- "o carrasco trabalhou mal na execução, e a corda estrangulou o ex-chanceler por 20 minutos antes que ele morresse."
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domingo, outubro 16, 2016
Há 70 foram executados os criminosos nazis condenados à morte no Julgamento de Nuremberga
Visão do banco dos réus no tribunal de Nuremberga
O Julgamento de Nuremberga constituiu uma série de julgamentos em tribunais militares, realizado pelos Aliados depois da Segunda Guerra Mundial, conhecidos pelos processos contra os proeminentes membros da liderança política, militar e económica da Alemanha nazi. Os julgamentos ocorreram na cidade de Nuremberga, Alemanha, entre 20 de novembro de 1945 e 1 de outubro de 1946.
(...)
Três cadafalsos foram instalados no presídio de Nuremberga para a execução, na manhã de 16 de outubro de 1946, de dez penas de morte contra representantes do regime nazi, por enforcamento, usando-se o chamado método da queda padrão, em vez de queda longa. Posteriormente, o exército dos EUA negou as acusações de que a queda fora curta demais, fazendo com que o condenado morresse lentamente, por estrangulamento, em vez de ter o pescoço quebrado (o que causa paralisia imediata, imobilização e provável inconsciência instantânea). Na execução de Ribbentrop, o historiador Giles MacDonogh registou que:
Das 12 penas de morte, apenas 10 foram executadas. Martin Bormann, o assessor mais próximo de Hitler em seu primeiro quartel-general, estava desaparecido, sendo julgado à revelia e condenado à morte.
Hermann Göring suicidou-se na véspera do dia 16. Quando os seguranças do presídio perceberam que ele mantinha-se estranhamente imóvel deitado sobre seu banco, chamaram seus superiores e um médico. Este constatou a morte de Göring por envenenamento. Nunca foi esclarecido quem lhe entregou o veneno.
in Wikipédia
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Marcadores: II Grande Guerra, II Guerra Mundial, julgamento de Nuremberga, nazis, pena de morte
sábado, abril 26, 2014
Richard Hess, o estranho e patético nazi que tentou negociar a paz em 1941 nasceu há 120 anos
Rudolf Walter Richard Hess, ou Heß (Alexandria, Egito, Império Otomano, 26 de abril de 1894 – Berlim, 17 de agosto de 1987), foi um político de destaque da Alemanha Nazi, nomeado Delegado do Führer (Stellvertreter des Führers em alemão) por Adolfo Hitler em 1933, prestou serviço neste cargo até 1941, quando viajou de avião, sozinho, para a Escócia, numa tentativa de negociar a paz com o Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Foi detido e, posteriormente, julgado por crimes de guerra, sendo condenado a prisão perpétua.
Hess alistou-se no 7.º Regimento de Artilharia Terrestre da Baviera no início da Primeira Guerra Mundial. Foi ferido por diversas vezes e recebeu a Cruz de Ferro
de segunda classe, em 1915. Pouco antes da guerra terminar, Hess
matriculou-se na força aérea como piloto-aviador, mas não chegou a
combater. Deixou as forças armadas em dezembro de 1918 com a patente de Leutnant der Reserve (Tenente de Reserva).
No outono de 1919, Hess entrou para a Universidade de Munique, onde estudou geopolítica com Karl Haushofer, um proponente do conceito de Lebensraum ("espaço vivo "), que mais tarde se tornaria um dos pilares da ideologia do Partido Nazi. Hess juntou-se ao NSDAP em 1 de julho de 1920, e esteve ao lado de Hitler a 8 de Novembro de 1923 no Putsch da Cervejaria,
uma tentativa falhada dos nazis de tomarem o controlo do governo
alemão. Durante o tempo de prisão devido ao golpe, Hess ajudou Hitler a
escrever a sua obra, Mein Kampf, que se tornou numa das fundações da plataforma política do NSDAP.
Depois da tomada de poder nazi
em 1933, Hess foi designado para Delegado do Führer do NSDAP, e recebeu
um cargo no gabinete de Hitler. Passou a ser o terceiro homem mais
poderoso da Alemanha, atrás de Hitler e Hermann Göring. Para além de aparecer em manifestações e palestras em nome de, Hess redigiu grande parte da legislação, incluindo as Leis de Nuremberga de 1935, as quais retiravam os direitos dos judeus na Alemanha, e que estiveram na origem do Holocausto.
Hess continuou o seu interesse na aviação, e aprendeu a pilotar os
mais modernos aviões que estavam a ser desenvolvidos no início da
Segunda Guerra Mundial. A 10 de maio de 1941, voou sozinho para a
Escócia, onde esperava reunir-se com Douglas-Hamilton,
o qual ele pensava fazer parte da oposição ao governo britânico, para
falar sobre acordos de paz. Hess foi preso de imediato à sua chegada, e
detido sob custódia britânica até ao final da guerra, voltando à
Alemanha para ser julgado nos Julgamentos de Nuremberga,
em 1946. Durante uma grande parte do julgamento, alegou sofrer de
amnésia, mas, mais tarde, admitiu tratar-se de um estratagema. Hess foi
condenado contra crimes contra a paz e conspiração com outros líderes
alemães para cometer crimes, e foi transferido para a Prisão de Spandau
em 1947, após ser condenado a prisão perpétua. A sua família e
destacados políticos, tentaram que fosse libertado mais cedo, mas foram
impedidos pela União Soviética. Morreu em 1987, com 93 anos de idade, em circunstâncias não totalmente esclarecidas, em Spandau.
Hesse e os Nazis
Nascido de uma família de comerciantes bávaros, de mãe britânica, Hess serve sob uniforme alemão durante a Primeira Guerra Mundial. Adere ao NSDAP em 1920, quando encontra Hitler, que ajudará a escrever Mein Kampf quando ambos eram prisioneiros, após o Putsch de Munique de 1923. Torna-se mais tarde secretário particular de Hitler, ascendendo à terceira posição na Alemanha Nazista, após Hitler e Hermann Göring.
Hess teve uma posição privilegiada como adjunto de Hitler nos
primeiros anos do regime nazista, mas foi sendo posto de lado pouco a
pouco durante os anos 30, à medida que Hitler ganhava mais poder. Essa tendência a marginalizar o seu papel acentuou-se durante os primeiros anos da Segunda Guerra Mundial, que focalizou toda a glória popular nas outras personalidades próximas de Hitler: Hermann Göring, Joseph Goebbels e Heinrich Himmler. Ele foi, no entanto, nomeado membro do Conselho de Defesa do Reich em 1939, destinado assim a ser o sucessor de Hitler e Göring.
A fuga
Hess foi também o personagem principal de uma história rocambolesca
da Segunda Guerra Mundial, quando na iminência da invasão da União Soviética pelas tropas de Hitler em 1941, embarcou sozinho num avião até o Reino Unido, saltando de pára-quedas sobre a Escócia na noite de 10 de maio, quebrando o tornozelo na queda, na esperança de encontrar o Duque de Hamilton.
Hess supunha que Hamilton fosse um opositor de Winston Churchill
e por isso tentou encontrar-se com ele, pois Hess julgava Churchill e
seu gabinete responsáveis pelo começo da guerra e não queria negociar
diretamente com eles. A sua proposta de paz foi similar àquela proposta
por Hitler a Chamberlain pouco antes da invasão da Polónia: a Alemanha protegeria o Império Britânico enquanto a Inglaterra não se opusesse aos projetos alemães.
O estranho comportamento de Hess, bem como sua proposta extrema,
acabaram por minar sua reputação como negociador, principalmente depois
que Hamilton teve certeza de que ele não fora enviado por Hitler.
Hess ficou furioso quando as autoridades o fizeram prisioneiro em vez
de ser tratado como um enviado especial para uma missão de paz e
revelou-se uma pessoa extremamente ansiosa. Um dia atirou-se das
escadas, acabando por partir uma perna.
A pedido dos Serviços Secretos britânicos, o médico militar britânico
Henry Dicks examinou Rudolf Hess a 2 de Junho de 1941, quando este
esteve detido em Surrey considerando-o um psicopata”, mais “patético do
que ameaçador”.
Hess foi aprisionado na Torre de Londres, e Hitler divulgou a notícia de que Hess havia enlouquecido e agido por iniciativa própria. Martin Bormann tomou seu lugar no posto de adjunto.
Julgamento
Hess foi julgado no Processo de Nuremberga após a guerra por crimes contra a paz e foi condenado à prisão perpétua sob insistência da URSS. Durante os anos que se seguiram, ele foi o «prisioneiro número 7». Após as libertações de Baldur von Schirach e Albert Speer, em 1966, Hess tornou-se o último prisioneiro da Prisão de Spandau (Berlim oeste). Seus os guardas indicaram, a sua saúde mental degradara-se profundamente, e que havia perdido a memória.
Não me defendo de meus acusadores, aos quais nego o direito de me acusarem, a mim e aos meus compatriotas.
Não me defendo das acusações que competem aos assuntos internos da Alemanha, e que nada importam aos estrangeiros.
Não protesto contra as declarações que afetam a minha honra e a
honra de todo povo alemão. Durante longos anos de minha vida me foi
concedido viver ao lado do homem mais poderoso produzido por seu povo em
sua história milenar. Mesmo se pudesse, não desejaria apagar esse tempo
de minha existência.'
Eu me sinto feliz por haver cumprido com o meu dever como alemão, como nacional-socialista e como fiel do Führer.
Não me arrependo de coisa alguma. Se tivesse de começar tudo de
novo, trabalharia da mesma forma, mesmo sabendo que ao final me
aguardaria uma fogueira para a minha morte.
Pouco importa o que podem fazer os homens. Comparecerei diante do
Todo-Poderoso. A Ele prestarei minhas contas, e sei que me absolverá.
|
Rudolf Hess em Nuremberga, a 31 de agosto de 1946
|
Morte
Hess morreu em 1987, ainda prisioneiro em Spandau, e a sua morte foi qualificada de suicídio.
Hess, então com 93 anos, estava quase cego e movia-se com extrema
dificuldade. Segundo a versão oficial, ele foi até à casa do jardim,
colocou um cabo elétrico ao redor do pescoço e cometeu suicídio.
Entretanto, as declarações da sua enfermeira pessoal também colocam em
xeque a versão oficial. Ela encontrou Hess sem sinal de vida no interior
da casa do jardim. Tentando reanimá-lo pediu o saco de primeiros
socorros, que, segundo ela, "foi entregue com uma grande demora,
exageradamente longa" e que lhe chegou às mãos já aberto, com os
instrumentos cirúrgicos destruídos e a garrafa de oxigénio vazia.
Esta enfermeira que acompanhou os últimos 5 anos da vida de Rudolf
Hess afirma que "Hess tinha muita artrite nas mãos e já estava bastante
fraco para se manter de pé sem apoio. Ele não conseguia atar os seus sapatos
nem levantar os seus braços a uma altura suficiente para colocar um
cabo no seu pescoço - o que derrubaria a tese de suicídio por
enforcamento.
Uma segunda autópsia foi efetuada a pedido do seu filho, Wolf Hess, que contratou o patologista Dr. Spann, do Hospital de Munique.
A sua conclusão refuta a opinião do médico britânico, James Malcom
Cameron: "Muito provavelmente Rudolf Hess foi estrangulado por trás, por
outra pessoa".
Após sua morte, as autoridades tentaram sepultá-lo em lugar secreto.
Mais uma vez, o seu filho interveio e conseguiu levar o corpo para o
cemitério da família. A cerimónia só pôde ser realizada de madrugada,
com familiares mais próximos, não podendo exceder os 2 minutos, tudo sob
controle das autoridades.
Após a morte de Hess, neonazis da Alemanha e de toda a Europa encontraram-se em Wunsiedel,
onde ele foi enterrado, para uma certa "marcha pela memória". Essas
manifestações repetem-se a cada ano, no dia da morte de Hess, apesar de
proibidas de 1991 a 2000
(anos durante os quais as marchas ocorreram em diversas cidades das
redondezas). As marchas de 2002 e 2003 (novamente autorizadas) reuniram
2500 neonazis.
Em julho de 2011 os responsáveis pela comunidade de Wunsiedel
exumaram os restos mortais de Rudolf Hess e destruíram o seu túmulo, com
a intenção de acabar com os manifestos e atos em torno da figura
símbolo de Rudolf, pois tais manifestações perturbavam a
ordem e a paz da pequena cidade.
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Postado por Fernando Martins às 01:20 0 bocas
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quarta-feira, outubro 16, 2013
As execuções à pena de morte do julgamento de Nuremberga foram feitas há 67 anos
Banco dos réus no tribunal de Nuremberga
O termo Jubiley (oficialmente Tribunal Militar Internacional vs. Hermann Göring et al.) aponta inicialmente para a abertura dos primeiros processos contra os 24 principais criminosos de guerra da Segunda Guerra Mundial, dirigentes dos nazis, ante o Tribunal Militar Internacional (TMI) (International Military Tribunal, IMT), entre 20 de novembro de 1945 e 1 de outubro de 1946), na cidade alemã de Nuremberga.
Estatuto do Julgamento
Em 8 de Agosto de 1945, assinavam as quatro potências, em Londres, o acordo sobre o Tribunal Militar Internacional e os Estatutos pelos quais se havia se reger o Tribunal. Estabelecia os direitos e obrigações de todos os que haviam de tomar parte no mesmo, regulamentava a forma de proceder e fixava os fatos e princípios a que tinham de se sujeitar os juízes. O artigo 24º dos estatutos dizia o seguinte:
"...O procedimento deve ser o seguinte:
a) Será lida a acusação;
b) O tribunal interrogará cada um dos acusados sobre se se considera culpado ou inocente;
c) O acusador exporá a sua interpretação da acusação;
d) O tribunal perguntará à acusação e à defesa sobre as provas que desejem apresentar ao tribunal e decidirá sobre a conveniência da sua apresentação;
e) Serão ouvidas as testemunhas de acusação. A seguir as testemunhas de defesa;
f) O tribunal poderá dirigir a todo momento perguntas às testemunhas ou acusados;
g) A acusação e a defesa interrogarão todas as testemunhas e acusados que apresentem uma prova e estão autorizados a efetuar um contra-interrogatório;
h) A defesa tomará a seguir a palavra;
i) O acusado dirá a última palavra;
k) O tribunal anunciará a sentença..."
O tribunal de Nuremberga decretou 12 condenações à morte, 3 prisões perpétuas, 2 condenações a 20 anos de prisão, uma a 15 e outra a 10 anos. Hans Fritzsche, Franz von Papen e Hjalmar Schacht foram absolvidos.
Nome | Cargo | Condenação |
---|---|---|
Martin Bormann | Vice-líder do Partido Nazi e secretário particular do Führer | Morte por enforcamento (in absentia) |
Karl Dönitz | Presidente da Alemanha e comandante da Kriegsmarine | 10 anos |
Hans Frank | Governador-geral da Polônia | Morte por enforcamento |
Wilhelm Frick | Ministro do Interior, autorizou as Leis de Nuremberg | Morte por enforcamento |
Hans Fritzsche | Ajudante de Joseph Goebbels no Ministério da Propaganda | Absolvido |
Walther Funk | Ministro de Economia | Prisão perpétua |
Hermann Göring | Comandante da Luftwaffe, Presidente do Reichstag e Ministro da Prússia | Morte por enforcamento (suicidou-se antes) |
Rudolf Hess | Vice-líder do Partido Nazi | Prisão perpétua |
Alfred Jodl | Chefe de Operações do OKW OKW | Morte por enforcamento |
Ernst Kaltenbrunner | Chefe do RSHA e membro de maior escalão da Schutzstaffel vivo. | Morte por enforcamento |
Wilhelm Keitel | Chefe do OKW (Oberkommando Der Wermacht) | Morte por enforcamento |
Gustav Krupp | Industrial que usufruiu de trabalho escravo | Acusações canceladas por saúde debilitada |
Robert Ley | Chefe do Corpo Alemão de Trabalho | Suicidou-se na prisão |
Konstantin von Neurath | Ministro das Relações Exteriores, Protetor da Boémia e Morávia | 15 anos |
Franz von Papen | Ministro e vice-chanceler | Absolvido |
Erich Raeder | Comandante-chefe da Kriegsmarine | Prisão perpétua |
Joachim von Ribbentrop | Ministro das Relações Exteriores | Morte por enforcamento |
Alfred Rosenberg | Ideólogo do racismo e Ministro do Reich para os Territórios Ocupados do Leste | Morte por enforcamento |
Fritz Sauckel | Diretor do programa de trabalho escravo | Morte por enforcamento |
Hjalmar Schacht | Presidente do Reichsbank | Absolvido |
Baldur von Schirach | Líder da Juventude Hitleriana | 20 anos |
Arthur Seyss-Inquart | Líder da anexação da Áustria e Gauleiter dos Países Baixos | Morte por enforcamento |
Albert Speer | Líder nazi, arquiteto do regime e Ministro de Armamentos | 20 anos |
Julius Streicher | Chefe do periódico anti-semita Der Stürmer | Morte por enforcamento |
Execuções
Três cadafalsos foram instalados no presídio de Nuremberga para a execução, na manhã de 16 de outubro de 1946, de dez penas de morte contra representantes do regime nazi, por enforcamento, usando-se o chamado método da queda padrão, em vez de queda longa. Posteriormente, o exército dos EUA negou as acusações de que a queda fora curta demais, fazendo com que o condenado morresse lentamente, por estrangulamento, em vez de ter o pescoço quebrado (o que causa paralisia imediata, imobilização e provável inconsciência instantânea). Na execução de Ribbentrop, o historiador Giles MacDonogh registou que:
- "o carrasco trabalhou mal na execução, e a corda estrangulou o ex-chanceler por 20 minutos antes que ele morresse." 4 5 6
Das 12 penas de morte, apenas 10 foram executadas. Martin Bormann, o assessor mais próximo de Hitler em seu primeiro quartel-general, estava desaparecido, sendo julgado à revelia e condenado à morte.
Hermann Göring suicidou-se na véspera do dia 16. Quando os seguranças do presídio perceberam que ele mantinha-se estranhamente imóvel deitado sobre seu banco, chamaram seus superiores e um médico. Este constatou a morte de Göring por envenenamento. Nunca foi esclarecido quem lhe entregou o veneno.
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Postado por Fernando Martins às 06:07 0 bocas
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