Punição de Tântalo - Gioacchino Assereto
TÂNTALO
A que Deus implorar qualquer ajuda,
Se sou eu que fabrico as divindades!
Imagino,
Imagino,
E, de tanto subir, chego ao divino.
Mas nenhum sequioso mata a sede
A beber na miragem de uma fonte.
Grito,
Grito,
E, quanto mais acima, mais aflito.
in DIÁRIO VII - Miguel Torga
Sem comentários:
Enviar um comentário