Nenhuma estrela caiu - Mísia
Letra (adaptada) de José Saramago e música de Franklin Rodrigues
Janelas que me separam
Do vento frio da tarde
Num recanto de silêncio
Onde os gestos do pensar
São as traves duma ponte
Que não paro de lançar
Vem a noite e o seu recado
Sua negra natureza
Talvez a lua não falte
Ou venha a chuva de estrelas
Basta que o sono desperte
O sonho que deixa vê-las
Abro as janelas...
E o frio vento se esquece
Nenhuma estrela caiu
Nem a lua me ajudou
Mas a ruiva madrugada
Por trás da ponte aparece.
Janelas que me separam
Do vento frio da tarde
Num recanto de silêncio
Onde os gestos do pensar
São as traves duma ponte
Que não paro de lançar
sábado, julho 27, 2024
Morreu a Mísia...
Mísia (Porto, 18 de junho de 1955 - Lisboa, 27 de julho de 2024), foi uma cantora portuguesa, considerada uma das mais importantes fadistas de Portugal.
Nascida Susana Maria Alfonso de Aguiar, no Porto, filha de pai português e mãe catalã, a cantora deu uma nova roupagem à música tradicional lusitana. Cantando em português, francês, napolitano, catalão e espanhol, misturava tendências, diferentes culturas e sons.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 22:24
Marcadores: Fado, José Saramago, Mísia, música, Nenhuma Estrela Caiu, poesia
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário