quarta-feira, dezembro 20, 2023
Arthur Rubinstein morreu há 41 anos...
Postado por Fernando Martins às 00:41 0 bocas
Marcadores: Arthur Rubinstein, judeus, Liebestraum nº3, Liszt Polónia, música, piano, USA
terça-feira, dezembro 20, 2022
Arthur Rubinstein morreu há quarenta anos...
Postado por Fernando Martins às 00:40 0 bocas
Marcadores: Arthur Rubinstein, Chopin, judeus, música, piano, Piano Concerto No 2, Polónia, USA
segunda-feira, dezembro 20, 2021
Arthur Rubinstein morreu há 39 anos
Postado por Fernando Martins às 00:39 0 bocas
Marcadores: Arthur Rubinstein, Liebestraum nº3, Liszt, piano
quarta-feira, dezembro 20, 2017
Arthur Rubinstein morreu há 35 anos
sábado, outubro 18, 2014
Chopin morreu há 165 anos
“ | Não é costume incluir os compositores de música no número dos escritores (embora eles sejam também autores). Todavia, não podemos passar em silêncio as seguintes composições, gravadas e postas em circulação por mãos amigas: Polca para pianoforte, dedicada a Sua Excelência, a Condessa Luisa Skarbekowa, por Frederico Chopin. O compositor desta dança, que apenas conta 8 anos, é verdadeiramente um génio, do ponto de vista musical. É filho de Nicolas Chopin, professor de francês e de literatura do Liceu de Varsóvia. Não só executa ao piano, com uma facilidade e um gosto notáveis, os trechos mais difíceis como já compôs diversas danças e variações que enchem de espanto conhecedores e críticos, sobretudo se se considerar a pouca idade do autor. Se tivesse nascido na Alemanha ou na França já se teria celebrizado por todos os países do mundo. Possa este artigo lembrar ao autor que o nosso país, também, é suscetível de produzir os seus génios. Bastaria, muitas vezes, apontá-lo à atenção do público para os tornar conhecidos". | ” |
Revista de Varsóvia, janeiro de 1818. Lista das obras polacas publicada em 1817.
|
“ | Imagine um homem de grandíssimo refinamento no modo de ser e de se portar, sentado ao piano e tocando sem qualquer movimento do corpo e raramente algum movimento dos braços, dependendo inteiramente de suas cuidadosas mãos femininas e seus dedos finos. Os amplos arpejos de sua mão esquerda, mantidos em um fluxo contínuo de tom por um legato preciso e fino e o constante uso do pedal de sustentação, formavam uma subestrutura harmoniosa, de uma maravilhosa cantabile poética. A sua delicada dinâmica musical, as modificações constantes na troca de tom e tempo (tempo rubato) são de efeito indescritível. Mesmo nas passagens mais enérgicas ele praticamente nunca ultrapassou um mero mezzo-forte. | ” | |||
Anónimo
No mesmo ano de 1833, Chopin publicou cinco Mazurcas, o Trio para piano, violino e violoncelo, três Noturnos, os doze grandes estudos dedicados a Liszt e o Concerto em Mi menor. Em 1834, publicou a grande Fantasia sobre árias polonesas, o Krakowiak para o piano e orquestras, três outros Noturnos e o Rondó em Mi bemol maior. Em Paris, Chopin fez várias visitas e passeios. Neste mesmo ano, com Hiller, visitou um Festival Musical Rhenish em Aachen, organizado por Ferdinand Ries. Lá, Chopin e Hiller se encontraram com Mendelssohn, e os três passaram a visitar Düsseldorf, Koblenz e Colônia, usufruindo da companhia uns dos outros e tocando e aprendendo música juntos.
Em 1835, Chopin organizou um encontro de sua família em Karlsbad. Lá ele conheceu o Conde Franz von Thun-Hohenstein, cujas filhas Chopin havia ensinado em Paris. O conde convidou Chopin e seus pais para ficarem em seu castelo familiar no Elba, Děčín. Depois os pais de Chopin voltaram a Varsóvia; ele nunca os veria novamente. Voltou a Paris passando por Dresden, onde permaneceu algumas semanas, e, depois, por Leipzig, onde se encontrou com Mendelssohn, Schumann e Clara Wieck. Na viagem de volta, ele teve um ataque de bronquite tão grave que alguns jornais polacos informaram que ele havia morrido.
Em 1836, Chopin tornou-se noivo de uma jovem polaca de 17 anos, Maria Wodzińska, cuja mãe insistiu para que o compromisso fosse mantido em segredo. No ano seguinte, o noivado foi cancelado por sua família.
Em 1836, em uma festa organizada pela condessa Marie de Agoult, amante do compositor Franz Liszt, Chopin conheceu Amandine-Aurore-Lucile Dupin, baronesa Dudevant, mais conhecida por seu pseudônimo, George Sand. Ela foi uma escritora romântica francesa, conhecida por seus inúmeros casos amorosos com Prosper Mérimée, Alfred de Musset (1833-1834), seu secretário Alexandre Manceau (1849–1865) e outros, possivelmente incluindo a atriz Marie Dorval.
Chopin inicialmente não encontrou atrativos nela. "Algo sobre ela me repele", disse ele a sua família. Sand, entretanto, em uma carta datada de junho de 1837 ao seu amigo, o conde Wojciech Grzymała, discutiu sobre o que fazer para libertar Chopin da sua namorada Maria Wodzińska ou para abandonar outro caso, a fim de começar um relacionamento com Chopin. Sand tinha grandes sentimentos por Chopin e persuadiu-o até começarem um relacionamento. Um notável episódio, no período em que estiveram juntos, foi um turbulento inverno em Maiorca (1838-1839), onde tiveram problemas para encontrar acomodação e acabaram alojados no cénico mas frio mosteiro de Valldemossa. Chopin também teve problemas com o seu piano enviado por Ignaz Pleyel. Ele chegou de Paris depois de um grande atraso e foi retido pela alfândega espanhola, o que resultou em um grande imposto de importação. Ele pôde usá-lo por pouco mais de três semanas; no resto do tempo teve que compor num piano alugado para completar os seus prelúdios (Op. 28). Durante o inverno, o mau tempo teve um sério efeito sobre a saúde de Chopin e sua doença pulmonar crónica que, para salvar sua vida, ele, George Sand e os seus dois filhos foram obrigados a retornar à Espanha continental, chegando a Barcelona, e depois a Marselha, onde permaneceram alguns meses, até ele recuperar. Embora sua saúde tenha melhorado, Chopin nunca se recuperou totalmente desse ataque. Queixou-se da incompetência dos médicos em Maiorca: "o primeiro disse que eu iria morrer; o segundo, que eu tinha um último suspiro; e o terceiro, que eu já estava morto". Chopin passou o verão de 1839 até 1843 na propriedade de Sand, em Nohant. Esses foram tranquilos, mas produtivos dias, durante os quais Chopin compôs muitos trabalhos. Entre eles está a Polonesa em lá bemol maior, Op. 53 "Heróica", uma de suas mais famosas peças. Na volta a Paris, em 1839, ele conheceu o pianista e compositor Ignaz Moscheles. Em 1845, com uma maior deterioração da saúde de Chopin, um grave problema surgiu em sua relação com George Sand, que azedou em 1846 por problemas envolvendo a filha de Sand, Solange, e o jovem escultor Jean Baptiste Auguste Clesinge. Este foi o ano em que Sand publicou Lucrezia Floriani, cujos principais personagens (uma rica atriz e um príncipe de saúde frágil) podem ser interpretados como sendo Sand e Chopin. Em 1847, os problemas familiares finalmente puseram fim às relações entre Sand e Chopin que duraram 10 anos, desde 1837. Morte Em 1848, Chopin deu o seu último concerto em Paris, além de visitar a Inglaterra e a Escócia com sua aluna e admiradora Jane Stirling. Eles chegaram a Londres em novembro, e, embora tenha conseguido dar alguns concertos e apresentações de salão, voltou a Paris, onde em 1849, se tornou incapaz de ensinar e se apresentar. A sua irmã, Ludwika, que tinha dado a ele as primeiras lições de piano, cuidou dele no seu apartamento na Praça Vendôme, nº 12. Nas primeiras horas de 17 de outubro Chopin morreu. Até 2008 acreditou-se que morreu de tuberculose, estudos de Wojciech Cichy, da Faculdade de Medicina da Universidade de Poznan, atribuíram a sua morte a uma fibrose cística. Depois do amanhecer, Clesinger fez a sua máscara da morte e os moldes de suas mãos. Antes do funeral de Chopin, de acordo com seu desejo ao morrer, o seu coração foi retirado, devido a seu medo de ser enterrado vivo. Ele foi posto, por sua irmã, numa urna de cristal selada, com Cognac, destinada a Varsóvia. O coração permanece até hoje lacrado dentro de um pilar da Igreja da Santa Cruz (Kościół Świętego Krzyża) em Krakowskie Przedmieście, debaixo de uma inscrição do Evangelho de Mateus, 6:21: "onde seu tesouro está, estará também seu coração". Curiosamente, seria salvo da destruição de Varsóvia pelos nazis, em 1944, pelo general das SS, Erich von dem Bach-Zelewski. Chopin havia pedido que o Réquiem de Mozart fosse tocado no seu funeral. Os principais trechos do Réquiem foram compostos para cantoras, mas a Igreja da Madeleine nunca havia permitido cantoras no seu coro. O funeral foi atrasado em quase duas semanas até que a igreja aceitou, contanto que as cantoras ficassem atrás de uma cortina de veludo preto. O funeral foi realizado a 30 de outubro, onde compareceram cerca de três mil pessoas. Os solistas no Réquiem incluíam o baixo Luigi Lablache, que tinha cantado o mesmo trabalho no funeral de Beethoven e que também tinha cantado no funeral de Vincenzo Bellini. Também foram tocados dois prelúdios de Chopin, o nº4 em mi menor e o nº6 em si menor. Chopin foi enterrado, de acordo com o seu desejo, no Cemitério Père Lachaise. Junto ao túmulo, a Marcha Funeral da Sonata Op. 35 foi tocada, em instrumentação de Napoléon Henri Reber. Depois, alguns de seus amigos polacos foram a Paris, com um jarro de terra proveniente de sua terra natal, e a espalharam por seu túmulo, para que Chopin se mantivesse em solo polaco. A sua sepultura atrai numerosos visitantes e é invariavelmente enfeitado com flores, mesmo no rigor do inverno. Música A música de Chopin para o piano combinava um senso rítmico único (particularmente o seu uso do rubato), e o uso frequente do cromatismo e do contraponto a partir do qual associava à beleza melódica uma não menos bela e vigorosa linha do baixo. Essa mistura produz uma sonoridade particularmente delicada na melodia e na harmonia, que são, todavia, sustentadas por sólidas e interessantes técnicas harmónicas. Ele levou o novo género de salão do noturno, inventado pelo compositor irlandês John Field, a um nível mais aprofundado de sofisticação. Três de seus vinte e um noturnos foram publicados apenas após a sua morte, em 1849, contrariando os seus desejos. Ele também manteve formas de dança popular, como a mazurca polaca e a valsa, a valsa vienense, com uma maior variedade de melodia e de expressão. Chopin foi o primeiro a escrever baladas e scherzi como peças individuais. Chopin também tomou o exemplo dos prelúdios e fugas de Bach, transformando o género em seus próprios prelúdios. Muitas das peças de Chopin tornaram-se bastante conhecidas — por exemplo, o Estudo Revolucionário (Op. 10, nº 12), a Valsa Minuto (Op. 64, nº 1) e o terceiro movimento da sua sonata Marcha Fúnebre (Op. 35), que é frequentemente utilizada como uma representação icónica de luto, além da Grande valse brillante (Op. 18, nº 1). O próprio Chopin nunca nomeou uma obra instrumental para além do género e número, deixando todas as suas potenciais associações extra-musicais para o ouvinte; os nomes pelos quais nós conhecemos muitas de suas peças foram inventados por outros. O Estudo Revolucionário não foi escrito tendo-se em mente a fracassada revolta da Polónia contra a Rússia; ele simplesmente surgiu naquela época. A Marcha Fúnebre foi escrita antes do resto da sonata na qual foi contida, mas a ocasião exata não é conhecida; aparentemente não foi inspirada em qualquer perda pessoal específica. Outras melodias foram utilizadas como base de suas canções populares, como a lenta passagem de Fantaisie-Impromptu (Op. posth. 66) e a primeira seção do estudo Op. 10 nº 3. Essas peças muitas vezes contam com um cromatismo intenso e personalizado, bem como uma curva melódica que lembra as operas nos dias de Chopin — as óperas de Gioacchino Rossini, Gaetano Donizetti e especialmente Bellini. Chopin utilizava o piano para recriar a graciosidade da voz que cantava, e sempre falava e escrevia sobre os cantores. O estilo e os talentos de Chopin tornaram-se crescentemente influentes. Robert Schumann foi um grande admirador da música de Chopin, e utilizou as suas melodias, até mesmo nomeando uma peça de sua suíte Carnaval após Chopin. Essa admiração não foi recíproca. Franz Liszt foi outro admirador e amigo pessoal do compositor, e transcreveu para o piano seis canções polonesas de Chopin. Apesar disso, Liszt negou ter escrito Funérailles (subtitulada "Outubro de 1849", o sétimo movimento da suíte para piano Harmonies Poétiques et Religieuses, de 1853) em memória de Chopin. Embora a seção do meio aparentasse ter sido modelada sobre a famosa seção de três oitavos da Polonesa em La bemol maior, Op. 53, Liszt disse que a peça tinha sido inspirada pelas mortes de três dos seus compatriotas húngaros no mesmo mês. Chopin interpretou as suas próprias obras em salas de concerto, entretanto com mais frequência em seu salão, para amigos. Já no final da vida, como a sua doença havia progredido, Chopin desistiu por completo das apresentações públicas. As inovações técnicas de Chopin também tornaram-se influentes. Os seus prelúdios (Op. 28) e estudos (Opp. 10 e 25) tornaram-se rapidamente obras-modelo, e inspiraram tanto os Estudos Transcendentais de Liszt como os Estudos Sinfônicos de Schumann. Alexander Scriabin também foi fortemente influenciado por Chopin; por exemplo, seus 24 prelúdios (Op. 11) são inspirados pelo Op. 28 de Chopin. Jeremy Siepmann, em sua biografia do compositor, nomeou uma lista dos pianistas que ele acreditava terem feito gravações dos trabalhos de Chopin, largamente conhecidas por estarem entre as maiores performances de Chopin já preservadas: Vladimir de Pachmann, Raoul Pugno, Ignacy Jan Paderewski, Moriz Rosenthal, Sergei Rachmaninoff, Alfred Cortot, Ignaz Friedman, Raoul Koczalski, Arthur Rubinstein, Mieczysław Horszowski, Claudio Arrau, Vlado Perlemuter, Sviatoslav Richter, Vladimir Horowitz, Dinu Lipatti, Vladimir Ashkenazy, Martha Argerich, Maurizio Pollini, Murray Perahia, Krystian Zimerman e Evgeny Kissin. Arthur Rubinstein disse o seguinte sobre a música de Chopin e sua universalidade:
in Wikipédia
|
Postado por Fernando Martins às 16:50 0 bocas
Marcadores: Arthur Rubinstein, Chopin, França, Frédéric Chopin, música, Nocturne Op.9 No.2, Polónia, romantismo
segunda-feira, outubro 17, 2011
Recordar Chopin na data do aniversário da sua morte
Postado por Pedro Luna às 22:01 0 bocas
Marcadores: Arthur Rubinstein, Frédéric Chopin, música, Nocturne Op 9