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domingo, novembro 10, 2013

Há 18 anos, a ditadura militar, ao serviço da empresa petrolífera Shell, enforcou Ken Saro-Wiwa

Kenule "Ken" Beeson Saro-Wiwa (10 de outubro de 194110 de novembro de 1995) foi um escritor, produtor e ativista ambiental da Nigéria. Saro-Wiwa pertencia ao povo Ogoni, um grupo étnico minoritário nigeriano radicado no delta do Níger, e liderava - através do Movimento pela Sobrevivência do Povo Ogoni - uma campanha não-violenta contra a degradação ambiental das terras e das águas da região pelas petrolíferas transnacionais, especialmente a Shell. Por causa do seu ativismo, ele acabou por ser preso em 1994 pelo regime militar que vigorava então. Num processo judicial fraudulento, Saro-Wiwa foi condenado à morte e enforcado nesta data, em 1995.
Em 2009 a empresa Shell, reconhecendo a sua implicação na morte do ativista e dos seus oito companheiros, também com ele enforcados, pagou 15,5 milhões de dólares às famílias das vítimas, esperando assim minimizar os efeitos negativos para sua imagem deste caso.


(imagem daqui)