sexta-feira, junho 29, 2007

(Mais um) Sismo sentido em S. Miguel...


Foi sentido um sismo na ilha de S. Miguel às 12:44h (hora local) do dia 28 de Junho, com epicentro localizado a cerca de 19 km a N dos ilhéus das Formigas. O evento foi sentido com intensidade máxima II (Escala de Mercalli Modificada) em Água Retorta e Faial da Terra.

Este evento enquadra-se na actividade sísmica que tem sido registada na região dos ilhéus das Formigas na sequência do sismo ocorrido no dia 5 de Abril.


Fonte - CVARG

quinta-feira, junho 28, 2007

Geologia de Leiria - Actividade

Estava previsto para 4 de Julho uma actividade na minha Escola (Correia Mateus, em Leiria), com um antigo professor dos Geopedrados, Doutorado em Geologia, professor da Universidade de Coimbra e actualmente a residir em Leiria, que sofreu alteração de data...

Assim o Professor Doutor Jorge Dinis, do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra, vai realizar uma actividade intitulada A Geologia da região de Leiria, no dia 10.07.2007 (3ª-feira) com uma sessão teórica na manhã (09.30 - 12.30), um Almoço na Cantina da Escola Correia Mateus e uma saída de campo à tarde (das 14.30 às 17.30, recorrendo aos carros dos participantes) e que estará aberta a todos os docentes de Leiria, preferencialmente dos grupos de Biologia/Geologia, Ciências da Natureza e Geografia (mas naturalmente, aberta a todos os interessados de outros grupos ou áreas...).

As inscrições para a actividade estarão abertas até à véspera às 12.00 horas (para a Escola encomendar os almoços...) e terá como custo apenas a senha de refeição de FP (penso que é 3,60€, pago no momento do Almoço). Logo que saiba o que vamos comer, referirei aqui.

Podem inscrever-se da seguinte maneira:
  1. Na Folha de Inscrições na Sala dos Professores da Escola Correia Mateus;
  2. Na Folha de Inscrições na Sala dos Professores da Escola Francisco Rodrigues Lobo;
  3. Através de E-mail (fernando.oliveira.martins@gmail.com) ou Fax (244 845 019) e, nestes dois casos, indicar: Nome do Professor, Escola, Grupo Escolar e referir que é uma inscrição na actividade intitulada "A Geologia da região de Leiria".

ADENDA - Link para CARTAZ...

quarta-feira, junho 27, 2007

Sismo sentido em S. Miguel

Foi registado um sismo sentido na ilha de S. Miguel às 16:29h de 26.06.2007, com o epicentro a 6 km a SE da Ribeira Quente.

De acordo com a informação disponível até ao momento, o evento foi sentido com intensidade máxima III (Escala de Mercalli Modificada) na Ribeira Quente. Foi igualmente sentido com intensidade II nas Furnas e Povoação.

Fonte: Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos (CVARG) - Universidade dos Açores

ADENDA: Já dias antes tinha havido alguma actividade sísmica - vide este comunicado do CVARG:

Sismos sentidos em S. Miguel
(16/06/2007 - 03:00)

Na sequência do incremento de actividade sísmica verificado a partir das 01:15 na região do Fogo-Congro foram sentidos três sismos, às 01:33h, 01:41h e 01:45h, com epicentro na zona da Lagoa do Fogo, ilha de S. Miguel.

De acordo com a informação disponível até ao momento, os eventos foram sentidos na ilha de S. Miguel com intensidade máxima II (Escala e Mercalli Modificada) nas Gramas.

domingo, junho 24, 2007

Até que a morte nos separe

Do Blog Sorumbático, que leio quase quotidianamente e muito aprecio, com a devida vénia, publicamos o seguinte post:


Por leitora devidamente identificada


UMA JUNTA MÉDICA DA CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES obrigou uma professora, de 63 anos de idade e mais de 30 de ensino, doente de leucemia, a interromper o seu atestado médico e a retomar o trabalho, durante “31 dias de agonia, entre vómitos e desmaios em plena aula”, como testemunha o seu colega J. Sousa Dias (Público, 16 /06/07), vindo a morrer pouco depois.

A decisão desta Junta Médica da Caixa Geral de Aposentações, fazendo tábua rasa dos documentos, relatórios e atestados de outros médicos e especialistas – prática generalizada e constante deste organismo –, pela sua desumanidade, repugnante e criminosa, veio mostrar com toda a crueza o procedimento brutal e arbitrário a que centenas de profissionais são sujeitos, mas que tem tido pouca visibilidade por se passar na privacidade de um gabinete, entre o doente (que está sozinho e vulnerável) e os três médicos que compõem a Junta.

Conhecendo todos os dados profissionais do requerente e o historial da sua doença ou incapacidade, comprovada por relatórios e atestados médicos exigidos, a decisão da Junta deve ser tomada a partir dessas informações, segundo uma “tabela” oficial que quantifica o grau de incapacidade do doente, tabela reformulada há pouco tempo de modo a dificultar ao mais alto grau, a aposentação por motivos de doença.

Conheço apenas um caso com um final feliz, porém abundam as histórias de muitos colegas que, tal como eu, foram tratados como vigaristas, insultados e humilhados por essas Juntas, em alguns casos com tal grosseria e brutalidade que mais parecia estar o doente num interrogatório de torcionários, do que diante de médicos que fizeram um juramento humanitário. O processo, o método e a postura destes profissionais parece obedecer a um esquema encenado – há um que não fala, outro que insulta e o terceiro que ri.

Com 62 anos de idade e 34 de descontos e de profissão devotada integralmente ao ensino e aos alunos, com um currículo que tem pouco a invejar seja a quem for e, tendo dado à escola, durante anos a fio, incontáveis horas de trabalho extra não remuneradas, além do meu horário, com raríssimas faltas e sem poupar energias, nem saúde, agravando a minha deficiência, porém insistindo e perseverando até ao limite das minhas capacidades, quando já não posso exercer esse trabalho com um mínimo de dignidade, sou confrontada com uma espécie de tribunal de acusação que me trata como criminosa e aos meus médicos, profissionais seríssimos (assim como aos médicos das Juntas da DREL que confirmaram a incapacidade), como vigaristas fraudulentos.

Desconhecerá a Ordem dos Médicos o que se passa nestes gabinetes, à porta fechada? Tendo os médicos da Junta o poder absoluto de recusar a aposentação, se não dizem sequer em presença do doente qual é sua decisão, porque se empenham então neste acto gratuito de humilhação? Por sadismo ou sensação mesquinha de poder? Por ordens superiores, a fim de desencorajar os pedidos?

Tratar-se-á de uma nova estratégia economicista do Governo, em que os velhos e doentes vão ser forçados a trabalhar até à morte, para o Estado não ter de lhes pagar a reforma? Peço, então, que se ponha na lei o direito à eutanásia e ao suicídio assistido, como alternativa.

Aposentação? Só quando a morte nos separe.

sábado, junho 23, 2007

Ciência nas Férias da "Ciência Viva"


Enquanto não chega a lista final das Actividades da Ciência Viva no Verão, aqui fica uma sugestão para as crianças grandes lá de casa (alunos de 10 a 12º Ano...):

Ocupação Científica - Gestão Ciência nas Férias 2007

Ciência nas Férias


Ciência nas Férias proporciona aos estudantes do ensino secundário uma oportunidade de aproximação à realidade do trabalho de investigação científica, através da participação em estágios científicos em laboratórios de diferentes instituições. Os estágios decorrem durante o período de férias escolares dos alunos, nos meses de Verão.


Edição de 2007
Inscrições abertas!

Cartaz "Ciência nas Férias" (pdf)


Estágios


LISTAGEM TOTAL DE ESTÁGIOS

Pesquisa por título, área científica, instituição, área geográfica


Estágios em laboratórios científicos em Espanha

LISTAGEM DE ESTÁGIOS EM ESPANHA

Em colaboração com a Fundación Española para la Ciencia y la Tecnología (FECYT).

Mais informação prática sobre os estágios que decorrem em Espanha será disponibilizada em breve.


NOTAS:
  • Os estágios destinam-se apenas a alunos do ensino secundário;
  • Decorrem durante os meses de Julho, Agosto e Setembro;
  • A duração é variável, em geral entre uma e duas semanas;
  • A selecção dos alunos é da responsabilidade das instituições que asseguram os estágios;
  • Esta selecção realiza-se após o final do prazo de inscrições.
  • No final do período de estágio, os alunos deverão preencher uma ficha de avaliação (on-line);
  • Cada aluno recebe um certificado de presença, no caso de frequência assídua, passado pela instituição que assegurou o estágio.

Dúvidas
Antes de colocar a sua questão, por favor, consulte as Perguntas Frequentes (FAQ)

Edições anteriores

in site da Ciência Viva

Instabilidade no solo de uma obra em Leiria matou duas pessoas

Construtores rejeitam estudos geológicos para diminuir custos


Dois operários morreram na quinta-feira passada, em Leiria, na sequência de uma derrocada numa obra. Embora ainda se desconheçam as causas do acidente, a Inspecção do Trabalho constatou que não estavam a ser cumpridas todas as normas de segurança. Técnicos ouvidos pelo JORNAL DE LEIRIA referem a importância de fazer estudos geológicos do solo para diminuir os riscos.

São poucos os construtores de obras privadas que realizam estudos geológicos antes de iniciarem os trabalhos. Uma derrocada matou, na sexta-feira, dois homens, numa construção na Rua Paulo VI, em Leiria. Ainda não está apurado o que falhou, nem se foram cumpridas todas as regras de segurança, mas em Fevereiro, já se tinha registado um desabamento de terra na mesma obra, sem vítimas a lamentar.

A legislação ainda não obriga e o custo adicional que os construtores teriam de despender para a realização de estudos de prospecção de solos e geológicos iria aumentar o preço final dos edifícios. Daí, que não sejam habituais cuidados preliminares.

“É raro fazerem-se sondagens. Os construtores não fazem ideia do tipo de solo que têm. Baseiam-se na experiência que conhecem das zonas circundantes e é feita apenas uma inspecção visual”, alerta João Veludo. O engenheiro civil de Leiria desconhece o que se passou na obra onde morreram duas pessoas, mas garante que em 90 ou 95 por cento dos casos não há um cálculo de solos. “Os empreiteiros não fazem estudos porque custa dinheiro.”

Esta é também a opinião de Nuno Cunha Lopes, delegado da Protecção Civil de Leiria, que admite ter havido uma “má apreciação ou apreciação incorrecta das condições geológicas do terreno”, o que terá provocado o deslizamento de terra. “Os responsáveis pela construção têm de acautelar as condições de segurança e devem ter mais cuidado. Mas, a obra sai mais barata se não fizerem estudos geológicos”, reconhece Cunha Lopes, que admite que acaba por haver algum facilitismo.

Os dois especialistas lamentam ainda a falta de fiscalização. João Veludo considera que essa é a “grande falha” a nível da construção. O engenheiro dá o exemplo da Câmara de Lisboa, que só emite licença se os projectos incluírem um estudo geológico.

A nova regulação do Eurocódigo de Projecto Geotécnico prevê a obrigatoriadade de fazer prospecção nos solos. A norma europeia ainda não está em vigor em Portugal (que não tem regulamentação), mas é uma ferramenta fundamental para a apreciação da estabilidade global dos solos que vão ser sujeitos a movimentações. “Se se souber as condições do solo, tomam-se precauções e este tipo de situações [derrocadas] podem ser precavidas. Um solo arenoso é diferente de um solo de argila”, exemplifica João Veludo.

Inspecção do Trabalho denuncia falta de segurança na obra

Vítimas de derrocada deixam filhos menores

O alerta ainda foi dado. Um trabalhador gritou “fujam”, mas para Júlio da Conceição Pereira, de 39 anos, residente em Ruivaqueira, Ortigosa, e Alberto Silva, de 44 anos, que vivia no Brejo, Monte Real, foi tarde de mais. Os homens foram soterrados quando procediam à cofragem de um muro para a construção de um prédio, perto das 13 horas de quinta-feira passada. A primeira vítima estava na empresa de cofragem há cerca de dez anos, enquanto a segunda estava a trabalhar à experiência para o dono da obra. Os operários deixam três filhos menores.
Um trabalhador, que não se quis identificar, conta que ouviu o aviso e fugiu. “Ainda fui apanhado de raspão por uma chapa, que me feriu o braço, mas consegui safar--me.” Apesar da chuva, afirma que nada fazia prever o sucedido. “A parede tinha rocha e pedra.” Alexandra Carvalho diz que a casa, onde vive com três filhos, tremeu toda no momento da derrocada, pelo que se sente insegura em permanecer no seu interior, facto que já comunicou à junta de freguesia e à Segurança Social. A instabilidade da habitação agravou-se desde o início da obra, pelo que receia que “aconteça o pior”.

A Inspecção-Geral de Trabalho (IGT) abriu um inquérito, que ainda está a decorrer, para apurar as causas da derrocada e mandou suspender os trabalhos até à conclusão do processo que, segundo Rosália Rosa, delegada do IGT, tem prioridade sobre todos os outros.
A responsável afirma que foram pedidos diversos documentos que ainda estão a ser entregues e só depois do processo completo é que o IGT pode apurar responsabilidades. Sem adiantar pormenores, Rosália Rosa admite que “em abstracto” e apesar de haver algumas preocupações, verificou-se que “havia falta de segurança no estaleiro”.

Em Fevereiro, o JORNAL DE LEIRIA noticiou a derrocada de parte da estrada nas traseiras do edifício. Os moradores reclamaram da falta de segurança da obra. A Protecção Civil esteve no local e alertou para os cuidados que o dono da obra deveria ter com a estrutura. Nuno Cunha Lopes afirma que as duas derrocadas se deram em locais diferentes das fundações e sublinha que a Protecção Civil fez o trabalho que lhe competia. “Alertámos para a necessidade de consolidar o solo. É o responsável pela construção que tem de acautelar as condições de segurança, através do coordenador nomeado para a função.” Apesar disso, o delegado considera que “não houve dolo, mas erro de apreciação técnica”.

O JORNAL DE LEIRIA tentou contactar o proprietário da obra, o construtor e o gerente da empresa de cofragem (que se sentiu mal após o acidente), mas até à hora do fecho da nossa edição tal não foi possível.

Cronologia
Outubro/2005 - A derrocada de um edifício no Centro Histórico de Leiria provocou seis feridos.
Fevereiro/2007 - Queda de azulejos num edifício, junto à Rua Marquês de Pombal, pôs em risco a segurança dos peões.
Estrada cortada na Rua Arnaldo Cardoso e Cunha, devido à derrocada de parte da via após trabalhos na construção de um edifício na Rua Paulo VI, em Leiria.
Abril/2007 - A degradação de um prédio na Avenida do Vidreiro, na Marinha Grande, põe em risco peões.
Junho/2007 - Transversal da Praça Rodrigues Lobo, em Leiria, interdita devido a prédio que ameaça ruir.


Textos: Elisabete Cruz
elisabetecruzjl@gmail.com
Foto: Ricardo Graça
ricardograca.jl@gmail.com


sexta-feira, junho 22, 2007

Feira do Granito arranca hoje

Indústria representa 30 milhões de contos de rendimento por ano

Vila Pouca de Aguiar abre hoje portas a mais uma Feira do Granito. É uma forma de promover a indústria da rocha granítica, que está prestes a ganhar um novo fôlego. A autarquia quer criar uma zona cativa para licenciar as pedreiras ilegais.

Em Vila Pouca de Aguiar o granito é ouro. É esta a pedra que faz girar a economia local, mas a extracção da rocha granítica nem sempre foi pacífica.

Durante anos, proliferaram pedreiras ilegais em zonas de reserva ecológica. Uma situação que tem os dias contados com a criação da zona cativa da Falperra. É uma zona que compreende uma área de 1700 héctares. Para os proprietários das pedreiras, esta é a oportunidade de verem a actividade reconhecida.

A indústria do granito oferece dois mil empregos directos na região. Representa 30 milhões de contos de rendimento por ano para o concelho. A importância da actividade é este ano uma vez mais reconhecida na 6ª edição da Feira do Granito de Vila Pouca de Aguiar.
in SIC on-line - ver AQUI

quinta-feira, junho 21, 2007

Museu do quartzo em Viseu quase pronto


Galopim de Carvalho diz ser único no Mundo

O edifício do Museu do Quartzo, o único no mundo dedicado a este mineral, em construção no Monte de Santa Luzia, em Viseu, está praticamente concluído, anunciou hoje o presidente da autarquia, Fernando Ruas. Orçado em cerca de um milhão de euros, o Museu do Quarto está a ser construído desde Setembro de 2006 num local onde durante décadas existiu uma exploração daquele mineral, ao qual a Câmara de Viseu pretende dar vida. Numa visita realizada ao Monte de Santa Luzia em finais de Janeiro, o coordenador científico do museu, o geólogo Galopim de Carvalho, tinha referido que este estaria pronto a 01 de Junho.

Apesar de tal não se ter concretizado, Fernando Ruas garantiu hoje aos jornalistas que o museu está mesmo na fase final em termos da estrutura física. "O que nos preocupa mais agora são os conteúdos. Fizemos as gavetas, agora o trabalho mais complicado é enchê-las com os conteúdos", frisou o autarca social-democrata. Segundo Fernando Ruas, já há uma equipa a fazer esse trabalho, tendo mesmo a autarquia admitido "uma engenheira de minas que vai trabalhar no equipamento".

"Da nossa parte temos tudo mais ou menos preparado para o pôr a funcionar. Está mesmo na fase final, agora vamos, com a Ciência Viva, escolher os conteúdos para o encher", acrescentou. Galopim de Carvalho tem-se referido ao Museu do Quartzo de Viseu como sendo "único à escala mundial", já que "não há em qualquer cidade do mundo um único museu dedicado a uma espécie de mineral".

Segundo o que explicou o geólogo no dia da visita, num primeiro momento o museu será "muito virado para o público em geral e escolas, de interesse vocacionado para a pedagogia e cultura". No entanto, o futuro poderá passar também por "encontrar parcerias com as universidades do país e constituir ali o centro da comunhão da investigação científica do quartzo ao nível nacional".

"Se houver apoios e grandes patrocínios de instituições industriais interessadas no quartzo, (numa terceira fase) poderemos vir a ter aqui a sede de um centro internacional de investigação do quartzo, onde a comunidade científica internacional possa vir sempre que entender para fazer as suas reuniões", acrescentou.

MPeG - Moodle, Portáteis e Gato

Data: 5 de Julho, 2007
Local: Auditório da Câmara Municipal da Batalha
Organização: CCEMS

Destinatários: Professores de todos os ciclos de ensino, em particular todos os que estão envolvidos ou pretendem envolver-se em projectos de utilização educativa das TIC.

Apresentação de Práticas: Para cada um dos temas do encontro, um grupo de Escolas partilhará a sua experiência através de comunicação, seguida de debate.

Submissão de Relatos de Experiências: Convidam-se os docentes a submeterem para distribuição e posterior publicação, relatos de experiências de utilização das tecnologias em debate. (Data limite da submissão 02-07-2007)


O desenvolvimento das TIC e da Internet em particular e a generalização do acesso à banda larga está a mudar muitos aspectos das nossas vidas, quer no âmbito de actividades do nosso quotidiano (comunicação, aquisição de bens, cumprimentos de obrigações fiscais, etc.), quer nos processos de acesso à informação e construção do conhecimento. Os professores nos diferentes papeis que desempenham na escola têm acompanhado estas dinâmicas potenciando as TIC na renovação dos contextos de aprendizagem e dos modelos de organização e funcionamento das respectivas as escolas.

A Iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis disponibilizou às escolas meios de acesso e tratamento de informação. A adopção por parte das escolas/agrupamentos da plataforma Moodle criou condições para a reinvenção da Escola com a ampliação dos tempos e espaços de intervenção (a Escola está em qualquer lugar e qualquer hora). A ferramenta Gestor de Actividades TIC na Educação apresenta funcionalidades de gestão “on-line” do plano de actividades, dos projectos e dos recursos da Escola/Agrupamento.

Este encontro tem como finalidade geral debater e partilhar práticas no âmbito da utilização destas tecnologias em contexto educativo o seu impactos na renovação dos contextos de aprendizagem e nos modelos de organização e funcionamento da Escola.


Objectivos do MPeG:
  • Reflectir sobre a integração das TIC em contexto educativo;
  • Debater e partilhar experiências de utilização da plataforma Moodle nas instituições de ensino e formação de professores.
  • Partilhar experiências de integração dos computadores portáteis no âmbito das funções docentes e dos projectos educativos das escolas/agrupamentos.
  • Conhecer e debater diferentes modos de potenciar o sistema GATO na organização e gestão do projecto educativo das Escolas e Agrupamento.
  • Promover a disseminação da inovação pela partilha de práticas.

Programa

09:15 - Recepção aos Participantes

09:45 - Sessão de abertura

10:15 - Sessão Plenária - "Renovar contextos, Reinventar a escola"

11:00 - Coffee Break

11:15 - Sessões Temáticas:
  • M - Moodle em contexto educativo
  • P - Iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis
  • G - Gestor de Actividades TIC na Educação

13:00 - Almoço Convívio (Aldeia Típica de Santo Antão)

14:30 - Sessão Plenária - Apresentação das conclusões das sessões temáticas

16:00 - Sessão de Encerramento

Site da Organização - clicar AQUI

quarta-feira, junho 20, 2007

Contam as Plantas

Do Blog De Rerum Natura publicamos o seguinte post:


CONTAM AS PLANTAS

Informação recebida do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra:

Com a iniciativa Contam as plantas, destinada ao público em geral, o Departamento de Botânica da Universidade de Coimbra e a Sociedade Broteriana pretendem contribuir para a divulgação alargada da ciência botânica, contando histórias pouco conhecidas das plantas e a sua íntima relação com as pessoas.

Na segunda quarta-feira de cada mês e ao longo de um ano, com excepção de Agosto, entre as 18.00 e as 19.00 horas, no Anfiteatro do Departamento de Botânica, serão apresentados diversos acontecimentos e relacionamentos entre as plantas e as pessoas, em princípio de acordo com a seguinte agenda.

Microalgas: Matéria prima do futuro
11 de Julho de 2007 - Lilia Santos (Departamento de Botânica - Universidade de Coimbra)

As plantas bíblicas e as pessoas
12 de Setembro de 2007 - Jorge Paiva (Departamento de Botânica - Universidade de Coimbra)

As plantas aromáticas e medicinais e as pessoas
10 de Outubro de 2007 - Lígia Salgueiro (Faculdade de Farmácia - Universidade de Coimbra)

Cogumelos silvestres: relevância ecológica e gastronómica
14 de Novembro de 2007 - Maria Teresa Gonçalves (Departamento de Botânica - Universidade de Coimbra)

O grão de pólen, as plantas e as pessoas
12 de Dezembro de 200 - António Pereira Coutinho & Augusto Dinis (Departamento de Botânica - Universidade de Coimbra)


Contactos/informações:
Departamento de Botânica/Jardim Botânico da Universidade de Coimbra
Telefones: 239 855 210 - 239 855 233
Fax 239 855 211
www.uc.pt/botanica/jardim.htm

Tristes tempos estes

Um dos Blogues que leio regularmente - Do Portugal Profundo - ou, mais exactamente, o seu Administrador (António Balbino Caldeira, um docente da Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Santarém) foi constituído arguido num processo com contornos políticos e, aparentemente, com o objectivo de o silenciar (um arguido passa a não poder divulgar muita coisa, por causa de outra coisa chamada Segredo de Justiça). A ele dedicamos o seguinte Poema:


Variações sobre
O POEMA POUCO ORIGINAL DO MEDO
de Alexandre O'Neill

Os ratos invadiram a cidade
povoaram as casas os ratos roeram
o coração das gentes.
Cada homem traz um rato na alma.
Na rua os ratos roeram a vida.
É proibido não ser rato.

Canto na toca. E sou um homem.
Os ratos não tiveram tempo de roer-me
os ratos não podem roer um homem
que grita não aos ratos.
Encho a toca de sol.
(Cá fora os ratos roeram o sol).
Encho a toca de luar.
(Cá fora os ratos roeram a lua).
Encho a toca de amor.
(Cá fora os ratos roeram o amor).

Na toca que já foi dos ratos cantam
os homens que não chiam. E cantando
a toca enche-se de sol.
(O pouco sol que os ratos não roeram).

Manuel Alegre

Robot estuda Canhão Submarino da Nazaré

Robô submarino faz análises a grandes profundidades na Nazaré
18.06.2007 - 17h10 Lusa

O desfiladeiro da Nazaré atinge os cinco mil metros de profundidade e os 150 junto à costa.

Um projecto de cartografia e análise do fundo do mar está a decorrer ao largo da Nazaré para conhecer o maior desfiladeiro submarino da Europa e um dos maiores do mundo.

O desfiladeiro da Nazaré, uma espécie de imenso vale submarino que atinge os cinco mil metros de profundidade e os 150 junto à costa, é uma área geológica única com ecossistemas próprios ainda por estudar pela ciência.

Este espaço será analisado durante uma semana por um robô sofisticado instalado no navio britânico “James Cook” que permite observar, analisar e recolher amostras do fundo do mar até 6500 metros de profundidade.

Em todo o mundo, só existem dois ROV (Remote Operating Vehicle) que permitem pesquisas até estas profundidades abissais.

Segundo Doug Masson, um dos cientistas a bordo do navio britânico, este equipamento permite conhecer até 90 por cento do fundo oceânico, que na sua grande parte ainda é desconhecido para o homem.

Durante os próximos meses, o navio estará na Europa para analisar vários vales submarinos do continente, uma iniciativa inserida no projecto europeu Hermes, que visa o estudo do mar, nomeadamente as suas áreas mais sensíveis.

No caso português, o desfiladeiro da Nazaré é um dos mais importantes de todo o projecto, constituindo um vale imenso com 250 quilómetros de comprimento que funciona como um gigantesco "aspirador de inertes" e permite ecossistemas diversos, de acordo com o seu nível de profundidade.

O robô, controlado por fibra óptica, tem várias câmaras e garras controladas em tempo real por operadores que estão no navio inglês, permitindo ainda realizar pequenas experiências no fundo do mar, com um nível de precisão superior a dez centímetros.

Para o geólogo Collin Jacobs, o ROV é um "salto gigante" no conhecimento científico do fundo do mar.

As actividades de recolha de amostras e análise realizadas pelo “James Cook” são complementadas com o trabalho de cartografia do fundo do mar executado pelo navio D. Carlos I, que analisa também a água e avalia as correntes existentes.

Este trabalho já dura há dois anos e constitui uma das faces visíveis de um projecto do Governo português que visa conhecer efectivamente os recursos existentes.

Só depois do levantamento do fundo do mar estar completo é que o país terá condições para pedir o alargamento da plataforma continental para além das 200 milhas náuticas, no âmbito da Convenção das Nações Unidas sobre o direito do mar.

in Público - notícia aqui

Antiga mina reabre na serra da Freita

Uma antiga mina de volfrâmio vai ser aberta ao olhar dos curiosos, durante o Verão, na serra da Freita, no concelho de Arouca. O passo seguinte será a apresentação, no final do ano, da candidatura para o reconhecimento do Geoparque de Arouca.

A iniciativa surge integrada na Rota do Ouro Negro, que recupera o imaginário da exploração do volfrâmio. Uma antiga mina junto do rio Frades vai constituir um dos novos pólos de atracção dos adeptos de percursos pedestres que procuram a serra da Freita. O projecto será dinamizado pelo Grupo de Espeleologia e Montanha de Aveiro. Esta é mais uma iniciativa, no âmbito da promoção do turismo de natureza da serra da Freita.

Nos planos do presidente da Câmara Municipal de Arouca, José Neves, está também a candidatura do município à Rede de Geoparques da UNESCO, o que deverá acontecer no final do corrente ano. O conceito de geoparque implica não só a existência de património geológico específico, como também uma estratégia de desenvolvimento territorial, a uma escala local.
Arouca faz valer na sua candidatura duas características locais: um fenómeno conhecido localmente como as "pedras parideiras" (pedras que dão origem a outras pedras) e fósseis marinhos de invertebrados do período Ordovícico Médio (entre os 462 e 468 milhões de anos) existentes no Centro Interpretativo de Canelas - os chamados Trilobites.

O reconhecimento permitirá aceder a fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para projectos locais no âmbito da arqueologia industrial, preservação da raça autóctone arouqueza e desportos de águas bravas.

A serra da Freita - que se estende pelos municípios de Arouca, S. Pedro do Sul (Viseu) e Vale de Cambra, no distrito de Aveiro -, integra com a vizinha serra da Arada a lista nacional de sítios da Rede Natura 2000, com uma área total de 28.659 hectares.

Escrito por DN - 19-Jun-2007
in: http://www.arouca.biz/

Feira de Minerais na minha Escola

Do Blog Ciências Correia Mateus (texto de Ana Rola, fotos Ana Rola/Fernando Martins...) retirámos o seguinte post:

Decorreu nos dias 18 e 19 (tarde) de Junho a Feira dos Minerais!

Havia minerais e fósseis para todos os gostos e feitios!

No que diz respeito aos fósseis, foram apresentados vários exemplares que davam prazer a quem os viam: uma trilobite de Valongo em xisto; outra trilobite dentro de um nódulo de uma material sedimentar; uma amonite com ornamentações na concha; dentes de tubarões, de espinossauro e de crocodilo, assim como várias ortoceras e amonites polidas! Estes últimos exemplares fizeram as delícias da professora Paula Marques!

Os alunos que visitaram a exposição mostraram muito interesse pelo material exposto, nomeadamente os fósseis e os minerais polidos, com o formato oval!

E agora algumas fotografias para a posteridade!







Saudades de Coimbra...

Para os mais saudosos e com mais dificuldades em cantar, duas pérolas e um bónus:

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terça-feira, junho 19, 2007

XI Noite Europeia dos Morcegos

Protagonistas de filmes de terror e ditados supersticiosos, os mal amados morcegos são na verdade inofensivos, e podem tornar-se nos melhores amigos dos agricultores, ajudando a prevenir pragas graças à sua predilecção por insectos.

Na próxima sexta-feira, altura em que se comemora a XI Noite Europeia dos Morcegos, miúdos e graúdos vão ter oportunidade de descobrir o lado mais simpático destes animais e desmistificar preconceitos, participando nas iniciativas que vão decorrer no Castelo de Santa Maria da Feira para assinalar esta data.

Cerca de 250 crianças vão poder assistir a uma sessão informativa sobre morcegos, fazer um trajecto com actividades lúdicas, e ao entardecer, juntarem-se aos adultos para captação dos ultrassons emitidos por estes mamíferos alados.

"Os morcegos dormem durante o dia e só saem dos abrigos ao crepúsculo para se alimentarem", adiantou a bióloga Lucília Guedes, da FAPAS (Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens), entidade que organiza a iniciativa.

Os ultrassons vão ajudar a descobrir a localização dos morcegos e identificar as espécies.

"É um animal mal amado, muito associado a medos e superstições. Queremos mostrar aos mais pequenos que os nossos morcegos são inofensivos, não são vampiros", salientou Lucília Guedes.

Em Portugal Continental, existem 24 espécies de morcegos, das quais nove estão em perigo de extinção, e todas estão protegidas por lei.

"Não se pode matar os morcegos, mas infelizmente isso ainda acontece porque as pessoas não gostam deles ou sentem-se incomodadas".

A bióloga aponta o caso de Salreu, junto à ria de Aveiro, onde as pessoas se queixam que os morcegos não as deixam dormir e arranham as persianas com as garras.

Mas há alternativas: "podem construir caixas-abrigo ou contactar o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB)", sugeriu.

Lucília Guedes assinala, por outro lado, os benefícios associados aos morcegos.

"São muito importantes porque comem grandes barrigadas de insectos todas as noites e ajudam a combater as pragas agrícolas. Se eles desaparecerem, os agricultores vão ter de usar muito mais insecticidas para proteger as colheitas".

A Noite Europeia dos Morcegos é comemorada, todos os anos, em mais de 30 países.

Em Portugal, a celebração deste evento conta com o apoio de várias entidades, como a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, o Museu de História Natural da Universidade do Porto ou o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade.


RCR

Lusa - 19 de Junho de 2007
in http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/uvqMdtIcxaJbePnuT7jnvA.html

Lançamento de Livro de Galopim de Carvalho

O Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva, o Museu Nacional de História Natural e a Âncora Editora têm o gosto de o (a) convidar para o lançamento do livro "Como Bola Colorida - A Terra, Património da Humanidade" da autoria de A. M. Galopim de Carvalho. Este lançamento enquadra-se nas comemorações do Ano Internacional do Planeta Terra (Unesco).


A sessão terá lugar no dia 27 de Junho, quarta-feira, às 18h30m, no Pavilhão do Conhecimento, Parque das Nações, em Lisboa.


A apresentação do livro será feita pelo Professor António Ribeiro, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.


Também estará presente Manuel Freire que, em homenagem ao título do livro, não deixará de brindar Galopim de Carvalho com a Pedra Filosofal.


O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, que prefaciou este livro, também nos honra com a sua presença.

Confirmações:
Telefone: 21 891 71 00
E-mail: info@pavconhecimento.pt

Actividades dos Geopedrados - II

Na sequência de post anterior, aqui fica uma foto - clicar para ampliar - enviada pela Téu, que mostra a componente feminina dos Geopedrados presente no Jantar de 19.05.2007, em Coimbra: Téu, Zé, São, Micá, Fátima e Xana...! Dos gajos e prole, nada... Mas sempre é melhor do que nada - e gostei muito de ver a Zé (que já não vejo há algum tempo) e, sobretudo, a São e a Xana (que estavam desaparecidas em combate...).

Na sequência desse mesmo post, aqui fica a notícia: a colega Luísa vive e dá aulas em Borba (eu localizei-a e a Téu falou com ela) e os Geopedrados têm de lhe dar os parabéns - temos mais um Geopedrado Júnior - a Luísa teve um segundo filho, de nome Lourenço, há três semanas...! Quanto à possível actividade na região de Borba/Estremoz, para o fim-de-semana prolongado do 5 de Outubro de 2007, ainda não há nada de definitivo - a ver vamos...

Por mim gostaria de a realizar, podendo-se ver uma pedreira de mármore, o Centro Ciência Viva de Estremoz (na área da Geologia....!) e um megalitos (Antas ou Menires) ou ir até Olivença...

O que acham...?