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sexta-feira, abril 24, 2015

O Telescópio Espacial Hubble foi colocado no espaço há 25 anos!

O Telescópio Espacial Hubble (em inglês Hubble Space Telescope - HST) é um satélite astronómico artificial não tripulado que transporta um grande telescópio para a luz visível e infravermelha. Foi lançado pela agência espacial dos Estados Unidos - a NASA - a 24 de abril de 1990, a bordo do vaivém espacial Discovery (missão STS-31). Este telescópio já recebeu várias visitas espaciais da NASA para a manutenção e para a substituição de equipamentos obsoletos ou inoperantes.
O telescópio é a primeira missão da NASA pertencente aos Grandes Observatórios Espaciais - (Great Observatories Program), consistindo numa família de quatro observatórios orbitais, cada um observando o Universo em um comprimento diferente de onda, como a luz visível, raios gama, raios-X e o infravermelho. Pela primeira vez se tornou possível ver mais longe do que as estrelas da nossa própria galáxia e estudar estruturas do Universo até então desconhecidas ou pouco observadas. O Hubble, de uma forma geral, deu à civilização humana uma nova visão do universo e proporcionou um salto equivalente ao dado pela luneta de Galileu Galilei no século XVII.
Desde a concepção original, em 1946, a iniciativa de construir um telescópio espacial sofreu inúmeros atrasos e problemas orçamentais. Logo após o lançamento para o espaço, o Hubble apresentou uma aberração esférica no espelho principal, o que parecia comprometer todas as potencialidades do telescópio. Porém, a situação foi corrigida numa missão especialmente concebida para a reparação do equipamento, em 1993, voltando o telescópio à operacionalidade, tornando-se numa ferramenta vital para a astronomia. Imaginado nos anos 40, projetado e construído nos anos 70 e 80 e em funcionamento desde 1990, o Telescópio Espacial Hubble foi batizado em homenagem a Edwin Powell Hubble, que revolucionou a Astronomia ao constatar que o Universo estava em expansão.

Uma das mais famosas imagens do Hubble, os "Pilares da Criação", mostrando a Nebulosa da Águia

quarta-feira, novembro 20, 2013

Hubble nasceu há 124 anos

Famoso por ter descoberto que as até então chamadas nebulosas eram na verdade galáxias fora da Via Láctea, e que estas se afastam umas das outras a uma velocidade proporcional à distância que as separa.
O seu nome foi dado ao primeiro telescópio espacial, posto em órbita em 1990, para estudar o espaço sem as distorções causadas pela atmosfera.

quarta-feira, julho 17, 2013

Neptuno afinal tem 14 satélites...!

E a 14ª lua de Neptuno foi descoberta

Tem 19 quilómetros de diâmetro, está a cerca de 150 mil quilómetros do seu planeta e demora apenas 23 horas a orbitá-lo.

Imagem compósita de várias observações do telescópio Hubble, com a nova lua S/2004 N1

É tão pequena que a sonda Voyager 2 não deu por ela, quando passou perto de Neptuno em 1989, na sua viagem pelo sistema solar e agora a caminho do espaço interestelar. A 14ª lua descoberta em órbita de Neptuno tem apenas 19 quilómetros de diâmetro. Nome? Os cientistas chamaram-lhe S/2004 N 1.
Mark Showalter, do Instituto SETI, em Mountain View, na Califórnia, estava a analisar imagens de arquivo do telescópio espacial Hubble, para estudar os ténues anéis de Neptuno. Como as luas de Neptuno e anéis orbitam muito rapidamente o planeta, foi preciso gizar uma maneira de seguir o seu movimento para fazer sobressair os pormenores deste sistema, conta o investigador, num comunicado da NASA. “É o que acontece com um fotógrafo desportivo que segue um atleta a correr – o atleta fica focado, mas o ambiente à volta está desfocado.”
O investigador decidiu alargar a análise das imagens do Hubble a regiões muito para lá do sistema de anéis de Neptuno – e foi então que a 1 de Julho último detectou um minúsculo ponto branco, a cerca de 150 mil quilómetros do planeta, entre as luas Larissa e Proteu.
O mesmo ponto branco aparecia repetidamente em imagens do Hubble tiradas entre 2004 e 2009, como pôde verificar. Quando a Voyager 2 visitou Neptuno, viu uma tempestade do tamanho da Terra, encontrou seis novas luas e visitou Tritão, a maior lua de Neptuno, quase do tamanho da nossa Lua e onde descobriu géisers de azoto, mas a S/2004 N 1 passou-lhe despercebida.
Agora sabemos que faz parte do séquito de Neptuno como a sua mais pequena lua conhecida, que completa uma volta ao planeta em apenas 23 horas.
in Público - ler notícia

quarta-feira, abril 24, 2013

O Telescópio Espacial Hubble foi lançado para o espaço há 23 anos

O Telescópio Espacial Hubble (em inglês Hubble Space Telescope - HST) é um satélite astronómico artificial não tripulado que transporta um grande telescópio de observação de luz visível e infravermelha. Foi lançado pela agência espacial norte-americana NASA em 24 de abril de 1990, a bordo do vaivém espacial Discovery (missão STS-31). Este telescópio já recebeu várias visitas espaciais da NASA para a manutenção e para a substituição de equipamentos obsoletos ou inoperantes.
O telescópio é a primeira missão da NASA pertencente aos Grandes Observatórios Espaciais (Great Observatories Program), consistindo numa família de quatro observatórios orbitais, cada um observando o Universo em um comprimento diferente de onda, como a luz visível, raios gama, raios-X e o infravermelho. Pela primeira vez se tornou possível ver mais longe do que as estrelas da nossa própria galáxia e estudar estruturas do Universo até então desconhecidas ou pouco observadas. O Hubble, de uma forma geral, deu à civilização humana uma nova visão do universo e proporcionou um salto equivalente ao dado pela luneta de Galileu Galilei no século XVII.
Desde a conceção original, em 1946, a iniciativa de construir um telescópio espacial sofreu inúmeros atrasos e problemas orçamentais. Logo após o lançamento para o espaço, o Hubble apresentou uma aberração esférica no espelho principal que parecia comprometer todas as potencialidades do telescópio. Porém, a situação foi corrigida numa missão especialmente concebida para a reparação do equipamento, em 1993, voltando o telescópio à operacionalidade, tornando-se numa ferramenta vital para a astronomia. Imaginado nos anos 40, projetado e construído nos anos 70 e 80 e em funcionamento desde 1990, o Telescópio Espacial Hubble foi batizado em homenagem a Edwin Powell Hubble, que revolucionou a Astronomia ao constatar que o Universo estava em expansão.

terça-feira, abril 24, 2012

O HST (Telescópio Espacial Hubble) foi para o espaço há 22 anos

O Telescópio Espacial Hubble é um satélite que transporta um grande telescópio para a luz visível e infravermelha. Foi lançado pela agência espacial norteamericana - NASA - em 24 de abril de 1990, a bordo do Vaivém Espacial  Discovery (missão STS-31). Este telescópio já recebeu várias visitas espaciais da NASA para a manutenção e para a substituição de equipamentos obsoletos ou inoperantes.
O Telescópio Espacial Hubble é a primeira missão da NASA pertencente aos Grandes Observatórios Espaciais - (Great Observatories Program), consistindo numa família de quarto observatórios orbitais, cada um observando o Universo em um comprimento diferente de onda, como a luz visível, raios gama, raios-X e o infravermelho. Pela primeira vez se tornou possível ver mais longe do que as estrelas da nossa própria galáxia e estudar estruturas do Universo até então desconhecidas ou pouco observadas. O Hubble, de uma forma geral, deu à civilização humana uma nova visão do universo e proporcionou um salto equivalente ao dado pela luneta de Galileu Galilei no século XVII.
Desde a concepção original, em 1946, a iniciativa de construir um telescópio espacial sofreu inúmeros atrasos e problemas orçamentais. Logo após o lançamento para o espaço, o Hubble apresentou uma aberração esférica no espelho principal que parecia comprometer todas as potencialidades do telescópio. Porém, a situação foi corrigida numa missão especialmente concebida para a reparação do equipamento, em 1993, voltando o telescópio à operacionalidade, tornando-se numa ferramenta vital para a astronomia. Imaginado nos anos 40, projetado e construído nos anos 70 e 80 e em funcionamento desde 1990, o Telescópio Espacial Hubble foi assim batizado em homenagem a Edwin Powell Hubble, cientista que revolucionou a Astronomia ao constatar que o Universo se estava a expandir.

domingo, novembro 20, 2011

O astrónomo Huble nasceu há 122 anos

Famoso por ter descoberto que as até então chamadas nebulosas eram na verdade galáxias fora da Via Láctea, e que estas afastam-se umas das outras a uma velocidade proporcional à distância que as separa.
Seu nome foi dado ao primeiro telescópio espacial, posto em órbita em 1990, para estudar o espaço sem as distorções causadas pela atmosfera.

Aluno promissor, embora não excepcional na adolescência, destacou-se mais à época por feitos atléticos, como quando quebrou o recorde de salto em altura de estado de Illinois. Como seu pai (o advogado e agente de seguros John Powell Hubble) queria, formou-se em Direito em 1910, pela Universidade de Chicago, e chegou a exercer a profissão de advogado, mas acabou por abandoná-la para seguir o interesse pela astronomia, pela matemática e pela astrofísica.
Em 1914 foi aceite como pesquisador no Observatório Yerkes, em Williams Bay, Wisconsin, e dedicou-se ao estudo das nebulosas, que começou a dividir como pertencentes ou não à Via Láctea. Depois da I Guerra Mundial, em 1919, voltou aos Estados Unidos e começou a trabalhar no Observatório do Monte Wilson, perto de Pasadena, na Califórnia, onde trabalharia até sua morte. Continuou a trabalhar com as nebulosas, utilizando-se de um telescópio refletor recém-construído.
A partir da relação conhecida entre período e luminosidade das cefeidas, em geral, e do brilho aparente das cefeidas de Andrómeda, em 1923 Hubble pôde calcular a distancia entre esta e a Via Láctea, obtendo um valor de dois milhões de anos-luz. Isso situava Andrómeda bem além dos limites de nossa galáxia, que tem cem mil anos-luz de diâmetro. Assim ficou provado que Andrómeda era uma galáxia independente. A descoberta passou em branco pela imprensa, mas no ano seguinte ele dividiu com um pesquisador de saúde pública um prémio de mil dólares dado pela Academia Americana para o Avanço da Ciência. Hubble provou a existência de nebulosas extragaláticas constituídas de sistemas estelares independentes. No ano seguinte descobriu diversas galáxias e mostrou que várias delas são semelhantes à Via Láctea. A mancha luminosa no céu era na verdade um sistema estelar tão grandioso quanto aquele em que o Sol e a Terra estão situados. Elas passaram a ser chamadas de galáxias, por analogia com a denominação de nossa Via Láctea.
Depois dessas descobertas, passou a pesquisar a estrutura das galáxias e a classificá-las pelo formato, como espiral ou elíptica. Posteriormente começaria a estudar as distâncias que as galáxias se encontram da Via Láctea e suas velocidades no espaço. Em 1929 demonstrou que as galáxias se afastam em grande velocidade e que essa velocidade aumenta com a distância. A relação entre a velocidade e a distância da Terra é conhecida como a Lei de Hubble e a razão entre os dois valores é conhecida como Constante de Hubble.
Este deslocamento das galáxias serviria como base, em 1946, para George Gamow estabelecer a teoria do Big Bang. Analisando o desvio para o vermelho em suas observações, desenvolveu a teoria da expansão do universo e anunciou que a velocidade de uma nebulosa em relação a outra é proporcional à distância entre elas (a chamada constante de Hubble). Ou seja, Hubble estudou a luz emitida pelas galáxias distantes, observando que o comprimento de onda em alguns casos era maior que aquele obtido no laboratório. Esse fenómeno ocorre quando a fonte e o observador se movem: quando se afastam um do outro, o comprimento de onda visto pelo observador aumenta, diminuindo quando a fonte e o observador se aproximam. Se uma galáxia estiver se aproximando, a luz desloca-se para a cor azul e se estiver se afastando a luz desloca-se para a cor vermelha (Efeito Doppler). Em cada caso, a variação relativa do comprimento é proporcional à velocidade com que a fonte se move.
Depois ser condecorado com a medalha de ouro da Real Sociedade de Astronomia de Londres, em 1940, e com a medalha presidencial do mérito dos Estados Unidos, em 1946, Hubble passou a utilizar o telescópio Hale, concluído em 1948, no Monte Palomar, em Pasadena, para estudar objetos estelares fracos.
Faleceu em 1953, antes de completar 64 anos, vitima de uma trombose cerebral que o matou instantaneamente e sem dor, como garantiu o antigo médico da família à sua esposa, Grace Hubble. Ela recusou-se a fazer um funeral e a dar satisfações com que havia feito com o corpo de seu marido. Alguns fanáticos acham simplesmente que Hubble "voltou para casa".

O astrónomo seria homenageado em 1990, quando um telescópio espacial foi batizado com seu sobrenome. Após apresentar problemas relativos à qualidade das imagens, foi consertado por astronautas. Por situar-se fora da atmosfera da Terra, que distorce e enfraquece as imagens do Universo, tem sido utilizado na recolha de dados sobre objetos muito distantes.


sábado, abril 24, 2010

A NASA lançou o Telescópio Hubble há 20 anos

Do Blog AstroLeiria publicamos o seguinte post:


Hoje o Google Doodle do dia mostra-nos uma imagem que remete para o lançamento, há 20 anos do HST (Hubble Space Telescope ou Telescópio Espacial Hubble - TEH - em português).

Clicando na figura central o buscador leva-nos para links de páginas sobre o Hubble, mas clicando fora acedemos ao Google Sky e ver as estrelas e outros astros a partir de determinados pontos da Terra.

Com a nova função, os usuários podem usar o Google para observar maravilhas astronómicas como a Nebulosa do Caranguejo (Crab Nebula), os restos em expansão de uma supernova que fica a cerca de 6,3 mil anos-luz da Terra.

Marcas nas fotos das estrelas condizem-nos a textos explicativos da Wikipedia. Sobreposições mostram constelações inteiras, ilustram as fases da Lua e mostram como os planetas visíveis da Terra orbitam ao longo de dois meses.

O acervo de imagens cobre 100 milhões de estrelas e 200 milhões de galáxias, segundo o Google. Embora muitas das imagens já estejam disponíveis on-line, o Google quer torná-las mais acessíveis pelo Google Earth, até então focado em imagens de satélite da Terra.

“Aproxime-se de galáxias a milhões de anos-luz de distância, explore constelações, veja os planetas em movimento, testemunhe supernovas; é como ter uma telescópio virtual gigante sob o seu comando - seu planetário pessoal”, escreveu Lior Ron, gerente de produtos do Google, no blog da equipa do Google Earth e Google Maps.

O Google Sky usa imagens em alta resolução de diversos observatórios espaciais, incluindo o Space Telescope Science Institute, o Sloan Digital Sky Survey, o Digital Sky Survey Consortium, o Palomar Observatory (da CalTech), o Astronomy Technology Center, no Reino Unido, o Anglo-Australian Observatory, além do Telescópio Espacial Hubble, da NASA.