segunda-feira, janeiro 23, 2023

Paulo Diniz nasceu há 83 anos...

Foi para o Recife trabalhar como crooner e baterista em casas noturnas. Foi locutor e ator de rádio e televisão, em Pernambuco e no Ceará. Em 1964 foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou  na Rádio Tupi e passou a compor com mais frequência. O seu primeiro disco saiu em 1966, com a música O Chorão.
Quatro anos depois lançou dois LPs, e em seguida dedicou-se à tarefa de musicar poemas de língua portuguesa de importantes autores como Carlos Drummond de Andrade (E Agora, José?), Gregório de Matos (Definição do Amor), Augusto dos Anjos (Versos Íntimos), Jorge de Lima (Essa Nega Fulô) e Manuel Bandeira (Vou-me Embora pra Pasárgada).
As suas músicas foram gravadas por Clara Nunes, Emílio Santiago, Simone e outros. Entre seus sucessos destacam-se Pingos de Amor, gravado por vários intérpretes, Canoeiro, Um Chopp pra Distrair, I Want to Go Back to Bahia (uma homenagem a Caetano Veloso, então exilado em Londres) e Quem Tem um Olho É Rei, todas em parceria com Odibar.

Entre 1987/1996, por de graves problemas de saúde que quase o deixaram paralítico, não gravou nenhum disco.

Parcialmente recuperado, em 1997 retomou a carreira, quando novamente já tinha residência fixa no Recife.

Nos últimos anos, residindo no Recife, esteve numa cadeira de rodas, já que a doença que quase o paralisou nos anos 80 retornou a partir de 2005, e dessa vez paralisou os seus membros inferiores. Deixou de apresentar-se em 2016, apesar de ter continuado a trabalhar em novas canções até à sua morte, em 22 de junho de 2022, aos 82 anos, de causas naturais.

    

 


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