Pintura Gaseados, de John Singer Sargent (1918)
Em 22 de abril de 1915, perto de Ypres, na Bélgica, milhares de cilindros de gás clorídrico produzidos por indústrias como a Bayer e a Hoechst foram
usados pelos alemães contra o exército francês. De efeito asfixiante, o
gás provoca queimaduras nos olhos, garganta e pulmões, cegueira,
náusea e dor de cabeça. Cerca de 6 mil pessoas morreram dolorosamente.
Em setembro desse ano os aliados passaram a usar o mesmo recurso contra as linhas alemãs, até que, em 1917, a fórmula foi superada pelo gás mostarda,
ainda mais letal. Balanço de guerra: mais de 124 mil toneladas de 21
agentes tóxicos diferentes, que fizeram 1 milhão de baixas estimados, com 90
mil mortes.
O trauma da Primeira Guerra levou ao Protocolo de Genebra,
de 1925, que proibiu o uso de arsenal químico no campo de batalha. O
historiador americano Bruce N. Canfield, autor do livro Armas de Infantaria dos Estados Unidos
na I Guerra, explica que os gases eram "temidos por todos os lados e
também foram usados por todos". "Mas, devido ao vento e a outros
fatores, eles poderiam causar mortes tanto para quem os usava quanto
para o pelotão visto como alvo. Estrategicamente, não foi um fator determinante na I Guerra Mundial.
in Wikipédia
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