O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Sid Vicious nasceu a 10 de maio de 1957, em Londres. Batizado como John
Simon Ritchie, era filho de um ex-guarda, John Ritchie, e de Anne
Randall, uma hippie,
o que o deixava à vontade. Alguns consideravam-no um pouco
problemático desde pequeno, sentia falta de atenção e fazia de tudo
para que todos olhassem para ele. A família morava em Lee Green e o seu
pai abandonou Anne logo após o seu nascimento.
Com 3 anos, John foi com a mãe para Ibiza
(ilha espanhola) com a ajuda financeira do pai. Anne vendia drogas
para sobreviver e, após perder o apoio financeiro do "ex", foi obrigada
a voltar para a Inglaterra com John.
Após o regresso de Ibiza, John e a mãe não tiveram uma residência fixa e
a mãe acabou casando com Christover Beverly, que morreu 6 meses
depois, antes mesmo de adotar a criança. Em 1971 (ou 1974 - varia
conforme a fonte) John mudou-se para Hackney (com ou sem a mãe, também
varia de acordo com a fonte). Segundo o que se conta, o garoto foi
estudar fotografia e arte e nessa época já tinha tido empregos
temporários e já tinha vendido LSD em concertos, para ajudar a mãe.
O encontro com Johnny Rotten
Em Hackney (bairro no nordeste de Londres), John conheceu John Joseph Lydon (que mais tarde se tornou Johnny Rotten),
John Wardle e John Gray, formando "o bando de Johns". Nessa época,
ficou bastante amigo de John Lydon e já eram considerados estranhos,
pois ele pintava os cabelos, influenciado por David Bowie.
Antes de ser Sid Vicious, John eram chamado de Sly e acabou trocando
seu apelido após levar uma mordida do roedor de John Lyndon, Sydney, e
chamá-lo de perverso (vicious significa perverso em inglês - daí surgiu
o nome Sid Vicious).
Sid e John andavam sempre estranhos e Sid inspirava-se muito em David Bowie. John não aguentava mais o fanatismo religioso da família e fugiu de casa, levando Sid com ele.
Abandonando a escola, Sid e o amigo passaram por diversos "squats"
(prédios abandonados que são invadidos por jovens, e que passaram a
ficar conhecidos por se tornarem centros culturais e de encontros
promovidos por punks) e acabaram ficando no apartamento de Linda Ashby, uma prostituta lésbica amiga deles.
Formação dos Sex Pistols
Nessa época, Sid vivia sem emprego fixo e a suas ideias anarquistas
começavam a surgir. A vida era difícil e, noutro canto da cidade, Malcom McLaren teve a brilhante ideia de criar uma banda (os Sex Pistols) para divulgar sua loja, a Sex, onde vendia roupas para interessados no rock e acessórios considerados "estranhos", que atraiam jovens como Sid e John.
Um dia, Sid e John chamaram a atenção de McLaren na Sex, pelo seu cabelo vermelho e estilo estranho. Os Sex Pistols precisava de um vocalista e Malcon convenceu Lydon a tentar preencher o cargo.
Foi cantando com uma jukebox a música "I'm Eighteen", de Alice Cooper que Lydon se tornou oficialmente vocalista da banda punk e Sid, que acompanhava de perto, se apaixonou de vez pelo estilo.
Sid substituiu David Bowie pelo estilo punk, que cada vez mais crescia, e, no primeiro festival punk, o 100 Club, em Oxford Street, apareceu como baterista da banda Siouxsie & The Banshees. O festival contava com outras bandas, tais como: Subway Seet, The Clash
e os próprios Sex Pistols. Mesmo nunca tendo tocado bateria, Sid
impressionou com a sua performance, que durou pouco, pois a banda foi
criada apenas para o evento. Após a bateria, Sid arriscou-se e passou a
vocalista da banda The Flowers of Romance, que também durou pouco.
Os Sex Pistols cresceram mas havia constantes disputas entre Johnny Rotten (Lydon já havia adquirido o novo nome nessa época) e o baixista Glen Matlock - que segundo o que dizem, era o único da banda que realmente sabia tocar.
Sex Pistols
Sem Matlock, Malcom foi atrás de Vicious para assumir a vaga de
baixista. Sid não sabia tocar mas compensava com o seu estilo e
aparência, o mais importante da banda. Em março de 1977, Sid entra para os Pistols e recusa a ajuda de Matlock para aprender a tocar baixo.
Como Sid não sabia tocar baixo, Jones (o guitarrista da banda) teve que
ajuda-lo em todas as músicas do álbum da banda, com exceção de
"Anarchy in the UK" que o Glen Matlock (baixista original da banda)
gravou.
Mesmo que não tivesse nenhum senso sobre como tocar, Sid era uma imagem publicitária enorme para os Pistols e
eles fecham um contrato com a A&M Records. Como a festa de
comemoração do novo contrato acabou em muita disputa e pancadaria (bem
ao estilo deles), pelo que a A&M cancelou tudo e eles ficaram
novamente sem gravadora.
Com os problemas causados pelas letras polémicas e desrespeito pelas
regras impostas pelo país e pela Rainha da Inglaterra (eles foram
proibidos de tocar em território inglês, pelo que fizeram um show num
barco, sob as águas da Inglaterra) e foram parar à cadeia. Eles
começaram a ser obrigados a tocar escondidos e a palavra "bollocks" no
encarte de seu disco (Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols) fez com que ele fosse retirado das lojas.
Para a felicidade de McLaren, os Sex Pistols deixavam notícias
por onde passavam. Porém, além de alguns problemas envolvendo Sid e
Nancy, as disputas entre os integrantes fez com que a banda finalmente
acabasse, em 1978, em São Francisco após a turnê americana.
Os outros integrantes dos Pistols nunca gostaram de Sid, pois achavam-no um idiota.
Sid e Nancy
Em novembro de 1977, Sid conheceu Nancy Spungen, por quem se apaixonou. Nancy era uma drogada que tentara a vida como prostituta em Nova York e que acabou apelidada de groupie,
por se aproximar de vários astros do rock. Ninguém gostava dela,
então ela arriscou a sua sorte em Inglaterra e foi parar ao
apartamento da sua amiga Linda, o mesmo de Sid e Johnny, na época em
que Sid entrou para os Sex Pistols.
Nancy já era viciada em heroína, enquanto Sid ainda era virgem.
Começaram a namorar, e Sid pediu a Nancy que lhe desse heroína,
afirmando que já sabia usar. Passou o dia inteiro a vomitar.
Nancy dividia um colchão com Sid no apartamento. Ela relata que lhe tirou a virgindade e o encantou.
Sid uniu-se a ela e aos seus amigos e se viciaram juntos na heroína
(ele já tinha a filosofia de vida de viver intensamente e morrer jovem).
Ele usava liamba e anfetaminas apenas para se divertir.
Os amigos de Sid tentaram ajudá-lo a sair da situação. Eles achavam que
afastá-lo de Nancy seria a solução. Malcon, sem sucesso, tentou
sequestrá-la, mas apenas conseguiu mantê-la fora da turnê americana. De
qualquer forma, Sid bebia e falava de Nancy o tempo todo durante a
turnê, o que comprova que a sua vontade era estar com Nancy.
Após o fim da banda, Sid foi morar com Nancy em Nova York, no hotel
Chelsea. Spungen tornou-se a sua manager em 1978. Chegou um momento em
que Sid estava convencido de que ele era a alma da banda e que poderia
muito bem seguir numa carreira a solo. Até fez uma versão da música My Way (de Paul Anka),
mas não foi muito longe. A carreira a solo de Sid fracassou
completamente e todo o dinheiro que conseguia era destinado ao vício em
heroína.
A morte de Nancy
Vicious e a namorada tinham constantes disputas e, em 12 ou 13 de
outubro, varia conforme a fonte, ele encontrou a sua namorada morta na
casa de banho, com uma facada no abdómen, no quarto nº100 onde
moravam. Uma das histórias, diz que Sid estava drogado e a matou.
Outra versão, envolve dinheiro desaparecido durante o assassinato e
conta que Nancy foi assassinada por um traficante que vivia no
apartamento. A terceira versão da história diz que Nancy, drogada, se
matou. Ela não esperava nada da vida e eles tinham feito um pacto de
suicídio.
Sid foi preso acusado de assassiná-la e, arrasado, tentou se matar
várias vezes na cadeia. Enquanto esteve lá, Sid escreveu poesias e
músicas para Nancy.
Juntando 30 mil dólares, a gravadora pagou a fiança e Sid foi
libertado. Dizem que ele era um bom compositor e que as letras escritas
na prisão nunca foram gravadas.
A recuperação de Sid e a sua morte
Após ser libertado, Sid começa a namorar Michelle Robinson e, mesmo estando com ela, ele envolveu-se com a namorada do irmão de Patti Smith,
Todd Smith. A história acaba com uma luta e Sid agridiu Todd com uma
garrafa de cerveja no rosto. Sid regressa à cadeia e mais uma vez sob
fiança, sai de lá após 55 dias, com liberdade condicional.
Todos acreditavam na desintoxicação de Sid mas, após uma festa de
homenagem pela sua libertação, na casa da sua mãe, ele fechou-se na casa
de banho e injetou uma grande dose de heroína. Foi achado morto,
deitado de costas na cama do apartamento de Michelle Robinson, na manhã
de 2 de fevereiro de 1979, aos 21 anos, de overdose de heroína.
Acredita-se que Sid havia roubado a droga à própria mãe (que tinha ido
para a prisão por posse de drogas). Uma das últimas pessoas que
estiveram com ele naquela noite foi Jerry Only o baixista do Misfits.
Após a morte, a sua mãe encontrou na sua jaqueta uma carta de suicida, que dizia:
We had a death pact, and I have to keep my half of the bargain.
Please bury me next to my baby in my leather jacket, jeans and
motorcycle boots. Goodbye.
(Nós fizemos um pacto de morte, e eu tenho que manter a minha
parte do acordo. Por favor, enterrem-me ao pé do meu amor com a minha
jaqueta, jeans e botas de motard. Adeus.)
- Sid Vicious
Pelo facto de Nancy ser judia e ter sido enterrada num cemitério
israelita, Vicious não foi autorizado a ser enterrado próximo de Nancy.
Ele foi cremado e conta-se que a sua mãe perdeu parte das suas cinzas
no aeroporto de Heathrow e depositou o resto no túmulo de Nancy,
contrariando as autoridades judaicas.
O seu romance com Nancy tornou-se a versão de Romeu e Julieta no mundo punk.
Steven Severin é o nome artístico do baixista e compositor Steven John Bailey, nascido a 25 de setembro de 1955, em Londres. Ele integrou o famoso grupo de fãs dos Sex Pistols, o "Bromley Contingent", e é um dos membros fundadores dos Siouxsie And The Banshees.
Antes de adotar como pseudónimo o nome "Steven Severin", que em muitos
locais aparece também como "Steve Severin", (onde "Severin" é uma
referência a canção "Venus In Furs", dos Velvet Underground), ele adotou outros como Steve Havoc e Steve Spunker.
Susan Janet Ballion, mais conhecida como Siouxsie Sioux (Bromley, Londres, 27 de maio de 1957) é uma cantora britânica, vocalista da banda pós-punk, Siouxsie and the Banshees, e de seu projeto paralelo formado com Budgie, a banda The Creatures.
Considerada uma das mais importantes artistas de sua geração e um dos
ícones do rock desde a década de 70 até aos dias de hoje,
influenciando vários artistas de sua época e posteriormente.
Sid Vicious nasceu a 10 de maio de 1957, em Londres. Batizado como John
Simon Ritchie, era filho de um ex-guarda, John Ritchie, e de Anne
Randall, uma hippie,
o que o deixava à vontade. Alguns consideravam-no um pouco
problemático desde pequeno, sentia falta de atenção e fazia de tudo
para que todos olhassem para ele. A família morava em Lee Green e o seu
pai abandonou Anne logo após o seu nascimento.
Com 3 anos, John foi com a mãe para Ibiza
(ilha espanhola) com a ajuda financeira do pai. Anne vendia drogas
para sobreviver e, após perder o apoio financeiro do "ex", foi obrigada
a voltar para a Inglaterra com John.
Após o regresso de Ibiza, John e a mãe não tiveram uma residência fixa e
a mãe acabou casando com Christover Beverly, que morreu 6 meses
depois, antes mesmo de adotar a criança. Em 1971 (ou 1974 - varia
conforme a fonte) John mudou-se para Hackney (com ou sem a mãe, também
varia de acordo com a fonte). Segundo o que se conta, o garoto foi
estudar fotografia e arte e nessa época já tinha tido empregos
temporários e já tinha vendido LSD em concertos, para ajudar a mãe.
O encontro com Johnny Rotten
Em Hackney (bairro no nordeste de Londres), John conheceu John Joseph Lydon (que mais tarde se tornou Johnny Rotten),
John Wardle e John Gray, formando "o bando de Johns". Nessa época,
ficou bastante amigo de John Lydon e já eram considerados estranhos,
pois ele pintava os cabelos, influenciado por David Bowie.
Antes de ser Sid Vicious, John eram chamado de Sly e acabou trocando
seu apelido após levar uma mordida do roedor de John Lyndon, Sydney, e
chamá-lo de perverso (vicious significa perverso em inglês - daí surgiu
o nome Sid Vicious).
Sid e John andavam sempre estranhos e Sid inspirava-se muito em David Bowie. John não aguentava mais o fanatismo religioso da família e fugiu de casa, levando Sid com ele.
Abandonando a escola, Sid e o amigo passaram por diversos "squats"
(prédios abandonados que são invadidos por jovens, e que passaram a
ficar conhecidos por se tornarem centros culturais e de encontros
promovidos por punks) e acabaram ficando no apartamento de Linda Ashby, uma prostituta lésbica amiga deles.
Formação dos Sex Pistols
Nessa época, Sid vivia sem emprego fixo e a suas ideias anarquistas
começavam a surgir. A vida era difícil e, noutro canto da cidade, Malcom McLaren teve a brilhante ideia de criar uma banda (os Sex Pistols) para divulgar sua loja, a Sex, onde vendia roupas para interessados no rock e acessórios considerados "estranhos", que atraiam jovens como Sid e John.
Um dia, Sid e John chamaram a atenção de McLaren na Sex, pelo seu cabelo vermelho e estilo estranho. Os Sex Pistols precisava de um vocalista e Malcon convenceu Lydon a tentar preencher o cargo.
Foi cantando com uma jukebox a música "I'm Eighteen", de Alice Cooper que Lydon se tornou oficialmente vocalista da banda punk e Sid, que acompanhava de perto, se apaixonou de vez pelo estilo.
Sid substituiu David Bowie pelo estilo punk, que cada vez mais crescia, e, no primeiro festival punk, o 100 Club, em Oxford Street, apareceu como baterista da banda Siouxsie & The Banshees. O festival contava com outras bandas, tais como: Subway Seet, The Clash
e os próprios Sex Pistols. Mesmo nunca tendo tocado bateria, Sid
impressionou com a sua performance, que durou pouco, pois a banda foi
criada apenas para o evento. Após a bateria, Sid arriscou-se e passou a
vocalista da banda The Flowers of Romance, que também durou pouco.
Os Sex Pistols cresceram mas havia constantes disputas entre Johnny Rotten (Lydon já havia adquirido o novo nome nessa época) e o baixista Glen Matlock - que segundo o que dizem, era o único da banda que realmente sabia tocar.
Sex Pistols
Sem Matlock, Malcom foi atrás de Vicious para assumir a vaga de
baixista. Sid não sabia tocar mas compensava com o seu estilo e
aparência, o mais importante da banda. Em março de 1977, Sid entra para os Pistols e recusa a ajuda de Matlock para aprender a tocar baixo.
Como Sid não sabia tocar baixo, Jones (o guitarrista da banda) teve que
ajuda-lo em todas as músicas do álbum da banda, com exceção de
"Anarchy in the UK" que o Glen Matlock (baixista original da banda)
gravou.
Mesmo que não tivesse nenhum senso sobre como tocar, Sid era uma imagem publicitária enorme para os Pistols e
eles fecham um contrato com a A&M Records. Como a festa de
comemoração do novo contrato acabou em muita disputa e pancadaria (bem
ao estilo deles), pelo que a A&M cancelou tudo e eles ficaram
novamente sem gravadora.
Com os problemas causados pelas letras polémicas e desrespeito pelas
regras impostas pelo país e pela Rainha da Inglaterra (eles foram
proibidos de tocar em território inglês, pelo que fizeram um show num
barco, sob as águas da Inglaterra) e foram parar à cadeia. Eles
começaram a ser obrigados a tocar escondidos e a palavra "bollocks" no
encarte de seu disco (Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols) fez com que ele fosse retirado das lojas.
Para a felicidade de McLaren, os Sex Pistols deixavam notícias
por onde passavam. Porém, além de alguns problemas envolvendo Sid e
Nancy, as disputas entre os integrantes fez com que a banda finalmente
acabasse, em 1978, em São Francisco após a turnê americana.
Os outros integrantes dos Pistols nunca gostaram de Sid, pois achavam-no um idiota.
Sid e Nancy
Em novembro de 1977, Sid conheceu Nancy Spungen, por quem se apaixonou. Nancy era uma drogada que tentara a vida como prostituta em Nova York e que acabou apelidada de groupie,
por se aproximar de vários astros do rock. Ninguém gostava dela,
então ela arriscou a sua sorte em Inglaterra e foi parar ao
apartamento da sua amiga Linda, o mesmo de Sid e Johnny, na época em
que Sid entrou para os Sex Pistols.
Nancy já era viciada em heroína, enquanto Sid ainda era virgem.
Começaram a namorar, e Sid pediu a Nancy que lhe desse heroína,
afirmando que já sabia usar. Passou o dia inteiro a vomitar.
Nancy dividia um colchão com Sid no apartamento. Ela relata que lhe tirou a virgindade e o encantou.
Sid uniu-se a ela e aos seus amigos e se viciaram juntos na heroína
(ele já tinha a filosofia de vida de viver intensamente e morrer jovem).
Ele usava liamba e anfetaminas apenas para se divertir.
Os amigos de Sid tentaram ajudá-lo a sair da situação. Eles achavam que
afastá-lo de Nancy seria a solução. Malcon, sem sucesso, tentou
sequestrá-la, mas apenas conseguiu mantê-la fora da turnê americana. De
qualquer forma, Sid bebia e falava de Nancy o tempo todo durante a
turnê, o que comprova que a sua vontade era estar com Nancy.
Após o fim da banda, Sid foi morar com Nancy em Nova York, no hotel
Chelsea. Spungen tornou-se a sua manager em 1978. Chegou um momento em
que Sid estava convencido de que ele era a alma da banda e que poderia
muito bem seguir numa carreira a solo. Até fez uma versão da música My Way (de Paul Anka),
mas não foi muito longe. A carreira a solo de Sid fracassou
completamente e todo o dinheiro que conseguia era destinado ao vício em
heroína.
A morte de Nancy
Vicious e a namorada tinham constantes disputas e, em 12 ou 13 de
outubro, varia conforme a fonte, ele encontrou a sua namorada morta na
casa de banho, com uma facada no abdómen, no quarto nº100 onde
moravam. Uma das histórias, diz que Sid estava drogado e a matou.
Outra versão, envolve dinheiro desaparecido durante o assassinato e
conta que Nancy foi assassinada por um traficante que vivia no
apartamento. A terceira versão da história diz que Nancy, drogada, se
matou. Ela não esperava nada da vida e eles tinham feito um pacto de
suicídio.
Sid foi preso acusado de assassiná-la e, arrasado, tentou se matar
várias vezes na cadeia. Enquanto esteve lá, Sid escreveu poesias e
músicas para Nancy.
Juntando 30 mil dólares, a gravadora pagou a fiança e Sid foi
libertado. Dizem que ele era um bom compositor e que as letras escritas
na prisão nunca foram gravadas.
A recuperação de Sid e a sua morte
Após ser libertado, Sid começa a namorar Michelle Robinson e, mesmo estando com ela, ele envolveu-se com a namorada do irmão de Patti Smith,
Todd Smith. A história acaba com uma luta e Sid agridiu Todd com uma
garrafa de cerveja no rosto. Sid regressa à cadeia e mais uma vez sob
fiança, sai de lá após 55 dias, com liberdade condicional.
Todos acreditavam na desintoxicação de Sid mas, após uma festa de
homenagem pela sua libertação, na casa da sua mãe, ele fechou-se na casa
de banho e injetou uma grande dose de heroína. Foi achado morto,
deitado de costas na cama do apartamento de Michelle Robinson, na manhã
de 2 de fevereiro de 1979, aos 21 anos, de overdose de heroína.
Acredita-se que Sid havia roubado a droga à própria mãe (que tinha ido
para a prisão por posse de drogas). Uma das últimas pessoas que
estiveram com ele naquela noite foi Jerry Only o baixista do Misfits.
Após a morte, a sua mãe encontrou na sua jaqueta uma carta de suicida, que dizia:
We had a death pact, and I have to keep my half of the bargain.
Please bury me next to my baby in my leather jacket, jeans and
motorcycle boots. Goodbye.
(Nós fizemos um pacto de morte, e eu tenho que manter a minha
parte do acordo. Por favor, enterrem-me ao pé do meu amor com a minha
jaqueta, jeans e botas de motard. Adeus.)
- Sid Vicious
Pelo facto de Nancy ser judia e ter sido enterrada num cemitério
israelita, Vicious não foi autorizado a ser enterrado próximo de Nancy.
Ele foi cremado e conta-se que a sua mãe perdeu parte das suas cinzas
no aeroporto de Heathrow e depositou o resto no túmulo de Nancy,
contrariando as autoridades judaicas.
O seu romance com Nancy tornou-se a versão de Romeu e Julieta no mundo punk.
Steven Severin é o nome artístico do baixista e compositor Steven John Bailey, nascido a 25 de setembro de 1955, em Londres. Ele integrou o famoso grupo de fãs dos Sex Pistols, o "Bromley Contingent", e é um dos membros fundadores dos Siouxsie And The Banshees.
Antes de adotar como pseudónimo o nome "Steven Severin", que em muitos
locais aparece também como "Steve Severin", (onde "Severin" é uma
referência a canção "Venus In Furs", dos Velvet Underground), ele adotou outros como Steve Havoc e Steve Spunker.
Susan Janet Ballion, mais conhecida como Siouxsie Sioux (Bromley, Londres, 27 de maio de 1957) é uma cantora britânica, vocalista da banda pós-punk, Siouxsie and the Banshees, e de seu projeto paralelo formado com Budgie, a banda The Creatures.
Considerada uma das mais importantes artistas de sua geração e um dos
ícones do rock desde a década de 70 até aos dias de hoje,
influenciando vários artistas de sua época e posteriormente.
Sid Vicious nasceu a 10 de maio de 1957, em Londres. Batizado como John
Simon Ritchie, era filho de um ex-guarda, John Ritchie, e de Anne
Randall, uma hippie,
o que o deixava à vontade. Alguns consideravam-no um pouco
problemático desde pequeno, sentia falta de atenção e fazia de tudo
para que todos olhassem para ele. A família morava em Lee Green e o seu
pai abandonou Anne logo após o seu nascimento.
Com 3 anos, John foi com a mãe para Ibiza
(ilha espanhola) com a ajuda financeira do pai. Anne vendia drogas
para sobreviver e, após perder o apoio financeiro do "ex", foi obrigada
a voltar para a Inglaterra com John.
Após o regresso de Ibiza, John e a mãe não tiveram uma residência fixa e
a mãe acabou casando com Christover Beverly, que morreu 6 meses
depois, antes mesmo de adotar a criança. Em 1971 (ou 1974 - varia
conforme a fonte) John mudou-se para Hackney (com ou sem a mãe, também
varia de acordo com a fonte). Segundo o que se conta, o garoto foi
estudar fotografia e arte e nessa época já tinha tido empregos
temporários e já tinha vendido LSD em concertos, para ajudar a mãe.
O encontro com Johnny Rotten
Em Hackney (bairro no nordeste de Londres), John conheceu John Joseph Lydon (que mais tarde se tornou Johnny Rotten),
John Wardle e John Gray, formando "o bando de Johns". Nessa época,
ficou bastante amigo de John Lydon e já eram considerados estranhos,
pois ele pintava os cabelos, influenciado por David Bowie.
Antes de ser Sid Vicious, John eram chamado de Sly e acabou trocando
seu apelido após levar uma mordida do roedor de John Lyndon, Sydney, e
chamá-lo de perverso (vicious significa perverso em inglês - daí surgiu
o nome Sid Vicious).
Sid e John andavam sempre estranhos e Sid inspirava-se muito em David Bowie. John não aguentava mais o fanatismo religioso da família e fugiu de casa, levando Sid com ele.
Abandonando a escola, Sid e o amigo passaram por diversos "squats"
(prédios abandonados que são invadidos por jovens, e que passaram a
ficar conhecidos por se tornarem centros culturais e de encontros
promovidos por punks) e acabaram ficando no apartamento de Linda Ashby, uma prostituta lésbica amiga deles.
Formação dos Sex Pistols
Nessa época, Sid vivia sem emprego fixo e a suas ideias anarquistas
começavam a surgir. A vida era difícil e, noutro canto da cidade, Malcom McLaren teve a brilhante ideia de criar uma banda (os Sex Pistols) para divulgar sua loja, a Sex, onde vendia roupas para interessados no rock e acessórios considerados "estranhos", que atraiam jovens como Sid e John.
Um dia, Sid e John chamaram a atenção de McLaren na Sex, pelo seu cabelo vermelho e estilo estranho. Os Sex Pistols precisava de um vocalista e Malcon convenceu Lydon a tentar preencher o cargo.
Foi cantando com uma jukebox a música "I'm Eighteen", de Alice Cooper que Lydon se tornou oficialmente vocalista da banda punk e Sid, que acompanhava de perto, se apaixonou de vez pelo estilo.
Sid substituiu David Bowie pelo estilo punk, que cada vez mais crescia, e, no primeiro festival punk, o 100 Club, em Oxford Street, apareceu como baterista da banda Siouxsie & The Banshees. O festival contava com outras bandas, tais como: Subway Seet, The Clash
e os próprios Sex Pistols. Mesmo nunca tendo tocado bateria, Sid
impressionou com a sua performance, que durou pouco, pois a banda foi
criada apenas para o evento. Após a bateria, Sid arriscou-se e passou a
vocalista da banda The Flowers of Romance, que também durou pouco.
Os Sex Pistols cresceram mas havia constantes disputas entre Johnny Rotten (Lydon já havia adquirido o novo nome nessa época) e o baixista Glen Matlock - que segundo o que dizem, era o único da banda que realmente sabia tocar.
Sex Pistols
Sem Matlock, Malcom foi atrás de Vicious para assumir a vaga de
baixista. Sid não sabia tocar mas compensava com o seu estilo e
aparência, o mais importante da banda. Em março de 1977, Sid entra para os Pistols e recusa a ajuda de Matlock para aprender a tocar baixo.
Como Sid não sabia tocar baixo, Jones (o guitarrista da banda) teve que
ajuda-lo em todas as músicas do álbum da banda, com exceção de
"Anarchy in the UK" que o Glen Matlock (baixista original da banda)
gravou.
Mesmo que não tivesse nenhum senso sobre como tocar, Sid era uma imagem publicitária enorme para os Pistols e
eles fecham um contrato com a A&M Records. Como a festa de
comemoração do novo contrato acabou em muita disputa e pancadaria (bem
ao estilo deles), pelo que a A&M cancelou tudo e eles ficaram
novamente sem gravadora.
Com os problemas causados pelas letras polémicas e desrespeito pelas
regras impostas pelo país e pela Rainha da Inglaterra (eles foram
proibidos de tocar em território inglês, pelo que fizeram um show num
barco, sob as águas da Inglaterra) e foram parar à cadeia. Eles
começaram a ser obrigados a tocar escondidos e a palavra "bollocks" no
encarte de seu disco (Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols) fez com que ele fosse retirado das lojas.
Para a felicidade de McLaren, os Sex Pistols deixavam notícias
por onde passavam. Porém, além de alguns problemas envolvendo Sid e
Nancy, as disputas entre os integrantes fez com que a banda finalmente
acabasse, em 1978, em São Francisco após a turnê americana.
Os outros integrantes dos Pistols nunca gostaram de Sid, pois achavam-no um idiota.
Sid e Nancy
Em novembro de 1977, Sid conheceu Nancy Spungen, por quem se apaixonou. Nancy era uma drogada que tentara a vida como prostituta em Nova York e que acabou apelidada de groupie,
por se aproximar de vários astros do rock. Ninguém gostava dela,
então ela arriscou a sua sorte em Inglaterra e foi parar ao
apartamento da sua amiga Linda, o mesmo de Sid e Johnny, na época em
que Sid entrou para os Sex Pistols.
Nancy já era viciada em heroína, enquanto Sid ainda era virgem.
Começaram a namorar, e Sid pediu a Nancy que lhe desse heroína,
afirmando que já sabia usar. Passou o dia inteiro a vomitar.
Nancy dividia um colchão com Sid no apartamento. Ela relata que lhe tirou a virgindade e o encantou.
Sid uniu-se a ela e aos seus amigos e se viciaram juntos na heroína
(ele já tinha a filosofia de vida de viver intensamente e morrer jovem).
Ele usava liamba e anfetaminas apenas para se divertir.
Os amigos de Sid tentaram ajudá-lo a sair da situação. Eles achavam que
afastá-lo de Nancy seria a solução. Malcon, sem sucesso, tentou
sequestrá-la, mas apenas conseguiu mantê-la fora da turnê americana. De
qualquer forma, Sid bebia e falava de Nancy o tempo todo durante a
turnê, o que comprova que a sua vontade era estar com Nancy.
Após o fim da banda, Sid foi morar com Nancy em Nova York, no hotel
Chelsea. Spungen tornou-se a sua manager em 1978. Chegou um momento em
que Sid estava convencido de que ele era a alma da banda e que poderia
muito bem seguir numa carreira a solo. Até fez uma versão da música My Way (de Paul Anka),
mas não foi muito longe. A carreira a solo de Sid fracassou
completamente e todo o dinheiro que conseguia era destinado ao vício em
heroína.
A morte de Nancy
Vicious e a namorada tinham constantes disputas e, em 12 ou 13 de
outubro, varia conforme a fonte, ele encontrou a sua namorada morta na
casa de banho, com uma facada no abdómen, no quarto nº100 onde
moravam. Uma das histórias, diz que Sid estava drogado e a matou.
Outra versão, envolve dinheiro desaparecido durante o assassinato e
conta que Nancy foi assassinada por um traficante que vivia no
apartamento. A terceira versão da história diz que Nancy, drogada, se
matou. Ela não esperava nada da vida e eles tinham feito um pacto de
suicídio.
Sid foi preso acusado de assassiná-la e, arrasado, tentou se matar
várias vezes na cadeia. Enquanto esteve lá, Sid escreveu poesias e
músicas para Nancy.
Juntando 30 mil dólares, a gravadora pagou a fiança e Sid foi
libertado. Dizem que ele era um bom compositor e que as letras escritas
na prisão nunca foram gravadas.
A recuperação de Sid e a sua morte
Após ser libertado, Sid começa a namorar Michelle Robinson e, mesmo estando com ela, ele envolveu-se com a namorada do irmão de Patti Smith,
Todd Smith. A história acaba com uma luta e Sid agridiu Todd com uma
garrafa de cerveja no rosto. Sid regressa à cadeia e mais uma vez sob
fiança, sai de lá após 55 dias, com liberdade condicional.
Todos acreditavam na desintoxicação de Sid mas, após uma festa de
homenagem pela sua libertação, na casa da sua mãe, ele fechou-se na casa
de banho e injetou uma grande dose de heroína. Foi achado morto,
deitado de costas na cama do apartamento de Michelle Robinson, na manhã
de 2 de fevereiro de 1979, aos 21 anos, de overdose de heroína.
Acredita-se que Sid havia roubado a droga à própria mãe (que tinha ido
para a prisão por posse de drogas). Uma das últimas pessoas que
estiveram com ele naquela noite foi Jerry Only o baixista do Misfits.
Após a morte, a sua mãe encontrou na sua jaqueta uma carta de suicida, que dizia:
We had a death pact, and I have to keep my half of the bargain.
Please bury me next to my baby in my leather jacket, jeans and
motorcycle boots. Goodbye.
(Nós fizemos um pacto de morte, e eu tenho que manter a minha
parte do acordo. Por favor, enterrem-me ao pé do meu amor com a minha
jaqueta, jeans e botas de motard. Adeus.)
- Sid Vicious
Pelo facto de Nancy ser judia e ter sido enterrada num cemitério
israelita, Vicious não foi autorizado a ser enterrado próximo de Nancy.
Ele foi cremado e conta-se que a sua mãe perdeu parte das suas cinzas
no aeroporto de Heathrow e depositou o resto no túmulo de Nancy,
contrariando as autoridades judaicas.
O seu romance com Nancy tornou-se a versão de Romeu e Julieta no mundo punk.
Steven Severin é o nome artístico do baixista e compositor Steven John Bailey, nascido a 25 de setembro de 1955, em Londres. Ele integrou o famoso grupo de fãs do Sex Pistols, o "Bromley Contingent", e é um dos membros fundadores dos Siouxsie And The Banshees.
Antes de adotar como pseudónimo o nome "Steven Severin", que em muitos
locais aparece também como "Steve Severin", (onde "Severin" é uma
referência a canção "Venus In Furs", dos Velvet Underground), ele adotou outros como Steve Havoc e Steve Spunker.
Susan Janet Ballion, mais conhecida como Siouxsie Sioux (Bromley, Londres, 27 de maio de 1957) é uma cantora britânica, vocalista da banda pós-punk, Siouxsie and the Banshees, e de seu projeto paralelo formado com Budgie, a banda The Creatures.
Considerada uma das mais importantes artistas de sua geração e um dos
ícones do rock desde a década de 70 até aos dias de hoje,
influenciando vários artistas de sua época e posteriormente.
Steven Severin é o nome artístico do baixista e compositor Steven John Bailey, nascido a 25 de setembro de 1955, em Londres. Ele integrou o famoso grupo de fãs do Sex Pistols, o "Bromley Contingent", e é um dos membros fundadores dos Siouxsie And The Banshees.
Antes de adotar como pseudónimo o nome "Steven Severin", que em muitos
locais aparece também como "Steve Severin", (onde "Severin" é uma
referência a canção "Venus In Furs", dos Velvet Underground), ele adotou outros como Steve Havoc e Steve Spunker.
Susan Janet Ballion, mais conhecida como Siouxsie Sioux (Bromley, Londres, 27 de maio de 1957) é uma cantora britânica, vocalista da banda pós-punk, Siouxsie and the Banshees, e de seu projeto paralelo formado com Budgie, a banda The Creatures. Considerada uma das mais importantes artistas de sua geração e um dos ícones do rock desde a década de 70 até aos dias de hoje, influenciando vários artistas de sua época e posteriormente.
Em junho de 2013, depois de uma pausa de cinco anos, Siouxsie fez dois concertos em Londres.
Robert James Smith (Blackpool, 21 de abril de 1959) é um músicobritânico. É o vocalista, guitarrista e compositor da banda inglesa The Cure, líder e único membro a permanecer desde a sua formação. Tornou-se, ao longo de várias décadas de carreira coerente e cheia de êxitos, um ícone e uma referencia para a música independente moderna recolhendo a admiração de imensos nomes da música alternativa.
O seu reconhecimento, ainda que algo tardio, surgiu em força nos anos 2000 com diversas homenagens tanto à sua banda como à sua pessoa e de onde se podem destacar os tributos da revista Q, MTV, NME, Rock Walk of Fame e Ivor Novello.
Robert Smith é também famoso pela sua imagem de marca, v.g. lábios borratados de batom, olhos pintados e, especialmente, o seu cabelo no ar, completamente despenteado.
Susan Janet Ballion (Bromley, Londres, 27 de maio de 1957) mais conhecida como Siouxsie Sioux é uma cantora britânica, vocalista da banda pós-punk, Siouxsie and the Banshees, e de seu projeto paralelo formado com Budgie, a banda The Creatures. Considerada uma das mais importantes artistas de sua geração e um dos ícones do rock desde a década de 1970 até aos dias de hoje, influenciando vários artistas de sua época e posteriormente.
Em junho de 2013, depois de uma pausa de cinco anos, Siouxsie fez dois concertos em Londres.
Robert James Smith (Blackpool, 21 de abril de 1959) é um músicobritânico. É o vocalista, guitarrista e compositor da banda inglesa The Cure, líder e o único membro da banda a permanecer nela desde a sua formação. Tornou-se um ícone e uma referencia para a música alternativa.
Mais de trinta anos após o seu primeiro concerto com os The Cure, Robert Smith elevou esta banda ao estatuto de banda de culto, apesar de, na década de 90, este reconhecimento quase nunca tenha sido feito, sendo constantemente negligenciado e esquecido por aqueles que faziam e seguiam as novas modas e tendências da música da década. O novo século deu-lhe finalmente o reconhecimento devido, com um sem número de bandas a declararem reverência aos The Cure e a Robert Smith, para além de várias publicações a agora lhe reconhecerem méritos no desenvolvimento da música alternativa, entre as quais a revista Q que lhes atribuiu o prémio "The Most Inspiring Band."
Em 2005 foi distinguido individualmente com um prémio Ivor Novello, que se destina a compositores, pelo seu estatuto internacional (International Achievement).
Robert Smith é também famoso pela sua imagem de marca: lábios esborratados de batom, olhos pintados e, essencialmente, o seu cabelo no ar completamente despenteado.
Robert Smith é o terceiro filho de Rita e Alex, nascido em Blackpool no dia 21 de abril de 1959. Tem duas irmãs, Margaret e Janet e um irmão, Richard.
Smith cresceu no seio de uma família de classe média, católica, que incentivava os filhos a desenvolverem as suas capacidades artísticas. Dos anos em que viveu em Blackpool ficou-lhe sempre na memória o mar, que ficava perto de sua casa e essa memória iria ter muita influência na sua vida futura.
Em 1962 mudou-se para Horley, (Surrey) onde frequentou a escola primária St. Francis Primary School.
Em março de 1966, ainda criança, mudou-se para Crawley, (Sussex), uma cidade na periferia de Londres que segundo Robert era extremamente deprimente e sem nada de interessante para fazer.
Frequenta a St Francis Junior School, Notre Dame Middle School entre 1970-72 e St. Wilfrids Comprehensive School entre 1972-77.
Enquanto adolescente, por culpa dos irmãos mais velhos foi bastante influenciado pelos The Beatles, Jimi Hendrix, Captain Beefheart, Alex Harvey, Slade, T.Rex, Nick Drake, entre outros e especialmente David Bowie.
Aos 13 anos, com cabelo muito comprido, é um adolescente um pouco problemático, que culmina com a sua suspensão da escola por ser considerado uma má influência para os seus colegas. Nesta altura conhece Mary Poole, a mulher da sua vida, com quem namoraria pouco depois e que em 1988 se iria casar.
Em Crawley, conhece novos amigos e é nesta cidade que desperta verdadeiramente para a música.
Forma uma banda com os amigos da escola para ocupar o tempo em que não tinha aulas. Entre outras, fazem covers dos The Kinks (Lola) e Black Sabbath (Paranoid).
Depois de vários projectos falhados, formou os Easy Cure que mais tarde iriam dar origem aos The Cure.
Quando a música punk explodiu no Reino Unido, Robert Smith era ainda um adolescente e imediatamente aderiu ao movimento, embora não no aspecto visual, mas sim à atitude "faça você mesmo". Robert diria mais tarde, "apercebi-me também rapidamente, que tal como outros movimentos, há partes boas e partes más. A ideia de usar alfinetes e ser um punk não era verdadeiramente a essência. Era mais por eu começar a sair e fazer a minha própria música."
Era um ouvinte assíduo do programa de John Peel, da BBC Radio e sonhava um dia ele próprio ser convidado para apresentar a sua música. Uns anos mais tarde passaria a ser convidado com frequência.
Desde 1976, ano em que formou os Malice, que mais tarde se iriam tornar nos The Cure, que a maior parte do seu trabalho tem sido desenvolvido nesta banda.
Robert Smith para além de guitarra, já tocou baixo, teclado e violino em situações ocasionais, para além de ter composto quase a totalidade da obra dos Cure; também co-produziu quase todos os álbuns.
Robert Smith ajudou a popularizar o estilo "gótico" de vestir com a sua imagem de marca; lábios esborratados de batom e o cabelo preto completamente despenteado, uma imagem que ele adoptou desde os primeiros anos da década de 80. Segundo o baixista dos Banshees, Steve Severin, Robert usou pela primeira vez o batom de Siouxsie em 1983, após ter usado ópio. No entanto Robert afirma que sempre usou maquilhagem desde muito novo.
As suas letras para os primeiros álbuns da banda - particularmente Faith, Pornography, e posteriormente Disintegration - estão centrados nos temas de depressão, solidão, isolamento e perda. O ambiente sombrio destes primeiros álbuns, juntamente com a sua imagem em palco, cimentou a imagem "gótica" pioneira da banda, embora sem qualquer intenção de iniciar uma moda ou movimento.
A estética da banda foi de obscura a psicadélica a começar no álbum The Top. Em 1986, Smith foi mais longe na mudança de imagem ao aparecer em palco com o cabelo cortado bastante curto (isto pode ser visto no In Orange, um concerto no sul de França editado em vídeo em 1987) e em fotos de imprensa usando calções de futebol e pólos.
Apesar de imagem pública de Smith sugerir uma pessoa deprimida, ele afirmou que as suas canções não reflectem a maneira como ele se sente sempre, ou mesmo, a maior parte do tempo.
"Na altura que escrevemos o Disintegration…é apenas acerca de como eu verdadeiramente estava, como eu me sentia. Mas eu não sou assim o tempo todo. Essa é a dificuldade de escrever músicas que são um bocado deprimentes. As pessoas pensam que és assim o tempo todo, mas eu não penso isso. Eu simplesmente escrevo quando estou deprimido."
As letras de Smith mostraram variados estilos e temas ao longo dos anos. As primeiras canções incorporavam literatura, parafraseando partes d'O Estrangeiro de Albert Camus em Killing an Arab, punk meta-ficcional de So What, surrealismo em Accuracy, rock/pop directo em Boys Don't Cry e I'm Cold, e partes poéticas em Another Day e Fire in Cairo. Nas décadas subsequentes, Smith explorou mais o seu lado poético.
A escrita de Smith tornou-se mais voltada para o pop após o Pornography. Apesar da aparente música mais alegre, as faixas frequentemente continham temas sombrios; o single "In Between Days", por exemplo contrasta uma energética batida pop-rock com letras acerca de tristeza e de uma relação perdida.
Numa entrevista em 2000, Smith disse que "…há um tipo particular de música, um tipo de música "atmosférico", que eu aprecio fazer com os Cure. Eu aprecio esse som mais do que qualquer outro." Quando lhe perguntaram acerca do "som" quando compõe, Smith disse que "…não penso que haja tal coisa como um som típico dos Cure. Eu penso que que há vários "sons Cure" de vários períodos diferentes e diferentes composições da banda."