Mapa da Europa mostrando os países que receberam ajuda do Plano
Marshall - as colunas azuis mostram a quantidade total relativa de ajuda
por país
O Plano Marshall, um aprofundamento da Doutrina Truman, conhecido oficialmente como Programa de Recuperação Europeia, foi o principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial. A iniciativa recebeu o nome do Secretário do Estado dos Estados Unidos, George Marshall.
O plano de reconstrução foi desenvolvido em um encontro dos Estados europeus participantes em julho de 1947. A União Soviética e os países da Europa Oriental foram convidados, mas Josef Stalin
viu o plano como uma ameaça e não permitiu a participação de nenhum
país sob o controle soviético. O plano permaneceu em operação por quatro
anos fiscais a partir de julho de 1947. Durante esse período, algo em torno de US$ 13 mil milhões de assistência técnica e económica - equivalente a cerca de US$ 132 mil milhões em 2006, ajustado pela inflação - foram entregues para ajudar na recuperação dos países europeus que juntaram-se à Organização Europeia para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.
Quando o plano foi completado, a economia de cada país participante, com a exceção da Alemanha, tinha crescido consideravelmente acima dos níveis pré-guerra. Pelas próximas duas décadas a Europa Ocidental
iria gozar de prosperidade e crescimento. O Plano Marshall também é
visto como um dos primeiros elementos da integração europeia, já que
anulou barreiras comerciais e criou instituições para coordenar a
economia em nível continental. Uma consequência intencionada foi a
adoção sistemática de técnicas administrativas norte-americanas.
Recentemente os historiadores
vêm questionando tanto os verdadeiros motivos e os efeitos gerais do
Plano Marshall. Alguns historiadores acreditam que os benefícios do
plano foram na verdade o resultado de políticas de laissez faire que permitiram a estabilização de mercados através do crescimento económico.
Além disso, alguns criticam o plano por estabelecer uma tendência dos
EUA a ajudar economias estrangeiras em dificuldades, valendo-se do
dinheiro dos impostos dos cidadãos norte-americanos.
Com a devastação provocada pela guerra, a Europa enfrentava cada vez
mais manifestações de contestação aos governos constituídos. Os Estados
Unidos analisaram a crise europeia e, concluíram que ela punha em risco o
futuro do capitalismo, o que poderia prejudicar sua própria economia, dando espaço para a expansão do comunismo.
Com isso, os norte-americanos optaram por ajudar na recuperação dos
países europeus. Com esse objetivo criaram o Plano Marshall. No início
os recursos foram utilizados para comprar alimentos, fertilizantes e rações. Logo depois, foram adquirindo matérias-primas,
produtos semi-industrializados, combustíveis, veículos e máquinas.
Aproximadamente, 70% desses bens eram de procedência norte-americana.
Além de se beneficiar com o plano Marshall, a França elaborou seu próprio plano de recuperação económica, o Plano Monnet.
A Inglaterra também se recuperou, porém perdeu a importância económica e política. A Alemanha e a Itália também entraram em ritmo de recuperação. Com a criação da OTAN/NATO, os Estados Unidos visavam garantir a exportação de excedentes e concretizar a hegemonia económica sobre o velho continente.
in Wikipédia
Labeling used on aid packages
To clarify the U.S.'s position, a major address by Secretary of State George Marshall was planned. Marshall gave the address to the graduating class of Harvard University on June 5, 1947. Standing on the steps of Memorial Church in Harvard Yard, he offered American aid to promote European recovery and reconstruction. The speech described the dysfunction of the European economy and presented a rationale for U.S. aid.
The modern system of the division of labor upon which the exchange of products is based is in danger of breaking down. . . . Aside from the demoralizing effect on the world at large and the possibilities of disturbances arising as a result of the desperation of the people concerned, the consequences to the economy of the United States should be apparent to all. It is logical that the United States should do whatever it is able to do to assist in the return of normal economic health to the world, without which there can be no political stability and no assured peace. Our policy is not directed against any country, but against hunger, poverty, desperation and chaos. Any government that is willing to assist in recovery will find full co-operation on the part of the U.S.A. Its purpose should be the revival of a working economy in the world so as to permit the emergence of political and social conditions in which free institutions can exist.
Marshall was convinced that economic stability would provide political stability in Europe. He offered aid, but the European countries had to organize the program themselves.
The speech, written by Charles Bohlen, contained virtually no details and no numbers. More a proposal than a plan, it was presented vaguely and made little impact in America. Eight weeks after the Harvard speech, the State Department wrote in a confidential memorandum that "The Marshall Plan has been compared to a flying saucer — nobody knows what it looks like, how big it is, in what direction it is moving, or whether it really exists." The most important element of the speech was the call for the Europeans to meet and create their own plan for rebuilding Europe, and that the United States would then fund this plan. The administration felt that the plan would likely be unpopular among many Americans, and the speech was mainly directed at a European audience. In an attempt to keep the speech out of American papers journalists were not contacted, and on the same day Truman called a press conference to take away headlines. In contrast, Dean Acheson, an Under Secretary of State, was dispatched to contact the European media, especially the British media, and the speech was read in its entirety on the BBC.
in Wikipédia
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