Mostrar mensagens com a etiqueta Auschwitz. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Auschwitz. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, agosto 14, 2013

Maximiliano Kolbe morreu há 72 anos

O primeiro monumento dedicado a Maximiliano Kolbe na Polónia, em Chrzanów

São Maximiliano Maria Kolbe nascido Rajmund Kolbe, (Zduńska Wola, Polónia, 8 de janeiro de 1894Auschwitz, 14 de agosto de 1941), foi um frade missionário franciscano da Polónia que foi voluntário para morrer de fome no lugar de um pai de família no campo de concentração nazi de Auschwitz, como castigo pela fuga de um outro prisioneiro.
Podemos pensar dele como uma figura-símbolo no panorama do século XX. O próprio Santo Padre, o Papa João Paulo II, em numerosos textos, chama-o de “Santo do nosso século difícil”.
Foi canonizado pelo seu compatriota, o Papa João Paulo II, em 10 de outubro de 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, o homem cujo lugar tomou e que sobreviveu aos horrores de Auschwitz.
Fundador do Milícia da Imaculada que criou um boletim de enorme tiragem, entre outros meios de divulgação da acção cristã, pelo seu intenso apostolado, é considerado o patrono da imprensa. É igualmente visto como padroeiro especial das famílias em dificuldade, dos que lutam pela vida, da luta contra os vícios, da recuperação da droga e do alcoolismo; é considerado também padroeiro dos presos comuns e políticos.
Em julho de 1998 a Igreja de Inglaterra ergueu uma estátua de Kolbe na parte frontral da Abadia de Westminster, em Londres, como parte de um conjunto monumental dedicado à memória de dez mártires do século XX.

Franciscano conventual desde 1907, nos três primeiros anos na Pontifícia Universidade Gregoriana, dedicou-se à ciência e matemática, incluindo trigonometria, física e química, em seguida, o estudo da filosofia e da teologia.
Em 1914, no ano em que professa votos perpétuos, o seu pai, um oficial das legiões polacas, foi feito prisioneiro pelos russos e a sua mãe retirou-se para um convento.
Em 28 de abril 1918, foi ordenado sacerdote na igreja de Sant'Andrea della Valle, em Roma, e no dia seguinte celebra sua primeira missa na vizinha Basílica de Sant'Andrea delle Frate.
Estando em Roma, num período que se faziam sentir grandes hostilidade contra a Igreja e o Papa por parte da maçonaria, em 16 de outubro de 1917, cria, conjuntamente com seis seus irmãos franciscanos, a Milícia da Imaculada (M.I.).
Em 1919 doutorou-se em Teologia na Faculdade Teológica de São Boaventura, voltando imediatamente em casa em Cracóvia, onde ensinou Teologia.
Começou igualmente por desenvolver o que chamou de "Cidade da Imaculada" e que abrigava 672 religiosos, onde instalou uma tipografia católica e, em 1922, edita a revista mariana "Cavaleiro da Imaculada", destinada aos operários e camponeses.
Depois ao se deslocar, como missionário, para Nagasaki, no Japão, fundou aí uma segunda Cidade da Imaculada, onde reproduz a mesma revista mariana conhecida por "Revista Azul", impressa em japonês, que alcançou, em 1938, a tiragem de um milhão de exemplares. Chegou a instalar uma emissora de rádio e a estender as suas atividades apostólicas no Japão, entre 1930 e 1936.
Regressado à Polónia, durante a II Guerra Mundial, deu abrigo a muitos refugiados, incluindo cerca de 2.000 judeus.
Em 17 de fevereiro de 1941, estando esse território ocupado pela Alemanha, é preso pela Gestapo, já que os nazis temiam a sua influência pessoal e daquela que a revista e publicações marianas exerciam, dirigidas por ele. É condenado a trabalhos forçados e transferido para Auschwitz em 25 de maio como prisioneiro n.º 16670.
Em julho de 1941, um homem do campo do mesmo bloco de Kolbe foge e, como represália, os nazistas escolhem 10 outros prisioneiros para morrer de fome e sede no bunker (o prisioneiro fugitivo é mais tarde encontrado morto, afogado numa latrina). Um dos dez, Franciszek Gajowniczek, lamenta-se pela família que deixa, dizendo que tinha mulher e filhos, e Kolbe pede para tomar o seu lugar. O pedido é aceite. Na realidade, o Padre Kolbe aceitava o martírio para praticar heroicamente seu munus sacerdotal, dando assistência religiosa e ajudando a morrer virtuosamente aqueles pobres condenados. Duas semanas depois, só quatro dos dez homens sobrevivem, incluindo Kolbe. Os nazis decidem então executá-los com uma injecção de ácido carbólico.

sexta-feira, agosto 02, 2013

Felix Nussbaum foi assassinado há 69 anos

Auto Retrato com Cartão de Identidade Judaico (1943)

Felix Nussbaum (nascido em 11 de dezembro de 1904 em Osnabrück, falecido a 2 de agosto de 1944 em Auschwitz) foi um pintor alemão de religião judaica, com várias obras que ilustram os horrores do Holocausto, do qual ele foi vítima. Estudou em Hamburgo e Berlim, arte, livre e aplicada (freie und angewandte Kunst). Nos anos 1920 e 30 as suas exposições em Berlim tiveram grande sucesso. Com a chegada ao poder dos nazis em 1933, foi obrigado a viver no exílio, em Itália, França e finalmente na Bélgica (Bruxelas) com a sua mulher, a polaca Felka Platek, com quem casou em 1937. Com a ocupação pelos alemães e o regime de Vichy, foi internado num campo de concentração em França. Conseguiu no entanto fugir, com a sua mulher, e esconder-se na casa de um amigo, também um artista, em Bruxelas. Foi traído e denunciado, em junho de 1944 e imediatamente preso, juntamente com a sua mulher. Foi levado para campo de concentração de Malines (ou Mechelen) de onde foi levado para Auschwitz, onde foi assassinado em 2 de Agosto de 1944, presumivelmente com a sua mulher.

Em 1998 foi inaugurado em Osnabrueck o Museu Felix-Nussbaum (Felix-Nussbaum-Haus), no qual está exposta a totalidade das suas obras, mais de 160 quadros. Os planos do edifício couberam ao famoso arquitecto Daniel Libeskind.

domingo, janeiro 27, 2013

Há 68 anos o Exército Vermelho libertou os últimos prisioneiros de Auschwitz

International Holocaust Remembrance Day, 27 January, is an international memorial day for the victims of the Holocaust, the genocide that resulted in the annihilation of 6 million Jews, 2 million Gypsies (Roma and Sinti), 15,000 homosexual people and millions of others by the Nazi regime and its collaborators. It was designated by the United Nations General Assembly resolution 60/7 on 1 November 2005 during the 42nd plenary session. The resolution came after a special session was held earlier that year on 24 January 2005 during which the United Nations General Assembly marked the 60th anniversary of the liberation of the Nazi concentration camps and the end of the Holocaust.
27 January is the date, in 1945, when the largest Nazi death camp, Auschwitz-Birkenau, was liberated by Soviet troops.
Prior to the 60/7 resolution, there had been national days of commemoration, such as Germany's Tag des Gedenkens an die Opfer des Nationalsozialismus (The Day of remembrance for the victims of National Socialism), established in a proclamation issued by Federal President Roman Herzog on 3 January 1996; and the Holocaust memorial day observed every 27 January since 2001 in the UK.
The Holocaust Remembrance Day is also a national event in the United Kingdom and in Italy.

domingo, janeiro 08, 2012

Maximiliano Kolbe nasceu há 118 anos

Vitral mostrando Kolbe como prisioneiro na Igreja Franciscana de Szombathely, Hungria

São Maximiliano Maria Kolbe nascido Rajmund Kolbe, O.F.M. Conv. (Zduńska Wola (Polónia), 8 de janeiro de 1894Auschwitz, 14 de agosto de 1941), foi um frade franciscano da Polónia que se voluntariou para morrer de fome em lugar de um pai de família no campo de concentração nazi de Auschwitz, como castigo pela fuga de um prisioneiro.
Franciscano desde 1907, fundou em 16 de outubro de 1917 a Milícia da Imaculada, associação destinada ao apostolado católico e mariano, que tem como ideal: "Conquistar o mundo inteiro a Cristo através da Imaculada". A consagração a Nossa Senhora foi um dos meios para tornar isso concreto, acreditando na humanidade, na oração e auxílio da mãe de Jesus Cristo. Instalou uma tipografia católica e editou a revista mariana "Cavaleiro da Imaculada" que alcançou a tiragem de um milhão de exemplares. Chegou a instalar uma emissora de rádio e a estender suas atividades apostólicas até o Japão: entre 1930 e 1936 foi missionário em Nagasaki.
Durante a Segunda Guerra Mundial deu abrigo a muitos refugiados, incluindo cerca de 2000 judeus. Em 17 de Fevereiro de 1941 é preso pela Gestapo, já que os nazistas temiam a sua influência na Polónia. É transferido para Auschwitz em 25 de maio como prisioneiro #16670.
Em julho de 1941, um homem do campo do mesmo bloco de Kolbe foge e como represália, os nazistas escolhem 10 outros prisioneiros para morrer de fome e sede no bunker (o prisioneiro fugitivo é mais tarde encontrado morto, afogado numa latrina). Um dos dez, Francisco Gajowniczek, lamenta-se pela família que deixa dizendo que tinha mulher e filhos, e Kolbe pede para tomar o seu lugar. O pedido é aceite. Na realidade, o Padre Kolbe aceitava o martírio para praticar heroicamente seu múnus sacerdotal, dando assistência religiosa e ajudando a morrer virtuosamente aqueles pobres condenados. Duas semanas depois, só quatro dos dez homens sobrevivem, incluindo Kolbe. Os nazis decidem então executá-los com uma injecção de ácido carbólico.
Foi canonizado pelo Papa João Paulo II em 10 de outubro de 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, o homem cujo lugar tomou e que sobreviveu aos horrores de Auschwitz.
Em julho de 1998 a Igreja de Inglaterra ergueu uma estátua de Kolbe em frente à Abadia de Westminster em Londres, como parte de um conjunto monumental dedicado à memória de dez mártires do século XX.

domingo, agosto 14, 2011

Há 70 anos, em Auschwitz, um franciscano sacrificou-se para salvar um desconhecido

Vitral de Maximiliano Kolbe como prisioneiro na Igreja Franciscana de Szombathely, Hungria

São Maximiliano Maria Kolbe nascido Rajmund Kolbe, O.F.M. Conv. (Zduńska Wola (Polónia), 8 de Janeiro de 1894Auschwitz, 14 de Agosto de 1941), foi um frade franciscano da Polónia que se voluntariou para morrer de fome em lugar de um pai de família no campo de concentração nazi de Auschwitz, como castigo pela fuga de um prisioneiro.

(...)
Em Julho de 1941, um homem do campo do mesmo bloco de Kolbe foge e como represália, os nazis escolhem 10 outros prisioneiros para morrer de fome e sede no bunker (o prisioneiro fugitivo é mais tarde encontrado morto, afogado numa latrina). Um dos dez, Francisco Gajowniczek, lamenta-se pela família que deixa dizendo que tinha mulher e filhos, e Kolbe pede para tomar o seu lugar. O pedido é aceite. Na realidade, o Padre Kolbe aceitava o martírio para praticar heroicamente seu múnus sacerdotal, dando assistência religiosa e ajudando a morrer virtuosamente aqueles pobres condenados. Duas semanas depois, só quatro dos dez homens sobrevivem, incluindo Kolbe. Os nazis decidem então executá-los com uma injecção de ácido carbólico.
Foi canonizado pelo Papa João Paulo II em 10 de Outubro de 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, o homem cujo lugar tomou e que sobreviveu aos horrores de Auschwitz.