O período áureo da sua carreira foi entre
1700 e
1722, quando retomou o uso da
Forma G (que significa grande) e assumiu ideias de estilo próprias, abandonando o "amatizzato" (período em que fazia os seus violinos parecidos com os da família Amati) foi quando atingiu o auge da sonoridade e construiu os seus violinos mais famosos, como o "Bets", em
1705, o "Cremonese", em
1715, o "Messiah" e o "Medici", ambos em
1716.
Através de pesquisas aprofundadas, o bioquímico Joseph Nagyvary, concluiu que Stradivari usava no tratamento da madeira diversos tipos de minerais, que foram encontrados principalmente no tampo, mais de 30 tipos ao todo, sendo o
bórax, ou tetraborato de sódio, o responsável por criar uma ponte entre as moléculas, que segundo ele, melhoraria a propagação do som, além de aumentar a rigidez da madeira conferindo ao timbre qualidades especiais. Simone Sacconi, no seu famoso livro
The Secrets of Stradivari, fala sobre um
tapa-poros usado por Stradivarius que denomina de
Vernice bianca (um composto de goma arábica,
mel e clara de
ovo), muitos pesquisadores acreditam que Stradivari também selecionava madeiras antigas, que provavelmente seriam retiradas de casas velhas que comprava. De uma forma ou de outra, são teorias, se verdadeiras ou falsas, cabe a ciência comprova-las, mas hoje é notório que os seus instrumentos, com mais de 300 anos de uso, têm um som muito apreciado por músicos, solistas e entusiastas.
