quarta-feira, maio 25, 2022

D. Pedro III, rei consorte da Rainha D. Maria I, morreu há 236 anos

   
D. Pedro III de Portugal (nome completo: Pedro Clemente Francisco José António de Bragança; 5 de julho de 1717 - 25 de maio de 1786), Infante de Portugal, Senhor do Infantado, Grão-Prior do Crato, Duque de Beja, posteriormente príncipe consorte do Brasil e Rei de Portugal de jure uxoris, foi o quarto filho do rei D. João V e da rainha D. Maria Ana.
D. Pedro era assim irmão de D. José I. Em 6 de junho de 1760 casou-se com a sobrinha e herdeira da coroa, D. Maria Francisca. Com a subida da mulher ao trono em 1777 tornou-se rei consorte de Portugal sendo cognominado "O Capacidónio" pela maneira como referia-se a várias pessoas, "O Sacristão" pelo seu fervor religioso ou ainda "O Edificador" pela sua iniciativa de edificar o Palácio de Queluz.
Pedro foi uma figura neutra da política e alheou-se sempre dos aspetos governativos.
      
(...)
 
Faleceu no Paço de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa, a 25 de maio de 1786, com 69 anos de idade e nove de reinado conjunto com D. Maria I. A sua morte, juntamente com outros factos, teriam contribuído para a loucura da rainha. Jaz no Panteão dos Braganças, em São Vicente de Fora.
  


1 comentário:

Manuel M Pinto disse...

"A razão da sua alcunha mais famosa teve igualmente origem em algo que ele repetia com frequência. Certa ocasião, D. Pedro terá escutado sobre certo indivíduo que este era capaz e idóneo para exercer determinado cargo. Soando-lhe bem o que ouviu, passou a utilizar a expressão para qualificar quaisquer candidatos que lhe agradassem. Porém, juntando incorrectamente as palavras que lhe tinham chegado aos ouvidos, dizia que eles eram "capacidónios" para os lugares pretendidos. Fulano é capacidónio para… Beltrana é capacidónia para…
E assim ficou D. Pedro III para todo o sempre lembrado como o Capacidónio…"
em "Torre da História Ibérica" blogspot