Charles Gounod (Paris, 17 de junho de 1818 – Saint-Cloud, 18 de outubro de 1893) foi um compositor francês famoso, sobretudo pelas suas óperas e música religiosa.
Gounod era filho de um pintor e uma pianista. Muito jovem, entrou para o Conservatório de Paris, onde foi aluno de Jacques Fromental Halévy e Lesueur. Em 1839, compôs uma cantata (Ferdinand) e ganhou o Prix de Rome, um prémio famoso para jovens compositores, que dava direito a uma bolsa de estudos na Itália. Naquele país, ele entrou em contacto com a música polifónica do século XVI,
que o fascinou. Tomado por ideias místicas (que nunca o abandonaram
completamente), pensou em ser sacerdote e começou a
compor música religiosa. Terminados os seus estudos em Itália, regressou a França, mas não sem antes passar por Viena,
e assumiu o cargo de organista na Igreja das Missões Estrangeiras, em
Paris, que ocupou durante três anos. Nessa época, ficou a conhecer
duas mulheres que tiveram grande influência na sua vida: uma foi a
cantora Pauline Viardot, que o introduziu no mundo da ópera, e a outra
foi Fanny Hensel, que apresentou a Gounod o seu irmão, o célebre
compositor Felix Mendelssohn. Através de Mendelssohn, Gounod entrou em contacto com a música de Bach, então pouco conhecida.
A primeira ópera de Gounod, Sapho, estreou em 1851. Várias óperas se seguiram, mas as mais importantes são Fausto (1859), Mireille (1864), Roméo et Juliette (1867) - todas as três estão entre as mais populares do repertório operístico francês.
Ao rebentar a Guerra Franco-Prussiana (1870), Gounod refugiou-se na Inglaterra, onde permaneceu até 1875. Lá, ele teve uma amante inglesa, Georgina Weldon, e a sua música fez grande sucesso na Inglaterra vitoriana.
Nos últimos anos de vida, Gounod só compôs música religiosa.
in Wikipédia
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