(imagem daqui)
Kiri Te Kanawa (Gisborne, 6 de março de 1944) é uma soprano neozelandesa, uma das maiores sopranos de todos os tempos. Com sua voz de soprano lírica, Te Kanawa apresenta-se em um repertório que vai do século XVII ao XX. É particularmente associada aos trabalhos de Wolfgang Amadeus Mozart, Richard Strauss, Giuseppe Verdi, George Frideric Handel e Giacomo Puccini.
Atualmente ela raramente apresenta-se em uma ópera, mas frequentemente é vista em recitais e concertos. Em agosto de 2009 o The Daily Telegraph de Londres relatou que Te Kanawa iria aposentar-se das óperas pela disciplina exaustiva. Sua última apresentação operística foi em abril de 2010, na Ópera de Colónia, onde ela cantou Marschallin de Der Rosenkavalier (Richard Strauss).
Na sua adolescência e no começo de sua juventude, Te Kanawa foi uma estrela pop e de entretenimento popular nos clubes em Nova Zelândia. Em 1965 ela venceu o Mobil Song Quest com sua performance de "Vissi d'Arte" de Puccini. Em 1963 ela ganhou o segundo lugar, perdendo para Malvina Major. Como vencedora, ela recebeu uma bolsa de estudos em Londres. Em 1966 ela venceu o prestigioso Australian Melbourne Sun-Aria.
Em 1966, sem uma audição, ela entrou no Centro de Ópera de Londres para estudar com Vera Rózsa e James Robertson.
Sua primeira aparição foi como a Segunda Lady de A Flauta Mágica (Mozart), como em performances de Dido and Aeneas em dezembro de 1968 no Sadler's Wells Theatre. Ela também cantou o papel título Anna Bolenna de Gaetano Donizetti. Em 1969 ela cantou Elena de La Donna del Lago de Gioacchino Rossini, no Camden Festival e Condessa em Le Nozze di Figaro. Após a apresentação o maestro Colin Davis disse: "Não posso acreditar em meus ouvidos. Eu presenciei milhares de audições, mas essa tem uma voz fantasticamente linda". Orgulhoso por Idamante em Idomeneo (Mozart), ele ofereceu três anos de contrato no Royal Opera House, Covent Garden, onde ela fez sua estreia como Xenia em Boris Godunov e Flower Maiden em Parsifal em 1970.
Kiri Te Kanawa apresentou-se como a Condessa em Figaro na Ópera de Santa Fé, no Covent Garden, na Ópera Nacional de Lyon e na Ópera de São Francisco, entre 1971 e 1972. Sua estreia no Metropolitan Opera House foi em 1974 como Desdemona em Otello, apresentando-se no lugar de Teresa Stratas, no último minuto. Ela cantou no Glyndebourne Festival em 1973. Outras estreias memoráveis foram em Paris (1975), Milão e Sidnei (1978), Salzburgo (1979) e Viena (1980).
Em outros anos, ela apresentou-se na Ópera Lírica de Chicago, na Ópera de Paris, na Casa de Ópera de Sydney, na Ópera Estatal de Viena, no La Scala e na Ópera de São Francisco, adicionando os papéis de Donna Elvira, Pamina e Fiordiligi ao seu reportório.
Ela foi vista e ouvida por aproximadamente 600 milhões de pessoas em 1981, quando cantou "Let the Bright Seraphim" de Handel no casamento de Carlos, Príncipe de Gales com Lady Diana Spencer.
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