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quarta-feira, julho 04, 2012

Hoje a Terra está no ponto mais afastado do Sol da sua órbita

Do latim, "aphelium" (derivado do latim "apos", que quer dizer longínquo), é o ponto de órbita em que um planeta, ou planetóide, está mais afastado do Sol, ou da estrela do seu sistema planetário. As órbitas de todos os planetas são sempre elípticas, tendo sempre um ponto mais afastado (afélio) e um ponto mais próximo (periélio).
A distância entre a Terra e o Sol no afélio é de aproximadamente 152,1 milhões de quilómetros. Quando um astro se encontra no afélio, ele tem a menor velocidade de translação de toda a sua órbita. 


NOTA: hoje, às 03.00 horas, a Terra estava no ponto mais afastado do Sol da sua órbita, girando em torno da estrela do seu sistema à mínima velocidade, de acordo com a 2ª Lei de Kepler. Aproveitamos tal facto para recordar que as estações não têm nada a ver com a distância da Terra ao Sol (de outro modo estaríamos agora no inverno...) e sim com com o facto do eixo de rotação da Terra ser inclinado em relação ao plano orbital; assim, em qualquer momento, uma parte do planeta estará mais diretamente exposta aos raios do Sol do que outra. Finalmente, recordemos que, a partir desta altura, começa a circular o e-mail do Marte gigante de 27 de agosto, que é um hoax típico da silly season e que aproveitamos para dizer, desde já, que não é verdade (mais pormenores aqui).

terça-feira, novembro 15, 2011

Kepler morreu há 381 anos

Johannes Kepler (Weil der Stadt, 27 de dezembro de 1571 - Ratisbona, 15 de novembro de 1630) foi um astrónomo, matemático e astrólogo alemão e figura-chave da revolução científica do século XVII. É mais conhecido por formular as três leis fundamentais da mecânica celeste, conhecidas como Leis de Kepler, codificada por astrónomos posteriores com base em suas obras Astronomia Nova, Harmonices Mundi, e Epítome da Astronomia de Copérnico. Elas também forneceram uma das bases para a teoria da gravitação universal de Isaac Newton.
Durante sua carreira, Kepler foi um professor de matemática em uma escola seminarista em Graz, Áustria, um assistente do astrónomo Tycho Brahe, o matemático imperial do imperador Rodolfo II e de seus dois sucessores, Matias I e Fernando II, um professor de matemática em Linz, Áustria e um assessor do general Wallenstein. Também fez um trabalho fundamental no campo da ótica, inventou uma versão melhorada do telescópio refrator (o telescópio de Kepler) e ajudou a legitimar as descobertas telescópicas de seu contemporâneo Galileu Galilei.
Kepler viveu numa época em que não havia nenhuma distinção clara entre astronomia e astrologia, mas havia uma forte divisão entre a astronomia (um ramo da matemática dentro das artes liberais) e a física (um ramo da filosofia natural). Kepler também incorporou argumentos religiosos e o raciocínio em seu trabalho, motivado pela convicção religiosa de que Deus havia criado o mundo de acordo com um plano inteligível, que é acessível através da luz natural da razão. Kepler descreveu sua nova astronomia como "física celeste", como "uma excursão à metafísica de Aristóteles" e como "um suplemento de Sobre o Céu de Aristóteles", transformando a antiga tradição da cosmologia física ao tratar a astronomia como parte de uma física matemática universal.