Édouard Manet (Paris, 23 de janeiro de 1832 - Paris, 30 de abril de 1883) foi um pintor e artista gráfico francês e uma das figuras mais importantes da arte do século XIX.
Os gostos de Manet não vão para os tons fortes utilizados na nova
estética impressionista. Prefere os jogos de luz e de sombra,
restituindo ao nu a sua crueza e a sua verdade, muito diferente dos nus
adocicados da época. O trabalhado das texturas é apenas sugerido, as
formas, simplificadas. Os temas deixaram de ser impessoais ou
alegóricos, passando a traduzir a vida da época, e, em certos quadros,
seguiam a estética naturalista de Zola e Maupassant.
Manet era criticado não apenas pelos temas, mas também pela sua
técnica, que escapava às convenções académicas. Frequentemente inspirado
pelos mestres clássicos e em particular pelos espanhóis do Século de Ouro, Manet influenciou, entretanto, certos precursores do impressionismo,
em virtude da pureza de sua abordagem. A esta sua liberação das
associações literárias tradicionais, cómicas ou moralistas, com a
pintura, deve o facto de ser considerado um dos fundadores da arte moderna. As suas principais obras foram: Almoço na relva ou Almoço no Campo, Olímpia, A sacada, O tocador de pífaro e A execução de Maximiliano.
Olympia
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