O Instituto de Meteorologia informa que no dia 26-07-2010 pelas 02.37 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Arquipélago dos Açores, um sismo de magnitude 2.8 (Richter) e cujo epicentro se localizou próximo de Bandeiras (Pico).Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima II (escala de Mercalli modificada) na região de Bandeiras, ilha do Pico.Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IM na Internet (www.meteo.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros (www.srpcba.pt).
segunda-feira, julho 26, 2010
Réplica do sismo do Pico sentida pelas populações
Sismo nos Açores
Sismo Forte no Triângulo - Ilha do Pico
Hoje pelas 02.32 (hora local e UTM) foi sentido um sismo nas ilhas do Pico, Faial e São Jorge, o qual na Escala de Mercalli Modificada (EMM) atingiu intensidade máxima de VI nas Bandeiras (Pico), V na Madalena e Candelária (Pico), IV entre Horta e Ribeirinha (Faial) e IV nas Velas (S. Jorge). Segundo o CIVISA o epicentro situou-se a 5 Km a NNW da povoação de Bandeiras.
Encontrando-se o sismo numa zona epicentral diferente da crise que se tem feito sentir no Faial, este evento não se relaciona directamente com aquela, embora se possam enquadrar em estruturas tectónicas conhecidas para esta zona do Arquipélago.
domingo, julho 25, 2010
Descoberta fonte hidrotermal junto à ponta da Espalamaca, no Faial
Descoberta fonte hidrotermal a 500 metros profundidade na costa do Faial
Cientistas do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores descobriram há cerca de uma semana uma nova fonte hidrotermal de pequena profundidade, apenas 500 metros da costa da ilha do Faial.
A descoberta foi feita ocasionalmente por um mergulhador do DOP, que detectou uma zona de libertação de gases entre 30 e 40 metros de profundidade, a sul da Ponta da Espalamaca, um morro sobranceiro à cidade da Horta, no Faial.
Pedro Afonso, biólogo do DOP, salientou que esta pequena fonte hidrotermal fica situada ao longo da crista submarina que liga o morro da Espalamaca aos ilhéus da Madalena, situados junto à vizinha ilha do Pico, a menos de cinco milhas de distância.
"Este pequeno campo hidrotermal situa-se no início dessa crista, entre 30 e 40 metros de profundidade, e foi recentemente descoberto", afirmou o investigador, acrescentando que os cientistas da Universidade dos Açores estão agora a tentar "caracterizá-lo".
Para já, ainda se desconhece que tipo de gases estão a ser libertados naquela zona, que só esta semana foi fotografada e filmada na sua totalidade, embora as características dos vapores e das bolhas de água visíveis a olho nu indiquem que se possa tratar de dióxido de carbono.
Para tentar descobrir mais pormenores sobre esta recente descoberta, os investigadores do DOP aproveitaram a realização na Horta de um seminário sobre aplicações científicas de tecnologia marinha, que reúne cerca de 30 estudantes de doutoramento em representação de 13 institutos europeus e canadianos.
No quadro deste encontro, integrado no programa 'Marie Curie Research Training Network FREEsubNET', será utilizado para o estudo das fontes hidrotermais, neste caso de baixa profundidade, um veículo não tripulado, controlado à distância, mas sem 'cordão umbilical', criado por investigadores da Universidade de Girona, em Espanha.
O DOP tem tido um papel preponderante em matéria de investigação das fontes hidrotermais de grande profundidade situadas ao largo das ilhas dos Açores, depois de os cientistas terem descoberto que havia muitos seres vivos que conseguiam sobreviver em zonas de grande libertações de gases tóxicos.
No caso da fonte hidrotermal de baixa profundidade agora descoberta, os cientistas já encontraram várias bactérias no local, mas ainda não tiveram oportunidade de as estudar aprofundadamente para determinar se há alguma "especificidade biológica associada".
NOTA: embora a notícia tenha um erro logo no título - a fonte hidrotermal está a 500 metros da costa e não a 500 metros de profundidade... - e esteja mal ilustrada (colocaram uma imagem de fumarola negra próxima de um rift) aqui fica na mesma...
sábado, julho 10, 2010
Passaram ontem 12 anos sobre o último grande sismo açoreano
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segunda-feira, maio 31, 2010
O sismo no Faial de 30.05.2010
quinta-feira, maio 13, 2010
Notícia sobre subidas ao Pico
NOTA: foto do Pico, com cachecol, visto do Faial - foto de Fernando Martins.
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quinta-feira, fevereiro 25, 2010
Uma subida ao Pico
O tempo estava quase perfeito, estávamos na crista de uma alta-pressão, e aproveitámos a janela de bom tempo para dar lá um saltinho.
Tudo começou na quarta-feira, quando o meu irmão, que tem estado cá com a minha cunhada de férias, me sugeriu que, caso o tempo estivesse bom no dia seguinte, fossemos pela montanha acima até à neve. Claro que disse logo que sim! Então fiz uma chamada para o meu meteorologista de confiança - o Rui Medeiros e, após alguns minutos a consultar cartas meteorológicas e imagens de satélite recebi a mensagem dele: "manda-te para cima! amanhã vai estar bom pelo menos até às 6 da tarde"
Mais uma chamada, desta vez para os irmãos do Rui - Duarte e João - e já tínhamos o nosso grupo feito!
Na quinta feira de manhã o Pico ainda nos fez algumas caretas, mostrando um chapéu de abas bem largas, que depressa se dissipou, mas não foi o suficiente para nos demover da nossa aventura!
A subida iniciou-se por volta das 11.00 horas, e começámos a encontrar gelo, formado na noite anterior, logo após os primeiros metros de trilho. Fomos nas calmas, "pole pole" como nos dizia o guia no Kilimanjaro. O objectivo era irmos até onde desse, e passar um bom bocado na neve.
Começámos a encontrar os primeiros "bardos" de neve a partir dos 1400 metros de altitude. Daí para cima foi-nos aparecendo cada vez mais neve. Era uma neve escorregadia, já tinha derretido bastante no dia anterior, voltado a gelar durante a noite, e já começava a derreter de novo, por isso tivemos de redobrar os cuidados à medida que fomos subindo.
Após 3 horas de descida, escorregadelas e muita galhofa lá chegámos ao fim desta pequena aventura.
Para a maior parte do grupo esta já não era a sua primeira subida com neve, mas para a minha cunhada foi a primeira subida ao Pico, e ainda por cima com neve! Para mim deverá ter sido a vigésima subida com neve, mas desde 2005 que não subia de inverno. Por mais subidas que faça com neve, em todas fico surpreendido pelas formações de gelo e pela Cratera cheia de neve!
Espero que este inverno hajam mais janelas de bom tempo como esta, para poder fazer mais algumas subidas e captar imagens como estas!
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quinta-feira, abril 16, 2009
Pico - Valter Medeiros
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terça-feira, abril 07, 2009
Pico
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segunda-feira, abril 06, 2009
Subir o Pico
Hoje é o dia em alguns de nós pretendem subir ao Pico, se S. Pedro e quem manda na meteorologia os deixar (eu tenho algumas dúvidas...).
Para eles, e para os invejosos, que ficarão a olhar para o gigante que é a ilha do Pico, aqui fica uma canção...
Tecto na Montanha.mp3 - Zeca Afonso
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sábado, março 14, 2009
Acção nos Açores - subida ao Pico
1. O custo é de 25 euros por participante?
R: O custo é os €25 por pessoa. Geralmente as subidas de inverno costumam ser mais caras, pois teremos a possibilidade de encontrar neve a partir dos 1900 metros no mínimo, e as condições climatéricas são um pouco mais severas, mas não tenho qualquer problema em fazer o preço de uma subida de verão.
2. Quantos pode guiar? E tem outros guias se necessário?
R. O máximo recomendado por grupo são 12 pessoas. Caso seja necessário tenho boas relações com quase todos os outros guias credenciados e não tenho problema em arranjar mais um guia.
3. Quanto tempo (em média) se demora a subir e descer?
R: A média de subida é entre as 3 horas e meia e as 4 horas e meia para a subida, e mais ou menos o mesmo para a descida. Claro que estes valores variam consoante a preparação física dos elementos do grupo e o modo como progredirem ao longo do trilho.
4. Dá para ir no barco que chega às 08.30 à Madalena, subir ao Pico e voltar no barco das 18.00 horas?
R: É possível fazer a subida dentro desses horários, é só uma questão de preparação física das pessoas que forem subir. Se tudo correr bem conseguimos fazer a subida sem problemas e sem correrias dentro desse tempo. Geralmente chego ao sopé da Montanha (até onde chegam os carros) por volta das 14:00 / 15:00 horas. De qualquer maneira tenho sempre em atenção as questões dos horários e farei com que ninguém perca o barco para o Faial.
5. Tem cajados (pau para as pessoas se apoiarem) para a subida?
R: Quanto aos cajados existem muitos mesmo no início do trilho, todos podem utilizar e voltar a deixar lá quando descerem.
6. Que tipo de roupa e calçado devem os participantes levar?
R: Tipo de roupa: nesta altura é um bocado complicado, pois terão de levar roupa leve e fresca para o caso de o tempo estar limpo, pois o sol e o próprio esforço de subir a montanha fazem com que aqueçamos bastante. Por outro lado é conveniente que levem roupa quente e, se possível, um impermeável, desde que sejam leves (ex: casacos e blusas polar-tec). O aconselhável em termos de calçado são as botas de montanha, de preferência em gore-tex e com sola bastante aderente. Como este não é um equipamento que toda a gente tenha, podem levar sapatilhas ténis, desde que sejam minimamente impermeáveis, confortáveis e, sobretudo, tenham sola com boa aderência (sola lisa vai fazer com que escorreguem demasiado e podem-se aleijar ou ficar com receio da descida, o que origina a maior parte dos atrasos).
7. Que quantidade de água ou bebidas isotónicas se deve levar?
R: Quanto às bebidas isotónicas e a água, o que recomendo são as garrafas de 1.5L. A água é o artigo que pesa mais na mochila, mas é um dos mais necessários.
8. Dá para comprar no Faial ou no Pico bebidas isotónicas ou alimentos energéticos?
R: Existem lojas no Faial que vendem bebidas isotónicas, acho que as podem encontrar mesmo no Hiper Modelo. Perto do cais de embarque também existem algumas lojas que vendem barras energéticas, e todo o tipo de alimentos e bebidas que possam precisar para a subida. Convém que todos levem uma pequena merenda, pois vamos almoçar no cume. O mais fácil são as sandes, mas existem outros alimentos, como os enlatados, etc., que também servem muito bem. Essa parte fica ao critério de cada um...
Postado por Fernando Martins às 23:22 2 bocas
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quarta-feira, março 11, 2009
Ciclo de Sessões Abertas - Coimbra
13 de Março de 2009 - 11.00 horas
Dep. Eng. Civil - FCTUC
Polo 2 da Universidade de Coimbra
Sala SC 3.1 ou Sala SE 4.2
Arquitecto Nuno Ribeiro Lopes
Coordenador da Candidatura a Património Mundial da UNESCO da...
"PAISAGEM NATURAL DA VINHA DA ILHA DO PICO - Património Mundial da Humanidade"
No âmbito da disciplina "Instituições e Políticas de Património Cultural" do Mestrado em Conservação e Restauro da Universidade de Coimbra, temos o grato prazer de incluir palestras - com periodicidade semanal ou quinzenal - com alguns dos mais marcantes ou prometedores nomes ligados ao Património, quer no domínio das Ciências, quer das Humanidades. Estas aulas/palestra estão abertas a todos os interessados (alunos de outros cursos, docentes, técnicos ou simplesmente entusiastas do Património). Esperamos por todos. Para uma melhor gestão dos eventos agradece-se uma inscrição prévia, por email, para os docentes responsáveis: Prof. Doutor José António Raimundo Mendes da Silva (raimundo@dec.uc.pt) e Profª Doutora Maria Isabel Morais Torres (itorres@dec.uc.pt).
quarta-feira, dezembro 31, 2008
Primeiro Nevão do Inverno 2008/09 na Montanha do Pico
Postado por Fernando Martins às 12:30 2 bocas
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