D. João V de Portugal (nome completo: João Francisco António José Bento Bernardo de Bragança; Lisboa, 22 de outubro de 1689 - Lisboa, 31 de julho de 1750), foi Rei de Portugal desde 1 de janeiro de 1707 até à sua morte.
Bandeira pessoal de D. João V e de D. Maria II
Era filho de Pedro II e de Maria Sofia, condessa palatina de Neuburgo (1666-1699). Recebeu os cognomes de O Magnânimo ou O Rei-Sol Português, em virtude do luxo de que se revestiu o seu reinado; alguns historiadores recordam-no também como O Freirático, devido à sua conhecida apetência sexual por freiras (de algumas das quais chegou inclusivamente a gerar diversos filhos - como a Madre Paula, mãe de Gaspar de Bragança, um dos Meninos de Palhavã).
Nasceu em Lisboa, no Palácio da Ribeira, em 22 de outubro de 1689 e morreu em Lisboa em 31 de julho de 1750, estando sepultado em São Vicente de Fora. Foi jurado príncipe herdeiro em 1 de dezembro de 1697 e tornou-se o 24º Rei de Portugal em 9 de dezembro de 1706. Morto o seu irmão mais velho, do mesmo nome, em 30 de agosto de 1688, tinha apenas um mês de vida quando foi proclamado Príncipe Herdeiro em ato solene na presença da Corte, e por morte de seu pai, em dezembro de 1706, subiu ao Trono, solenemente aclamado no dia 1 de janeiro de 1707. Em 1696 fora armado por seu pai Cavaleiro da Ordem de Cristo. No Anno Historico, do padre Francisco de Santa Maria Neves, vol. I, pág. 12 e seguintes, vem uma descrição minuciosa desta cerimónia e das festas.
Cultura
Culturalmente, o reinado de D. João V tem aspetos de interesse. O barroco manifesta-se na arquitetura, mobiliário, talha, azulejo e ourivesaria, com grande riqueza. No campo filosófico surge Luís António Verney com o Verdadeiro Método de Estudar e, no campo literário, António José da Silva.
Foi fundada a Real Academia Portuguesa de História e a ópera italiana introduzida em Portugal.
O nome do Rei está ligado ao do Aqueduto das Águas Livres, para o regular abastecimento de água de Lisboa, que trouxe água de Belas. Teve início em 1731 mas só mostraria a sua completa imagem sob D. José I de Portugal, assim como foi responsável pela construção do Real Convento de Mafra, vulgo Palácio Nacional de Mafra, que se tornou o mais importante monumento do barroco português, cujo os projetos e direção da obra couberam a João Frederico Ludovice, ourives alemão, com formação de arquitetura em Itália. As obras iniciaram-se em 1717. A 22 de outubro de 1730, dia do 41.º aniversário do Rei, procedeu-se à sagração da Basílica.
in Wikipédia
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