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segunda-feira, novembro 05, 2018

Hoje foi a Noite de Guy Fawkes...

Uma representação contemporânea dos conspiradores
  
A Conspiração da pólvora foi uma tentativa mal-sucedida de um grupo de católicos provinciais ingleses de assassinato do rei Jaime I de Inglaterra, da sua família e da maior parte da aristocracia protestante em um único ataque, às Casas do Parlamento, durante a cerimônia de abertura. O objetivo deles era explodir o parlamento inglês durante uma sessão na qual estaria presente o rei e todos os parlamentares utilizando trinta e seis barris de pólvora guardada debaixo do parlamento. Guy Fawkes como especialista em explosivos seria responsável pela detonação da pólvora.
Os conspiradores, católicos insatisfeitos liderados por Robert Catesby, também planearam sequestrar uma criança da família real, não presente no Parlamento, e incitar uma revolta nas Midlands.
Esta conspiração foi uma de uma série de tentativas mal-sucedidas de assassinato contra Jaime I, seguida à Conspiração principal e à conspiração do adeus, de 1603. Muitos acreditam que a Conspiração da Pólvora foi parte da contrarreforma.
Todos os anos, no dia 5 de novembro, pessoas no Reino Unido, Nova Zelândia, África do Sul, Terra Nova e Labrador e São Cristóvão celebram o falhanço da conspiração, na chamada Noite de Guy Fawkes.
 
História
Os conspiradores estavam irritados com o rei Jaime, que não concedia direitos iguais a católicos e protestantes. A conspiração começaria quando a filha de nove anos de Jaime I (Princesa Elizabeth) seria declarada chefe de estado católica, e foi planeada em maio de 1604, por Robert Catesby. Os outros conspiradores eram Thomas Winter (também grafado Wintour), Robert Winter, Christopher Wright, Thomas Percy (também grafado Percye), John Wright, Ambrose Rokewood, Robert Keyes, Sir Everard Digby, Francis Tresham, e o criado de Catesby, Thomas Bates. O responsável pelos explosivos era um especialista em explosivos, chamado Guy Fawkes, que fora apresentado a Catesby por Hugh Owen.
Os detalhes sobre a conspiração foram contados ao principal jesuíta da Inglaterra, Henry Garnet, com a permissão de Robert Catesby, por Oswald Tesimond, outro jesuíta. Apesar da oposição de Garnet, a conspiração foi adiante, e Garnet foi sentenciado a decapitação, afogamento e esquartejamento, por traição.
 
Conspiração
Em março de 1605, a cave por baixo da Câmara dos Lordes foi preenchida com 36 barris de pólvora, contendo 1800 libras de material explosivo. Como os conspiradores notaram que o ato poderia levar a morte de diversos inocentes e defensores da causa católica, enviaram avisos para que alguns deles se mantivessem à distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores, um dos avisos chegou aos ouvidos do Rei, o qual ordenou uma revista ao parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes, guardando a pólvora. Ele foi preso e torturado, revelando o nome dos outros conspiradores. No final foi condenado a morrer na forca, por traição e tentativa de assassinato. Os outros participantes revelados por Guy Fawkes acabaram também sendo executados. Ainda nos dias de hoje o rei ou rainha vai até o parlamento apenas uma vez ao ano, para uma sessão especial, sendo mantida a tradição de se revistar a cave do Parlamento antes desta sessão.

Noite das Fogueiras (ou Noite de Guy Fawkes) de 2005 em Lewes, Sussex

Cultura popular
Foi criada um poema tradicional, em alusão à Conspiração da Pólvora:
"Remember, remember, the 5th of November
The gunpowder treason and plot;
I know of no reason why the gunpowder treason
Should ever be forgot."
Tradução livre:
"Lembrai, lembrai do cinco de novembro
A pólvora, a traição, o ardil
Não sei de uma razão para que a traição da pólvora
Seja algum dia esquecida."
Outra tradução livre:
"Me lembro, me lembro, do cinco de novembro
Do atentado e da pólvora, se deve saber
E não vejo razão, para que tal traição
Um dia se venha a esquecer."
    
    
NOTA: o que para uns é traição, para outros é legítima defesa - é curioso que, hoje em dia, a máscara estilizada de Guy Fawkes é um símbolo de liberdade, anonimato e luta pelos direitos individuais de algumas pessoas:

quinta-feira, novembro 05, 2015

A Conspiração da Pólvora foi há 410 anos

Noite das Fogueiras (ou Noite de Guy Fawkes) de 2005 em Lewes, Sussex.

Conspiração da Pólvora de 1605, também chamada de a Conspiração da Traição da Pólvora ou a Traição Jesuíta, foi uma tentativa de assassinato contra o rei Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra por um grupo provinciano de católicos ingleses, liderados por Robert Catesby.
O plano era explodir a Câmara dos Lordes durante a cerimónia de abertura do parlamento, a 5 de novembro de 1605, sendo um prelúdio para um revolta popular nas Midlands em que a filha de nove anos de Jaime, Isabel, seria colocada como rainha de um governo católico. Catesby pode ter embarcado no esquema após as suas esperanças de maior tolerância religiosa terem desaparecido sob Jaime, deixando muitos católicos ingleses desapontados. além deste, os co-conspiradores foram John Wright, Thomas Wintour, Thomas Percy, Guy Fawkes, Robert Keyes, Thomas Bates, Robert Wintour, Christopher Wright, John Grant, Ambrose Rookwood, Sir Everard Digby e Francis Tresham. Fawkes, que tinha dez anos de experiência militar. lutando nos Países Baixos do Sul, ficou encarregado dos explosivos.
A conspiração foi revelada para as autoridades em uma carta anónima enviada no dia 26 de outubro a Guilherme Parker, 4.º Barão Monteagle. Durante uma busca na Câmara dos Lordes, por volta da meia-noite de 4 de novembro, Fawkes foi descoberto guardando 36 barris de pólvora – suficiente para destruir completamente a câmara – e preso. A maioria dos conspiradores fugiu de Londres, ao descobrirem a revelação da conspiração, tentando encontrar apoio pelo caminho. Vários enfrentaram o Xerife de Worcester e as seus homens na Casa Holbeche; no confronto que se seguiu, Catesby foi um dos mortos. Oito dos sobreviventes, incluindo Fawkes, foram julgados, a 27 de janeiro de 1606, e condenados à morte por enforcamento, afogamento e esquartejamento.

Remember, remember, the 5th of November
The gunpowder treason and plot;
I know of no reason why the gunpowder treason
Should ever be forgot


Membros do grupo Anonymous usando a máscara de Guy Fawkes em Los Angelesem 2008

sábado, janeiro 31, 2015

Guy Fawkes foi executado há 409 anos

Guy Fawkes (Iorque, 13 de abril de 1570 - Londres, 31 de janeiro de 1606), também conhecido como Guido Fawkes, foi um soldado inglês católico que teve participação na "Conspiração da pólvora" (Gunpowder Plot) na qual se pretendia assassinar o rei protestante Jaime I da Inglaterra e os membros do Parlamento inglês durante uma sessão em 1605, para assim dar início a um levante católico. Guy Fawkes era o responsável por guardar os barris de pólvora que seriam utilizados para explodir o Parlamento durante a sessão.
Porém a conspiração foi detetada e, após ser interrogado sob tortura, Fawkes foi condenado a forca por traição e tentativa de assassinato. Outros participantes da conspiração acabaram tendo o mesmo destino. A sua captura é celebrada até os dias atuais no dia 5 de novembro, na "Noite das Fogueiras" (Bonfire Night).
Guy Fawkes nasceu na cidade de York e converteu-se ao catolicismo aos dezasseis anos. Como soldado, era especialista em explosivos. Por ser simpatizante dos espanhóis, católicos, adotou também a versão espanhola de seu nome francês: Guido.

Conspiração da Pólvora
A Conspiração da Pólvora foi um levamento liderado por Robert Catesby, que foi executado, assim como outros católicos insatisfeitos, cujas atividades eram consideradas subversivas pois pretendiam restaurar o poder temporal da Igreja Católica na Inglaterra. Foram, portanto, duramente reprimidas durante o reinado de Jaime I, que era protestante.
Os conspiradores pretendiam explodir o Parlamento utilizando trinta e seis barris de pólvora guardados sob o prédio durante uma sessão na qual estariam presente o rei e todos os parlamentares. Guy Fawkes, como especialista em explosivos, seria responsável pela detonação da pólvora.
Porém os conspiradores notaram que o ato poderia levar à morte de diversos inocentes e defensores da causa católica. Assim, enviaram avisos para que alguns deles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores, um dos avisos chegou aos ouvidos do rei, que ordenou uma revista ao Parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes, guardando a pólvora.
Capturado, Fawkes permaneceu resoluto e desafiante durante o seu interrogatório, identificando-se como "John Johnson" e negando-se a fornecer informações aos seus captores. Quando lhe perguntaram o motivo de estar em posse de tanta pólvora, respondeu que a pólvora era "para explodir todos vocês, desgraçados bêbados de scotch de volta para as montanhas sujas de onde vieram". Fawkes admitiu sua intenção de explodir o parlamento e lamentou seu fracasso. Sua coragem acabou rendendo certa admiração por parte do rei, que o descreveu como "um homem de resolução romana".
Essa admiração não evitou que o Rei ordenasse sua tortura "de maneira progressiva e planejada". Para a surpresa do torturador William Waad, Fawkes inicialmente resistiu aos tormentos infligidos e não forneceu informações significativas além de declarar "que rezava todo dia a Deus para o avanço da fé Católica e a salvação de sua alma podre".
Após mais de uma semana de tortura, Fawkes cedeu e entregou o nome de oito conspiradores. A sua assinatura de confissão, que era pouco mais de um risco ilegível, é indicio do sofrimento ao qual deve ter sido submetido.
Fawkes e os demais conspiradores foram condenados à morte por decapitação e depois serem estripados e esquartejados. Em um último ato de desafio antes de ser conduzido ao local de execução, Fawkes conseguiu se desenvencilhar dos guardas e pular de uma escada, quebrando o pescoço e evitando assim a tortura. O seu corpo foi esquartejado e exposto publicamente junto com o dos outros conspiradores.
Ainda nos dias de hoje o rei ou rainha vai até o parlamento apenas uma vez ao ano para uma sessão especial, sendo mantida a tradição de se revistar os subterrâneos do prédio, antes da sessão.
Uma tradição sardônica dá a Fawkes o título de ser "o único homem que entrou no parlamento com intenções honestas".
Na Inglaterra até hoje existe a tradição de celebrar no dia 5 de novembro a Noite das Fogueiras. Nesta noite bonecos com a imagem de Fawkes são desfilados na rua, agredidos, despedaçados e por fim queimados.

Manifestantes do grupo Anonymous utilizando máscaras de Guy Fawkes do modelo apresentado na série V de Vingança
Frequentemente Fawkes é referido com o título irónico de ser "o único homem que entrou no parlamento com intenções honestas". A sua imagem acabou se tornando um símbolo de rebelião e até da anarquia.
A graphic novel V de Vingança, com roteiro de Alan Moore e arte de David Lloyd, possui influências da "Conspiração da Pólvora". Um personagem que utiliza o nome de código V e que utiliza uma máscara inspirada no rosto de Guy Fawkes, tenta promover uma revolução na Inglaterra fictícia (década de 1990) onde é ambientada a graphic novel. A explosão do parlamento inglês também era objetivada, buscando-se concretizar, de certa forma, os planos da conspiração da pólvora.
Outra influência é encontrada em pelo menos dois dos livros da saga Harry Potter: em Harry Potter e a Pedra Filosofal, no primeiro capítulo, a história é explicitamente citada quando dois locutores de televisão, ao anunciarem uma chuva de estrelas observada anormalmente no céu, atribuem a sua origem a uma provável comemoração antecipada da Noite das Fogueiras; e em Harry Potter e a Câmara Secreta, no capitulo doze, uma Fénix é chamada de Fawkes, tentando traçar um paralelo entre o mito da fénix que, após morrer renasce das suas próprias cinzas, e a necessidade do renascimento social, cultural e político em Inglaterra, concretizável caso a revolução fosse adiante.
Na série de manga e Anime "One Piece", existe um personagem cujo nome é Dracule Mihawk, usualmente chamado de "Olhos de falcão". Fica muito claro que este personagem é uma homenagem direta de Eiichiro Oda (o criador da série) ao Guy Fawkes, isso pode ser facilmente explicitado observando-se o nome e a fisionomia do personagem criado pelo Mangaka.
No vídeo-jogo Fallout 3, um dos personagens utiliza o nome Fawkes. Quando questionado sobre o porquê da escolha do nome, responde que era o nome de alguém "...que lutou e morreu por aquilo em que acreditava."

terça-feira, novembro 05, 2013

Hoje foi a Noite de Guy Fawkes...

Uma representação contemporânea dos conspiradores

A Conspiração da pólvora foi uma tentativa mal-sucedida de um grupo de católicos provinciais ingleses de assassinato do rei Jaime I de Inglaterra, da sua família e da maior parte da aristocracia protestante em um único ataque, às Casas do Parlamento, durante a cerimônia de abertura. O objetivo deles era explodir o parlamento inglês durante uma sessão na qual estaria presente o rei e todos os parlamentares utilizando trinta e seis barris de pólvora estocados sob o prédio do parlamento. Guy Fawkes como especialista em explosivos seria responsável pela detonação da pólvora.
Os conspiradores, católicos insatisfeitos liderados por Robert Catesby, também planejaram sequestrar uma criança da realeza, não presente no Parlamento, e incitar uma revolta nas Midlands.
Esta conspiração foi uma de uma série de tentativas mal-sucedidas de assassinato contra Jaime I, seguida à Conspiração principal e à Conspiração do adeus, de 1603. Muitos creem que a Conspiração da Pólvora foi parte da contrarreforma.
Todo ano, no dia 5 de novembro, pessoas no Reino Unido, Nova Zelândia, África do Sul, Terra Nova e Labrador e São Cristóvão celebram a falha da conspiração, na chamada Noite de Guy Fawkes.

História
Os conspiradores estavam irritados com o rei Jaime, que não concedia direitos iguais a católicos e protestantes. A conspiração começaria quando a filha de nove anos de Jaime I (Princesa Elizabeth) seria declarada chefe de estado católica, e foi planeada em maio de 1604, por Robert Catesby. Os outros conspiradores eram Thomas Winter (também grafado Wintour), Robert Winter, Christopher Wright, Thomas Percy (também grafado Percye), John Wright, Ambrose Rokewood, Robert Keyes, Sir Everard Digby, Francis Tresham, e o criado de Catesby, Thomas Bates. O responsável pelos explosivos era um especialista em explosivos, chamado Guy Fawkes, que fora apresentado a Catesby por Hugh Owen.
Os detalhes sobre a conspiração foram contados ao principal jesuíta da Inglaterra, Henry Garnet, com a permissão de Robert Catesby, por Oswald Tesimond, outro jesuíta. Apesar da oposição de Garnet, a conspiração foi adiante, e Garnet foi sentenciado a decapitação, afogamento e esquartejamento, por traição.

Conspiração
Em março de 1605, a cave por baixo da Câmara dos Lordes foi preenchida com 36 barris de pólvora, contendo 1800 libras de material explosivo. Como os conspiradores notaram que o ato poderia levar a morte de diversos inocentes e defensores da causa católica, enviaram avisos para que alguns deles se mantivessem à distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores, um dos avisos chegou aos ouvidos do Rei, o qual ordenou uma revista ao parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes, guardando a pólvora. Ele foi preso e torturado, revelando o nome dos outros conspiradores. No final foi condenado a morrer na forca, por traição e tentativa de assassinato. Os outros participantes revelados por Guy Fawkes acabaram também sendo executados. Ainda nos dias de hoje o rei ou rainha vai até o parlamento apenas uma vez ao ano, para uma sessão especial, sendo mantida a tradição de se revistar a cave do Parlamento antes desta sessão.

Noite das Fogueiras (ou Noite de Guy Fawkes) de 2005 em Lewes, Sussex

Cultura popular
Foi criada um poema tradicional, em alusão à Conspiração da Pólvora:
"Remember, remember, the 5th of November
The gunpowder treason and plot;
I know of no reason why the gunpowder treason
Should ever be forgot."
Tradução livre:
"Lembrai, lembrai do cinco de novembro
A pólvora, a traição, o ardil
Não sei de uma razão para que a traição da pólvora
Seja algum dia esquecida."
Outra tradução livre:
"Me lembro, me lembro, do cinco de novembro
Do atentado e da pólvora, se deve saber
E não vejo razão, para que tal traição
Um dia se venha a esquecer."

NOTA: o que para uns é traição, para outros é legítima defesa - é curioso que, hoje em dia, a máscara estilizada de Guy Fawkes seja símbolo de liberdade, anonimato e luta pelos direitos individuais de algumas pessoas:

segunda-feira, novembro 05, 2012

A Conspiração da Pólvora foi há 407 anos

Noite das Fogueiras (ou Noite de Guy Fawkes) de 2005 em Lewes, Sussex

A Conspiração da Pólvora foi uma tentativa mal-sucedida de um grupo de católicos ingleses de assassinato do rei protestante Jaime I de Inglaterra, da sua família e da maior parte da aristocracia protestante em um único ataque às Casas do Parlamento, durante a cerimónia de abertura da nova legislatura. O objetivo era fazer explodir o parlamento inglês, durante uma sessão na qual estaria presente o rei e todos os parlamentares, utilizando trinta e seis barris de pólvora guardados sob o parlamento. Guy Fawkes, como especialista em explosivos, seria responsável pela detonação da pólvora.
Os conspiradores, católicos insatisfeitos liderados por Robert Catesby, também planejaram sequestrar uma criança da realeza, não presente no Parlamento, e incitar uma revolta nas Midlands.
Esta conspiração foi uma de uma série de tentativas mal-sucedidas de assassinato contra Jaime I, seguida à Conspiração principal e à Conspiração do adeus, de 1603. Muitos creem que a Conspiração da Pólvora foi parte da contrarreforma.
Todo os anos, no dia 5 de novembro, muitas pessoas no Reino Unido, Nova Zelândia, África do Sul, Terra Nova e Labrador e São Cristóvão celebram a falha da conspiração, na chamada Noite de Guy Fawkes.

Os conspiradores estavam irritados com o rei Jaime, que não concedia direitos iguais a católicos e protestantes. A conspiração começaria quando a filha de nove anos de Jaime I (Princesa Elizabeth) seria declarada chefe de estado católica, e foi planeada em maio de 1604, por Robert Catesby. Os outros conspiradores eram Thomas Winter (também grafado Wintour), Robert Winter, Christopher Wright, Thomas Percy (também grafado Percye), John Wright, Ambrose Rokewood, Robert Keyes, Sir Everard Digby, Francis Tresham, e o criado de Catesby, Thomas Bates. O responsável pelos explosivos era um especialista em explosivos, chamado Guy Fawkes, que fora apresentado a Catesby por Hugh Owen.
Os detalhes sobre a conspiração foram contados ao principal jesuíta da Inglaterra, Henry Garnet, com a permissão de Robert Catesby, por Oswald Tesimond, outro jesuíta. Apesar da oposição de Garnet, a conspiração foi adiante, e Garnet foi sentenciado a decapitação, afogamento e esquartejamento, por traição.

Em março de 1605, a cave por da Casa dos Lordes foi preenchida com 36 barris de pólvora, contendo 1800 libras de material explosivo. Como os conspiradores notaram que o ato poderia levar a morte de diversos inocentes e defensores da causa católica, enviaram avisos para que alguns deles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores um dos avisos chegou aos ouvidos do rei, o qual ordenou uma revista no prédio do parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes guardando a pólvora. Ele foi preso e torturado, revelando o nome dos outros conspiradores. No final foi condenado a morrer na forca, por traição e tentativa de assassinato. Os outros participantes revelados por Guy Fawkes acabaram também sendo executados. Ainda nos dias de hoje o rei ou rainha vai até o parlamento apenas uma vez ao ano para uma sessão especial, sendo mantida a tradição de se revistar os subterrâneos do prédio antes desta sessão.

Foi posteriormente criada uma canção tradicional, em alusão à Conspiração da Pólvora:
Remember, remember, the 5th of November
The gunpowder treason and plot;
I know of no reason why the gunpowder treason
Should ever be forgot.
Há mais versos que se seguem a estes, alguns dos quais raramente costumam ser usados, por serem ofensivos.
Remember, remember the fifth of November,
The gunpowder treason and plot.
I know of no reason why the gunpowder treason
Should ever be forgot.
Guy Fawkes, Guy Fawkes, 'twas his intent
To blow up the King and Parliament.
Three score barrels of powder below,
Poor old England to overthrow;
By God's providence he was catch'd
With a dark lantern and burning match.
Holloa boys, holloa boys, make the bells ring.
Holloa boys, holloa boys, God save the King!
Hip hip hoorah!
Parte final, considerada ofensiva, devido à discriminação dos católicos:
A penny loaf to feed the Pope.
A farthing o' cheese to choke him.
A pint of beer to rinse it down.
A faggot of sticks to burn him.
Burn him in a tub of tar.
Burn him like a blazing star.
Burn his body from his head.
Then we'll say ol' Pope is dead.
Hip hip hoorah!
Hip hip hoorah hoorah!

Membros do gupo "Anonymous" usando a máscara de Guy Fawkes em Los Angeles, em 2008 (daqui)

NOTA: numa curiosa inversão da História, o traidor hoje é visto alguém corajoso e imitável - a máscara de Guy Fawkes (uma versão estilizada, desenhada pelo ilustrador David Lloyd para representar a personagem que luta contra a tirania no livro V for Vendetta, publicado em 1982 e na adaptação de 2006 do livro a filme) é hoje usada como símbolo de rebelião e de pessoas que lutam pela verdade e contra a tirania...