Percurso
Entrou no
Teatro Experimental do Porto, em
1967, aceitando um convite de
Fernando Gusmão,
onde faz a sua primeira actuação a sério no domínio da canção.
Entretanto estreava-se na música, com um EP que continha "Dedicatória",
"Eles", "Livre" e "Pedro Soldado", editado em
1968 pela
Tecla. O cantor não escapou à
censura,
vindo a ser proibido o EP com os temas "Lutaremos meu amor", "Trova",
"O sangue não dá flor" e "Trova do emigrante" devido a "O sangue não
dá flor". É editado um single com os dois primeiros temas.
Em
1972 colaborou na banda sonora da longa-metragem de
Alfredo Tropa, "Pedro Só". Em
1973
lança o EP com os temas "Abaixo D. Quixote", "Pequenos deuses
Caseiros", "Menina Bexigosa" e "ouvindo bethoven". Ainda em 1973
participou no LP "De Viva Voz" de José Jorge Letria, gravado ao vivo
também com a participação de
José Afonso.
A editora Zip-Zip lança em 1974 o LP "Manuel Freire" com os EP's e singles gravados para aquela editora.
Em 1977 lança um single com os temas "Que Faço Aqui" e "Um Dia" da peça "os emigrantes" de Slawomir Mrozek para o
Teatro Experimental do Porto. Contou com a colaboração de
Luís Cília no LP "Devolta" de
1978 editado pela
Lamiré. Em 26 de janeiro de 1979 revelava ao Diário de Lisboa que pretendia fazer um disco infantil.
Em
1986, o disco lançado pela
CGTP-IN, "100 Anos de Maio", inclui a sua música "Cais das Tormentas".
A 9 de junho de 1995 foi feito Oficial da
Ordem da Liberdade. Em 1996 recebeu a Medalha de Prata do concelho de
Ovar.
"
Lágrima de Preta" foi incluído na compilação "Sons de Todas as Cores", de
1997. Colaborou ainda no disco "Florestas Em Movimento", com
Carlos Alberto Moniz, patrocinado pela Direcção Geral das Florestas, e na compilação "Pelo sonho é que fomos".