Michel Piccoli (Paris, 27 de dezembro de 1925 - Saint-Philbert-sur-Risle, 12 de maio de 2020) foi um ator francês.
Biografia
Nascido numa família musical de imigrantes italianos, a sua mãe era pianista e o seu pai violinista.
Após o estudo de interpretação trabalhou em muitos palcos parisienses e foi por algum tempo diretor do Théâtre Babylone.
Fez parte da história do cinema com interpretações brilhantes em filmes como O Desprezo (1963) de Jean-Luc Godard, A Bela da Tarde (1967) de Luis Buñuel ou A Comilança (1973).
Tornou-se o ator preferido de Claude Sautet, em "Les Choses de la vie" (Coisas da vida),"Max et les ferrailleurs" (Max e os ferros-velhos) e "Vincent, François, Paul et les autres" (Vincente, Francisco, Paulo e os outros), e de Luis Buñuel com quem manteve uma longa camaradagem. Participou de seis filmes realizados pelo cineasta espanhol, entre os quais importantes obras como Le journal d'une femme de chambre (O jornal de uma camareira), Belle de jour (A Bela de dia) Le Charme discret de la bourgeoisie (O charme discreto da burguesia). Paralelamente, consolidou a sua notoriedade no início dos anos de 60, representando papéis na televisão: Les Joueurs (Os jogadores), Montserrat, Don Juan.
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