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sábado, março 10, 2018

Peyroteo, o melhor marcador de sempre português do campeonato nacional de futebol, nasceu há um séculos

Fernando Baptista de Seixas Peyroteo de Vasconcelos (Angola, 10 de março de 1918 - Lisboa, 28 de novembro de 1978) foi um futebolista português. Fernando Peyroteo formou com Albano, António Jesus Correia, José Travassos e também Vasques os famosos Cinco Violinos do Sporting Clube de Portugal.
 
Filho de José de Vasconcelos Correia Peyroteo (Torres Novas, 22 de outubro de 1861 - Angola, 1919) e de sua mulher, segundo casamento de ambos, Maria da Conceição Fernandes de Seixas (27 de maio de 1879 - Angola, 1948), irmão de Herlander Peyroteo, meio-sobrinho de Berta de Bívar e sobrinho-bisneto do 1.º Visconde de Torres Novas e 1.º Conde de Torres Novas e do 2.º Conde de Torres Novas, Fernando Peyroteo nasceu a 10 de março de 1918, em Humpata, Angola, e desde cedo se revelou como marcador de golos no Sporting Clube de Luanda. Com 19 anos apenas chegou a Lisboa a 26 de junho de 1937 e não assinou logo contrato. Deu apenas a sua palavra de honra em como jogaria no Sporting sem ter sequer discutido questões monetárias. Apesar de abordado por um clube do norte, o F. C. do Porto, oferecendo-lhe mais dinheiro e melhores condições, Peyroteo não aceitou, pois tinha dado a sua palavra de como iria jogar no Sporting Clube de Portugal.
Fernando Peyroteo estreou-se com a camisola do Sporting em 12 de setembro de 1937, num Torneio no Campo das Salésias, defrontando o Benfica (Taça Preparação), jogo que o Sporting venceu por 5-3, com 2 golos de sua autoria.
Nesse seu primeiro ano no Sporting, Peyroteo ajudou o Clube a conquistar mais um Campeonato de Portugal, tendo Peyroteo contribuído decisivamente para a conquista de 5 campeonatos nacionais, 4 Taças de Portugal e 7 campeonatos de Lisboa.
Peyroteo foi por 6 vezes o melhor marcador do campeonato nacional, prova em que apontou 331 golos em 197 jogos, uma média fantástica de mais de 1,6 golos por jogo, média ainda hoje não superada por nenhum jogador do mundo, em jogos a contar para os campeonatos nacionais.
Peyroteo realizou 393 jogos com a camisola «leonina» (1937-1949) tendo marcado 635 golos (média de 1,61 por jogo) e ao longo da carreira disputou 432 jogos marcando 700 golos (1,62 por jogo).
Os seus 43 golos, apontados no campeonato nacional de 1947/48, só vieram a ser ultrapassados por outro sportinguista: Hector Yazalde, que, em 1973/74, marcou 46 golos.
É difícil escolher a tarde de maior glória de Peyroteo, tantas foram elas com a camisola do Sporting. Salente-se quando, em 24 de abril de 1948,  o Sporting precisava de vencer o Benfica, fora de casa, por uma diferença de três golos para conquistar mais um campeonato nacional. Nessa tarde de glória, Peyroteo, apesar de ter passado a noite em estado febril, jogou e marcou os quatro golos que permitiram ao Sporting ganhar o campeonato nacional e, em simultâneo, a primeira Taça «O Século», um troféu verdadeiramente monumental.
Peyroteo terminou a sua carreira aos 31 anos, depois de um curto ano ao serviço do clube Os Belenenses, e faleceu, vítima de ataque cardíaco, em 28 de novembro de 1978, com apenas 60 anos de idade.
Por ocasião das comemorações do 1º centenário do Sporting Clube de Portugal, este clube homenageou Fernando Peyroteo, lembrando-o com um memorial, no dia 10 de março de 2006, dia do seu 88º aniversário. Depois de descerrada a placa, usou da palavra o filho, de nome Fernando Peyroteo: «Gostaria de dizer duas palavras de profundo agradecimento. Tenho a certeza absoluta que se fosse possível esta seria uma das prendas que teriam dado mais prazer ao longo da vida de meu pai. É com orgulho que recebo em seu nome uma homenagem destas. Estou agradecido à Comissão do Centenário. Apesar de tudo, os valores que me foram transmitidos pelo meu pai estão a ser reafirmados. Estou muito sensibilizado. Em relação à minha família será transmitida toda esta emoção.» Certamente, Fernando Peyroteo é e sempre será para todos os sportinguistas, como o melhor ponta de lança de todos os tempos a jogar no Sporting.
Era tio-avô do jogador e treinador José Couceiro.
    
Títulos, internacionalizações e recordes pessoais
  • Títulos: 10 (5 Campeonatos, 1 Campeonato de Portugal e 4 Taças de Portugal)
  • Internacionalizações: 20 (14 golos)
De entre os variadíssimos recordes de Peyroteo destacamos apenas seis deles que ainda hoje se mantêm:
1º - O jogador português que mais golos marcou na história do Campeonato Nacional: 330 golos. 
2º - O jogador português que mais golos marcou num só jogo em campeonatos nacionais: 9 golos contra o Leça em 22 de fevereiro de 1942, que o Sporting venceu por 14-0.
3º - O jogador português que mais golos consecutivos num só jogo para campeonatos nacionais: 5 golos ao Vitória de Guimarães, em 8 de fevereiro de 1942
4º - O jogador com melhor média de golos marcados pela selecção de Portugal: 14 golos marcados em 20 jogos (média de 0,7 por jogo). 
5º - O jogador com mais golos marcados ao Benfica: 64 golos em 55 jogos (média de 1,2 por jogo) 
6º - O jogador com mais golos marcados ao F.C.Porto: 33 golos em 32 jogos (média de 1,02 por jogo).

terça-feira, fevereiro 21, 2017

O record de golos por jogo no Campeonato Nacional de Futebol foi estabelecido há 75 anos

Foi há 75 anos que Peyroteo marcou nove golos pelo Sporting 

Jogo com o Leça acabou com o resultado inédito de 14-0.


Peyroteo foi o melhor marcador de sempre do Sporting

Nove golos de Fernando Peyroteo e uma vitória do Sporting sobre o Leça por 14-0 conjugaram-se numa tarde de futebol de há 75 anos e ainda hoje são recordes na primeira divisão portuguesa. A 22 de fevereiro de 1942, um domingo, os 'leões' receberam os leceiros no antigo Campo do Lumiar, na sexta jornada do campeonato da primeira divisão, e estabeleceram uma marca inigualada que cumpre três quartos de século na quarta-feira. Para este desfecho muito contribuíram os nove tentos anotados por Peyroteo. Nessa tarde, aquele que é um dos maiores nomes da história do Sporting, e que tinha então 24 anos, tornou-se o futebolista a marcar mais golos num só jogo. "O Sporting marcou pela medida grande", titulava no dia seguinte o jornal desportivo Os Sports, dando especial destaque ao volumoso resultado dos 'verdes e brancos', mas também ao feito do internacional luso: "Dos 14 'goals' sofridos pelo Leça, 9 pertenceram a Peyroteo". À entrada para sexta ronda, até então a mais profícua em golos na prova, o Sporting dividia a liderança com Benfica, Académica e Barreirense, enquanto o Leça era sétimo, com os mesmos pontos do FC Porto. O conjunto 'leonino', comandado pelo húngaro Joseph Szabo, fez alinhar Azevedo, Araújo, Cardoso, Paciência, Daniel, Marques, Mourão, Soeiro, Peyroteo, Canário e Cruz, enquanto a formação de Leça da Palmeira entrou em campo com Jaguaré, Godinho, Valdemar, Juca, Elísio, Lino, Chelas, Nini, Lúcio, Quecas e Joaquim. Num campo "em mau estado", com "água e lama", devido à "chuva que caiu quase sempre", segundo escreveu o jornalista Alberto Freitas na crónica do Os Sports, os 'leões' deram poucas hipóteses e, aos 10 minutos, já venciam por 3-0, com um golo de Soeiro e dois de Peyroteo. Os mesmos jogadores voltariam a fazer o 'gosto ao pé' no primeiro tempo, levando os sportinguistas com seis golos à maior para o intervalo, ainda que a vantagem pudesse ter sido mais dilatada, não houvesse um "'goal' de Peyroteo recusado pelo árbitro e uma avançada de João Cruz em que um leceiro incorreu em 'penalty', mas sem sofrer castigo". Para a etapa complementar estavam reservados mais oito golos, cinco dos quais da autoria de Peyroteo. O avançado marcou aos 47, 49 e 65 minutos, antes de Daniel, aos 65, alcançar a dezena de tentos para o Sporting. Canário, Peyroteo e Cardoso continuaram a dar expressão ao marcador, sendo que, no último minuto, o melhor marcador da história do Sporting (526 golos em 325 encontros) apontou o nono da conta pessoal e fechou as contas de um jogo que ficou para a história do futebol nacional. "Uma partida em que uma das equipas acaba vencedora com catorze tentos tem pouca história. O resultado encerra tudo. Não há palavras que digam melhor o que foi o desafio", escreveu Alberto Freitas.

Os cinco violinos do Sporting: Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travaços e Albano

in CM - ler notícia

sábado, novembro 28, 2015

Peyroteo morreu há 37 anos


 (imagem daqui)

Fernando Baptista de Seixas de Vasconcelos Peyroteo (Humpata, 10 de março de 1918 - Lisboa, 28 de novembro de 1978) foi um futebolista português. Fernando Peyroteo formou, com Albano, António Jesus Correia, José Travassos e também Vasques, os famosos Cinco Violinos do Sporting Clube de Portugal.

Biografia
Filho de José de Vasconcelos Correia Peyroteo (Torres Novas, 22 de outubro de 1861 - Angola, 1919) e de sua mulher, segundo casamento de ambos, Maria da Conceição Fernandes de Seixas (27 de maio de 1879 - Angola, 1948), tio de Herlander Peyroteo, meio-irmão de Berta de Bívar, primo-sobrinho em 2.º grau de Augusto de Vasconcelos e sobrinho-bisneto do 1.º Visconde de Torres Novas e 1.º Conde de Torres Novas e do 2.º Conde de Torres Novas, Fernando Peyroteo nasceu a 10 de março de 1918 em Humpata, Angola, e desde cedo se revelou como marcador de golos no Sporting Clube de Luanda.
Com 19 anos apenas chegou a Lisboa a 26 de junho de 1937 e não assinou logo contrato. Deu apenas a sua palavra de honra em como jogaria no Sporting, sem ter sequer discutido questões monetárias. Apesar de abordado por um clube do norte, o F. C. Porto, oferecendo-lhe mais dinheiro e melhores condições, Peyroteo não aceitou, pois tinha dado a sua palavra de como iria jogar no Sporting Clube de Portugal.
Fernando Peyroteo estreou-se com a camisola do Sporting a 12 de setembro de 1937, num Torneio no Campo das Salésias, defrontando o Benfica (Taça Preparação), jogo que venceu por 5-3, com 2 golos de sua autoria.
Nesse seu primeiro ano no Sporting, Peyroteo ajudou o Clube a conquistar mais um Campeonato de Portugal, tendo Peyroteo contribuído decisivamente para a conquista de 5 campeonatos nacionais, 4 Taças de Portugal e 7 campeonatos de Lisboa.
Peyroteo foi por 6 vezes o melhor marcador do campeonato nacional, prova em que apontou 332 golos em 197 jogos, uma média fantástica de mais de 1,68 golos por jogo, média ainda hoje não superada por nenhum jogador do mundo em jogos a contar para os campeonatos nacionais.
Peyroteo realizou 393 jogos com a camisola «leonina» (1937-1949) tendo marcado 635 golos (média de 1,61 por jogo) e ao longo da carreira disputou 432 jogos marcando 700 golos (1,62 por jogo).
Os seus 43 golos apontados no campeonato nacional de 1947/48 só vieram a ser ultrapassados por outro sportinguista: Hector Yazalde, que, em 1973/74, marcou 46 golos.
É difícil escolher a tarde de maior glória de Peyroteo, tantas foram elas com a camisola do Sporting. No entanto salientamos uma quando, em 24 de abril de 1948 o Sporting precisava de vencer o Benfica, fora de casa, por uma diferença de três golos para conquistar mais um campeonato nacional. Nessa tarde de glória, Peyroteo, apesar de ter passado a noite em estado febril, jogou e marcou os quatro golos que permitiram ao Sporting ganhar o campeonato nacional e, em simultâneo, a primeira Taça «O Século», um troféu verdadeiramente monumental.
Peyroteo terminou a sua carreira aos 31 anos e faleceu, vítima de ataque cardíaco, em 28 de novembro de 1978, com apenas 60 anos de idade.

segunda-feira, março 10, 2014

Peyroteo nasceu há 96 anos

Fernando Baptista de Seixas de Vasconcelos Peyroteo (Humpata, 10 de março de 1918 - Lisboa, 28 de novembro de 1978) foi um futebolista português. Fernando Peyroteo formou com Albano, António Jesus Correia, José Travassos e também Vasques, os famosos Cinco Violinos do Sporting Clube de Portugal.
   


NOTA: perante estes números, acho um bocadinho ridícula a ideia de o Eusébio ir para o Panteão Nacional - mas a república, quando não tem heróis a sério, inventa-os (como diz se na minha terra, "Quando não se tem nada que fazer, arrancam-se pelos de uma perna e põem-se na outra"...)

sábado, novembro 30, 2013

O último dos Cinco Violinos, Jesus Correia, faleceu há dez anos

(imagem daqui)

António Jesus Correia, nascido a 3 de abril de 1924, em Paço de Arcos, foi um desportista de eleição, como houve poucos na história de Portugal. Versátil, jogou em simultâneo futebol e hóquei em patins. Era sem dúvida um desportista de dois amores, praticando ambas as modalidades ao mais alto nível.
No futebol, onde jogava a extremo-direito, fez parte dos famosos Cinco Violinos, conquistando para o Sporting Clube de Portugal cinco campeonatos nacionais e três taças de Portugal. No início de 1947 alcançou a estreia na Selecção Portuguesa de Futebol, onde jogou até 1952, com um total de 13 internacionalizações.
No hóquei, jogou no Paço de Arcos, onde foi oito vezes campeão nacional, entre 1942 e 1955. Para além de ser campeão nacional, somou ainda seis títulos mundiais.
Na época de 1952/53, quando tinha 28 anos, o Sporting quis ter o seu passe em exclusivo, pelo que Jesus Correia foi obrigado a optar entre o futebol e o hóquei em patins. Optou pelo hóquei, o seu primeiro amor, dizendo então adeus ao futebol de alta competição.
Foi um marco no desporto nacional, que ainda hoje inspira gerações. Morreu a 30 de novembro de 2003, quando era o último dos Cinco Violinos ainda com vida.

(imagem daqui)

quinta-feira, novembro 28, 2013

O maior goleador português de sempre morreu há 35 anos

Fernando Baptista de Seixas Peyroteo de Vasconcelos (Angola, 10 de março de 1918 - Lisboa, 28 de novembro de 1978) foi um futebolista português. Fernando Peyroteo formou com Albano, António Jesus Correia, José Travassos e também Vasques os famosos Cinco Violinos do Sporting Clube de Portugal.

Filho de José de Vasconcelos Correia Peyroteo (Torres Novas, 22 de outubro de 1861 - Angola, 1919) e de sua mulher, segundo casamento de ambos, Maria da Conceição Fernandes de Seixas (27 de maio de 1879 - Angola, 1948), irmão de Herlander Peyroteo, meio-sobrinho de Berta de Bívar e sobrinho-bisneto do 1.º Visconde de Torres Novas e 1.º Conde de Torres Novas e do 2.º Conde de Torres Novas, Fernando Peyroteo nasceu a 10 de março de 1918, em Humpata, Angola, e desde cedo se revelou como marcador de golos no Sporting Clube de Luanda. Com 19 anos apenas chegou a Lisboa a 26 de junho de 1937 e não assinou logo contrato. Deu apenas a sua palavra de honra em como jogaria no Sporting sem ter sequer discutido questões monetárias. Apesar de abordado por um clube do norte, o F. C. do Porto, oferecendo-lhe mais dinheiro e melhores condições, Peyroteo não aceitou, pois tinha dado a sua palavra de como iria jogar no Sporting Clube de Portugal.
Fernando Peyroteo estreou-se com a camisola do Sporting em 12 de setembro de 1937, num Torneio no Campo das Salésias, defrontando o Benfica (Taça Preparação), jogo que o Sporting venceu por 5-3, com 2 golos de sua autoria.
Nesse seu primeiro ano no Sporting, Peyroteo ajudou o Clube a conquistar mais um Campeonato de Portugal, tendo Peyroteo contribuído decisivamente para a conquista de 5 campeonatos nacionais, 4 Taças de Portugal e 7 campeonatos de Lisboa.
Peyroteo foi por 6 vezes o melhor marcador do campeonato nacional, prova em que apontou 331 golos em 197 jogos, uma média fantástica de mais de 1,6 golos por jogo, média ainda hoje não superada por nenhum jogador do mundo, em jogos a contar para os campeonatos nacionais.
Peyroteo realizou 393 jogos com a camisola «leonina» (1937-1949) tendo marcado 635 golos (média de 1,61 por jogo) e ao longo da carreira disputou 432 jogos marcando 700 golos (1,62 por jogo).
Os seus 43 golos, apontados no campeonato nacional de 1947/48, só vieram a ser ultrapassados por outro sportinguista: Hector Yazalde, que, em 1973/74, marcou 46 golos.
É difícil escolher a tarde de maior glória de Peyroteo, tantas foram elas com a camisola do Sporting. Salente-se quando, em 24 de abril de 1948,  o Sporting precisava de vencer o Benfica, fora de casa, por uma diferença de três golos para conquistar mais um campeonato nacional. Nessa tarde de glória, Peyroteo, apesar de ter passado a noite em estado febril, jogou e marcou os quatro golos que permitiram ao Sporting ganhar o campeonato nacional e, em simultâneo, a primeira Taça «O Século», um troféu verdadeiramente monumental.
Peyroteo terminou a sua carreira aos 31 anos, depois de um curto ano ao serviço do clube Os Belenenses, e faleceu, vítima de ataque cardíaco, em 28 de novembro de 1978, com apenas 60 anos de idade.
Por ocasião das comemorações do 1º centenário do Sporting Clube de Portugal, este clube homenageou Fernando Peyroteo, lembrando-o com um memorial, no dia 10 de março de 2006, dia do seu 88º aniversário. Depois de descerrada a placa, usou da palavra o filho, de nome Fernando Peyroteo: «Gostaria de dizer duas palavras de profundo agradecimento. Tenho a certeza absoluta que se fosse possível esta seria uma das prendas que teriam dado mais prazer ao longo da vida de meu pai. É com orgulho que recebo em seu nome uma homenagem destas. Estou agradecido à Comissão do Centenário. Apesar de tudo, os valores que me foram transmitidos pelo meu pai estão a ser reafirmados. Estou muito sensibilizado. Em relação à minha família será transmitida toda esta emoção.» Certamente, Fernando Peyroteo é e sempre será para todos os sportinguistas, como o melhor ponta de lança de todos os tempos a jogar no Sporting.
Era tio-avô do jogador e treinador José Couceiro.
   
Títulos, internacionalizações e recordes pessoais
  • Títulos: 10 (5 Campeonatos, 1 Campeonato de Portugal e 4 Taças de Portugal)
  • Internacionalizações: 20 (14 golos)
De entre os variadíssimos recordes de Peyroteo destacamos apenas seis deles que ainda hoje se mantêm:
1º - O jogador português que mais golos marcou na história do Campeonato Nacional: 330 golos. 
2º - O jogador português que mais golos marcou num só jogo em campeonatos nacionais: 9 golos contra o Leça em 22 de fevereiro de 1942, que o Sporting venceu por 14-0.
3º - O jogador português que mais golos consecutivos num só jogo para campeonatos nacionais: 5 golos ao Vitória de Guimarães, em 8 de fevereiro de 1942
4º - O jogador com melhor média de golos marcados pela selecção de Portugal: 14 golos marcados em 20 jogos (média de 0,7 por jogo). 
5º - O jogador com mais golos marcados ao Benfica: 64 golos em 55 jogos (média de 1,2 por jogo) 
6º - O jogador com mais golos marcados ao F.C.Porto: 33 golos em 32 jogos (média de 1,02 por jogo).

domingo, março 10, 2013

O maior goleador português de sempre nasceu há 95 anos

Fernando Baptista de Seixas Peyroteo de Vasconcelos (Angola, 10 de março de 1918 - Lisboa, 28 de novembro de 1978) foi um futebolista português. Fernando Peyroteo formou com Albano, António Jesus Correia, José Travassos e também Vasques os famosos Cinco Violinos do Sporting Clube de Portugal.

Filho de José de Vasconcelos Correia Peyroteo (Torres Novas, 22 de outubro de 1861 - Angola, 1919) e de sua mulher, segundo casamento de ambos, Maria da Conceição Fernandes de Seixas (27 de maio de 1879 - Angola, 1948), irmão de Herlander Peyroteo, meio-sobrinho de Berta de Bívar e sobrinho-bisneto do 1.º Visconde de Torres Novas e 1.º Conde de Torres Novas e do 2.º Conde de Torres Novas, Fernando Peyroteo nasceu a 10 de março de 1918 em Humpata, Angola, e desde cedo se revelou como marcador de golos no Sporting Clube de Luanda. Com 19 anos apenas chegou a Lisboa a 26 de junho de 1937 e não assinou logo contrato. Deu apenas a sua palavra de honra em como jogaria no Sporting sem ter sequer discutido questões monetárias. Apesar de abordado por um clube do norte, o F. C. do Porto,oferecendo-lhe mais dinheiro e melhores condições, Peyroteo não aceitou pois tinha dado a sua palavra de como iria jogar no Sporting Clube de Portugal.
Fernando Peyroteo estreou-se com a camisola do Sporting em 12 de setembro de 1937 num Torneio no Campo das Salésias defrontando o Benfica (Taça Preparação), jogo que venceu por 5-3 com 2 golos de sua autoria.
Nesse seu primeiro ano no Sporting, Peyroteo ajudou o Clube a conquistar mais um Campeonato de Portugal, tendo Peyroteo contribuído decisivamente para a conquista de 5 campeonatos nacionais, 4 Taças de Portugal e 7 campeonatos de Lisboa.
Peyroteo foi por 6 vezes o melhor marcador do campeonato nacional, prova em que apontou 331 golos em 197 jogos, uma média fantástica de mais de 1,6 golos por jogo, média ainda hoje não superada por nenhum jogador do mundo em jogos a contar para os campeonatos nacionais.
Peyroteo realizou 393 jogos com a camisola «leonina» (1937-1949) tendo marcado 635 golos (média de 1,61 por jogo) e ao longo da carreira disputou 432 jogos marcando 700 golos (1,62 por jogo).
Os seus 43 golos apontados no campeonato nacional de 1947/48 só vieram a ser ultrapassados por outro sportinguista: Hector Yazalde que em 1973/74 marcou 46 golos.
É difícil escolher a tarde de maior glória de Peyroteo, tantas foram elas com a camisola do Sporting. No entanto salientamos uma quando, em 24 de abril de 1948 o Sporting precisava de vencer o Benfica, fora de casa, por uma diferença de três golos para conquistar mais um campeonato nacional. Nessa tarde de glória, Peyroteo, apesar de ter passado a noite em estado febril, jogou e marcou os quatro golos que permitiram ao Sporting ganhar o campeonato nacional e, em simultâneo, a primeira Taça «O Século», um troféu verdadeiramente monumental.
Peyroteo terminou a sua carreira aos 31 anos, depois de um curto ano ao serviço de Os Belenenses, e faleceu, vítima de ataque cardíaco, em 28 de novembro de 1978, com apenas 60 anos de idade.
Por ocasião das comemorações do 1º centenário do Sporting Clube de Portugal, este clube homenageou Fernando Peyroteo, lembrando-o com um memorial no dia 10 de março de 2006, dia do seu 88º aniversário. Depois de descerrada a placa, usou da palavra o filho de nome Fernando Peyroteo: «Gostaria de dizer duas palavras de profundo agradecimento. Tenho a certeza absoluta que se fosse possível esta seria uma das prendas que teriam dado mais prazer ao longo da vida de meu pai. É com orgulho que recebo em seu nome uma homenagem destas. Estou agradecido à Comissão do Centenário. Apesar de tudo, os valores que me foram transmitidos pelo meu pai estão a ser reafirmados. Estou muito sensibilizado. Em relação à minha família será transmitida toda esta emoção.» Certamente, Fernando Peyroteo é e sempre será para todos os sportinguistas, como o melhor ponta de lança de todos os tempos a jogar no Sporting.
Era tio-avô de José Couceirohttp://draft.blogger.com/blogger.g?blogID=14287552#editor/target=post;postID=2263258726803449620.
Títulos, internacionalizações e recordes pessoais
  • Títulos: 10 (5 Campeonatos, 1 Campeonato de Portugal e 4 Taças de Portugal)
  • Internacionalizações: 20 (14 golos)
De entre os variadíssimos recordes de Peyroteo destacamos apenas seis deles que ainda hoje se mantêm:
1º - O jogador português que mais golos marcou na história do Campeonato Nacional: 330 golos. 
2º - O jogador português que mais golos marcou num só jogo em campeonatos nacionais: 9 golos contra o Leça em 22 de fevereiro de 1942, que o Sporting venceu por 14-0.
3º - O jogador português que mais golos consecutivos num só jogo para campeonatos nacionais: 5 golos ao Vitória de Guimarães em 8 de fevereiro de 1942
4º - O jogador com melhor média de golos marcados pela selecção de Portugal: 14 golos marcados em 20 jogos (média de 0,7 por jogo). 
5º - O jogador com mais golos marcados ao Benfica: 64 golos em 55 jogos (média de 1,2 por jogo) 
6º - O jogador com mais golos marcados ao F.C.Porto: 33 golos em 32 jogos (média de 1,02 por jogo).

sexta-feira, novembro 30, 2012

Jesus Correia, o último dos Cinco Violinos, morreu há 9 anos

(imagem daqui)

António Jesus Correia, nascido a 3 de abril de 1924, em Paço de Arcos, foi um desportista de eleição, como houve poucos na história de Portugal. Versátil, jogou em simultâneo futebol e hóquei em patins. Era sem dúvida um desportista de dois amores, praticando ambas as modalidades ao mais alto nível.
No futebol, onde jogava a extremo-direito, fez parte dos famosos Cinco Violinos, conquistando para o Sporting Clube de Portugal cinco campeonatos nacionais e três taças de Portugal. No início de 1947 alcançou a estreia na Selecção Portuguesa de Futebol, onde jogou até 1952, com um total de 13 internacionalizações.
No hóquei, jogou no Paço de Arcos, onde foi oito vezes campeão nacional, entre 1942 e 1955. Para além de ser campeão nacional, somou ainda seis títulos mundiais.
Na época de 1952/53, quando tinha 28 anos, o Sporting quis ter o seu passe em exclusivo, pelo que Jesus Correia foi obrigado a optar entre o futebol e o hóquei em patins. Optou pelo hóquei, o seu primeiro amor, dizendo então adeus ao futebol de alta competição.
Foi um marco no desporto nacional, que ainda hoje inspira gerações. Morreu a 30 de novembro de 2003, quando era o último dos Cinco Violinos ainda com vida.

sábado, março 10, 2012

Peyroteo, o melhor marcador de sempre português do campeonato nacional de futebol, nasceu há 94 anos

(imagem daqui)

Fernando Baptista de Seixas Peyroteo de Vasconcelos (Angola, 10 de março de 1918 - Lisboa, 28 de novembro de 1978) foi um futebolista português, dos maiores do mundo. Fernando Peyroteo formou com Albano, António Jesus Correia, José Travassos e também Vasques - os famosos Cinco Violinos do Sporting Clube de Portugal.

Biografia
Filho de José de Vasconcelos Correia Peyroteo (Torres Novas, 22 de outubro de 1861 - Angola, 1919) e de sua mulher, segundo casamento de ambos, Maria da Conceição Fernandes de Seixas (27 de maio de 1879 - Angola, 1948), e sobrinho-neto de António César de Vasconcelos Correia, 1º Visconde de Torres Novas e 1º Conde de Torres Novas, Fernando Peyroteo nasceu a 10 de Março de 1918 em Humpata, Angola, e desde cedo se revelou como marcador de golos no Sporting Clube de Luanda. Com 19 anos apenas chegou a Lisboa a 26 de junho de 1937 e não assinou logo contrato. Deu apenas a sua palavra de honra em como jogaria no Sporting sem ter sequer discutido questões monetárias. Apesar de abordado por um clube do norte, pensa-se ser o F. C. do Porto, e também pelo Benfica, oferecendo-lhe mais dinheiro e melhores condições, Peyroteo não aceitou pois tinha dado a sua palavra de como iria jogar no Sporting Clube de Portugal.
Fernando Peyroteo estreou-se com a camisola do Sporting em 12 de setembro de 1937 num Torneio no Campo das Salésias, defrontando o Benfica (Taça Preparação), jogo que o Sporting venceu por 5-3, com 2 golos de sua autoria.
Nesse seu primeiro ano no Sporting, Peyroteo ajudou o Clube a conquistar mais um Campeonato de Portugal, tendo Peyroteo contribuído decisivamente para a conquista de 5 campeonatos nacionais, 4 Taças de Portugal e 7 campeonatos de Lisboa.
Peyroteo foi por 6 vezes o melhor marcador do campeonato nacional, prova em que apontou 331 golos em 197 jogos, uma média fantástica de mais de 1,6 golos por jogo, média ainda hoje não superada por nenhum jogador do mundo em jogos a contar para os campeonatos nacionais.
Peyroteo realizou 393 jogos com a camisola «leonina» (1937-1949) tendo marcado 635 golos (média de 1,61 por jogo) e ao longo da carreira disputou 432 jogos marcando 700 golos (1,62 por jogo).
Os seus 43 golos apontados no campeonato nacional de 1947/48 só vieram a ser ultrapassados por um argentino sportinguista (Hector Yazalde) que, em 1973/74, marcou 46 golos.
É difícil escolher a tarde de maior glória de Peyroteo, tantas foram elas com a camisola do Sporting. No entanto salientamos uma quando, em 24 de abril de 1948 o Sporting precisava de vencer o Benfica, fora de casa, por uma diferença de três golos para conquistar mais um campeonato nacional. Nessa tarde de glória, Peyroteo, apesar de ter passado a noite em estado febril, jogou e marcou os quatro golos que permitiram ao Sporting ganhar o campeonato nacional e, em simultâneo, a primeira Taça «O Século», um troféu verdadeiramente monumental.
Peyroteo terminou a sua carreira aos 31 anos, depois de um curto ano ao serviço de Os Belenenses, e faleceu, vítima de ataque cardíaco, em 28 de Novembro de 1978 com apenas 60 anos de idade.
Por ocasião das comemorações do 1º centenário do Sporting Clube de Portugal, este clube homenageou Fernando Peyroteo, lembrando-o com um memorial no dia 10 de março de 2006, dia do seu 88º aniversário. Depois de descerrada a placa, usou da palavra o filho de nome Fernando Peyroteo: «Gostaria de dizer duas palavras de profundo agradecimento. Tenho a certeza absoluta que se fosse possível esta seria uma das prendas que teriam dado mais prazer ao longo da vida de meu pai. É com orgulho que recebo em seu nome uma homenagem destas. Estou agradecido à Comissão do Centenário. Apesar de tudo, os valores que me foram transmitidos pelo meu pai estão a ser reafirmados. Estou muito sensibilizado. Em relação à minha família será transmitida toda esta emoção.» 

 Títulos, internacionalizações e recordes pessoais
  • Títulos: 10 (5 Campeonatos, 1 Campeonato de Portugal e 4 Taças de Portugal)
  • Internacionalizações: 20 (14 golos)
De entre os variadíssimos recordes de Peyroteo destacamos apenas seis deles que ainda hoje se mantêm:
  • 1º - O jogador português que mais golos marcou na história do Campeonato Nacional: 330 golos.
  • 2º - O jogador português que mais golos marcou num só jogo em campeonatos nacionais: 9 golos contra o Leça em 22 de fevereiro de 1942, que o Sporting venceu por 14-0.
  • 3º - O jogador português que mais golos consecutivos num só jogo para campeonatos nacionais: 5 golos ao Vitória de Guimarães em 8 de fevereiro de 1942.
  • 4º - O jogador com melhor média de golos marcados pela selecção de Portugal: 14 golos marcados em 20 jogos (média de 0,7 por jogo).
  • 5º - O jogador com mais golos marcados ao Benfica: 64 golos em 55 jogos (média de 1,2 por jogo).
  • 6º - O jogador com mais golos marcados ao F.C.Porto: 33 golos em 32 jogos (média de 1,02 por jogo).

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Travassos, o Zé da Europa e um dos Cinco Violinos, nasceu há 86 anos

(imagem daqui)

José António Barreto Travassos (Lisboa, 22 de fevereiro de 1926 - 12 de fevereiro de 2002) também conhecido por Zé da Europa por ter sido o 1º jogador de futebol português a jogar na selecção da Europa, em 1955 contra a Grã-Bretanha.
Curiosamente nasceu no mesmo local onde se situava a Bancada Nova do antigo estádio de Alvalade.
Como jogador de futebol foi 35 vezes internacional e representou a CUF (onde foi necessário autorização do ministro por ainda não ter idade de júnior) e o Sporting Clube de Portugal. Praticou ainda atletismo nos anos em que jogava na CUF.
Ainda na época em que era moda o futebol de ataque Travassos actuava como interior-direito, e juntamente com Albano, António Jesus Correia, Peyroteo e Vasques formaram os famosos Cinco Violinos. Também famoso foi o golo que marcou no seu primeiro jogo contra o F.C.Porto, um remate de moinho que ficou imortalizado no filme O Leão da Estrela.
Fora do grande ecrã teve a mais curiosa crítica de um jornalista estrangeiro, no caso inglês, em 1951: "Portugal não figura entre os seis primeiros países da Europa do futebol, mas possui um interior-direito, Travassos, que vale quatro mil contos. Travassos, com um penteado impecável, é tão brilhante com os pés como o seu inalterável penteado de brilhantina".
Na sua estreia no Campeonato Nacional, a 16 de fevereiro de 1947,  foi autor de 3 golos, ajudando a golear o Benfica por 6-1, num jogo disputado no Estádio do Lumiar e que lhe valeu um relógio de ouro como prémio pela exibição.
Despediu-se do futebol a 7 de setembro de 1958.

Troféus conquistados e jogos
  • 8 Campeonatos Nacionais (1946/47, 1947/48, 1948/49, 1950/51, 1951/52, 1952/53 e 1953/54)
  • 2 Taças de Portugal (1947/48 e 1953/54)
  • Jogos pelo Sporting: 249 no Campeonato, 457 em total
  • Golos pelo Sporting: 99 no Campeonato, 172 em total

domingo, fevereiro 12, 2012

Travassos morreu há 10 anos

(imagem daqui)


José António Barreto Travassos (Lisboa, 22 de fevereiro de 1926 - 12 de fevereiro de 2002) também conhecido por Zé da Europa por ter sido o 1º jogador de futebol português a jogar na selecção da Europa, em 1955 contra a Grã-Bretanha.
Curiosamente nasceu no mesmo local onde se situava a Bancada Nova do antigo estádio de Alvalade.
Como jogador de futebol foi 35 vezes internacional e representou a CUF (onde foi necessário autorização do ministro por ainda não ter idade de júnior) e o Sporting Clube de Portugal. Praticou ainda atletismo nos anos em que jogava na CUF.
Ainda na época em que era moda o futebol de ataque Travassos actuava como interior-direito, e juntamente com Albano, António Jesus Correia, Peyroteo e Vasques formaram os famosos Cinco Violinos. Também famoso foi o golo que marcou no seu primeiro jogo contra o F.C.Porto, um remate de moinho que ficou imortalizado no filme O Leão da Estrela.
Fora do grande ecrã teve a mais curiosa crítica de um jornalista estrangeiro, no caso inglês, em 1951: "Portugal não figura entre os seis primeiros países da Europa do futebol, mas possui um interior-direito, Travassos, que vale quatro mil contos. Travassos, com um penteado impecável, é tão brilhante com os pés como o seu inalterável penteado de brilhantina".
Na sua estreia no Campeonato Nacional a 16 de fevereiro de 1947 foi autor de 3 golos ajudando a golear o Benfica por 6-1, num jogo disputado no Estádio do Lumiar e que lhe valeu um relógio de ouro como prémio pela exibição.
Despediu-se do futebol a 7 de Setembro de 1958.


quarta-feira, novembro 30, 2011

Jesus Correia, o ultimo sobrevivente dos Cinco Violinos, morreu há 8 anos

(imagem daqui)

António Jesus Correia, nascido a 3 de abril de 1924, em Paço de Arcos, foi um desportista de eleição, como houve poucos na história de Portugal. Versátil, jogou em simultâneo futebol e hóquei em patins. Era sem dúvida um desportista de dois amores, praticando ambas as modalidades ao mais alto nível.
No futebol, onde jogava a extremo-direito, fez parte dos famosos Cinco Violinos, conquistando para o Sporting Clube de Portugal cinco campeonatos nacionais e três taças de Portugal. No início de 1947 alcançou a estreia na Selecção Portuguesa de Futebol, onde jogou até 1952, com um total de 13 internacionalizações.
No hóquei, jogou no Paço de Arcos, onde foi oito vezes campeão nacional, entre 1942 e 1955. Para além de ser campeão nacional, somou ainda seis títulos mundiais.
Na época de 1952/53, quando tinha 28 anos, o Sporting quis ter o seu passe em exclusivo, pelo que Jesus Correia foi obrigado a optar entre o futebol e o hóquei em patins. Optou pelo hóquei, o seu primeiro amor, dizendo então adeus ao futebol de alta competição.
Foi um marco no desporto nacional, que ainda hoje inspira gerações. Morreu a 30 de novembro de 2003, quando era o último dos Cinco Violinos ainda com vida.

quinta-feira, março 10, 2011

Peyroteo nasceu há 93 anos



Fernando Peyroteo (Angola, 10 de Março de 1918 - Lisboa, 28 de Novembro de 1978) foi um futebolista português, dos maiores do mundo. Fernando Peyroteo formou com Albano, António Jesus Correia, José Travassos e também Vasques os famosos Cinco Violinos do Sporting Clube de Portugal.

(...)

Fernando Peyroteo estreou-se com a camisola do Sporting em 12 de Setembro de 1937 num Torneio no Campo das Salésias defrontando o Benfica (Taça Preparação), jogo que venceu por 5-3 com 2 golos de sua autoria.

Nesse seu primeiro ano no Sporting, Peyroteo ajudou o Clube a conquistar mais um Campeonato de Portugal, tendo Peyroteo contribuído decisivamente para a conquista de 5 campeonatos nacionais, 4 Taças de Portugal e 7 campeonatos de Lisboa.

Peyroteo foi por 6 vezes o melhor marcador do campeonato nacional, prova em que apontou 331 golos em 197 jogos, uma média fantástica de mais de 1,6 golos por jogo, média ainda hoje não superada por nenhum jogador do mundo em jogos a contar para os campeonatos nacionais.

Peyroteo realizou 393 jogos com a camisola «leonina» (1937-1949) tendo marcado 635 golos (média de 1,61 por jogo) e ao longo da carreira disputou 432 jogos marcando 700 golos (1,62 por jogo).

Os seus 43 golos apontados no campeonato nacional de 1947/48 só vieram a ser ultrapassados por outro sportinguista: Hector Yazalde que em 1973/74 marcou 46 golos.