Patenteado o fracasso do seu projeto de construir uma monarquia forte
e unificada, centralizada na América, e perdendo importantes apoios
brasileiros, D. João não pôde mais resistir à pressão portuguesa, e seu
retorno se tornou inevitável. Nomeou D. Pedro regente em seu nome e
partiu para Lisboa em 25 de abril de 1821, após uma permanência de treze
anos no Brasil, do qual levou saudades.
Os navios com o rei e sua comitiva entraram no porto de Lisboa em
3 de julho. Sua volta fora orquestrada de modo a não dar a entender que
o rei se sentira coagido, mas de facto já se havia instaurado um novo
ambiente político. Elaborada a Constituição, o rei foi obrigado a jurá-la em 1 de outubro de 1822, perdendo diversas prerrogativas.
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