O edifício do Museu do Quartzo, o único no mundo dedicado a este mineral, em construção no Monte de Santa Luzia, em Viseu, está praticamente concluído, anunciou hoje o presidente da autarquia, Fernando Ruas. Orçado em cerca de um milhão de euros, o Museu do Quarto está a ser construído desde Setembro de 2006 num local onde durante décadas existiu uma exploração daquele mineral, ao qual a Câmara de Viseu pretende dar vida. Numa visita realizada ao Monte de Santa Luzia em finais de Janeiro, o coordenador científico do museu, o geólogo Galopim de Carvalho, tinha referido que este estaria pronto a 01 de Junho.
Apesar de tal não se ter concretizado, Fernando Ruas garantiu hoje aos jornalistas que o museu está mesmo na fase final em termos da estrutura física. "O que nos preocupa mais agora são os conteúdos. Fizemos as gavetas, agora o trabalho mais complicado é enchê-las com os conteúdos", frisou o autarca social-democrata. Segundo Fernando Ruas, já há uma equipa a fazer esse trabalho, tendo mesmo a autarquia admitido "uma engenheira de minas que vai trabalhar no equipamento".
"Da nossa parte temos tudo mais ou menos preparado para o pôr a funcionar. Está mesmo na fase final, agora vamos, com a Ciência Viva, escolher os conteúdos para o encher", acrescentou. Galopim de Carvalho tem-se referido ao Museu do Quartzo de Viseu como sendo "único à escala mundial", já que "não há em qualquer cidade do mundo um único museu dedicado a uma espécie de mineral".
Segundo o que explicou o geólogo no dia da visita, num primeiro momento o museu será "muito virado para o público em geral e escolas, de interesse vocacionado para a pedagogia e cultura". No entanto, o futuro poderá passar também por "encontrar parcerias com as universidades do país e constituir ali o centro da comunhão da investigação científica do quartzo ao nível nacional".
"Se houver apoios e grandes patrocínios de instituições industriais interessadas no quartzo, (numa terceira fase) poderemos vir a ter aqui a sede de um centro internacional de investigação do quartzo, onde a comunidade científica internacional possa vir sempre que entender para fazer as suas reuniões", acrescentou.
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