Mostrar mensagens com a etiqueta Livre. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Livre. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, julho 30, 2025

Nicolau Breyner nasceu há 85 anos...

(imagem daqui)
    
João Nicolau de Melo Breyner Moreira Lopes (Serpa, 30 de julho de 1940Lisboa, 14 de março de 2016) foi um ator e realizador português.
Depois da infância em Serpa, onde nasceu no seio de uma família de proprietários agrícolas, mudou-se para Lisboa com os pais e o avô materno. Na capital estudou canto e integrou o coro da Juventude Musical Portuguesa, ao mesmo tempo que prosseguia os estudos, primeiro no Colégio Visconde de Castelões e depois no Liceu Camões. De seguida, ingressou na Faculdade de Direito, com a ambição de se tornar diplomata. Viria a desistir de Direito, optando por se diplomar no Conservatório Nacional, no curso de Teatro; já depois de concluir o de Canto, que ainda acumulou com a frequência de Direito
A sua estreia como ator dá-se quando ainda frequentava o Conservatório. Sob a direção de Ribeirinho, entra na peça Leonor Telles, de Marcelino Mesquita, produzida pelo Teatro Nacional Popular, uma companhia do Estado dirigida pelo próprio Ribeirinho, instalada no Teatro da Trindade. Passa depois pelo Teatro Moderno de Lisboa, uma companhia renovadora do teatro português dos anos 60, onde trabalhou junto de Ruy de Carvalho, Armando Cortez, Carmen Dolores e Manuel Cavaco.
Contratado por Vasco Morgado, estreia-se no teatro de revista, abandonando o Teatro Moderno de Lisboa. Pela mesma altura faz as suas primeiras digressões em África. A seguir, José Miguel, outro empresário, de casas de fado e de teatros, leva-o para o Teatro ABC, onde permanece quando o espaço é comprado pelo empresário Sérgio de Azevedo. Através da interpretação de papéis cómicos tornar-se-á conhecido do grande público, revelando-se um dos mais bem sucedidos atores da sua geração.
Em 2005, 25 anos depois de ausência do teatro, regressou aos palcos para interpretar o monólogo Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, produzido por Sérgio de Azevedo.
Após o 25 de abril de 1974 concebeu o seu primeiro programa televisivo, Nicolau no País das Maravilhas. Este programa tinha uma rábula chamada Senhor Feliz e Senhor Contente, onde lançaria um jovem aspirante a humorista, Herman José. Em princípios da década de 80 surge como ator e, simultaneamente, diretor de atores e co-autor do guião da primeira novela portuguesa, Vila Faia (1982). Segue-se a fundação da NBP Produções, hoje Plural Entertainment, a sua própria produtora de televisão, onde será administrador, produtor e realizador; atividades que fazem dele um verdadeiro precursor da indústria de ficção televisiva em Portugal.
Sem deixar a representação, concebeu outras produções televisivas, como as sitcoms Eu Show Nico e Euronico; e participou como ator noutras tantas (Gente Fina é Outra Coisa; Nico D'Obra; Reformado e Mal Pago; Santos da Casa; Aqui não Há Quem Viva); além de diversas séries (O Espelho dos Acácios; Conde D'Abranhos; A Ferreirinha; João Semana; Quando os Lobos Uivam, Pedro e Inês, Equador, Morangos com Açúcar, Barcelona, Cidade Neutral, Família Açoriana) e novelas (Origens, Cinzas (telenovela), Verão Quente (telenovela), Primeiro Amor (telenovela), Vidas de Sal, Fúria de Viver, Vingança, Flor do Mar, Meu Amor, Louco Amor, Jardins Proibidos, O Beijo do Escorpião).
Ao longo da sua carreira somou quase 50 participações no cinema, em filmes de cineastas de diversas gerações, como Augusto Fraga, Perdigão Queiroga, Henrique Campos, José Ernesto de Souza, Herlander Peyroteo, Artur Semedo, Luís Galvão Teles, Fernando Lopes, Jorge Paixão da Costa, António Pedro Vasconcelos, Roberto Faenza, Joaquim Leitão, Leonel Vieira, Mário Barroso, João Botelho e Bille August. Uma das suas participações mais recentes é o filme Comboio Noturno Para Lisboa, adaptação do livro homónimo de Pascal Mercier, e que estreou em 2013. Pelas suas prestações no grande ecrã recebeu três Globos de Ouro para Melhor Ator, com Kiss Me (2004), O Milagre Segundo Salomé (2004) e Os Imortais (2003).
A 9 de junho de 2005, foi agraciado pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito e, a 22 de abril de 2016, por Marcelo Rebelo de Sousa, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, a título póstumo.
Em 2010, deu voz ao personagem Gru, protagonista do filme "Gru - O Maldisposto", em 2013 na sequela "Gru - O Maldisposto 2", em 2015 no filme "Mínimos" e na "Abelha Maia: O Filme", onde deu voz ao gafanhoto Flip. 
Morreu a 14 de março de 2016, aos 75 anos, na sua casa de Lisboa, vítima de ataque cardíaco. O seu corpo foi sepultado no cemitério do Alto de São João.
     
 

sexta-feira, abril 25, 2025

Manuel Freire comemora hoje oitenta e três anos

https://antena1.rtp.pt/wp-content/uploads/2024/07/Manuel-Freire-Antena-1-810x443.jpg
(imagem daqui)
  
Manuel Augusto Coentro de Pinho Freire (Vagos, 25 de abril de 1942) é um cantor português.
  
    
 
 
 

Livre (não há machado que corte) - Manuel Freire 

Poema de Carlos de Oliveira e música de Manuel Freire

 

Não há machado que corte 

a raiz ao pensamento

não há morte para o vento 

não há morte

 

Se ao morrer o coração 

morresse a luz que lhe é querida 

sem razão seria a vida 

sem razão 

 

Nada apaga a luz que vive 

num amor num pensamento 

porque é livre como o vento 

porque é livre

segunda-feira, abril 25, 2022

Manuel Freire faz hoje oitenta anos...!

(imagem daqui)
  
Manuel Augusto Coentro de Pinho Freire (Vagos, 25 de abril de 1942) é um cantor português.
  
Percurso
Frequentou o ensino liceal em Ovar e Aveiro, chegando a estudar Engenharia, em Coimbra e no Porto, sem se licenciar.
Entrou no Teatro Experimental do Porto, em 1967, aceitando um convite de Fernando Gusmão, onde faz a sua primeira actuação a sério no domínio da canção. Entretanto estreava-se na música, com um EP que continha "Dedicatória", "Eles", "Livre" e "Pedro Soldado", editado em 1968 pela Tecla. O cantor não escapou à censura, vindo a ser proibido o EP com os temas "Lutaremos meu amor", "Trova", "O sangue não dá flor" e "Trova do emigrante" devido a "O sangue não dá flor". É editado um single com os dois primeiros temas.
Em 1969 aparece no programa Zip-Zip onde lança Pedra Filosofal, com poema de António Gedeão, que popularizou e cuja interpretação lhe valeu o Prémio da Imprensa desse ano, em conjunto com Fernando Tordo. Foi distinguido também com o Prémio Pozal Domingues.
No ano de 1971 foi editado o EP "Dulcineia" e o álbum "Manuel Freire" onde aparecem os temas dos primeiros EP's e onde musicou poemas de António Gedeão, José Gomes Ferreira, Fernando Assis Pacheco, Eduardo Olímpio, Sidónio Muralha e José Saramago.
Em 1972 colaborou na banda sonora da longa-metragem de Alfredo Tropa, "Pedro Só". Em 1973 lança o EP com os temas "Abaixo D. Quixote", "Pequenos deuses Caseiros", "Menina Bexigosa" e "ouvindo bethoven". Ainda em 1973 participou no LP "De Viva Voz" de José Jorge Letria, gravado ao vivo também com a participação de José Afonso.
A editora Zip-Zip lança em 1974 o LP "Manuel Freire" com os EP's e singles gravados para aquela editora.
Em 1977 lança um single com os temas "Que Faço Aqui" e "Um Dia" da peça "os emigrantes" de Slawomir Mrozek para o Teatro Experimental do Porto. Contou com a colaboração de Luís Cília no LP "Devolta" de 1978 editado pela Lamiré. Em 26 de janeiro de 1979 revelava ao Diário de Lisboa que pretendia fazer um disco infantil.
Em 1986, o disco lançado pela CGTP-IN, "100 Anos de Maio", inclui a sua música "Cais das Tormentas".
O disco "Pedra Filosofal" é lançado pela Strauss em 1993. Em 1995 actuou na Festa do Avante numa homenagem a Adriano Correia de Oliveira, onde foi acompanhado pela Brigada Victor Jara.
A 9 de junho de 1995 foi feito Oficial da Ordem da Liberdade. Em 1996 recebeu a Medalha de Prata do concelho de Ovar.
"Lágrima de Preta" foi incluído na compilação "Sons de Todas as Cores", de 1997. Colaborou ainda no disco "Florestas Em Movimento", com Carlos Alberto Moniz, patrocinado pela Direcção Geral das Florestas, e na compilação "Pelo sonho é que fomos".
O disco As Canções Possíveis onde canta a poesia de José Saramago, de "Os Poemas Possíveis", foi editado em 1999 pela Editorial Caminho.
Em 2003, no seguimento da contestação a Luiz Francisco Rebello, tornou-se presidente da Direcção da Sociedade Portuguesa de Autores, acumulando com as funções de administrador-delegado até 2007.
Colaborou com José Jorge Letria e Vitorino num CD para crianças acerca da Revolução dos Cravos, intitulado "Abril, Abrilzinho", que foi editado em 2006.
    

 


Livre (não há machado que corte) - Manuel Freire 

 

Não há machado que corte 

a raíz ao pensamento

não há morte para o vento 

não há morte

 

Se ao morrer o coração 

morresse a luz que lhe é querida 

sem razão seria a vida 

sem razão 

 

Nada apaga a luz que vive 

num amor num pensamento 

porque é livre como o vento 

porque é livre

domingo, abril 25, 2021

Manuel Freire - 79 anos

(imagem daqui)
  
Manuel Augusto Coentro de Pinho Freire (Vagos, 25 de abril de 1942) é um cantor português.
  
Percurso
Frequentou o ensino liceal em Ovar e Aveiro, chegando a estudar Engenharia, em Coimbra e no Porto, sem se licenciar.
Entrou no Teatro Experimental do Porto, em 1967, aceitando um convite de Fernando Gusmão, onde faz a sua primeira actuação a sério no domínio da canção. Entretanto estreava-se na música, com um EP que continha "Dedicatória", "Eles", "Livre" e "Pedro Soldado", editado em 1968 pela Tecla. O cantor não escapou à censura, vindo a ser proibido o EP com os temas "Lutaremos meu amor", "Trova", "O sangue não dá flor" e "Trova do emigrante" devido a "O sangue não dá flor". É editado um single com os dois primeiros temas.
Em 1969 aparece no programa Zip-Zip onde lança Pedra Filosofal, com poema de António Gedeão, que popularizou e cuja interpretação lhe valeu o Prémio da Imprensa desse ano, em conjunto com Fernando Tordo. Foi distinguido também com o Prémio Pozal Domingues.
No ano de 1971 foi editado o EP "Dulcineia" e o álbum "Manuel Freire" onde aparecem os temas dos primeiros EP's e onde musicou poemas de António Gedeão, José Gomes Ferreira, Fernando Assis Pacheco, Eduardo Olímpio, Sidónio Muralha e José Saramago.
Em 1972 colaborou na banda sonora da longa-metragem de Alfredo Tropa, "Pedro Só". Em 1973 lança o EP com os temas "Abaixo D. Quixote", "Pequenos deuses Caseiros", "Menina Bexigosa" e "ouvindo bethoven". Ainda em 1973 participou no LP "De Viva Voz" de José Jorge Letria, gravado ao vivo também com a participação de José Afonso.
A editora Zip-Zip lança em 1974 o LP "Manuel Freire" com os EP's e singles gravados para aquela editora.
Em 1977 lança um single com os temas "Que Faço Aqui" e "Um Dia" da peça "os emigrantes" de Slawomir Mrozek para o Teatro Experimental do Porto. Contou com a colaboração de Luís Cília no LP "Devolta" de 1978 editado pela Lamiré. Em 26 de janeiro de 1979 revelava ao Diário de Lisboa que pretendia fazer um disco infantil.
Em 1986, o disco lançado pela CGTP-IN, "100 Anos de Maio", inclui a sua música "Cais das Tormentas".
O disco "Pedra Filosofal" é lançado pela Strauss em 1993. Em 1995 actuou na Festa do Avante numa homenagem a Adriano Correia de Oliveira, onde foi acompanhado pela Brigada Victor Jara.
A 9 de junho de 1995 foi feito Oficial da Ordem da Liberdade. Em 1996 recebeu a Medalha de Prata do concelho de Ovar.
"Lágrima de Preta" foi incluído na compilação "Sons de Todas as Cores", de 1997. Colaborou ainda no disco "Florestas Em Movimento", com Carlos Alberto Moniz, patrocinado pela Direcção Geral das Florestas, e na compilação "Pelo sonho é que fomos".
O disco As Canções Possíveis onde canta a poesia de José Saramago, de "Os Poemas Possíveis", foi editado em 1999 pela Editorial Caminho.
Em 2003, no seguimento da contestação a Luiz Francisco Rebello, tornou-se presidente da Direcção da Sociedade Portuguesa de Autores, acumulando com as funções de administrador-delegado até 2007.
Colaborou com José Jorge Letria e Vitorino num CD para crianças acerca da Revolução dos Cravos, intitulado "Abril, Abrilzinho", que foi editado em 2006.
    

   


sábado, abril 25, 2020

Manuel Freire - 78 anos

(imagem daqui)

Manuel Augusto Coentro de Pinho Freire (Vagos, 25 de abril de 1942) é um cantor português.

Percurso
Frequentou o ensino liceal em Ovar e Aveiro, chegando a estudar Engenharia, em Coimbra e no Porto, sem se licenciar.
Entrou no Teatro Experimental do Porto, em 1967, aceitando um convite de Fernando Gusmão, onde faz a sua primeira actuação a sério no domínio da canção. Entretanto estreava-se na música, com um EP que continha "Dedicatória", "Eles", "Livre" e "Pedro Soldado", editado em 1968 pela Tecla. O cantor não escapou à censura, vindo a ser proibido o EP com os temas "Lutaremos meu amor", "Trova", "O sangue não dá flor" e "Trova do emigrante" devido a "O sangue não dá flor". É editado um single com os dois primeiros temas.
Em 1969 aparece no programa Zip-Zip onde lança Pedra Filosofal, com poema de António Gedeão, que popularizou e cuja interpretação lhe valeu o Prémio da Imprensa desse ano, em conjunto com Fernando Tordo. Foi distinguido também com o Prémio Pozal Domingues.
No ano de 1971 foi editado o EP "Dulcineia" e o álbum "Manuel Freire" onde aparecem os temas dos primeiros EP's e onde musicou poemas de António Gedeão, José Gomes Ferreira, Fernando Assis Pacheco, Eduardo Olímpio, Sidónio Muralha e José Saramago.
Em 1972 colaborou na banda sonora da longa-metragem de Alfredo Tropa, "Pedro Só". Em 1973 lança o EP com os temas "Abaixo D. Quixote", "Pequenos deuses Caseiros", "Menina Bexigosa" e "ouvindo bethoven". Ainda em 1973 participou no LP "De Viva Voz" de José Jorge Letria, gravado ao vivo também com a participação de José Afonso.
A editora Zip-Zip lança em 1974 o LP "Manuel Freire" com os EP's e singles gravados para aquela editora.
Em 1977 lança um single com os temas "Que Faço Aqui" e "Um Dia" da peça "os emigrantes" de Slawomir Mrozek para o Teatro Experimental do Porto. Contou com a colaboração de Luís Cília no LP "Devolta" de 1978 editado pela Lamiré. Em 26 de janeiro de 1979 revelava ao Diário de Lisboa que pretendia fazer um disco infantil.
Em 1986, o disco lançado pela CGTP-IN, "100 Anos de Maio", inclui a sua música "Cais das Tormentas".
O disco "Pedra Filosofal" é lançado pela Strauss em 1993. Em 1995 actuou na Festa do Avante numa homenagem a Adriano Correia de Oliveira, onde foi acompanhado pela Brigada Victor Jara.
A 9 de junho de 1995 foi feito Oficial da Ordem da Liberdade. Em 1996 recebeu a Medalha de Prata do concelho de Ovar.
"Lágrima de Preta" foi incluído na compilação "Sons de Todas as Cores", de 1997. Colaborou ainda no disco "Florestas Em Movimento", com Carlos Alberto Moniz, patrocinado pela Direcção Geral das Florestas, e na compilação "Pelo sonho é que fomos".
O disco As Canções Possíveis onde canta a poesia de José Saramago, de "Os Poemas Possíveis", foi editado em 1999 pela Editorial Caminho.
Em 2003, no seguimento da contestação a Luiz Francisco Rebello, tornou-se presidente da Direcção da Sociedade Portuguesa de Autores, acumulando com as funções de administrador-delegado até 2007.
Colaborou com José Jorge Letria e Vitorino num CD para crianças acerca da Revolução dos Cravos, intitulado "Abril, Abrilzinho", que foi editado em 2006.
   

 


sábado, abril 25, 2015

Manuel Freire - 73 anos

(imagem daqui)

Manuel Augusto Coentro de Pinho Freire (Vagos, 25 de abril de 1942) é um cantor português.

Percurso
Frequentou o ensino liceal em Ovar e Aveiro, chegando a estudar Engenharia, em Coimbra e no Porto, sem se licenciar.
Entrou no Teatro Experimental do Porto, em 1967, aceitando um convite de Fernando Gusmão, onde faz a sua primeira actuação a sério no domínio da canção. Entretanto estreava-se na música, com um EP que continha "Dedicatória", "Eles", "Livre" e "Pedro Soldado", editado em 1968 pela Tecla. O cantor não escapou à censura, vindo a ser proibido o EP com os temas "Lutaremos meu amor", "Trova", "O sangue não dá flor" e "Trova do emigrante" devido a "O sangue não dá flor". É editado um single com os dois primeiros temas.
Em 1969 aparece no programa Zip-Zip onde lança Pedra Filosofal, com poema de António Gedeão, que popularizou e cuja interpretação lhe valeu o Prémio da Imprensa desse ano, em conjunto com Fernando Tordo. Foi distinguido também com o Prémio Pozal Domingues.
No ano de 1971 foi editado o EP "Dulcineia" e o álbum "Manuel Freire" onde aparecem os temas dos primeiros EP's e onde musicou poemas de António Gedeão, José Gomes Ferreira, Fernando Assis Pacheco, Eduardo Olímpio, Sidónio Muralha e José Saramago.
Em 1972 colaborou na banda sonora da longa-metragem de Alfredo Tropa, "Pedro Só". Em 1973 lança o EP com os temas "Abaixo D. Quixote", "Pequenos deuses Caseiros", "Menina Bexigosa" e "ouvindo bethoven". Ainda em 1973 participou no LP "De Viva Voz" de José Jorge Letria, gravado ao vivo também com a participação de José Afonso.
A editora Zip-Zip lança em 1974 o LP "Manuel Freire" com os EP's e singles gravados para aquela editora.
Em 1977 lança um single com os temas "Que Faço Aqui" e "Um Dia" da peça "os emigrantes" de Slawomir Mrozek para o Teatro Experimental do Porto. Contou com a colaboração de Luís Cília no LP "Devolta" de 1978 editado pela Lamiré. Em 26 de janeiro de 1979 revelava ao Diário de Lisboa que pretendia fazer um disco infantil.
Em 1986, o disco lançado pela CGTP-IN, "100 Anos de Maio", inclui a sua música "Cais das Tormentas".
O disco "Pedra Filosofal" é lançado pela Strauss em 1993. Em 1995 actuou na Festa do Avante numa homenagem a Adriano Correia de Oliveira, onde foi acompanhado pela Brigada Victor Jara.
A 9 de junho de 1995 foi feito Oficial da Ordem da Liberdade. Em 1996 recebeu a Medalha de Prata do concelho de Ovar.
"Lágrima de Preta" foi incluído na compilação "Sons de Todas as Cores", de 1997. Colaborou ainda no disco "Florestas Em Movimento", com Carlos Alberto Moniz, patrocinado pela Direcção Geral das Florestas, e na compilação "Pelo sonho é que fomos".
O disco As Canções Possíveis onde canta a poesia de José Saramago, de "Os Poemas Possíveis", foi editado em 1999 pela Editorial Caminho.
Em 2003, no seguimento da contestação a Luiz Francisco Rebello, tornou-se presidente da Direcção da Sociedade Portuguesa de Autores, acumulando com as funções de administrador-delegado até 2007.
Colaborou com José Jorge Letria e Vitorino num CD para crianças acerca da Revolução dos Cravos, intitulado "Abril, Abrilzinho", que foi editado em 2006.