sexta-feira, setembro 05, 2008
Música nova para começar bem o ano escolar
quinta-feira, setembro 04, 2008
Free, free at last...
A carga pronta metida nos Contentores
quarta-feira, setembro 03, 2008
Música para Geopedrados - Eurythmics
Falling on my head like a memory
Falling on my head like a new emotion
I want to walk in the open wind
I want to talk like lovers do
I want to dive into your ocean
Is it raining with you
So baby talk to me
Like lovers do
Walk with me
Like lovers do
Talk to me
Like lovers do
Here comes the rain again
Raining in my head like a tragedy
Tearing me apart like a new emotion
Oooooh
I want to breathe in the open wind
I want to kiss like lovers do
I want to dive into your ocean
Is it raining with you
So baby talk to me
Like lovers do
Here comes the rain again
Falling on my head like a memory
Falling on my head like a new emotion
(Here it comes again, here it comes again)
I want to walk in the open wind
I want to talk like lovers do
I want to dive into your ocean
Is it raining with you
Mais informações sobre a actividade de 20 de Setembro
1. Trilho Bezerra - Corredoura
É um dos mais bonitos trilhos marcados do PNSAC. Começa na antiga mina de carvão da Bezerra e aproveita a antiga linha de caminho de ferro (já sem carris...) em parte do percurso, passado por uma pedreira, o carvalhal de Figueiredo e por dois pequenos túneis. Iremos deixar alguns carros na Corredoura (a povoação logo acima de Porto de Mós) e os restantes irão até à Bezerra. Depois, no regresso, os condutores vão buscar os carros enquanto que os restantes esperam num café na Corredoura.
Os aspectos interessantes deste local passam pelas escombreiras da mina de carvão, pela paisagem cársica, pela vista de diversas falhas, pela observação da estrutura de recolha de água e cisterna colectiva de Serro Ventoso, pela possibilidade de comer fruta no caminho (figos e medronhos), pela observação de fauna, flora e geologia e pela passagem nos túneis.
2. Fórnea
Iremos ver a Fórnea, desta vez de cima, indo até ao topo (junto a Chão das Pias). É uma paisagem interessantíssima, podendo ver-se aspectos geomorfológicos (depressões cársicas, pias e lapiás) e biológicos (vegetação e avifauna).
3. Algar do Pena
No meio das pedreiras de pedra de calçada da parte sul do Planalto de Santo António surge o Algar do Pena, a única gruta dentro do PNSAC por ele gerida e com a maior sala de gruta em Portugal (sim, é a tal em que cabiam o Centro Comercial das Amoreiras...).
4. Disjunção prismática de Portela de Teira
Dentro de um grande filão basáltico que está a norte de Alcobertas e Rio Maior, uma pedreira que mostra um aspecto dos mais interessantes do PNSAC - uma paisagem vulcânica em pleno carso...!
Actividade no PNSAC em 20.09.2008
PROGRAMA
09.30 - Encontro no Café Olhalvas e partida;
10.15 - Percurso pedestre;
13.00 - Almoço partilhado, em local a definir;
15.00 - Visita ao Algar do Pena
17.00 - Visita à Portela de Teira (opcional);
18.30 - Chegada.
Vamos aceitar inscrições (há que marcar e pagar antecipadamente as entradas no Algar do Pena...) até 11 de Setembro, até ao número máximo de 24 pessoas, através de SMS (para o número 960 081 251) ou de e-mail - fernando.oliveira.martins(arroba)gmail.com - indicando o número de pessoas, nome e idade.
Postado por Adelaide Martins às 15:27 0 bocas
Marcadores: Algar do Pena, Bezerra, Corredoura, Desportos de Natureza, disjunção prismática, percursos pedestres, PNSAC, Portela de Teira
terça-feira, setembro 02, 2008
Sou um Exilado no meu próprio País
Chamo-me António Morais. Sou professor. Aquele professor doido que percorreu 947 km de bicicleta unindo as escolas nas quais teve o privilégio de leccionar e trabalhar com o intuito de chamar a atenção para o que se está a passar na educação.
Há muito tempo que percebi que a educação não está na moda. Quem é que se importa com ela? Talvez o governo se importe um pouco, mas só na justa medida em que possa cortar e limitar os gastos com ela. Eu importo-me muito, e acho sinceramente que este ministério com a sua obsessiva avalanche de mudanças norteadas por princípios exclusivamente economicistas delapidou e destruiu o património da classe docente: a sua dignidade e o seu empenho; e assim deu uma estocada mortal na escola pública. Queria denunciar esta triste realidade e por desgraça descobri algo ainda mais horrível: a existência de indícios muito fortes de que a liberdade de expressão já não mora aqui! Ao longo desta legislatura foram surgindo sinais que pareciam fortuítos e pontuais do cerciar da liberdade de expressão. Agora configuram, para mim, uma clara estratégia sistemática e bem urdida para calar as vozes dissonantes. Foi uma anedota sobre o Primeiro Ministro, que custou o lugar na DREN e um processo disciplinar ao professor que a contou. Lembro que tal piada não foi escutada pela pessoa que sentenciou e pronunciou a pena. Presumo que a anedota deveria ser péssima para ser premiada com tal castigo!!! Foi uma simpática visita realizada por dois amáveis polícias ao sindicato da Fenprof na Covilhã na véspera da visita do Primeiro Ministro àquela cidade, que apenas queriam tomar café. O café dos sindicatos tem outro sabor!!! Foi a preocupação das autoridades em encontrar estacionamento em Lisboa no dia 8 de Março (o dia da Marcha da Indignação) que fez com que fossem às escolas previamente inteirar-se dos professores que iriam para a capital protestar. É excelente termos um governo preocupado com o nosso bem-estar no trânsito lisboeta!!! Foi a proibição dos professores se deslocarem para outras escolas para participarem em reuniões sindicais. Nessas deslocações podem acontecer acidentes, deve ser essa a preocupação que fundamentou esta proibição. A tutela preocupa-se connosco!!! Foi a pretensão da tutela em diminuir a representatividade dos sindicatos e, certamente, continua a ser. Afinal numa altura em que tudo o que pedido pelos trabalhadores é imediatamente concedido pelas entidades patronais… para que são necessários os sindicatos?!!!
Agora os factos estranhos que aconteceram na última etapa da minha viagem “No Trilho da Esperança”, que uniu Alcoutim a Vila Real de Santo António…
Primeiro: duas cadeias de televisão enviaram duas jornalistas e dois operadores de imagem respectivamente que me acompanharam durante uma grande parte desta última jornada e que filmaram a conferência de imprensa improvisada na rua pela impossibilidade de ser realizada dentro da escola.Segundo: a Escola Básica 2,3 D. José I de Vila Real de Santo António, à hora da minha chegada, que ocorreu por volta das 13.30, estava encerrada, mesmo estando lá dentro pessoal administrativo e auxiliares de acção educativa que se escondiam quando chamávamos para que nos abrissem a porta.
Terceiro: a Direcção Regional de Educação do Algarve não autorizou a que se fizesse a conferência de imprensa no interior da escola.
Quarto: os telejornais das respectivas televisões que se encontraram presentes não deram qualquer notícia referente ao que tinha acontecido durante e no fim desta jornada.
Explicações para estes factos: Primeiro, os jornalistas e os operadores de câmara das respectivas televisões foram filmar-nos com a intenção de passar o tempo e não de veicular qualquer informação. É um bom passatempo!!! Segundo: a escola estava fechada porque era a hora de almoço, mesmo tendo sido avisados e tendo conhecimento que a hora prevista da minha chegada era as 13.00, e os funcionários iam-se escondendo, porque gostam de jogar às escondidas!!! Terceiro: a Direcção Regional de Educação do Algarve não gosta de professores ciclistas e jornalistas dentro da escola, sobretudo em tempo de férias, podem perturbar o normal funcionamento das aulas inexistentes!!! Quarto: a última jornada de uma viagem de protesto de bicicleta pela educação não tem nenhum interesse jornalístico, sobretudo quando a escola está fechada e quando a tutela não autorizou que se fizesse a conferência de imprensa lá dentro. É tudo muito comum e banal para ser notícia!!!
Num regime ditatorial sei que não sou livre para dizer o que quero, mas ao contrário, pensava eu, ingenuamente, num regime democrático tenho liberdade de expressão e as minhas ideias podem ser veiculadas pelos meios de comunicação social. Estava enganado!!! O que é feito do significado da palavra “democracia” e da “liberdade de expressão”? Parece que estou a viver numa “diz que é uma espécie de democracia”, com muito de “espécie” e pouco de “democracia”.
Bom, devem ser tudo coincidências estranhas e eu devo estar num estado de alucinação e ver o que em realidade não existe. A nossa democracia não está bem mas recomenda-se! Recomenda-se um tratamento eficaz para a profunda doença que padece!!!!
George Orwell - um novo blogger
Nestes dias, em que as alegorias por ele elaboradas fazem cada vez mais sentido - v.g. o caso de um senhor que aproveitou com unhas e dentes todas as facilidades um certo tipo de ensino e que hoje, segundo uma notícia, disse isto: "o tempo do facilitismo acabou" ou ainda a vontade do mesmo de nos controlar em tudo o que puder: cartão único, chip nas matrículas, uma máquina bem montada a controlar as notícias e as opiniões - tudo isto nos remete para Orwell...
Morcegos do Alviela em directo na Internet
Com o apoio do Público e recorrendo às câmaras instaladas na Gruta pelo Carsoscópio - Centro Ciência Viva do Alviela, é uma iniciativa de louvar. Um destes dias irei colocar imagens do local de comando das câmaras, que visitei com o meu filho no passado mês de Maio, tendo o meu Joãozinho podido comandar remotamente essas mesmas câmaras...!
Fossil Fuels, a cerveja com sabor a cravo
Cerveja elaborada, diz-se, a partir de uma levedura encontrada num fragmento de âmbar pelo microbiólogo Raúl Cano.
A levedura tem 25 a 45 milhões de anos. E ao ser retirada do âmbar continuou a reproduzir-se. Vai daí o director do Instituto de Biotecnologia Meio-ambiental da Universidade Politécnica da Califórnia, resolveu produzir uma cerveja cujo produto da venda financie as suas pesquisas em biocombustíveis.
A coisa está a correr bem. E há quem aprecie o sabor a cravo da cerveja.
Fonte: El País (Post roubado ao Blog açoreano Pisca de Gente)
segunda-feira, setembro 01, 2008
E vem aí o trabalho...!
quarta-feira, agosto 27, 2008
Opiniões - Mário Crespo
O Desporto Escolar foi um dos alvos preferenciais deste ME quando iniciou a sua actividade, tal como o foi a Educação Especial.
Não foi completamente torpedeado porque, consta por aí, houve quem conseguisse - por dentro - resistir à investida e sobreviver.
Resta perceber porque outros sectores não tiveram essa capacidade de resistência.
O recorte é da revista Única de ontem. Falta-lhe a parte final porque se eu digitalizar tudo, depois acaba por não ficar visível, devido ás actuais restrições do WPress em termos de dimensão das imagens armazenadas.
terça-feira, agosto 26, 2008
segunda-feira, agosto 25, 2008
Revista Animação e Educação
A Associação Nacional de Animação e Educação vem por este meio divulgar a segunda edição da Revista Animação e Educação (http://www.rae.pt.vu/) relativa aos meses de Agosto, Setembro e Outubro. A RAE apresenta três artigos científicos:
- "Os Miúdos da Praia: Etnopsicologia da Infância Piscatória" de José Maria Trindade – etnopsicologia-da-infancia-piscatoria.pdf
- "Abordagem à escrita no Pré-Escolar: Relato de experiências com crianças de 5/6 anos" de Ana Raquel Lopes Menino – raquelmenino.pdf
- "Educação Alimentar: Estudo de Caso de um Agrupamento de Escolas do 1º ciclo" de Teresa Bilhastre – teresabilhastre.pdf
Nesta Edição poderá encontrar também uma entrevista à Professora Doutora Maria João Cardona, Presidente da Escola Superior de Educação de Santarém e antiga Presidente da Associação de Profissionais de Educação de Infância (Ler mais)
Poderá também consultar as oportunidades que apresenta bolsas e projectos muito interessantes.
O Presidente
Miguel Oliveira
Férias...
domingo, agosto 24, 2008
Encontro de Astrónomos perto de Coimbra
sábado, agosto 23, 2008
Rock's not death...! - música actual
It was 1989, my thoughts were short my hair was long
Caught somewhere between a boy and man
She was seventeen and she was far from in-between
It was summertime in Northern Michigan
Ahh Ahh Ahh
Ahh Ahh Ahh
Splashing through the sand bar
Talking by the campfire
It's the simple things in life, like when and where
We didn't have no internet
But man I never will forget
The way the moonlight shined upon her hair
And we were trying different things
We were smoking funny things
Making love out by the lake to our favorite song
Sipping whiskey out the bottle, not thinking 'bout tomorrow
Singing Sweet home Alabama all summer long
Singing Sweet home Alabama all summer long
Catching Walleye from the dock
Watching the waves roll off the rocks
She'll forever hold a spot inside my soul
We'd blister in the sun
We couldn't wait for night to come
To hit that sand and play some rock and roll
While we were trying different things
And we were smoking funny things
Making love out by the lake to our favorite song
Sipping whiskey out the bottle, not thinking 'bout tomorrow
Singing Sweet Home Alabama all summer long
Singing Sweet Home Alabama all summer long
Now nothing seems as strange as when the leaves began to change
Or how we thought those days would never end
Sometimes I'll hear that song and I'll start to sing along
And think man I'd love to see that girl again
Singing Sweet Home Alabama all summer long
Singing Sweet Home Alabama all summer long
Singing Sweet Home Alabama all summer long
Singing Sweet Home Alabama all summer long
quinta-feira, agosto 21, 2008
Recordando os anos 80 - músicas para Geopedrados e os seus filhos chatos
Tá quetinho ou lebas no fucinho
Tá quetinho ou lebas no fucinho
Tá quetinho e caladinho,
Ou tás quetinho ou lebas no fucinho
Já num Quero mais cumere,
Já tou farto dir p’àscola,
O queu gosto é de currere
E d’andarò chutà bola!
Num me bistu mais caleçõis
Nem babeiros de catraio,
Num me deiam incuntrõis
Quando Queri eu num saio.
CALESSA BOCA, NUM DIGAS ISSO, QUÉ PECADO!
OLHA CU PAI E O JESUS FICA ZANGADO!
Num custa nada por eu ser puto ser delicado!...
TÁ QUETINHO OU LEBAS NO FUCINHO…
Já tou farto dir à missa
E de rezaro padre nosso,
E nem gosto que mubriguem
A cumer do que num gosto:
Só minpinge babuseiras,
Só me quere mudelare;
E som tantas as asneiras…
Mas eu teinho que calare!
CALESSA BOCA, NUM DIGAS ISSO, QUÉ PECADO!
OLHA CU PAI E O JESUS FICA ZANGADO!
Pois seu pregunto, lá fica tudo atrapalhado!...
TÁ QUETINHO OU LEBAS NO FUCINHO
De manhá eu bou ò pom,
A saquinha bai na mom
Bou à loija do Juom
Cu meu are mais mulëngom…
De manhá eu bou ò pom:
A saquinha bai na mom.
De manhá eu bou ò pom
Cu meu are mais mulëngom,
Lebum oilhinda fichado,
Uoutro bai malancurdado.
De manhá eu bou ò pom:
A saquinha bai na mom.
Galgando a iscadaria, ia;
Cantándo a meludia, ia.
E atravesó eistrada
Despois dulhare atênto,
E quando num bem nada,
Eu cruzuasfalto,
E só dum salto, eu entro.
-Bom dia sinhore Juom, beinho buscar o ponzinho!
Descasquei a larainjinha
Cu garfinho e cua faquinha,
Ficou tudimpressionado
Cu meu are benhiducado.
Descasquei a laranjinha
Pruquetou prai birado.
Num gosto que mubriguem, briguem
Astar cum are dalguém, bem.
Mas dá-mum certo gozo
Pasmare o pessuale;
E ponhum are celoso.
Já sei decore
Que ninguém quere o meu male.
Postado por Fernando Martins às 10:00 0 bocas
Marcadores: anos 80, De manhã eu bou ò pom, música, Porto, Taquetinho ou lebas nu fucinho, Trabalhadores do Comércio
quarta-feira, agosto 20, 2008
Rock's not death...!
música: António Garcez +Sérgio Castro | lêtra: António Garcez
Dou cordàbida, olha lua está cheia,
curu uma frida da loucura que me rudeia.
Uma gabeta que num feixa, uma bota que se suija...
Num há diabu quiaparessa de quem a gênte num fuija.
A aurora já despônta
iu crepúsclá-de chigar.
À bolta de mim tudu se mobe,
a pulsassom àumentar
I a bida som dôis dias
iêste já bai na cônta...
À bolta de ti tudu se mobe
iu próximu já despônta
Descunfiansa má conselheira, cunfiansa eiscessiba,
u bichu que te rói i te cunsoma bida
Desapertu cularinhu, atiru-mà bida
Cada um nu seu tamanhu, tôdus na mêsma medida
Queru trabalhar, quem me dá imprêgu
Precisu de sair dasquina du apêgu.
terça-feira, agosto 19, 2008
Federico García Lorca
Faz hoje então 72 anos que morreu, menos de um ano depois da morte de Fernando Pessoa - há nestas semelhanças ibéricas, entre os seus dois grandes poetas do século XX, um não sei quê de curioso... Morreram ambos vergonhosamente, um suicidando-se no álcool, outro estupidamente fuzilado.
Peguemos nas palavras de uma grande poetisa, que temporalmente viveu com os anteriormente citados, para celebrar a data:
Túmulo de Lorca
Em ti choramos os outros mortos todos
Os que foram fuzilados em vigílias sem data
Os que perdem seu nome na sombra das cadeias
Tão ignorados que nem sequer podemos
Perguntar por eles imaginar seu rosto
Choramos sem consolação aqueles que sucumbem
Entre os cornos da raiva sob o peso da força
Não podemos aceitar. O teu sangue não seca
Não repousamos em paz na tua morte
A hora da tua morte continua próxima e veemente
E a terra onde abriram a tua sepultura
É semelhante à ferida que não fecha
O teu sangue não encontrou nem foz nem saída
De Norte a Sul de Leste a Oeste
Estamos vivendo afogados no teu sangue
A lisa cal de cada muro branco
Escreve que tu fostes assassinado
Não podemos aceitar. O processo não cessa
Pois nem tu fostes poupado à patada da besta
A noite não pode beber nossa tristeza
E por mais que te escondam não ficas sepultado
in Geografia, Sophia de Mello Breyner Andresen (1967)