Joaquim Pedro de Oliveira Martins (Lisboa, 30 de abril de 1845 - Lisboa, 24 de agosto de 1894) foi um político e cientista social português.
Oliveira Martins é uma das figuras-chave da história portuguesa
contemporânea. As suas obras marcaram sucessivas gerações de
portugueses, tendo influenciado vários escritores do século XX, como António Sérgio, Eduardo Lourenço ou António Sardinha.
(...)
Oliveira Martins colaborou nos principais jornais literários e científicos de Portugal, assim como nos políticos socialistas. Também se encontra colaboração da sua autoria nas revistas: Ribaltas e gambiarras (1881), Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Hespanha (1888-1898), Gazeta dos Caminhos de Ferro (iniciada em 1899), na A semana de Lisboa (1893-1895), A Leitura (1894-1896) e na revista Branco e Negro (1896-1898).
A sua vasta obra começou com o romance Febo Moniz, publicado em 1867, e estende-se até à sua morte, em 1894. Na área das ciências sociais escreveu, por exemplo, Elementos de Antropologia, de 1880, Regime das Riquezas, de 1883, e Tábua de Cronologia, de 1884. Das obras históricas há a destacar História da Civilização Ibérica e História de Portugal, em 1879, O Brasil e as Colónias Portuguesas, de 1880, e Os Filhos de D. João I, de 1891. É também necessário destacar a sua obra História da República Romana.
A sua obra suscitou sempre controvérsia e influenciou a vida política
portuguesa, mas também historiadores, críticos e literatos do seu tempo e do século XX. Perfilhou várias ideologias contraditórias pois foi anarquista (proudhoniano), republicano, monárquico, liberal, anti-liberal e iberista.
in Wikipédia
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