terça-feira, julho 31, 2012

El-Rei D. João V morreu há 262 anos

D. João V de Portugal (nome completo: João Francisco António José Bento Bernardo de Bragança; 22 de outubro de 1689 - 31 de julho de 1750), foi Rei de Portugal desde 1 de janeiro de 1707 até à sua morte.

Era filho de Pedro II e de Maria Sofia, condessa palatina de Neuburgo (1666-1699). Recebeu os cognomes de O Magnânimo ou O Rei-Sol Português, em virtude do luxo de que se revestiu o seu reinado; alguns historiadores recordam-no também como O Freirático, devido à sua conhecida apetência sexual por freiras (de algumas das quais chegou inclusivamente a gerar diversos filhos - como a Madre Paula, mãe de Gaspar de Bragança, um dos Meninos de Palhavã).
Nasceu em Lisboa, no Palácio da Ribeira, em 22 de outubro de 1689 e morreu em Lisboa em 31 de Jjulho de 1750, estando sepultado em São Vicente de Fora. Foi jurado príncipe herdeiro em 1 de Dezembro de 1697 e tornou-se o 24º Rei de Portugal em 9 de dezembro de 1706. Morto seu irmão mais velho, do mesmo nome, em 30 de agosto de 1688, tinha apenas um mês de vida quando foi proclamado Príncipe Herdeiro em ato solene na presença da Corte, e por morte de seu pai, em Dezembro de 1706, subiu ao Trono, solenemente aclamado no dia 1º de Janeiro de 1707. Em 1696 fora armado por seu pai Cavaleiro da Ordem de Cristo. No Anno Historico, do padre Francisco de Santa Maria, vol. I, pág. 12 e seguintes, vem uma descrição minuciosa desta cerimónia e das festas.
Diz Veríssimo Serrão em «História de Portugal» volume V página 234 que «era senhor de uma vasta cultura, bebida na infância com os Padres Francisco da Cruz, João Seco e Luís Gonzaga, todos da Companhia de Jesus. Falava línguas, conhecia os autores clássicos e modernos, tinha boa cultura literária e científica e amava a música. Para a sua educação teria contribuído a própria mãe, que o educou e aos irmãos nas práticas religiosas e no pendor literário.» E a seguir: «Logo na cerimónia da aclamação se viu o Pendor Régio para a Magnificência. Era novo o cerimonial e de molde a envolver a figura de Dom João V no halo de veneração com que o absolutismo cobria as Realezas.»


Sem comentários: