O Mapa Cor-de-Rosa, que originou o ultimato britânico de 1890
O Ultimato britânico de 1890 foi um ultimato do governo britânico - chefiado pelo primeiro ministro Lord Salisbury - entregue a 11 de janeiro de 1890, na forma de um "Memorando", que exigia a Portugal a retirada das forças militares chefiadas pelo major Serpa Pinto do território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola (nos atuais Zimbabwe e Zâmbia), a pretexto de um incidente entre portugueses e Macololos. A zona era reclamada por Portugal, que a havia incluído no famoso Mapa cor-de-rosa, reclamando a partir da Conferência de Berlim uma faixa de território que ia de Angola à contra-costa, ou seja, a Moçambique. A concessão de Portugal às exigências britânicas foi vista como uma humilhação nacional pelos republicanos portugueses, que acusaram o governo e o Rei D. Carlos I de serem os seus responsáveis. O governo caiu, e António de Serpa Pimentel foi nomeado primeiro-ministro. O Ultimato britânico inspirou a letra do hino nacional português, "A Portuguesa". Foi considerado pelos historiadores Portugueses e políticos da época a ação mais escandalosa e infame da Grã-Bretanha contra o seu antigo aliado.
in Wikipédia
NOTA: os republicanos e afins colocam aqui o ponto de partida da pseudo-revolução do 5 de outubro, quando Portugal, o seu Governo e o seu Rei nada podiam fazer, além do que fizeram, perante o tamanho e população do país naquela altura. É curioso que os pseudo-historiadores que tal afirmam nunca se lembrem do incidente de Fachoda, que colocou a República Francesa em situação bem pior, perante o Império Britânico, ou do que aconteceu, anos mais tarde, com a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos... É curioso.
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