Uma tenda forense cobre o banco onde Sergei e Yulia Skripal caíram inconscientes
Sergei Viktorovich Skripal (em russo: Сергей Викторович Скрипаль; Kaliningrado, 23 de junho de 1951) é um ex-oficial de inteligência militar russo que atuou como um agente duplo para os serviços de inteligência britânicos durante a década de 90 e início de 2000. Em dezembro de 2004, ele foi preso pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) e mais tarde foi preso, condenado por alta traição e a 13 anos de prisão. Ele estabeleceu-se no Reino Unido em 2010, após uma troca de espiões do Programa Ilegais.
O caso do envenenamento do ex-agente russo Sergei Skripal e de sua filha Yulia é uma tentativa de assassinato, através de um ataque químico, ocorrida às 16.15 horas, no dia 4 de março de 2018, na cidade de Salisbury, no condado de Wiltshire, na Inglaterra, Reino Unido.
Em 4 de março de 2018, o ex-oficial de inteligência militar russo Sergei Skripal e sua filha Yulia foram supostamente envenenados em Salisbury, Inglaterra, com um agente nervoso Novichok.
Em 26 de março, as vítimas ainda estavam no hospital em estado crítico e os médicos disseram que talvez não se recuperariam completamente. Um polícia que realizou a investigação também ficou seriamente doente e recebeu alta do hospital em 22 de março. Funcionários da inteligência britânica e da polícia identificaram 38 pessoas como sendo afetadas pelo gás nervoso.
Em 14 de março, após acusar a tentativa de homicídio da Rússia, autoridades do governo britânico anunciaram medidas contra a Rússia, incluindo a expulsão de numerosos diplomatas acusados de serem agentes secretos. O Reino Unido recebeu apoio dos Estados Unidos e de outros aliados, enquanto a Rússia negou as alegações. A União Europeia, a OTAN e muitos outros países tomaram medidas semelhantes contra a Rússia.
Em 26 de março, os Estados Unidos ordenaram a expulsão de 60 funcionários diplomáticos russos e o encerramento do consulado russo em Seattle. No mesmo dia, 31 países anunciaram a expulsão de mais de 140 diplomatas russos.
No final de março de 2018, vários países e outras organizações expulsaram diplomatas russos em uma demonstração de solidariedade ao Reino Unido, no que foi chamado de "a maior expulsão coletiva de oficiais de inteligência russa da história":
- Reino Unido – 23
- Estados Unidos – 60
- Ucrânia – 13
- OTAN – 7
- Canadá – 4
- França – 4
- Alemanha – 4
- Polónia – 4
- República Checa – 3
- Lituânia – 3
- Moldávia – 3
- Albânia – 2
- Dinamarca – 2
- Países Baixos – 2
- Itália – 2
- Espanha – 2
- Austrália – 2
- Estónia – 1
- Croácia – 1
- Finlândia – 1
- Geórgia - 1
- Hungria – 1
- Letónia – 1
- Roménia – 1
- Suécia – 1
- Noruega – 1
- Macedónia do Norte – 1
- Irlanda – 1
- Bélgica – 1
- Montenegro – 1
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