O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Filho de Luís do Carmo Goes e de D. Leopoldina da Soledade Valente
d'Eça e Leyva Cabral de Sousa Pires, nasceu em 1933, em Coimbra, e, por
influência de seu tio paterno Armando do Carmo Goes, figura destacada da Canção de Coimbra, cedo começou a interpretá-la, e, aos 19 anos, a convite de António Brojo, gravou o seu primeiro disco.
No final da década de 1950, formou o Coimbra Quintet, com os músicos António Portugal, Jorge Godinho, Manuel Pepe e Levi Baptista, gravando o álbum Serenata de Coimbra, que "é ainda hoje o disco português mais vendido", segundo Manuel Alegre Portugal. Em 1958 licencia-se em Medicina, na Universidade de Coimbra e exerceu a profissão de médico-estomatologista até à sua reforma, em 2003. De 1963 a 1965 prestou serviço militar na Guiné como Alferes Miliciano Médico.
Foi autor de 25 canções estróficas e 18 baladas. Do seu reportório
fazem parte canções como "Balada do mar", "É preciso acreditar",
"Cantiga para quem sonha", "Só" ou "Toada beirã".
Foi condecorado com a Ordem do Infante Dom Henrique, no grau de Grande Oficial (9 de junho de 1994),
com a Medalha de Ouro da cidade de Coimbra (4 de julho de 1998), com a
Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Cascais e com o
Prémio Amália Rodrigues 2005, na categoria Fado de Coimbra.
Ao ouvir a voz do povo é que se aprende a verdade; quem ama nasce de novo e vive sem ter idade. Levar a vida a lembrar Um triste passado morto, é como querer navegar num mar sem água nem porto.
Ao ouvir a voz do povo é que a verdade aparece; amor novo é sangue novo, até na velhice aquece. Levar a vida a lembrar um triste e morto passado, é como querer habitar um lar sem chão nem telhado.
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