepler. Equipado com a câmara mais potente alguma vez enviada para o espaço, este engenho deverá continuar a enviar informação para a Terra pelo menos até Novembro de 2012.
A missão Kepler é a primeira da NASA que tem como objectivo encontrar planetas semelhantes à Terra e a investigação tem-se centrado na chamada zona habitável. Com o Kepler 22-b passam a ser três os exoplanetas – planetas fora do nosso sistema solar – com condições para que a vida possa ser uma possibilidade.
Em Maio, um grupo de cientistas franceses confirmou a descoberta do Gliese 581d, e já em Agosto uma equipa suíça confirmaram outro planeta, o HD85512b, numa zona habitável a 36 anos-luz da Terra.
A equipa da NASA que confirmou a descoberta do Kepler 22-b publica o seu trabalho na revista científica "The Astrophysical Journal". Adiantou também em conferência de imprensa que foram detectados outros 1094 candidatos a planetas. Destes, dez têm aproximadamente o tamanho da Terra e orbitam na zona habitável em torno da sua estrela, mas serão necessárias mais observações para confirmar se são realmente planetas.
O telescópio espacial Kepler está a acompanhar cerca de 150 mil estrelas e tem a capacidade de detectar um possível planeta porque regista pequenas diferenças na luz emitida pelas estrelas. Por vezes a diferença é mínima, quase como se se fundisse uma lâmpada entre vários milhares. No entanto, já foi possível detectar 2326 candidatos a planeta, dos quais 207 têm aproximadamente o tamanho da Terra e 680 são super-Terras. Estes resultados sugerem que os planetas que têm até quatro vezes o tamanho do nosso são mais abundantes do que se pensava.
Foram também detectados 1181 planetas do tamanho de Neptuno, 203 do tamanho de Júpiter, o maior do sistema solar, e 55 ainda maiores do que este.
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