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sábado, janeiro 26, 2013

O ditador Ceausescu nasceu há 95 anos

Nicolae Ceauşescu (Scorniceşti, 26 de janeiro de 1918 - Târgovişte, 25 de dezembro de 1989) foi um líder comunista, presidente da Roménia de 1965 até sua execução em 1989.

quinta-feira, janeiro 26, 2012

O ditador Ceausescu nasceu há 94 anos

Nicolae Ceauşescu (Scorniceşti, 26 de janeiro de 1918Târgovişte, 25 de dezembro de 1989) foi um líder comunista, presidente da Roménia comunista de 1965 até sua execução em 1989.

Antes da II Guerra Mundial
Diz-se que o seu primeiro contacto com o Partido Comunista Romeno deu-se quando roubou uma mala que continha, por acaso, panfletos do partido. Ao ser apanhado pela polícia, foi enviado para uma prisão junto com outros presos comunistas.
Foi membro do Partido Comunista Romeno (PCR), na altura ilegal, antes da Segunda Guerra Mundial e foi preso em 1936 e 1940. Após a Segunda Guerra Mundial, quando a Roménia começou a cair na alçada soviética, Ceauşescu foi secretário da União de Juventudes Comunistas (1944-1945). Depois da tomada de poder por parte dos Comunistas em 1947, assumiu o cargo de ministro da Agricultura e serviu, em seguida, como ministro adjuvante das forças armadas no governo estalinista de Gheorghe Gheorghiu-Dej e chegou a ocupar a segunda posição na hierarquia do partido.

Chegada ao poder
Com a morte de Gheorghiu-Dej em março de 1965, Ceauşescu torna-se o líder do PCR e em 1967 chega à presidência do Conselho do Estado, convertendo-se rapidamente numa figura popular, graças à sua política independente, que desafiava a supremacia da União Soviética no país.
Na década de 1960, Ceauşescu acaba com a participação activa da Roménia na aliança militar do Pacto de Varsóvia, e chega mesmo a condenar a invasão da Checoslováquia em 1968. Em 1974, Ceauşescu passa a Presidente da Roménia, mantendo a sua posição independente em matéria de relações internacionais. A Roménia foi, por exemplo, um dos poucos países comunistas a participar nos Jogos Olímpicos de 1984, os quais tiveram lugar nos Estados Unidos. Além disso, foi o primeiro país do Bloco de Leste a cultivar relações oficiais com a Comunidade Europeia.

Líder
Em 1971 visita a República Popular da China e a Coreia do Norte. Manifesta um grande interesse na ideia da "transformação nacional total" desenvolvida no programa político do "partido dos trabalhadores coreanos" e posta em prática pela China durante a Revolução Cultural. Pouco tempo após o seu regresso à Roménia, Ceauşescu imita o governo norte-coreano, influenciado pela "filosofia do Juche" do ditador Kim Il-sung e encomenda a tradução e distribuição nacional de várias obras consagradas ao Juche.
Ceauşescu recusa-se a realizar reformas liberalistas. A evolução do seu regime segue o trilho estalinista imposto por Gheorghiu-Dej. A sua oposição ao controle soviético foi predominantemente determinado pela sua falta de força de vontade em mudar a política comunista seguida. A policia secreta (Securitate) manteve um controle firme sobre a liberdade de expressão e os meios de comunicação social e não tolera qualquer tipo de oposição. A situação agrava-se nos anos 80; para pagar a dívida externa acumulada devido ao processo acelerado de industrialização que havia tido lugar na década anterior, Ceauşescu ordena a exportação de grande parte da produção agrícola e industrial do país. O resultado foi a escassez de comida, energia e medicamentos, tornando a vida dos romenos uma luta diária pela sobrevivência. Ceauşescu institui ainda o culto da sua pessoa, ao estilo da Coreia do Norte, atribuindo a si próprio o título de título de "Conducator" (chefe) e chega mesmo a possuir um ceptro, em alusão à sua figura real. Do mesmo modo, vários elementos da sua família exerceram cargos políticos de peso, como é o caso da sua mulher, Elena Petrescu.
Em 1972, Ceauşescu dá início ao programa de sistematização, promulgado como uma forma de construir uma “sociedade socialista desenvolvida de forma multilateral”, veio implicar a demolição sistemática de múltiplas aldeias, o deslocamento da população para pequenas estruturas urbanas, muitas vezes mesmo sem esperar que os programas de construção estivessem concluídos. Bucareste sofreu enormes alterações com este programa, onde um quinto da parte velha da cidade é destruído para ser reconstruído segundo a perspectiva do autocrata. Muitas pessoas morrem durante a construção do Palácio do Parlamento (antes chamado de Casa Poporului, a Casa do Povo) em Bucareste, edifício onde se situa actualmente o parlamento e que constitui o segundo maior edifício do mundo, após o Pentágono.
Em 1978, Ion Mihai Pacepa, um experiente elemento do serviço secreto romeno (Securitate) deserta para os Estados Unidos, um duro golpe para o seu regime, que leva Ceauşescu a reestruturar a Securitate. O livro de Pacepa (1986) Horizontes vermelhos, crónicas de um espião comunista revela pormenores do regime de Ceauşescu tais como a sua colaboração com terroristas árabes e a espionagem contra a indústria de países ocidentais.

Morte
O regime de Ceauşescu veio por terra após ordenar a forças militares normais e à Securitate que disparasse contra protestantes anticomunistas na cidade de Timişoara a 17 de dezembro de 1989. A rebelião alastrou-se pelo país inteiro, chegando a Bucareste, e a 22 de dezembro as forças armadas fraternizaram com os manifestantes. Nesse mesmo dia, Ceauşescu foge da capital de helicóptero com sua mulher, enquanto um ajudante apontava uma pistola à cabeça do piloto. O piloto aterra ao simular uma falha mecânica e Ceauşescu é capturado pelas forças armadas num bloqueio de estrada. No Natal de 1989, Ceauşescu e sua mulher são condenados à morte por vários crimes, incluindo genocídio, e executados em Târgovişte. A Roménia foi o único país do Bloco do Leste europeu com um fim violento do regime comunista.

sexta-feira, dezembro 30, 2011

O último Rei da Roménia abdicou, com uma arma apontada à cabeça, há 64 anos





Miguel de Hohenzollern-Sigmaringen, nascido em 25 de Outubro de 1921 foi o último rei da Roménia Maior no século XX, com o título de Rei Miguel I da Roménia (em romeno, Majestatea Sa Regele Mihai I de România). Reinou entre 20 de Julho de 1927 e 8 de Junho de 1930, e novamente de 6 de Setembro de 1940 até 30 de Dezembro de 1947, quando foi deposto, indo viver no exílio desde então.

Ele é primo em terceiro grau da rainha Isabel II do Reino Unido, e uma das últimas figuras públicas da era da Segunda Guerra Mundial ainda vivas.
Miguel (Mihai) assumiu o trono após a morte de Fernando I da Roménia, em 1927, devido à renúncia ao trono, em Dezembro de 1925, do príncipe herdeiro Carlos (Carol). Como era menor de idade, foi estabelecida uma regência. Em 1930, Carol retorna ao país, a convite de políticos que estavam insatisfeitos com a regência, e foi proclamado rei. Miguel foi proclamado príncipe.
Em 1940 o regime pró-Alemanha do marechal Ion Antonescu realizou um golpe contra Carol, que era considerado antialemão. Mihai foi novamente proclamado rei, mas aos 18 anos de idade era apenas uma figura decorativa do governo Antonescu.
Em 1944, com o avanço das forças da União Soviética, Miguel juntou-se aos políticos pró-Aliados e deu um golpe de estado contra Antonescu, que foi preso. O rei Miguel proclamou a lealdade da Roménia aos Aliados, mas isto não foi suficiente para impedir uma invasão soviética.
Em Março de 1945, o rei Miguel foi forçado a indicar um governo pró-soviético encabeçado pelo Partido Comunista da Roménia. Sob o governo comunista, Miguel novamente foi pouco mais do que uma figura decorativa. Chegou a ser condecorado com a Ordem da Vitória soviética, mas, em Dezembro de 1947, os comunistas anunciaram a abolição da monarquia e o rei foi forçado a abdicar, deixando o país.
No exílio viveu primeiramente na Grã-Bretanha e, em seguida, na Suíça. Durante o regime comunista, perdeu a cidadania romena, e adquiriu cidadania suíça. No exílio, adotou o título de Príncipe Miguel de Hohenzollern-Sigmaringen (sua linhagem real remonta à família real alemã Hohenzollern).
Em 1992, três anos após a queda do regime de Nicolae Ceausescu, Miguel foi autorizado a voltar à Roménia para celebrar a Páscoa. Em 1997 a sua cidadania romena foi restabelecida.


In November, 1947 King Michael traveled to London for the wedding of his cousins, The Princess Elizabeth (the future Queen Elizabeth II) and Philip Mountbatten, an occasion during which he met Princess Anne of Bourbon-Parma (his second cousin once removed), who was to become his wife. According to unconfirmed claims by so-called Romanian 'royalists', King Michael did not want to return home, but certain Americans and Britons present at the wedding encouraged him to do so; Winston Churchill is said to have counseled Michael to return because "above all things, a King must be courageous." According to his own account, King Michael rejected any offers of asylum and decided to return to Romania, contrary to the confidential, strong advice of the British Ambassador to Romania.
On 30 December 1947 the royal palace was surrounded by the Tudor Vladimirescu army units loyal to the Communists. Michael was forced at gun point (by either Petru Groza or Gheorghe Gheorghiu-Dej, depending on the source) to abdicate Romania's throne. Later the same day, the Communist-dominated government announced the 'permanent' abolition of the monarchy and its replacement by a People's Republic, broadcasting the King's pre-recorded radio proclamation of his own abdication. On 3 January 1948, Michael was forced to leave the country, followed over a week later by Princesses Elisabeth and Ileana, who collaborated so closely with the Soviets they became known as the King's "Red Aunts."
According to Michael's own account, the Communist Prime Minister Petru Groza had threatened him at gun point and warned that the government would shoot 1,000 arrested students if the king didn't abdicate. In an interview with The New York Times from 2007, Michael recalls the events: “It was blackmail. They said, ‘If you don’t sign this immediately we are obliged’ — why obliged I don’t know — 'to kill more than 1,000 students' that they had in prison.” According to Time magazine, the communist government threatened Michael that it would arrest thousands and steep the country in blood if he did not abdicate.
According to the Albanian communist leader Enver Hoxha, who recounts his conversations with the Romanian Communist leaders on the monarch's abdication, King Michael was threatened with a pistol by the Romanian Communist Party leader Gheorghe Gheorghiu-Dej rather than Petru Groza so as to abdicate.

 in Wikipedia

quinta-feira, dezembro 22, 2011

O regime ditatorial de Ceausescu caiu há 22 anos


Fuga em helicóptero de Ceausescu - 22 de dezembro de 1989

O regime de Ceauşescu veio por terra após ordenar a forças militares normais e à Securitate que disparasse contra protestantes anticomunistas na cidade de Timişoara a 17 de dezembro de 1989. A rebelião alastrou-se pelo país inteiro, chegando a Bucareste, e a 22 de dezembro as forças armadas fraternizaram com os manifestantes. Nesse mesmo dia, Ceauşescu foge da capital de helicóptero com sua mulher, enquanto um ajudante apontava uma pistola à cabeça do piloto. O piloto aterra ao simular uma falha mecânica e Ceauşescu é capturado pelas forças armadas num bloqueio de estrada. Em 25 de dezembro, Ceauşescu e sua mulher são condenados à morte por vários crimes, incluindo genocídio, e executados em Târgovişte. A Roménia foi o único país do Bloco do Leste europeu com um fim violento do regime comunista.

domingo, fevereiro 06, 2011

Notícia sobre acidente mineiro na Roménia

Acidente aconteceu no sudoeste do país
Acidente numa mina de carvão na Roménia mata cinco pessoas

Na Roménia, as condições do trabalho nas minas estão envoltas em polémica

Cinco homens morreram hoje, depois de um acidente numa mina de carvão, no Sudoeste da Roménia, adiantou à AFP a porta-voz da companhia nacional mineira.

“Nenhuma pessoa sobreviveu, há cinco mortos”, indicou a porta-voz Oana Stoicuta. Os homens eram um engenheiro e quatro electricistas.

“É uma tragédia”, disse o governador da cidade de Uricani, Dan Buhaescu, logo a seguir a ter informado as famílias do acontecido, que estavam reunidas junto da mina.

Os cinco empregados da empresa mineira desceram à galeria da mina de Uricani, a uma profundidade de 400 metros, para fazer uma reparação eléctrica num quadro de distribuição. “Por volta das 14.30 horas (12.30, hora de Lisboa), a equipa indicou ter finalizado a operação, mas uma dezena de minutos mais tarde, um cheiro a fumo foi detectado ao nível de uma saída de ventilação. Foi assim que fomos alertados para o facto de ter havido um acidente”, disse a porta-voz.

Quatro horas e meia depois, uma equipa de resgate desceu à câmara para salvar os homens, mas encontrou os cinco mortos. Nenhum mineiro estava nas instalações, por ser fim-de-semana.

Entretanto, deu-se uma nova deflagração na mesma mina. No entanto, a equipa de resgate já tinha saído. Os corpos dos cinco homens que morreram na primeira explosão também já tinham sido retirados

Trabalham 800 pessoas nesta mina, situada no vale de Jiu, uma das regiões mineiras mais importantes da Roménia.

Este é o acidente mais importante desde que morreram 13 pessoas em Novembro de 2008, em duas explosões na mina de Petrila, situada no mesmo vale.

O director da Companhia Nacional Mineira, Constantin Jujan, afirmou hoje que modernos equipamentos de controle de gás foram adquiridos em 2009 e 2010 na mina de Uricani.