D. Afonso I de Portugal, mais conhecido por Dom Afonso Henriques (Guimarães ou Viseu, 1109 (?) - Coimbra, 6 de Dezembro de 1185) foi o fundador do Reino de Portugal e primeiro Rei dos portugueses, cognominado O Conquistador, O Fundador ou O Grande pela fundação do reino e pelas muitas conquistas. Era filho de D. Henrique de Borgonha, conde de Portucale, e de D. Teresa, infanta do reino de Leão e condessa de Portucale, um condado dependente do reino de Leão. Após a morte de seu pai, Afonso tomou uma posição política oposta à da mãe, que se aliara ao nobre galego Fernão Peres de Trava. Pretendendo assegurar o domínio do condado armou-se cavaleiro e após vencer a batalha de São Mamede em 1128, assumiu o governo. Concentrou então os esforços em obter o reconhecimento como reino. Em 1139, depois da vitória na batalha de Ourique contra um contingente mouro, D. Afonso Henriques proclamou-se rei de Portugal com o apoio das suas tropas. A independência portuguesa foi reconhecida em 1143 pelo tratado de Zamora. Com a pacificação interna, prosseguiu as conquistas aos mouros, empurrando as fronteiras para sul, desde Leiria ao Alentejo, mais que duplicando o território que herdara. Os muçulmanos, em sinal de respeito, chamaram-lhe Ibn-Arrik («filho de Henrique», tradução literal do patronímico Henriques) ou El-Bortukali («o Português»).
- A fundação da nacionalidade, reconhecida pelo papado e pelos outros reinos da Europa;
- A pacificação interna do reino e alargamento do território através de conquistas aos mouros empurrando as fronteiras do Condado Portucalense para sul.
- A fundação do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra em 1131
O seu túmulo encontra-se no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, em frente ao túmulo do filho D. Sancho I.
Túmulo de Afonso Henriques no Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra
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