Mostrar mensagens com a etiqueta revolução. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta revolução. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, julho 28, 2011

O Terror da Revolução Francesa acabou há 217 com a morte de Robespierre

Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (6 de Maio de 1758, Arras - 28 de Julho de 1794, Paris), advogado e político francês, foi uma das personalidades mais importantes da Revolução Francesa.
Os seus amigos chamavam-lhe "O Incorruptível". Principal membro dos Montanha durante a Convenção, ele encarnou a tendência mais radical da Revolução, transformando-se numa das personagens mais controversas deste período. Os seus inimigos chamavam-lhe o “Candeia de Arras”, “Tirano” e “Ditador sanguinário” durante o Terror.

(...)


No dia 27 de Julho, Robespierre é feito prisioneiro em um golpe organizado pelos seus adversários da Convenção (a planície, ou como os jacobinos chamavam-lhes, pântano). A Comuna de Paris ainda tenta defender Robespierre, mas a sua insurreição fracassa.
Maximilien de Robespierre foi guilhotinado em Paris no dia seguinte, no dia 10 do Termidor do ano II (28 de Julho de 1794), sem ter sido julgado, juntamente com o seu irmão Augustin de Robespierre (também membro da Junta de Salvação Pública) e dezassete de seus colaboradores durante o golpe de dia 9 do Termidor, dentre eles, seus dois grandes amigos, companheiros desde o início de sua jornada, Saint-Just e Couthon.

quinta-feira, julho 14, 2011

A tomada da Bastilha foi há 222 anos

A Tomada da Bastilha ou Queda da Bastilha (em francês: Prise de la Bastille) foi um evento central da Revolução Francesa, ocorrido em 14 de Julho de 1789. Embora a Bastilha, fortaleza medieval utilizada como prisão contivesse, à época, apenas sete prisioneiros, sua queda é tida como um dos símbolos daquela revolução, e tornou-se um ícone da República Francesa. Na França, o quatorze juillet (14 de Julho) é um feriado nacional, conhecido formalmente como Fête de la Fédération ("Festa da Federação"), conhecido também como Dia da Bastilha em outros idiomas. O evento provocou uma onda de reacções em toda a França, assim como na Europa, que se estendeu até a distante Rússia Imperial.


La garnison de la Bastille rend les armes, sur promesse des assiégeants qu’aucune exécution n’aura lieu s’il y a reddition. Les émeutiers envahissent la forteresse, s’emparent de la poudre et des balles, puis libèrent les sept captifs qui y étaient emprisonnés : deux fous (Tavernier et De Whyte qui seront transférés à l'Asile de Charenton), un débauché (le comte Hubert de Solages victime des lettres de cachet durant l'Affaire Barrau - Solages depuis 1765) et quatre faussaires (Béchade, Laroche, La Corrège et Pujade, qui avaient escroqué deux banquiers parisiens et furent remis aussitôt en prison). La garnison de la Bastille, prisonnière, est emmenée à l’Hôtel de Ville. Sur le chemin, M. de Launay est massacré, sa tête sera dit-on, découpée au canif par un garçon cuisinier nommé Desnot, avant d'être promenée au bout d'une pique dans les rues de la capitale. Plusieurs des invalides trouvent aussi la mort pendant le trajet. Jacques de Flesselles est assassiné sur l’accusation de traîtrise. Les assiégeants eurent une centaine de tués et soixante-treize blessés.


sábado, março 05, 2011

Rosa Luxemburgo nasceu há 140 anos


Rosa Luxemburgo, em polaco Róża Luksemburg (Zamość, 5 de Março de 1871Berlim, 15 de Janeiro de 1919), foi uma filósofa e economista marxista judeu-polaca naturalizada alemã. Tornou-se mundialmente conhecida pela militância revolucionária ligada à Social-Democracia do Reino da Polônia e Lituânia (SDKP), ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) e ao Partido Social-Democrata Independente da Alemanha (USPD). Participou da fundação do grupo de tendência marxista do SPD, que viria a se tornar mais tarde o Partido Comunista da Alemanha (KPD).
Em 1914, após o SPD apoiar a participação alemã na Primeira Guerra Mundial, Luxemburgo fundou, ao lado de Karl Liebknecht, a Liga Espartaquista. Em 1° de Janeiro de 1919, a Liga transformou-se no KPD. Em Novembro de 1918, durante a Revolução Espartaquista, ela fundou o jornal Die Rote Fahne (A Bandeira Vermelha), para dar suporte aos ideais da Liga.
Luxemburgo considerou o levante espartaquista de Janeiro de 1919 em Berlim como um grande erro. Entretanto, ela apoiaria a insurreição que Liebknecht iniciou sem seu conhecimento. Quando a revolta foi esmagada pelas Freikorps, milícias de direita composta por veteranos da Primeira Guerra que defendiam a República de Weimar, Luxemburgo, Liebknecht e centenas de seus adeptos foram presos, espancados e assassinados sem direito a julgamento. Desde suas mortes, Luxemburgo e Liebknecht atingiram o status de mártires tanto para marxistas quanto para social-democratas.

(...)

Em 1919, Bertolt Brecht escreveu um epitáfio poético em homenagem a Luxemburgo, que recebeu música de Kurt Weill em 1928, sendo renomeado como O Requiem de Berlim:
Aqui jaz
Rosa Luxemburgo,
judia da Polónia,
vanguarda dos operários alemães,
morta por ordem dos opressores.
Oprimidos,
enterrai as vossas desavenças!


sexta-feira, maio 14, 2010

In Memoriam - Saldanha Sanches


Morreu hoje, de cancro (alguns jornais insistem no eufemismo da doença prolongada - pobre país que continua a autocensurar-se...) o fiscalista e ex-revolucionário Saldanha Sanches, o marido da ex-revolucionária e magistrada Maria José Morgado.


Uma sugestão de leitura: um post de 2008 intitulado Viagem ao centro do mundo da Maria José e do Zé Luís, no Blog Caminhos da Memória.


Porque é preciso ter memória do que era a vida antes do 25 de Abril de 1974, entre esta data e 25 de Novembro de 1975 e na fase actual da nossa democracia, há que recordar este Senhor...