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quinta-feira, agosto 21, 2008

Recordando os anos 80 - músicas para Geopedrados e os seus filhos chatos

Trabalhadores do Comércio - Taquetinho ou lebas nu fucinho





Tá quetinho ou lebas no fucinho
Tá quetinho ou lebas no fucinho
Tá quetinho e caladinho,
Ou tás quetinho ou lebas no fucinho

Já num Quero mais cumere,
Já tou farto dir p’àscola,
O queu gosto é de currere
E d’andarò chutà bola!
Num me bistu mais caleçõis
Nem babeiros de catraio,
Num me deiam incuntrõis
Quando Queri eu num saio.

CALESSA BOCA, NUM DIGAS ISSO, QUÉ PECADO!
OLHA CU PAI E O JESUS FICA ZANGADO!
Num custa nada por eu ser puto ser delicado!...

TÁ QUETINHO OU LEBAS NO FUCINHO…

Já tou farto dir à missa
E de rezaro padre nosso,
E nem gosto que mubriguem
A cumer do que num gosto:
Só minpinge babuseiras,
Só me quere mudelare;
E som tantas as asneiras…
Mas eu teinho que calare!

CALESSA BOCA, NUM DIGAS ISSO, QUÉ PECADO!
OLHA CU PAI E O JESUS FICA ZANGADO!
Pois seu pregunto, lá fica tudo atrapalhado!...

TÁ QUETINHO OU LEBAS NO FUCINHO



Trabalhadores do Comércio - De manhã eu bou ò pom

De manhá eu bou ò pom,
A saquinha bai na mom
Bou à loija do Juom
Cu meu are mais mulëngom…
De manhá eu bou ò pom:
A saquinha bai na mom.

De manhá eu bou ò pom
Cu meu are mais mulëngom,
Lebum oilhinda fichado,
Uoutro bai malancurdado.
De manhá eu bou ò pom:
A saquinha bai na mom.

Galgando a iscadaria, ia;
Cantándo a meludia, ia.
E atravesó eistrada
Despois dulhare atênto,
E quando num bem nada,
Eu cruzuasfalto,
E só dum salto, eu entro.

-Bom dia sinhore Juom, beinho buscar o ponzinho!

Descasquei a larainjinha
Cu garfinho e cua faquinha,
Ficou tudimpressionado
Cu meu are benhiducado.
Descasquei a laranjinha
Pruquetou prai birado.

Num gosto que mubriguem, briguem
Astar cum are dalguém, bem.
Mas dá-mum certo gozo
Pasmare o pessuale;
E ponhum are celoso.
Já sei decore
Que ninguém quere o meu male.

quarta-feira, agosto 20, 2008

Rock's not death...!

Estes moços (os famosos Trabalhadores do Comércio dos anos 80) mostram que ainda estão (e bem...) vivos...!





Cordàbida
música: António Garcez +Sérgio Castro | lêtra: António Garcez

Dou cordàbida, olha lua está cheia,
curu uma frida da loucura que me rudeia.
Uma gabeta que num feixa, uma bota que se suija...
Num há diabu quiaparessa de quem a gênte num fuija.

A aurora já despônta
iu crepúsclá-de chigar.
À bolta de mim tudu se mobe,
a pulsassom àumentar
I a bida som dôis dias
iêste já bai na cônta...
À bolta de ti tudu se mobe
iu próximu já despônta

Descunfiansa má conselheira, cunfiansa eiscessiba,
u bichu que te rói i te cunsoma bida
Desapertu cularinhu, atiru-mà bida
Cada um nu seu tamanhu, tôdus na mêsma medida

Queru trabalhar, quem me dá imprêgu
Precisu de sair dasquina du apêgu.