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quarta-feira, agosto 24, 2011

Mais uma interessante descoberta de icnofósseis e ossos de vertebrados em Angola

Expedição internacional ocorreu entre Julho e Agosto
Português descobre primeiras pegadas de dinossauro encontradas em Angola

O paleontólogo Octávio Mateus, responsável pelo achado

O paleontólogo Octávio Mateus descobriu as primeiras pegadas de dinossauro encontradas em Angola, durante uma expedição internacional ocorrida entre Julho e este mês.

O cientista português disse à Lusa que se trata das "primeiras pegadas  que se conhece em Angola", que se presume pertencerem a um dinossauro saurópode  que terá vivido no Cretácico Inferior, há cerca de 128 milhões de anos. 
Ao todo, a descoberta é composta por 70 pegadas de mamíferos e por dois  trilhos de dinossauros, um deles ainda com "impressões de pele".  
Os achados de pegadas de mamíferos levam a equipa de cientistas internacionais,  composta ainda por dois americanos e por um holandês e com colaboração angolana,  a admitir a descoberta de "mamíferos muito maiores do que aqueles que se  pensavam existirem à época no resto do mundo", dada a dimensão de pegadas  com cerca de cinco centímetros.  
Durante a expedição, foram ainda feitos achados de plesiossauros, pterossauros e mosassauros, de mamíferos marinhos e de baleias e crocodilos.  
Duas novas espécies de mosassauros (répteis marinhos), que até agora  se desconheciam existirem em Angola, foram descobertas: "Carnodeus belgicus"  e "Mosasaurus hoffmani" (este com um crânio enorme de 1,5 metros).  
A expedição foi realizada nas províncias de Cabinda, Bengo, Kwanza Sul,  Benguela, Namibe, Huila e Lunda Sul. Os achados seguem agora para estudo, ficando mais tarde expostos no  Museu de Geologia da Universidade Agostinho Neto, em Luanda.  

in CM - ler notícia

domingo, agosto 14, 2011

Notícia sobre paleontologia no Público

Fóssil de fêmea de plesiossauro grávida sugere que elas eram as boas mães do Mesozóico 

As crias nasciam muito grandes proporcionalmente à mãe

Haverá melhor local do que um museu da Califórnia para descobrir um monstro marinho da época dos dinossauros grávido - ou, melhor dizendo, grávida? É Verão e Hollywood não ficará longe do Museu de História Natural de Los Angeles County, onde um fóssil com 78 milhões de anos, descoberto em 1987, prova finalmente que os plesiossauros davam à luz os seus filhos, como os golfinhos e os tubarões e muitos répteis fazem hoje, em vez de porem ovos.

Os plesiossauros viveram no tempo dos dinossauros mas, apesar do aspecto que têm, não eram dinossauros. Eram grandes répteis marinhos - e, se o monstro do Lago Ness existisse, pelas descrições que normalmente fazem dele, nos avistamentos entre a bruma escocesa, esperar-se-ia que fosse um plesiossauro que se perdeu no tempo.

A ordem Plesiosauria inclui tanto a família dos animais de pescoço curto (tal como o que permitiu esta descoberta), como a dos de pescoço longo, que seria a do suposto monstro do Lago Ness.

Sabe-se que outros répteis do Mesozóico - o período geológico iniciado há 250 milhões de anos e que terminou há 65 milhões de anos, com a extinção dos dinossauros - davam à luz os seus descendentes, em vez de pôr ovos, como os dinossauros, escrevem Robin O"Keefe (Universidade Marshall) e Louis Chiappe (Museu de Los Angeles) na revista Science. Mas isso nunca tinha sido confirmado para os plesiossauros.

Os dois cientistas relatam agora como perceberam que um fóssil de Polycotylus latippinus, descoberto no Kansas, afinal continha ossos de dois animais: um deles era o esqueleto de um embrião, que parecia ainda estar na barriga da mãe.

"Já há muito tempo que se sabia que o corpo dos plesiossauros não era adaptado a sair para terra e pôr ovos num ninho", disse O"Keefe, citado num comunicado de imprensa do Museu de Los Angeles. Os ovos dos répteis têm a casca muito dura e têm de ser postos em terra - mas os plesiossauros eram demasiado grandes para se arrastarem para a costa, salienta a revista New Scientist.

"A falta de provas de que dessem à luz as crias tem sido surpreendente. Este fóssil documenta-o pela primeira vez, e por isso finalmente fica resolvido este mistério."


Como as orcas

Por outro lado, os cientistas notam que o embrião parece bastante grande em comparação com a mãe, e até em relação ao que seria de esperar, quando se olha para as proporções noutras espécies de répteis: a mãe tinha 4,7 metros e o bebé teria 1,6 metros, se se tivesse desenvolvido até ao momento do parto, estimaram os cientistas.

Isto levou os dois investigadores a formularem uma hipótese curiosa: "Muitos dos animais que hoje existem e dão à luz crias únicas e grandes são sociais e dispensam cuidados maternais. Especulamos que os plesiossauros podem ter exibido comportamentos semelhantes, que tornavam as suas vidas sociais mais semelhantes aos dos modernos golfinhos do que aos de outros répteis", diz ainda O"Keefe.

Os cetáceos odontocetes (as baleias com dentes, como as orcas), que são altamente sociais e cuidam dos seus descendentes, com dimensões e hábitos alimentares semelhantes (carnívoros), são identificadas pelos cientistas como "os mais próximos equivalentes ecológicos actuais" destes antigos monstros aquáticos. No entanto, os plesiossauros não têm descendentes.

in Público - ler notícia

segunda-feira, novembro 15, 2010

Plesiossauro histórico de Portugal é objecto de estudo

Embora discretos e quase desconhecidos no registo fóssil de Portugal, os plesiossauros foram um dos grupos mais bem sucedidos de répteis marinhos do Mesozóico (e não são dinossauros).

Um dos primeiros registo deste fósseis é-nos apresentado por Henri-Émile Sauvage em 1898, a partir de uma colheita feita em Alhadas, perto de Coimbra. Trata-se de um fóssil do Toarciano (183-175 milhões de anos), logo um dos mais antigos vertebrados fósseis de Portugal.

Este espécime, em exposição no Museu Geológico de Lisboa, não era objecto de estudo desde o século XIX e agora é resultado de uma reavaliação assinada por Adam Smith, Ricardo Araújo e Octávio Mateus e apresentada na Society of Vertebrate Paleontology.




Smith, A., Araújo, R., Mateus, O. (2010) A plesiosauroid skull from the Toarcian (Lower Jurassic) of Alhadas, Portugal. Journal of Vertebrate Paleontology, 30(suppl. to 3).



segunda-feira, maio 10, 2010

Filme Sea Rex 3D

Mais um "trailer" de um filme a não perder: Sea Rex 3D. Com plesiossauros, mosassauros e outros aspectos dos mares mesozóicos.


Via Blog Lusodinos