terça-feira, maio 01, 2018

Ayrton Senna morreu há 24 anos

Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão, no controverso campeonato de 1989, e em 1993. A sua morte, assim como o funeral e velório, provocou uma das maiores comoções da história do Brasil, bem como repercussão mundial. É considerado em pesquisas feitas com jornalistas especializados, pilotos e adeptos como o melhor piloto da história da Fórmula 1 de todos os tempos. Em 2012, foi eleito pela rede BBC o melhor piloto de todos os tempos. Em 1999, foi eleito pela revista Isto É, o desportista do século XX no Brasil. Também é reputado como um dos maiores desportistas do mundo no século XX. No auge de sua carreira, era considerado, segundo pesquisas, como o maior ídolo do Brasil. Mesmo depois de duas décadas da sua morte, pesquisa do Datafolha mostrou que Senna continua sendo avaliado como o maior ídolo do país.
 
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Ao participar na terceira corrida da temporada, o GP de San Marino, em Ímola, Senna rapidamente fez a terceira melhor volta da corrida, seguido por Michael Schumacher. Senna iniciara a que seria a sua última volta na F1; ele entrou na curva Tamburello (a mesma em que bateu Nelson Piquet com um Williams em 1987 e também onde bateu Berger com um Ferrari em 1989) e perdeu o controle do carro, devido a uma barra de direção quebrada, seguindo a direito e chocando violentamente contra um muro de betão. A telemetria mostrou que Senna, ao notar o descontrole do carro, ainda conseguiu, nessa fração de segundo, reduzir a velocidade de cerca de 300 km/h para cerca de 200 km/h. Os oficiais de pista chegaram ao local do acidente e, ao perceber a gravidade, só puderam esperar pela equipa médica. Por um momento a cabeça de Senna mexeu levemente, e o mundo, que assistia pela TV, imaginou que ele estivesse bem, mas esse movimento havia sido causado por um profundo dano cerebral. Senna foi removido do seu carro pelo Professor Sid Watkins, neurocirurgião de renome mundial, pertencente aos quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula e chefe da equipa médica da corrida, e recebeu os primeiros socorros ainda na pista, ao lado do seu carro destruído, antes de ser levado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi declarado morto.
 

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