O Grupo 520 (Biologia e Geologia) da Escola Correia Mateus e Blog Geopedrados irão realizar, nos 25.10.2011 (3ª), 26.10.2011 (4ª) e 05.11.2011 (sábado), sendo das 16.00 às 19.00 horas (sessões de 3ª e 4ª) e das 14.30 às 17.30 horas (sessão de sábado), um Workshop de 3 horas para docentes e encarregados de educação, de aprofundamento de conhecimentos sobre a utilização em contexto escolar de Blogues, com especial ênfase na sua aplicação em divulgação de actividades, no uso com turmas/escolas/jardins e/ou Associações de Pais e EE e na sua adaptação a uso escolar.
domingo, outubro 23, 2011
Acção de Formação - Fazer e utilizar Blogues e Sites em contexto escolar
O Grupo 520 (Biologia e Geologia) da Escola Correia Mateus e Blog Geopedrados irão realizar, nos 25.10.2011 (3ª), 26.10.2011 (4ª) e 05.11.2011 (sábado), sendo das 16.00 às 19.00 horas (sessões de 3ª e 4ª) e das 14.30 às 17.30 horas (sessão de sábado), um Workshop de 3 horas para docentes e encarregados de educação, de aprofundamento de conhecimentos sobre a utilização em contexto escolar de Blogues, com especial ênfase na sua aplicação em divulgação de actividades, no uso com turmas/escolas/jardins e/ou Associações de Pais e EE e na sua adaptação a uso escolar.
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segunda-feira, outubro 03, 2011
Núcleo de Astronomia Galileu Galilei - horário diurno semanal do clube da Escola Correia Mateus - Leiria
Clube de Astronomia no Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus…!
- Utilização da Internet para pesquisas;
- Criação do site do Núcleo;
- Instalação de softwares astronómicos;
- Utilização de livros e mapas celestes;
- Aprendizagem de utilização de telescópios;
- Preparação de observações astronómicas.
Postado por Fernando Martins às 20:49 0 bocas
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sexta-feira, maio 20, 2011
A XI Feira de Minerais Dr. Correia Mateus já acabou!
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sábado, abril 30, 2011
XI Feira de Minerais Correia Mateus
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XI Feira de Minerais Correia Mateus
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terça-feira, abril 05, 2011
Observação astronómica em Leiria
Local: ESCOLA BÁSICA DR. CORREIA MATEUS - LEIRIA;
Data: Noite de 08/04/2011 (6ª para sábado);
Horário: 20.30 – 23.30 horas.
- Narração da história “O MISTÉRIO DA ESTRELINHA CURIOSA” (2ª edição) pela autora, Leonor Lourenço;
- Observação astronómica, com telescópio, da LUA, SATURNO, NEBULOSA DE ÓRION e outros astros e constelações sob orientação de astrónomos amadores.
- Leonor Lourenço (escritora), Carlos Reis, João Clérigo, Fernando Martins, Rosário Duarte e João Cruz (astrónomos amadores);
- Núcleo de Astronomia Galileu Galilei - Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus;
- Núcleo de Astronomia do Agrupamento de Escolas D. Dinis;
- Blog AstroLeiria: http://astroleiria.blogspot.com/
- Ad Astra (Associação para a Divulgação da Astronomia de Amadores): http://www.ad-astra.pt/
Não esquecer de trazer:
- Comida/bebidas para partilhar;
- Mapas celestes ou livros;
- Telescópio ou binóculos;
- Amigos ou familiares;
- Vontade de aprender e dúvidas.
Actividade aberta a todas as pessoas, sem pré-inscrição, que durará enquanto houver interessados.
Postado por Fernando Martins às 16:50 0 bocas
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quarta-feira, julho 07, 2010
Jornadas TICnológicas em Leiria
Postado por Fernando Martins às 01:00 0 bocas
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segunda-feira, maio 10, 2010
Escola Correia Mateus - Feira dos Minerais 2010
Aqui fica o nosso Cartaz Oficial:
E agora algumas fotos:
Postado por Pedro Luna às 16:26 0 bocas
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quinta-feira, abril 15, 2010
Como fazer blogues, sites e partilhar documentos com ferramentas Google
Local: Escola Correia Mateus - Leiria.
Data: 21.04.2010 (4ª).
Horário: 14.30 – 17.00 horas.
Destinatários: Professores (prioridade para docentes do Departamento de Matemática e Ciências Exactas, do Grupo de Geografia), membros do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus. Está ainda aberta a outros docentes da mesma Escola ou de outras Escolas, até um limite de 15 pessoas e a leitores deste Blog (sendo necessário, para participar, ter conhecimentos mínimos de Internet e e-mail do GMAIL activo e funcional).
Actividades: Workshop para professores de aprofundamento de conhecimentos sobre a utilização em contexto escolar de Grupos de Trabalho Google, criação de sites e de Blogues, com especial ênfase na sua aplicação em divulgação científica e trabalho cooperativo, no uso com turmas ou outros.
Formador: Fernando João Fernandes Oliveira Martins.
Organização: Departamento de Matemática e Ciências Exactas e Blog Geopedrados.
Inscrições: por e-mail (fernando.oliveira.martins@gmail.com) ou Fax (244 845 019), indicando Nome, Grupo Disciplinar, e-mail e Escola onde lecciona.
Aqui ficam dois documentos de apoio:
terça-feira, março 02, 2010
Actividade com alunos de 1º Ciclo da Várzea - Leiria
Assim fiquei de voltar e acabei por mostrar mais umas apresentações sobre Astronomia (e umas brincadeiras, em html, sobre peso e idade noutros planetas) e ver um magnífico trabalho dos alunos (um puzzle gigante) sobre o Sistema Solar...!
Aqui ficam algumas imagens da actividade:
Postado por Fernando Martins às 10:00 0 bocas
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terça-feira, maio 19, 2009
Fumo branco
Annuntio vobis gaudium magnum;
Habemus Papam!
Votos de felicidades e de bom trabalho em prol da Comunidade Escolar para o meu Director...
Postado por Fernando Martins às 22:44 0 bocas
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quinta-feira, abril 02, 2009
Ponto de partida da Acção dos Açores
Para os participantes que vão de autocarro a partir de Leiria, recordamos o ponto de partida (Escola Correia Mateus):
A. Vindo da A1
B. Vindo da A8
C. Vinda da Nacional 1
Postado por Fernando Martins às 23:31 0 bocas
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sexta-feira, março 13, 2009
Como chegar à Escola Correia Mateus
A. Vindo da A1
B. Vindo da A8
C. Vinda da Nacional 1
Postado por Fernando Martins às 20:06 0 bocas
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sexta-feira, fevereiro 13, 2009
Acção dos Açores - novidades
- a partida e regresso serão feitas a partir da Escola Correia Mateus, em Leiria, podendo os interessados deixar os seus carros dentro do recinto escolar (de dia terá funcionários e à noite tem guarda nocturno);
- será também nesta Escola que iremos fazer a sessão teórica, em data ainda a determinar (ver localização no mapa interactivo no final deste post);
- embora ainda não tenhamos apoios para a Acção de Formação (o Governo Regional dos Açores apenas agiliza certos contactos e fornecerá materiais de apoio) a última ronda negocial, a crise na indústria turística e a baixa do preço dos combustíveis permitiram-nos obter uma significativa redução dos valores a pagar pelos participantes (mais de 150 euros, no caso dos adultos);
- só dentro de dias saberemos o valor final relativo de cada pessoa participante - logo que o tenhamos divulgá-lo-emos aqui;
- fizemos algumas pequenas alterações no Programa - nomeadamente acrescentámos uma refeição e temos mais algumas possíveis modificações - se alguém tem ainda alguma sugestão deve comunicar-no-la o mais rapidamente possível;
- recordamos que está a pagamento a 1ª tranche, no valor de 180 euros (adultos) ou de 20% do total (grupos familiares) podendo ser feita por cheque (pedindo-me a minha morada por e-mail - fernando.oliveira.martins@gmail.com), pessoalmente ou por transferência bancária (v.g. via Multibanco) para a minha conta com o NIB 0010 0000 1801 3600 0025 3 do BPI.
Postado por Fernando Martins às 00:03 0 bocas
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quarta-feira, janeiro 14, 2009
Música adequada ao meu estado de espírito
I cant be held responsible for the things I say
For I am just a vessel in vain
And I cant be held responsible for the thing I see
For I am just a vessel in vain
No boat out on no ocean
No name there on no hull
And it's not a strain at all to remember
Those that I've left behind
They're all standing right here beside me now
And most of them with a smile
My ideals have got me on the run
Towards my connection with everyone
My ideals have got me on the run
It's my connection with everyone
Such free reign
For a vessel in vain
Postado por Fernando Martins às 20:30 0 bocas
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sexta-feira, novembro 21, 2008
Suspensão da avaliação na Escola Correia Mateus
MOÇÃO
Os docentes do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus, em Leiria, reunidos em plenário no dia 4 de Novembro, decidiram unanimemente solicitar aos Órgãos competentes do Agrupamento a SUSPENSÃO IMEDIATA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DOS DOCENTES. Esta moção tem como ponto de partida o abaixo-assinado, cujo texto segue em anexo, e que foi subscrito por 95 docentes desta escola.
Também se destacam os seguintes pontos:
1. Este processo de avaliação acarreta muitas injustiças e não permite o normal decorrer das actividades lectivas, sendo demasiado burocrático e contendo normas que vão contra o Código de Procedimento Administrativo, a Constituição e a LBSE.
2. As RECOMENDAÇÕES do Conselho Científico para a Avaliação de Professores deverão ser tidas em conta nas fichas de Escola, aquando da sua aplicação, sublinhando-se, entre outros, o facto de a Avaliação docente depender do sucesso dos alunos.
3. Antes de se dar início ao processo de avaliação deverão ser APROVADOS o Projecto Educativo e Plano Anual de Actividades que terão de ser devidamente divulgados.
4. Os órgãos competentes SÓ DEVEM INICIAR o processo de avaliação quando estes aspectos (pontos 1, 2 e 3), forem legalmente enquadrados e clarificados.
5. O processo de avaliação deverá iniciar-se, por uma questão de justiça, em SIMULTÂNEO para todos os docentes.
6. O Agrupamento deverá saber honrar com a sua presença a lista das Escolas cuja voz se realça nas lutas dos Docentes por uma avaliação honesta, exequível, justa, simplificada, desburocratizada e útil.
Estes dois documentos foram analisados pelo nosso Conselho Pedagógico, que decidiu por unanimidade unir a sua voz às dos restantes colegas e que tomou a seguinte posição:
Tomada de Posição do Conselho Pedagógico em reunião ordinária de 19/11/08
Foi entregue ao Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus um pedido de análise do texto da Moção apresentada pelos docentes deste Agrupamento de Escolas, solicitando a suspensão do modelo de Avaliação de Desempenho Docente.
Os membros do Conselho Pedagógico analisaram o texto da Moção, considerando que as razões evocadas, entre as quais a interferência no normal funcionamento e qualidade do desempenho dos docentes, com consequências nefastas no processo de ensino-aprendizagem são justificadas e decidiram juntar a sua voz aos docentes que apresentaram e subscreveram a Moção, solicitando à Comissão Executiva que dê seguimento ao pedido de suspensão do actual modelo de Avaliação de Desempenho Docente.Os Docentes do Conselho Pedagógico
Decidiram ainda acompanhar e justificar a sua decisão com o seguinte documento:
Justificação da contestação ao actual
Modelo de Avaliação do Desempenho Docente
Face à instabilidade instalada no seio do sistema educativo do nosso país, às questões apresentadas no abaixo-assinado e na Moção, destacam-se as seguintes conclusões:
1.ª Este sistema de avaliação contende com uma lógica de exigência e rigor, promovendo o facilitismo, comprometendo uma escola pública de qualidade. Como fundamento, sublinha-se o facto de para a avaliação dos docentes se contabilizar «a melhoria dos resultados escolares dos alunos» (ponto 2, alínea a), do artigo 9.º do referido DR n.º 2/2008), nomeadamente (Despacho n.º 16872/2008, de 23 de Junho, anexo IV, parâmetro 7),
a) o progresso dos resultados escolares dos seus alunos no ano /disciplina, relativamente aos resultados atingidos no ano lectivo anterior;
b) a evolução dos resultados escolares dos seus alunos relativamente à evolução média;
- dos resultados dos alunos daquele ano de escolaridade ou daquela disciplina naquele agrupamento de escolas ou escola não agrupada;
- dos mesmos alunos no conjunto das outras disciplinas da turma no caso de alunos do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário;
c) as classificações nas provas de avaliação externa e respectiva diferença relativamente às classificações internas.
Assim, este parâmetro configura um conflito de interesses e uma situação de incompatibilidade não permitida pela lei. Efectivamente, o professor passa a ter um interesse directo nos resultados obtidos pelos seus alunos, já que eles o podem prejudicar ao longo da sua carreira. Pergunta-se se este interesse não pode ser suficiente para se considerar que, ao abrigo do artigo 44.º do Código do Procedimento Administrativo, o professor passe a estar, pelo conflito de interesses evidente, numa situação de impedimento, chocantemente criada pelo legislador.
Não se questiona que seja avaliado o processo utilizado pelo professor, por exemplo, poderá ser observado (e objecto de avaliação) como é que o professor ensina, o que é que o professor fez perante uma turma com determinados problemas de aprendizagem ou determinado insucesso. Mas deverá ser o processo a ser avaliado, e nunca o resultado que o aluno obtém, pois na construção desse resultado intervêm muitos factores, nomeadamente o próprio aluno (com determinadas capacidades cognitivas, interesse, capacidade de trabalho, situação pessoal, familiar e social, etc.). A pressão que tem sido feita nas escolas para que indiquem como objectivo, no Projecto Educativo, que os seus alunos melhorem uma determinada percentagem em relação a resultados anteriores ou obtenham determinados resultados quantificados (segundo o disposto na alínea b) do ponto 1 do artigo 8.º do referido DR 2/2008), sendo depois avaliadas se esse objectivo foi ou não atingido, é perfeitamente incompatível com o que é minimamente justo: ser-se avaliado por aquilo que se fez, e não pelo que os outros fizeram. O professor deve ser avaliado pela forma como ensinou e educou; os alunos, pelos resultados que obtiveram.
2.ª O facto de os professores serem avaliados tendo por referência «a redução do abandono escolar» (ponto 2, alínea b), do artigo 9.º do DR n.º 2/2008).
Tendo em conta o acima exposto, também se questiona que a redução do abandono escolar seja um parâmetro a avaliar no desempenho de um professor.
Poderão considerar-se as medidas desenvolvidas pelo professor, as suas intervenções, mas não a atitude que o aluno tomou, por vezes por desinteresse por currículos e programas (a que o professor é alheio), mas, sobretudo por uma opção que depende essencialmente do aluno, dos pais e, muitas vezes, dos contextos familiares e sociais.
3.ª A avaliação dos professores titulares ser feita pelos seus pares (artigo 12.º do DR n.º 2/2008).
Considerou-se que uma coisa é fazer-se uma reflexão conjunta sobre práticas de ensino, uma avaliação de tipo formativo de um trabalho conjunto em que os intervenientes participaram como pares e em que, em igualdade de circunstâncias, A aprecia o trabalho de B, e B aprecia o trabalho de A, no sentido de que essa reflexão conjunta traga melhoria ao desempenho de ambos; outra, muito diferente, e discutível – não se conhece investigação e literatura da especialidade que a sustente –, é a de uma pessoa que não é hierarquicamente superior a outra proceder à sua classificação.
Em nenhum sistema de avaliação em Portugal (em empresas, hospitais, universidades, ministérios, administração pública, por exemplo) ou noutros países, um chefe de serviços avalia e classifica outro, ou um professor catedrático avalia e classifica outro, ou um funcionário avalia e classifica outro que desempenhe as mesmas funções.
Aliás, toda esta concepção de professores a avaliar professores (que desempenham as mesmas funções) e a interferir na sua progressão na carreira – exposta nestas razões 3.ª, 4.ª e 5.ª –, na prática, parece-nos configurar um dos casos de impedimento legalmente consignado: o especificado no artigo 44.º, alíneas a) e b) do Código de Procedimento Administrativo (e ainda no 48.º do mesmo diploma), que determina que «nenhum titular de órgão ou agente da Administração Pública pode intervir em procedimento administrativo ou acto ou contrato de direito público ou privado da Administração Pública» «quando nele tenha interesse». E refira-se que a melhor doutrina considera não se ter de ir ao ponto de exigir um interesse directo, bastando, para o preenchimento do requisito, que haja um interesse instrumental ou moral.
4.ª A existência de quotas («percentagens máximas» de atribuição de Excelentes e de Muito Bons) diferentes de escola para escola.
A fixação de «percentagens máximas» estipuladas diferentemente, tendo «obrigatoriamente por referência os resultados obtidos na avaliação externa» concita dúvidas, mormente no que tange à sua compatibilidade com os princípios que fundamentam o sistema.
Como ponto prévio, deverá dizer-se que os termos e resultados dessa avaliação externa têm merecido o exercício do contraditório por parte de um grande número de escolas, ou seja, as escolas muitas vezes não se revêem na apreciação efectuada pela Inspecção-Geral de Ensino (não esqueçamos que essa avaliação decorre de uma observação de apenas dois dias em cada escola). Basta, aliás, pensar que, ao quadro referencial desta avaliação externa faltam descritores dos níveis de classificação, o que permite discricionariedade na classificação atribuída e, consequentemente, a instauração ab initio de uma situação de mal-estar latente entre a escola e a IGE, entre a Escola e a tutela, dado aquela se sentir duplamente injustiçada: na avaliação externa e nas consequências dessa avaliação.
Passando às consequências, uma escola classificada com Muito Bom terá «direito» a uma quota maior de Excelentes e de Muito Bons para os seus professores, diferentemente de uma escola com pior classificação. Tal acontece independentemente do esforço, do empenho, da qualidade de um ou de alguns dos professores que aí exerçam funções. Assim, a possibilidade da obtenção de uma classificação por parte do professor fica dependente da escola em que tenha sido colocado, e não do seu próprio mérito. E tal terá interferência na possibilidade de uma melhor remuneração, ou seja, professores de escolas diferentes têm oportunidades de remuneração diferentes, apesar de a tutela ser a mesma.
Assim, poderá considerar-se que esta disposição fere o disposto no artigo 59.º da Constituição da República Portuguesa, pois, ao estabelecerem-se quotas diferentes de escola para escola, a mesma «qualidade» pode estar a ter oportunidades diferentes de ser reconhecida oficialmente, criando-se, assim a discriminação que fere o artigo invocado.
Ou seja, a prévia condicionalidade determinada pela fixação de quotas diferenciadas para as várias escolas impede que o resultado salarial seja determinado, exclusivamente, pela qualidade do exercício responsável da profissão.
5.ª A distribuição de quotas por «universos de docentes».
Esta disposição tem consequências nocivas previsíveis de imediato: por um lado, constituirá mais um factor de criação de um clima de mal-estar nas escolas, de rivalidade, de conflitualidade; por outro, criará situações de injustiça e, cremos, de afronta à legalidade, nomeadamente no que respeita aos elementos que fazem parte da Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho que não são coordenadores de departamento curricular.
Passando às consequências relativamente ao ambiente de trabalho nas escolas, é preciso referir que as escolas têm até agora desenvolvido um ambiente de cooperação entre todos os docentes, não só por força do conteúdo dos normativos cessantes como pela natureza do trabalho a desenvolver – por exemplo, o Projecto Educativo de Escola, o Plano Anual de Actividades, a coordenação e a articulação nos departamentos curriculares e nos grupos disciplinares, a avaliação dos Conselhos de Turma, o trabalho em equipa na constituição de turmas, na organização do serviço de exames, no Conselho Pedagógico, na elaboração de horários, etc. –, mas que, agora, essas relações de colegialidade e de trabalho de equipa ficam feridas por força da inevitável arbitrariedade decorrente do respeito pelas percentagens atribuíveis a cada «universo de docentes». É que os professores, independentemente do «universo» em que se inserem, trabalham todos em conjunto em muitas das actividades da escola. Ora, se um «universo de docentes», porque mais numeroso, tem direito a um maior número de Excelentes ou de Muito Bons, isto poderá fazer com que num outro «universo» de menor dimensão não seja atribuída a mesma menção a um docente com um trabalho tão bom ou mesmo superior ao do colega, o que vai criar uma relação de mal-estar entre os profissionais.
6.ª A complexidade e burocratização do processo, com reflexos negativos para a vida nas escolas, para os professores e, naturalmente, para o ensino.
Este processo de avaliação exige, numa escola média, mais de um milhar de horas de trabalho extra, mobiliza uma diversidade enorme de intervenientes, a concepção de um grande número de documentos e sua aplicação, o bulício da observação simultânea de aulas de todos os professores (até se prevê que os professores avaliadores possam faltar às próprias aulas para poderem observar e avaliar as dos colegas, no caso de haver incompatibilidade de horários…), traduzindo-se num trabalho acrescido para os professores, um enorme trabalho, sem um resultado prático visível de eficácia ou qualidade.
7.ª A heterogeneidade de procedimentos na avaliação de escola para a escola.
Ao prever-se, no diploma, que os "instrumentos de registo normalizados de toda a informação relevante para efeitos da avaliação do desempenho" sejam "elaborados e aprovados pelo Conselho Pedagógico de cada escola" (artigo 6.º, pontos 1 e 2 do DR n.º 2/2008), está a abrir-se a porta para a desigualdade de avaliação dos professores de escola para escola. Ou seja, está a abrir-se a porta para a injustiça.
Em suma, este modelo de avaliação é, essencialmente, sentido pelos professores como propiciador de injustiças, de desigualdades e da deterioração do ambiente de trabalho, não contribuindo para a desejada melhoria do sistema de ensino.
Face ao exposto, decidimos requerer a suspensão do actual processo de avaliação e exigir um modelo de avaliação justo, exequível e transparente, respeitando os normativos constitucionais em vigor, e capaz de contribuir de forma decisiva para a qualidade do Ensino e da dignidade da Escola Pública.Os Professores do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus
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sábado, outubro 25, 2008
Vive la liberté...
HEUREUX QUI COMME ULYSSE
Heureux qui comme Ulysse
A fait un beau voyage
Heureux qui comme Ulysse
A vu cent paysages
Et puis a retrouvé après
Maintes traversées
Le pays des vertes allées
Par un petit matin d'été
Quand le soleil vous chante au cœur
Qu'elle est belle la liberté
La liberté
Quand on est mieux ici qu'ailleurs
Quand un ami fait le bonheur
Qu'elle est belle la liberté
La liberté
Avec le soleil et le vent
Avec la pluie et le beau temps
On vivait bien contents
Mon cheval, ma Provence et moi
Mon cheval, ma Provence et moi
Heureux qui comme Ulysse
A fait un beau voyage
Heureux qui comme Ulysse
A vu cent paysages
Et puis a retrouvé après
Maintes traversées
Le pays des vertes allées
Par un joli matin d'été
Quand le soleil vous chante au cœur
Qu'elle est belle la liberté
La liberté
Quand c'en est fini des malheurs
Quand un ami sèche vos pleurs
Qu'elle est belle la liberté
La liberté
Battus de soleil et de vent
Perdus au milieu des étangs
On vivra bien contents
Mon cheval, ma Camargue et moi
Mon cheval, ma Camargue et moi
Postado por Fernando Martins às 10:31 0 bocas
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