Em 1952 expõe individualmente na
Galeria de Março
(exposição inaugural dessa galeria) e participa na Exposição de Arte
Moderna (Lisboa). Dois anos mais tarde pinta a primeira versão de
Retrato de Fernando Pessoa para o restaurante Irmãos Unidos. Em 1957 participa na
I Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian,
sendo galardoado com um prémio extra concurso. Ainda dentro da
colaboração com Pardal Monteiro, entre 1957 e 1961 realiza grandes
painéis decorativos para as fachadas de vários edifícios da
Cidade Universitária de Lisboa (
Faculdade de Direito;
Faculdade de Letras; Reitoria). Em 1960 dá uma série de entrevistas, publicadas no Diário de Notícias, onde de algum modo encerra o seu "
itinerário espiritual" e retoma a questão da reconstrução do
Painéis de São Vicente de Fora; em 1963 expõe na
Sociedade Nacional de Belas Artes,
em Lisboa, e nesse mesmo ano é alvo de homenagem por ocasião do seu
septuagésimo aniversário, sendo publicada a primeira monografia sobre a
sua obra, da autoria de
José Augusto França. Encomendas e atividades diversas preenchem os anos finais, entre as quais se destacam as tapeçarias para a Exposição de
Lausana, para o
Tribunal de Contas e para o
Hotel Ritz, Lisboa; uma série de gravuras em vidro acrílico (1963) e cenários para o «Auto da Alma», de Gil Vicente, no
Teatro Nacional de São Carlos, a sua última participação no teatro. É condecorado com o grau de Grande-Oficial da
Ordem Militar de Sant'Iago da Espada a 13 de julho de 1967. Em 1968-1969 realiza o painel
Começar, para o átrio do edifício sede da
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. Em julho de 1969 faz a sua derradeira intervenção pública, participando no programa televisivo
Zip-Zip.
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