quinta-feira, março 22, 2012

Jean-Baptiste de Lully morreu há 325 anos

Jean-Baptiste de Lully (italiano: Giovanni Battista Lulli) (Florença, 28 de novembro de 1632 – Paris, 22 de março de 1687) foi um compositor francês, nascido italiano, que passou a maior parte da sua vida trabalhando na corte do rei Luís XIV da França . Foi um compositor prolixo e o seu estilo de composição foi largamente imitado na Europa. Casou-se com Madeleine Lambert, filha do compositor Michel Lambert. Considerado o mestre do Barroco Francês, tornou-se cidadão francês em 1661.

Giovanni Battista Lulli, filho de um pobre moleiro, nasceu em Florença, Itália. Lully teve uma educação rudimentar, mas aprendeu as técnicas básicas de viola, ensinado por um franciscano de Florença. Posteriormente na França, ele tocava violino e a dançava. Em 1646, ele foi descoberto por Roger de Lorraine, um chevalier (cavaleiro) de Guise, filho de Carlos, Duque de Guise, e foi alfabetizado em francês, tendo ficado ao serviço de Ana Maria Luísa de Orléans, para quem foi mordomo e professor de italiano. Com a ajuda da princesa, seu talento foi lapidado, estudando teoria da música com Nicolas Métru.
Ele começou seus trabalhos para Luís XIV da França no fim de 1652 e início de 1653, como dançarino. Ele compôs algumas músicas para o Ballet de la nuit, que agradaram ao rei. Ele foi apontado como o compositor de músicas instrumentais do rei, conduzindo vinte e quatro violinos da Grande Bande. Ele estava cansado da falta de disciplina da Grande Bande e com a autorização do rei, formou seu próprio Petits Violons.
Lully compôs muitos balés para o Rei durante as décadas de 1650 e 1660, em quais o Rei e Lully dançaram. Ele também teve um tremendo sucesso compondo a música para as comédias de Molière, incluíndo Le Mariage forcé (1664), L'Amour médecin (1665) e Le Bourgeois gentilhomme (1670). Quando conheceu Molière, Lully formou o Comédie-ballet. Entretanto, o interesse de Luís XIV pelo balé foi diminuíndo com o passar dos anos, e suas habilidades para a dança declinaram (sua última performance foi em 1670) e então Lully dedicou-se inteiramente a ópera. Ele comprou o privilégio para a ópera de Pierre Perrin e com o apoio de Jean-Baptiste Colbert e do próprio Rei, criou um novo privilégio, que dada exclusivamente a Lully o controle completo de toda música apresentada na França, até sua morte, em 1687.
Em 1661, no documento de naturalização e no seu contrato de casamento com Madeleine Lambert, filha do amigo e companheiro de Lully, Michel Lambert, Giovanni Battista Lulli declarou-se como "Jean-Baptiste de Lully" filho de "Laurent de Lully, cavalheiro florentino".
Em 8 de janeiro de 1687, Lully estava a dirigir um Te Deum em honra de Luís XIV da França, recém recuperado de uma doença. Ele estava batendo o tempo com um grande bastão, no chão (o precursor da batuta), usado frequentemente no período, quando ele atingiu seu pé, criando um abcesso. Logo tornou-se uma gangrena, mas Lully recusou-se a amputação do seu pé e a gangrena espalhou-se, provocando-lhe a morte, em 22 de março de 1687. Ele deixou sua última ópera, Achille et Polyxène inacabada. Seus dois filhos, Jean-Louis Lully e Louis Lully também tiveram uma carreira musical na corte.


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