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sábado, novembro 22, 2014

Finalmente JUSTIÇA...!?!

(imgem daqui)

Sócrates - termina a saga do homem que nos pôs no fundo, duplicou a divida do país e colocou a troika em Portugal...

O ex-primeiro-ministro é suspeito de crimes de corrupção, fraude fiscal agravada, branqueamento de capitais e falsificação de documentos – apurou o SOL junto de fontes conhecedoras do processo.
Trata-se de uma investigação liderada pela Inspecção Tributária de Braga, no âmbito de um inquérito aberto no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). Além de Sócrates foram detidos outros três arguidos.
A acompanhar as diligências, ontem e hoje, que incluíram buscas, esteve o juiz de instrução Carlos Alexandre.
Os crimes em causa terão ocorrido nos dois mandatos em que Sócrates esteve à frente do Governo. Há mais três detidos.

in Sol

terça-feira, dezembro 24, 2013

Valentim Loureiro faz hoje 75 anos

(imagem daqui)

Valentim dos Santos de Loureiro (Calde, Viseu, 24 de dezembro de 1938) é um militar, empresário, político e dirigente desportivo português.

Biografia
Depois do Curso Geral do Comércio, na Escola Comercial e Industrial de Viseu, esteve matriculado no Instituto Comercial do Porto, acabando por ingressar na Academia Militar, onde terminou o Curso Superior de Administração Militar, em 1959. Como oficial do Exército Português, fez duas comissões de serviço em Angola, onde em 1965 foi implicado no Caso das Batatas. Assim, no tempo da Guerra do Ultramar, Valentim ficou responsável pelo Depósito Avançado de Viveres nº 823, em São Salvador, Angola e com poder para adjudicar o fornecimento das batatas a um comerciante, Manuel Cabral, ficando a aquisição pelo preço de quatro escudos, mais 50 centavos do que o preço real do quilo.
Na altura, o então capitão Loureiro terá arrecadado com esta fraude e roubo um pecúlio de cerca de 260 contos, mas que lhe valeu a expulsão do Exército, no qual foi novamente reintegrado em 1980, por o seu processo ter desaparecido entretanto. Afastado da vida militar, entre 1967 e 1980, foi reintegrado em 1980, passando à situação de reserva, com a patente de Major.
Dedicado à actividade empresarial, nos sectores do comércio, indústria e agricultura, distinguiu-se como dirigente desportivo, tendo sido presidente da direcção do Boavista Futebol Clube, entre 1978 e 1997, sendo actualmente sócio de mérito e presidente honorário do clube. Foi igualmente presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, entre 1989 e 1994 e, novamente, de 1996 a 2006. Entre 1982 e 1999 foi cônsul da Guiné-Bissau no Porto.
Militante do Partido Social Democrata desde 1974, ajudou na implementação do partido no norte do país. Em 1986 e 1991 resolveu apoiar Mário Soares, nas duas candidaturas a Presidente da República. Em 1993 assumiu um papel activo, tendo sido eleito presidente da Câmara Municipal de Gondomar, renovando os mandatos em 1997 e 2001. Em 2005, na sequência do seu envolvimento no processo judicial Apito Dourado, o PSD recusa-lhe o apoio, invocando falta de credibilidade, mas Valentim Loureiro, acabaria por renovar o mandato em 2005 e 2009, com a lista independente Gondomar no Coração. Como presidente da Câmara tinha à sua disposição um elevador exclusivo com ligação direta a um parque privativo, podendo assim entrar e sair da Câmara sem ser visto. O elevador só subia ao primeiro andar, onde fica o gabinete da presidência, depois de introduzido um código secreto. No parque de estacionamento só cabiam dois carros, o de Valentim Loureiro e o da filha, Daniela Himmel.
No âmbito do Apito Dourado, foi condenado a quatro anos de pena suspensa, em julho de 2008. Valentim Loureiro exerceu ainda a presidência da Junta Metropolitana do Porto, entre 2001 e 2005, e do Conselho de Administração da Metro do Porto.
Foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Mérito, por Mário Soares, a 18 de setembro de 1989, e condecorado com a Medalha de Mérito Desportivo, por Cavaco Silva, em 1990.

Caso da Quinta do Ambrósio
A Quinta do Ambrósio, um imóvel localizado em Fânzeres, foi vendida a 15 de março de 2001 por Ludovina Silva Prata (dona do terreno) a Laureano Gonçalves (advogado e amigo do major), por 1.072 mil euros. No espaço de seis dias o imóvel deixou de ser do domínio da Reserva Agrícola Nacional e, a 21 de março de 2001, foi celebrado um contrato-promessa de compra e venda com a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, que, menos de um ano depois, viria a comprar o terreno por quatro milhões de euros.
Em 2011 Valentim Loureiro começou a ser julgado no Tribunal de Gondomar, acusado de um crime de burla qualificada, em co-autoria, no caso da Quinta do Ambrósio. Além do presidente da Câmara de Gondomar, foram também pronunciados José Luís Oliveira, vice-presidente da autarquia, e o advogado Laureano Gonçalves, que respondem pela alegada prática, em concurso efectivo, de um crime de burla qualificada e de outro de branqueamento de capitais. Foram ainda pronunciados por co-autoria de branqueamento de capitais Jorge Loureiro, um dos filhos do presidente da Câmara Municipal de Gondomar, e o advogado António Ramos Neves. O negócio, segundo a acusação, terá rendido aos arguidos cerca de três milhões de euros.
Em 2 de fevereiro de 2012, o Tribunal de Gondomar absolveu Valentim Loureiro no âmbito do processo relacionado com o negócio milionário da Quinta do Ambrósio. O Tribunal considerou não estarem reunidas todas as provas desse crime. Já os restantes arguidos, José Luís Oliveira, vice-presidente da autarquia, Jorge Loureiro, filho do Major e Laureano Gonçalves, advogado fiscalista, foram condenados a uma pena de um ano e dez meses de prisão suspensa na sua execução por branqueamento de capitais.

quarta-feira, dezembro 28, 2011

Há cidades com azar...

Porto teve um “Largo José Sócrates” mas a câmara já removeu a placa clandestina
27.12.2011 - Aníbal Rodrigues

Placa já foi retirada (Foto: Paulo Pimenta)

Tinha pouco tempo de existência, mas já se tinha transformado em objecto fotográfico para muitos passantes. No Largo Mompilher, no Porto, surgiu uma nova “placa toponímica” que rivalizava com a oficial, verde, como tantas outras na cidade. A nova placa foi colocada no edifício do café Candelabro – ao que tudo indica anteontem –, e era constituída por seis azulejos de fundo branco e adornos nas extremidades, em azul e amarelo, que remetiam para a clássica azulejaria portuguesa.

A placa anunciava o “Largo Eng. José Sócrates”, mas um traço na referência abreviada à habilitação académica do visado como que prenunciava o que se lia a seguir: “(Mentiroso, Corrupto, Incompetente, Primeiro-Ministro de Portugal 2005-2011)”.

Por coincidência, a nova “placa toponímica” surgiu numa altura em que a Câmara do Porto realiza obras de remodelação no Largo de Mompilher que retiraram algum estacionamento e estão a alargar a área pedonal daquele espaço.

Contactado pelo PÚBLICO, o Gabinete de Comunicação e Promoção da Câmara do Porto informou que a placa toponímica clandestina foi removida ontem, cerca das 18.00 horas, pelos serviços municipais.

in Público - ler notícia

NOTA: se tiver que ser, usem o nome do senhor "engenheiro" numa prisão nova (que ele inaugure e que uso por muitos e bons anos...). Recorde-se que, ali perto, puseram o nome de um político falecido num acidente aéreo a um aeroporto - não é preciso mais explicações.

ADENDA: O JN publicou o seguinte texto e filme no seu site:

Largo de Mompilher rebaptizado com insultos a Sócrates - JN



O Largo de Mompilher, no Porto, foi rebaptizado por desconhecidos com insultos a José Sócrates. A placa em azulejo, que terá sido colada entre segunda-feira e esta terça-feira, foi retirada por funcionários da Câmara Municipal do Porto.

Insultos? Mentiroso, Corrupto, Incompetente não são insultos, são verdades indesmentíveis - por muito que apaguem as escutas, queimem os processos do Aterro da Cova da Beira, escondam os projetos arquitetónicos na Guarda (e Covilhã...), destruam a Universidade Independente, queimem os documentos da UnI, modifiquem a ficha de deputado do senhor Pinto de Sousa, esqueçam a bomba de gasolina que o senhor teve com uns amigos, não se lembrem de perguntar de onde veio a súbita riqueza da mãe e da família, se esqueçam das suas relações com os Irmãos dos Aventais, escondam o caso Freeport, se esqueçam de quem duplicou a dívida pública portuguesa em meia dúzia de anos, quem assinou as fantásticas parcerias público-privadas, quem ajudou os sucateiros, os pedrosos, os penedos, os varas e os coelhones, tudo não será esquecido e um dia terá de ser julgado.