Mostrar mensagens com a etiqueta Titanic. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Titanic. Mostrar todas as mensagens

domingo, abril 15, 2012

O final do Titanic - VIII

Sobreviventes do Titanic no convés do Carpathia (daqui)

A recolha do último salva-vidas, o desmontável B, que estava virado de proa para baixo, aconteceu às 08.30 horas. O Carpathia rumou a Nova Iorque com os sobreviventes pelas 08.50 horas. Das 2.223 pessoas a bordo, apenas 706 foram resgatadas. Mais de 1.500 morreram. Os tripulantes sobreviventes receberam cuidados no American Seamen's Friend Society Sailors' Home and Institute (Lar e Instituto da Sociedade Americana dos Amigos dos Marinheiros), sede da Sociedade Americana dos Amigos dos Marinheiros.
Depois disso, o nome Titanic, ficou como símbolo de uma das maiores tragédias marítimas da História. O Capitão Smith e o engenheiro-chefe Thomas Andrews permaneceram no navio. No entanto, Bruce Ismay, Presidente da White Star Line, embarcou num dos últimos botes que deixou o navio. A sociedade da época nunca o perdoaria por ter tomado esta atitude.

O final do Titanic - VII

(imagem daqui)

Resgate dos sobreviventes
Categoria Pessoas a Bordo N.º de Sobreviventes % de Sobreviventes N.º de Mortos % de Mortes
1ª Classe 329 199 60.5 % 130 39.5 %
2ª Classe 285 119 41.7 % 166 58.3 %
3ª Classe 710 174 24.5 % 536 75.5 %
Tripulação 899 214 23.8 % 685 76.2 %
Total 2.223 706 31.8 % 1.517 68.2 %
Dos botes, os passageiros assistem às sombras do navio afundado para sempre no meio de milhares de gritos de pavor e pânico. Mais de 1.500 pessoas estavam agora lançadas à água congelante. Após a popa desaparecer, alguns segundos de silêncio são seguidos por uma fina névoa branca acinzentada sobre o local do naufrágio. Esta névoa foi provocada pela fuligem do carvão e pelo vapor que ainda havia no interior do navio. O silêncio que parecia imenso deu lugar a uma infinita gritaria por pedidos de socorro. Os que não morreram durante o naufrágio agora lutavam para se manter vivos nas águas, tentando agarrar qualquer coisa que boiasse. Aos passageiros dos botes não restava nada a fazer a não ser esperar passivamente por socorro. Mas um bote não se limitou esperar. O bote número 14 comandado pelo Quinto Oficial Harold Lowe aproximou-se de outro, transferiu os seus passageiros e retornou ao local do naufrágio para recolher alguns possíveis sobreviventes. Praticamente todos já haviam morrido de hipotermia. Apenas 6 pessoas foram resgatadas ainda com vida.
Às 04.10 horas de 15 de abril de 1912, o navio Carpathia resgata o primeiro bote salva-vidas. No local, apenas duas dezenas de botes flutuando dispersos entre os destroços. Assim que os primeiros raios de Sol surgiram no horizonte, outros navios começaram a chegar na área do naufrágio. Entre eles, o Californian. Mas nada mais havia a fazer a não ser resgatar os corpos que boiavam.

O final do Titanic - VI


Na primeira chaminé, os cabos de sustentação, não aguentando mais a pressão sobre eles, rebentam, e a chaminé tomba na água, esmagando dezenas de pessoas nos convés e na água, inclusive, John Jacob Astor IV, homem mais rico no navio. O mesmo acontece com a segunda chaminé. A inclinação do navio chega aos 19° e a água gélida avança rapidamente, arrasando tudo o que há pela frente. Muitos são sugados pelas janelas para dentro do navio pela força das águas. A popa do Titanic sobe, mostrando suas imponentes hélices de bronze. Quando a inclinação chega ao 29°, maior fica a pressão exercida no centro do navio, que não suportando a pressão, sofre ruptura do casco junto à terceira chaminé, dividindo o barco em dois. A popa, pesando vinte mil toneladas, desaba por cima de dezenas de passageiros, esmagando-os. Quando a proa submerge, arrasta a popa, deixando-a na vertical; segundos depois, a proa desprende-se da popa e mergulha para as profundezas. A popa então sobe alguns metros e fica parada. Muitos passageiros se seguram como podem, enquanto alguns, não aguentando, caem violentamente entre as ferragens da popa em vertical. Depois de dois minutos emersa, a popa começa a descer, levando consigo dezenas de passageiros. Às 02.20 horas o navio mergulha a pique pelas profundezas do oceano.

O final do Titanic - V

 Plano lateral do Titanic

Às 02.05 horas, é arriado o último bote salva-vidas, o desmontável "D", com 44 pessoas. Às 02.10 horas, é enviado o último sinal pelos telegrafistas. O Capitão Smith ordena "cada um por si" e não é mais visto por ninguém. Já com a proa mergulhada no mar e a água a atingir o convés de botes, o pânico é geral. Heroicamente, os operários da sala de eletricidade resistem até ao final para manter as luzes enquanto podem. Às 02.18 horas, as luzes do navio piscam uma vez e depois apagam-se para sempre.


O final do Titanic - IV

Ilustração do afundamento do Titanic por Willy Stöwer

Às 01.25 horas, a inclinação do convés fica maior. Ordens são dadas para que os botes desçam mais cheios. Thomas Andrews, o engenheiro-chefe, ajuda na decida dos botes fazendo com que eles sejam devidamente cheios. A água já atinge o nome do Titanic pintado na proa. O navio começa a se inclinar para bombordo. Andrews é visto pela última vez na sala para fumadores da primeira classe.
Enquanto que nos primeiros botes tinha que se implorar para que as pessoas entrassem, fazendo muitos deles descer praticamente vazios, nos últimos o tumulto era bem visível. Relatam-se tiros para conter os mais afoitos. Faltando pouco mais de dois botes para deixar o navio, os passageiros da terceira classe são liberados. Restavam apenas esses dois botes e os dois desmontáveis que ficavam junto à base da primeira chaminé. Devido a confusão, Lightoller sacode sua pistola no ar e provavelmente atira para manter o controle durante a decida do desmontável ´´D``. A água gélida já invadia os conveses quando os botes desmontáveis conseguiram ser lançados.


O final do Titanic - III

Capitão Edward J. Smith, oficial comandante do Titanic

Como o navio mais próximo não respondia nem aos sinais do telégrafo nem aos sinais da lanterna, às 00.45 horas o Capitão Smith manda disparar os foguetes de sinalização. É arriado o primeiro bote salva-vidas nº 7, com apenas 27 pessoas. A fim de evitar o pânico, o capitão solicitou que a orquestra de bordo viesse tocar junto ao convés dos botes para acalmar os passageiros. A tradição diz que a banda foi para o fundo a tocar "Nearer My God to Thee". Segundo o testemunho do segundo operador de rádio, estava a tocar "Autumn", um hino episcopal.
Enquanto isso, Thomas Andrews tentava ajudar do jeito que podia, ensinando os passageiros a porem os coletes salva-vidas, mesmo sabendo que seu esforço não salvaria muitas vidas.

O final do Titanic - II

Um dos dois botes desmontáveis cheio de sobreviventes

Às 00.31 horas, os botes começam a ser preenchidos com "mulheres e crianças primeiro". Os primeiros botes foram lançados sem alcançar a lotação máxima. Lightoller segue com rigor as ordens de embarcar somente mulheres e crianças. Entretanto, a estibordo do navio o Primeiro Oficial Murdock permitia a entrada de homens solteiros e casais nos botes, após a entrada de mulheres e crianças, e fazia os botes descer completamente cheios, mesmo com homens, e, por isso, muitos homens que se salvaram devem a sua vida a esse oficial. Alguns sobreviventes relataram que a sensação ao caminhar no convés de botes era como a de estar descendo um monte.

O final do Titanic - I

Fotografia de um iceberg na vizinhança do local do naufrágio do Titanic, tirada em 15 de abril de 1912 pelo camareiro chefe do Prinz Adalbert, que disse que o iceberg possuía tinta vermelha igual àquela encontrada no casco do Titanic
  
Às 00.05 horas, o Comandante Smith reuniu os oficiais e informou-os do ocorrido. Solicitou que os passageiros fossem acordados e que se dirigissem ao convés onde se encontravam os botes salva-vidas para serem evacuados. Sabiam que o número de botes era suficiente para apenas pouco mais da metade das pessoas a bordo e por isso pediu para não haver pânico. Os empregados começaram a passar de cabine em cabine na primeira e segunda classes, acordando os passageiros, solicitando para colocarem os coletes salva-vidas e se dirigissem ao convés dos botes imediatamente. Enquanto isso, os passageiros da terceira classe permaneciam reunidos e trancados no grande salão da terceira classe junto à popa (parte de trás do navio). Muitos passageiros revoltaram-se, e alguns aventuraram-se pelos labirintos de corredores no interior do navio para tentar encontrar outra saída. Alguns conseguiram escapar com vida, mas muitos deles acabaram sepultados dentro do Titanic. A evacuação havia sido feita de acordo com as classes sociais a que os passageiros pertenciam, valor até então aceitável.

sábado, abril 14, 2012

O desastre do Titanic começou há cem anos

Rota e localização do RMS Titanic

Ao anoitecer de domingo, 14 de abril, a temperatura tinha caído para quase congelamento e o oceano estava calmo. A Lua não era visível (estando dois dias antes da Lua Nova), e o céu estava limpo. O Capitão Smith, em resposta aos avisos de icebergs recebidos pelo rádio nos dias anteriores, traçou um novo curso que levava o navio um pouco mais o sul. Às 13.45 horas daquele dia, uma mensagem do Amerika avisou que grandes icebergs estavam no caminho do Titanic, porém, já que Jack Phillips e Harold Bride, os operadores do dispositivo Marconi de rádio, eram empregados da Marconi e pagos para retransmitir mensagens de e para os passageiros, eles não estavam focados em retransmitir para a ponte mensagens "não essenciais" sobre gelo. Mais tarde naquela noite, outro aviso de um grande número de icebergs, desta vez do Mesaba, também não chegou à ponte.
Às 23.40 horas, enquanto navegavam a cerca de 640 km dos Grandes Bancos da Terra Nova, os vigias do mastro, Frederick Fleet e Reginald Lee, avistaram um iceberg bem em frente do navio. Fleet imediatamente tocou o sino de alerta do mastro três vezes e ergueu o comunicador para falar com a Ponte. Preciosos segundos se perderam até que o comunicador ser atendido pelo Sexto Oficial Paul Moody, para quem Fleet gritou "Iceberg em frente!". O Primeiro Oficial William Murdoch deu ao timoneiro Robert Hitchens a ordem de "tudo a bombordo" (esquerda), e ajustou as máquinas para ré ou para parar, o testemunho dos sobreviventes é conflituoso. A proa do navio começou a tentar afastar-se do obstáculo e, 47 segundos após o avistamento do iceberg, houve o choque. O iceberg "arranhou" o lado estibordo (direito) do navio, deformando e cortando o casco, e soltando os rebites abaixo da linha de água numa extensão de 90 metros. Enquanto a água entrava nos compartimentos dianteiros, Murdoch acionou o encerramento das portas à prova de água. O navio conseguiria ficar flutuando com quatro compartimentos inundados, mas os cinco primeiros compartimentos foram rasgados e estavam fazendo água. Os compartimentos inundados faziam a proa do navio ficar mais pesada, causando a entrada de mais água. Vinte minutos após a colisão, a proa já começava a inclinar. Além disso, por volta de 130 minutos após a colisão, a água começou a passar do sexto para o sétimo compartimento sobre a antepara que as dividia. O Capitão Smith, alertado pelo solavanco do impacto, chegou à ponte e ordenou uma paragem total. Pouco depois da meia-noite de 15 de abril, após uma inspeção feita por oficiais do navio e por Thomas Andrews, foi ordenado que os botes fossem preparados para lançamento e que sinais de socorro começassem a ser enviados.

Passam 100 anos sobre o desastre do Titanic...


...vamos, passo a passo, nas próximas horas, recordar o horário da tragédia....

terça-feira, abril 10, 2012

Há um século o Titanic começou a sua viagem inaugural

 O Titanic deixando Southampton, 10 de Abril de 1912

O RMS Titanic foi um navio transatlântico da Classe Olympic operado pela White Star Line e construído nos estaleiros da Harland and Wolff em Belfast, na Irlanda do Norte. Na noite de 14 de abril de 1912, durante sua viagem inaugural, entre Southampton, na Inglaterra, e Nova York, nos Estados Unidos, chocou-se com um iceberg no Oceano Atlântico e afundou duas horas e quarenta minutos depois, na madrugada do dia 15 de abril de 1912. Até o seu lançamento em 1912, ele foi o maior navio de passageiros do mundo.
Com 2.240 pessoas a bordo, o naufrágio resultou na morte de 1.523 pessoas, hierarquizando-o como uma das piores catástrofes marítimas de todos os tempos. O Titanic provinha de algumas das mais avançadas tecnologias disponíveis da época e foi popularmente referenciado como "inafundável" - na verdade, um folheto publicitário de 1910, da White Star Line, sobre o Titanic, alegava que ele fora "concebido para ser inafundável". Foi um grande choque para muitos o fato de que, apesar da tecnologia avançada e experiente tripulação, o Titanic não só tenha afundado como causado grande perda de vidas humanas. O frenesi dos meios de comunicação social sobre as vítimas famosas do Titanic, as lendas sobre o que aconteceu a bordo do navio, as mudanças resultantes no direito marítimo, bem como a descoberta do local do naufrágio em 1985 por uma equipe liderada pelo Dr. Robert Ballard fizeram a história do Titanic persistir famosa desde então.


Comparação de tamanho entre o Titanic, um Airbus A380, um autocarro, um carro e uma pessoa

Viagem inaugural
O navio iniciou a sua viagem inaugural de Southampton, na Inglaterra, com destino à cidade de Nova York, nos Estados Unidos, na quarta-feira, 10 de Abril de 1912, com o Capitão Edward J. Smith no comando. Assim que o Titanic deixou o cais, sua esteira provocou a aproximação do SS New York, que estava ancorado nas proximidades, rompendo as suas amarras e quase se chocando com o navio, antes que rebocadores levassem o New York para longe. O incidente atrasou a partida em meia hora. Depois de atravessar o Canal da Mancha, o Titanic parou em Cherbourg, França, para receber mais passageiros e parou novamente no dia seguinte em Queenstown (hoje conhecida como Cobh), na Irlanda. Já que as instalações do porto em Queenstown eram inadequadas para um navio de seu tamanho, o Titanic teve de ancorar ao largo (fora do porto), com pequenos botes levando os passageiros e bagagens até ele. Quando finalmente partiu para Nova Iorque, havia 2.240 pessoas a bordo.

quinta-feira, setembro 01, 2011

O Titanic foi redescoberto há 26 anos

(imagem daqui)

RMS Titanic was a passenger liner that struck an iceberg on her maiden voyage from Southampton, England, to New York City, and sank on 15 April 1912, resulting in the deaths of 1,517 people in one of the deadliest peacetime maritime disasters in history.
The largest passenger steamship in the world, the Olympic-class RMS Titanic was owned by the White Star Line and constructed at the Harland and Wolff shipyard in Belfast, Ireland. After setting sail for New York City on 10 April 1912 with 2,223 people on board, she hit the iceberg four days into the crossing, at 11:40 pm on 14 April 1912, and sank at 2:20 am the following morning. The high casualty rate resulting from the sinking was due in part to the fact that, although complying with the regulations of the time, the ship carried lifeboats for only 1,178 people. A disproportionate number of men died due to the "women and children first" protocol that was enforced by the ship's crew.
Titanic was designed by experienced engineers, using some of the most advanced technologies and extensive safety features of the time. The sinking of a passenger liner on her maiden voyage, the high loss of life and media frenzy over Titanic's famous victims, the legends about the sinking, the resulting changes in maritime law, and the discovery of the wreck have all contributed to the enduring interest in Titanic.

(...)

The idea of finding the wreck of Titanic, and even raising the ship from the ocean floor, had been around since shortly after the ship sank. No attempts were successful until 1 September 1985, when a joint American-French expedition, led by Jean-Louis Michel (Ifremer) and Dr. Robert Ballard (WHOI), located the wreck using the side-scan sonar from the research vessels Knorr and Le Suroit. In June 1985, the French ship Le Suroit began systematically crossing the 150-square-mile (390 km2) target zone with her deep-search sonar. Le Suroit covered 80 percent of the zone, leaving only 20 percent for the American ship Knorr. The wreck was found at a depth of 2.5 miles (4 km), slightly more than 370 miles (600 km) south-east of Mistaken Point, Newfoundland at 41°43′55″N 49°56′45″WCoordinates: 41°43′55″N 49°56′45″W, 13 miles (21 km) from fourth officer Joseph Boxhall's last position reading where Titanic was originally thought to rest. Ballard noted that his crew had paid out 12,500 feet (3,810 m) of the sonar's tow cable at the time of the discovery of the wreck, giving an approximate depth of the seabed of 12,450 feet (3,795 m). Ifremer, the French partner in the search, records a depth of 3,800 m (12,467 ft), an almost exact equivalent. These are approximately 2.33 miles (3.75 km), and they are often rounded upwards to 2.5 miles (4.0 km) or 4 km. Video cameras aboard the unmanned submersible Argo were the first to document Titanic's visual state on the bottom of the ocean. The submersible was based on Knorr and the images retrieved were featured in National Geographic by December 1985. In 1986, Ballard returned to the wreck site aboard Atlantis II to conduct the first manned dives to the wreck in the submersible Alvin.
Ballard had in 1982 requested funding for the project from the US Navy, but this was provided only on the then secret condition that the first priority was to examine the wreckage of the sunken US nuclear submarines Thresher and Scorpion. Only when these had been photographed did the search for Titanic begin.
The most notable discovery the team made was that the ship had split apart, the stern section lying 1,970 feet (600 m) from the bow section and facing opposite directions. There had been conflicting witness accounts of whether the ship broke apart or not, and both the American and British inquiries found that the ship sank intact. Up until the discovery of the wreck, it was generally assumed that the ship did not break apart.
The bow section had struck the ocean floor at a position just under the forepeak, and embedded itself 60 feet (18 m) into the silt on the ocean floor. Although parts of the hull had buckled, the bow was mostly intact. The collision with the ocean floor forced water out of Titanic through the hull below the well deck. One of the steel covers (reportedly weighing approximately ten tonnes) was blown off the side of the hull. The bow is still under tension, in particular the heavily damaged and partially collapsed decks.
The stern section was in much worse condition, and appeared to have been torn apart during its descent. Unlike the bow section, which was flooded with water before it sank, it is likely that the stern section sank with a significant volume of air trapped inside it. As it sank, the external water pressure increased but the pressure of the trapped air could not follow suit due to the many air pockets in relatively sealed sections. Therefore, some areas of the stern section's hull experienced a large pressure differential between outside and inside which possibly caused an implosion. Further damage was caused by the sudden impact of hitting the seabed; with little structural integrity left, the decks collapsed as the stern hit.
Surrounding the wreck is a large debris field with pieces of the ship, furniture, dinnerware and personal items scattered over 2 square miles (5.2 km2). Organic materials decompose in sea water although paper, cloth, and leather were later conserved from the Titanic's debris field.
Dr. Ballard and his team did not bring up any artefacts from the site, considering this to be tantamount to grave robbing. Under international maritime law, however, the recovery of artefacts is necessary to establish salvage rights to a shipwreck. In the years after the find, Titanic has been the object of a number of court cases concerning ownership of artefacts and the wreck site itself. In 1994, RMS Titanic Inc. was awarded ownership and salvaging rights of the wreck, even though RMS Titanic Inc. and other salvaging expeditions have been criticised for taking items from the wreck. Among the items recovered by RMS Titanic Inc. was the ship's whistle, which was brought to the surface in 1992 and placed in the company's travelling exhibition. It was operated for the public in 1999 using compressed air rather than steam because of its fragility.
Approximately 5,500 artefacts have been removed from the wreck. Many of these were put on display at the National Maritime Museum in Greenwich, England, and later as part of a travelling museum exhibit. The Merseyside Maritime Museum in the Titanic's home port of Liverpool also has an extensive collection of artefacts from the wreck located within a permanent exhibition named 'Titanic, Lusitania and the Forgotten Empress'. 

sexta-feira, abril 15, 2011

O Titanic afundou-se há 99 anos


O RMS Titanic foi um navio transatlântico da Classe Olympic operado pela White Star Line e construído nos estaleiros da Harland and Wolff em Belfast, na Irlanda do Norte. Na noite de 14 de abril de 1912, durante sua viagem inaugural em Southampton, na Inglaterra, com destino a Nova York, nos Estados Unidos, chocou-se com um iceberg no Oceano Atlântico e afundou duas horas e quarenta minutos depois, na madrugada do dia 15 de Abril de 1912. Até o seu lançamento em 1912, ele foi o maior navio de passageiros do mundo.
Com 2.227 pessoas a bordo, o naufrágio resultou na morte de 1.523 pessoas, hierarquizando-a como uma das piores catástrofes marítimas de todos os tempos. O Titanic provinha de algumas das mais avançadas tecnologias disponíveis da época e foi popularmente referenciado como "inafundável" - na verdade, um folheto publicitário de 1910, da White Star Line, sobre o Titanic, alegava que ele fora "concebido para ser inafundável". Foi um grande choque para muitos que, apesar da tecnologia avançada e experiente tripulação, o Titanic ainda afundou com uma grande perda de vidas humanas. Os meios de comunicação social sobre o frenesi de vítimas famosas do Titanic, as lendas sobre o que aconteceu a bordo do navio, as mudanças resultantes do direito marítimo, bem como a descoberta do local do naufrágio em 1985 por uma equipe liderada pelo Dr. Robert Ballard fizeram a história do Titanic persistir famosa desde então.

quinta-feira, abril 14, 2011

Há 99 anos o Titanic chocava com um iceberg

Fotografia de um iceberg na vizinhança do local do naufrágio do Titanic, tirada em 15 de Abril de 1912 pelo camareiro chefe do Prinz Adalbert que disse que o iceberg possuía tinta vermelha igual a aquela encontrada no casco do Titanic.

Ao anoitecer de domingo, 14 de Abril, a temperatura tinha caído para quase congelamento e o oceano estava calmo. A Lua não estava visível (estando dois dias antes da Lua Nova), e o céu estava limpo. O Capitão Smith, em resposta aos avisos de icebergs recebidos pelo rádio nos dias anteriores, traçou um novo curso que levava o navio um pouco mais o sul. Às 13.45 daquele dia, uma mensagem do Amerika avisou que grandes icebergs estavam no caminho do Titanic, porém, já que Jack Phillips e Harold Bride, os operadores do dispositivo Marconi de rádio, eram empregados da Marconi e pagos para retransmitir mensagens de e para os passageiros, eles não estavam focados em retransmitir mensagens "não essenciais" de gelo para a ponte. Mais tarde naquela noite, outro aviso de um grande número de icebergs, desta vez do Mesaba, não chegou a ponte.
Às 23.40, enquanto navegavam a 640 km dos Grandes Bancos da Terra Nova, os vigias do mastro, Frederick Fleet e Reginald Lee, avistaram um iceberg bem em frente do navio. Fleet imediatamente tocou o sino de alerta do mastro três vezes e ergueu o comunicador para falar com a Ponte. Preciosos segundos se perderam até que o comunicador foi atendido pelo Sexto Oficial Paul Moody onde Fleet gritou "Iceberg logo à frente". O Primeiro Oficial William Murdoch deu ao timoneiro Robert Hitchens a ordem de "tudo a estibordo", e ajustou as máquinas para ré ou para parar, o testemunho dos sobreviventes é conflituoso. A proa do navio começou a deslocar-se do obstáculo e 47 segundos após o avistamento do iceberg, não conseguindo eveitar a colisão. O iceberg arranhou o lado estibordo (direito) do navio, deformando o casco e soltando vários rebites debaixo d'água por uma distância de 90 m. Enquanto a água entrava nos compartimentos dianteiros, Murdoch acionou o fechamento das portas a prova d'água. Apesar do navio conseguir ficar flutuando com quatro compartimentos inundados, os seis primeiros compartimentos foram abertos e estavam fazendo água. Os compartimentos inundados faziam a proa do navio ficar mais pesada, permitindo que mais água inundasse o navio. 20 minutos após a colisão, a proa já começava a inclinar. Além disso, por volta de 130 minutos após a colisão, a água começou a sair do sexto para o sétimo compartimento sobre a antepara que as dividia. O Capitão Smith, alertado pelo solavanco do impacto, chegou na ponte e ordenou parada total. Pouco depois da meia noite de 15 de abril, após um inspecção feita por oficiais do navio e por Thomas Andrews, foi ordenado que os botes fossem preparados para lançamento e que sinais de socorro começassem a ser enviados.