Chove en Santiago
meu doce amor
camelia branca do ar
brila entebrecida ao sol.
Chove en Santiago
na noite escura.
Herbas de prata e sono
cobren a valeira lúa.
Olla a choiva pola rúa
laio de pedra e cristal.
Olla no vento esvaido
soma e cinza do teu mar.
Soma e cinza do teu mar
Santiago, lonxe do sol;
agoa da mañan anterga
trema no meu corazón.
PS - hoje que é o Dia da Galiza e de Sant'Iago, recordemos um belo poema (Madrigal á cibdá de Santiago) do gitano Lorca, que amou tanto a Galiza e a sua língua que lhe escreveu este poema, aqui tão bem cantado pelos Luar Na Lubre...
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