Giacometti, «o andarilho», o «senhor de cabelo e barbas brancas que chegava de burro», morre em Faro no dia 24 de novembro de 1990. Está sepultado, por vontade sua, transmitida ao dirigente do Partido Comunista Português Octávio Pato, na terra seca da pequena aldeia de Peroguarda, no concelho de Ferreira do Alentejo. Algum do espólio de Giacometti pode encontrar-se também noutros locais, como no Museu Municipal de Ferreira do Alentejo, no Museu da Música Portuguesa (Casa Verdades de Faria, no Monte Estoril) e ainda no Museu Nacional de Etnologia.
Ilustrando noutra perspetiva os méritos do seu trabalho, é realizado em 1997 o documentário Polifonias - Pace é Saluta, Michel Giacometti, de Pierre-Marie Goulet. A 9 de junho de 2002, foi agraciado, a título póstumo, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Em 2004 é lançado o livro "Michel Giacometti - caminho para um museu", aquando de uma exposição organizada pela Câmara Municipal de Cascais. Em 2005 tem lugar na Córsega, no Festival Cantares de Mulheres e Instrumentos do Mundo, uma homenagem a Michel Giacometti, que conta com a participação de Amélia Muge, Gaiteiros de Lisboa e Mafalda Arnauth. Ilustrando ainda tal trabalho, é inaugurada a exposição "O Campo e o Canto" com fotografias de António Cunha. O Setor Intelectual de Coimbra do Partido Comunista Português organiza um "Reencontro com Giacometti", num ciclo de comemorações, entre janeiro e outubro de 2009, cinquenta anos após a sua chegada a Portugal e oitenta depois do seu nascimento. É iniciado em 2016 o Projeto Michel Giacometti, homenagem prestada pelo grupo português Quarteto ARTEMSAX.
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domingo, novembro 24, 2024
Michel Giacometti morreu há trinta e quatro anos...
Michel Giacometti (Ajaccio, Córsega, 8 de janeiro de 1929 - Faro, 24 de novembro de 1990) foi um etnomusicólogo corso que fez importantes recolhas etno-musicais em Portugal.
(...)
Giacometti interessou-se pela música popular portuguesa após visitar o Museu do Homem em Paris. Veio viver para Portugal em 1959 quando soube que tinha tuberculose.
Acaba por se fixar em Bragança. Fundou os Arquivos Sonoros Portugueses em 1960. Percorreu o país nas décadas seguintes, até 1982, tendo gravado cantores e músicas tradicionais que o povo cantava no seu quotidiano.
Com Fernando Lopes Graça
lançou a "Antologia da Música Regional Portuguesa", os conhecidos
discos de sarapilheira, editados pela Arquivos Sonoros Portugueses em
cinco volumes.
A partir de 1970 apresentou na RTP, durante três anos, o programa "Povo que Canta", realizado por Alfredo Tropa.
Em 1981 foi editado, pelo Círculo de Leitores, o "Cancioneiro Popular Português" que contou com a colaboração de Fernando Lopes Graça.
Em 1987 foi inaugurado em Setúbal o Museu do Trabalho. O museu teve importante colaboração de Giacometti na elaboração da exposição "O Trabalho faz o Homem".
Morreu em Faro no dia 24 de novembro de 1990. Está sepultado na pequena aldeia de Peroguarda, no concelho de Ferreira do Alentejo.
Em
1991, o Museu do Trabalho de Setúbal, com uma vasta coleção de
instrumentos agrícolas e objectos do quotidiano recolhidos por
Giacometti, passou a denominar-se Museu do Trabalho Michel Giacometti. A reabertura foi em 18 de Maio de 1995. O seu espólio encontra-se também noutros museus, como o Museu Municipal de Ferreira do Alentejo, o Museu da Música Portuguesa (Casa Verdades de Faria, no Monte Estoril) e ainda o Museu Nacional de Etnologia.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:34 0 bocas
Marcadores: Antologia da Música Regional Portuguesa, Cancioneiro Popular Português, Córsega, Idanha-a-Nova, Michel Giacometti, música, música popular, polifonia, Portugal, Povo que Canta, Senhora do Almortão
sábado, julho 23, 2011
Exposição - Quando a gente andava ao "menério"
Está patente no Centro Cultural Raiano (Idanha-a-Nova, Geopark Naturtejo), de 16 de Julho a 31 de Dezembro, a exposição Quando a gente andava ao “menério” dedicada às memórias mineiras do concelho de Idanha-a-Nova, concretamente do caso de Segura, tendo partido da necessidade de mostrar, dar a ver, trazer para o espaço da partilha os universos das memórias das gerações que viveram com proximidade estes tempos conturbados do “menério”.
A exploração mineira, nesta região, remonta ao período romano, prosseguiu no período medieval e nos séculos XIX e XX, tendo sido explorado estanho, volfrâmio, chumbo, zinco, ouro, bário e fósforo.
Em Segura, um dos geomonumentos do Geopark Naturtejo, a exploração mineira passou pela importante Empresa Mineira de Segura, um grande número de concessões e oficinas de preparação e tratamento de minério. Com “Febre do volfrâmio” na 2ª guerra mundial, o aumento da procura e do preço do volfrâmio nos mercados internacionais fez despoletar um sem número de explorações informais, assim como uma panóplia de ilegalidades associadas, como contrabando, espionagem, falsificações, desvios, entre outras.
Geopark Naturtejo, UNESCO European and Global Geopark
Telf. 272 320 176
Postado por Pedro Luna às 09:00 0 bocas
Marcadores: Geopark Naturtejo, geoparque, Idanha-a-Nova, II Grande Guerra, II Guerra Mundial, Minas, mineiros, minério, volfrâmio
terça-feira, novembro 30, 2010
Jornadas Pedagógicas Ambientais em Idanha-a-Nova
XVIII Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental
28 a 30 de Janeiro de 2011
Idanha-a-Nova
Paisagens educativas (LearnScapes) definem-se como “locais onde um programa de aprendizagem foi desenhado para permitir aos usuários interagir com o meio ambiente”. A sua finalidade é promover e ampliar a consciência ambiental, através da apresentação da biodiversidade (e da geodiversidade) como base para a conservação ambiental e o desenvolvimento ecologicamente sustentável. Isto consegue-se através do desenvolvimento de currículos que envolvem os alunos de forma interactiva com o ambiente circundante. Idealmente, LearnScapes incorporam os resultados educacionais, ambientais e sociais, que reflectem as características da comunidade e da escola.
As Jornadas são espaços de participação e de (in)formação em Educação Ambiental e visam proporcionar aos participantes oportunidade de partilhar experiências, boas práticas e reflexões sobre as questões ambientais e de sustentabilidade, bem como estabelecer redes de cooperação inter e intra-instituições. A proposta das XVIII Jornadas de Educação Ambiental é “voltar às origens”, dar protagonismo à natureza e aos princípios e valores que devem reger as relações entre os seres humanos e a restante comunidade de vida, nos diversos espaços naturais e vivenciais. As Jornadas constituir-se-ão como um espaço e uma oportunidade para conhecer, explorar, partilhar, (con)viver, fruir a natureza, nas suas múltiplas facetas, perspectivadas nas suas potencialidades pedagógicas para a educação ambiental para a sustentabilidade.
Ficheiros de Apoio:
ASPEA - Associação Portuguesa de Educação Ambiental
NOTA: programa muito interessante, preço acessível e creditado como Acção de Formação…!
Postado por Fernando Martins às 22:50 1 bocas
Marcadores: ASPEA, Associação Portuguesa de Educação Ambiental, Educação Ambiental, Idanha-a-Nova, Jornadas, XVIII Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental
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