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quarta-feira, junho 06, 2018
O bioquímico Edwin Gerhard Krebs nasceu há um século
Edwin Gerhard Krebs (Lansing, June 6, 1918 – Seattle, December 21, 2009) was an American biochemist. He received the Albert Lasker Award for Basic Medical Research and the Louisa Gross Horwitz Prize of Columbia University in 1989 together with Alfred Gilman and, together with his collaborator Edmond H. Fischer, was awarded the Nobel Prize in Physiology or Medicine in 1992 for describing how reversible phosphorylation works as a switch to activate proteins and regulate various cellular processes.
Edwin Krebs is not to be confused with Hans Adolf Krebs (1900–1981), who was also a Nobel Prize–winning biochemist and who discovered the citric acid cycle, which is also known as the Krebs cycle.
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Marcadores: bioquímica, Edwin Gerhard Krebs, Prémio Nobel
domingo, fevereiro 11, 2018
O bioquímico norte-americano Robert Holley morreu há 25 anos
Robert William Holley (Urbana, 28 de janeiro de 1922 - Los Gatos, 11 de fevereiro de 1993) foi um bioquímico norte-americano.
Foi agraciado, juntamente com o indiano naturalizado norte-americano Har Gobind Khorana e o seu conterrâneo Marshall Warren Nirenberg, com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1968, por decifrar quimicamente o código genético e explicar a informação genética armazenada no ADN.
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Marcadores: bioquímica, Prémio Nobel, Robert Holley
terça-feira, novembro 22, 2016
Krebs morreu há 35 anos
Hans Adolf Krebs (Hildesheim, 25 de agosto de 1900 - Oxford, 22 de novembro de 1981) foi um biólogo, médico e químico alemão. Krebs é mais conhecido pela identificação de dois ciclos metabólicos importantes: o ciclo da ureia e do ciclo do ácido cítrico. O último, a sequência-chave de reações químicas metabólicas que produzem energia nas células, também é conhecido como o Ciclo de Krebs e rendeu-lhe o Prémio Nobel em 1953, que compartilhou com Fritz Lipmann.
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Marcadores: bioquímica, ciclo de Krebs, Krebs, Prémio Nobel
sábado, março 07, 2015
Stanley Miller nasceu há 85 anos
Stanley Lloyd Miller (7 de março de 1930 - 20 de maio de 2007), nasceu em Oakland, Califórnia. Ele formou-se em Química na Universidade da Califórnia, em Berkeley, em 1951 e fez o doutoramento na Universidade de Chicago, concluído em 1954.
Passou um ano com uma bolsa no Caltech (Instituto de Tecnologia da
Califórnia) e outros cinco anos na Universidade de Columbia, antes de se
instalar na Universidade da Califórnia em San Diego - onde terminou a sua carreira científica.
Ficou conhecido pelos seus trabalhos sobre a origem da vida.
Notabilizou-se, pela primeira vez, aos 23 anos de idade, por seu
trabalho feito em colaboração com Harold Clayton Urey, que ficou conhecido como a Experiência de Urey-Miller.
A sua experiência
O grande feito do cientista foi realizado em 1952 (alguns dizem
1953), sob a supervisão de Harold Urey (1893-1981), quando ambos estavam
na Universidade de Chicago. Num recipiente projetado para ser uma
versão artificial da [suposta] atmosfera terrestre primitiva - uma
mistura de hidrogénio, água, amónia e metano
-, a dupla disparou cargas elétricas para simular o efeito de raios, e o
resultado, após uma semana, aconteceu o aparecimento espontâneo de
glicina e alanina, que são aminoácidos - moléculas orgânicas não complexas.
Esta experiência é considerada um marco histórico nas pesquisas a respeito da origem da vida,
embora novos enfoques tenham questionado a sua validade, devido, em
parte, à improbabilidade de uma atmosfera altamente redutora na terra
primitiva, porém muitas pessoas já refizeram a experiência, e em todos
os casos aconteceu a mesma coisa.
Desde então conhecido como "Experiência de Urey-Miller", foi publicado em 15 de maio de 1953 pela revista
científica Science, com um impacto notável - era a primeira demonstração
de como moléculas orgânicas poderiam ter surgido nas condições
especiais da Terra primitiva.
A sua morte
Stanley Miller morreu no dia 20 de maio de 2007, aos 77 anos. Desde
1999, Miller estava lutando contra os efeitos de uma série de derrames,
que o impediam de prosseguir na carreira académica. Segundo declaração
de seu irmão, Donald, ao jornal americano "The New York Times", a causa
da morte foi paragem cardíaca. Ele nunca se casou, nem deixou filhos.
"Stanley Miller foi o pai da química da origem da vida", disse
Jeffrey Bada, professor de química marinha da Universidade da Califórnia
em San Diego e foi orientado em sua pós-graduação pelo famoso
cientista. "E ele foi um líder naquele campo por muitas décadas,
mantendo-se ativo até mesmo após seu primeiro derrame, em novembro de
1999. Foi o experimento de Miller que quase da noite para o dia
transformou o estudo da origem da vida num campo respeitável de
investigação."
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Marcadores: bioquímica, experiência de Urey-Miller, Origem da Vida, Química, sopa primordial, Stanley Miller
sexta-feira, abril 06, 2012
Isaac Asimov morreu há 20 anos
Concepção artística de Isaac Asimov por Rowena Morrill
Isaac Asimov, cujo verdadeiro nome era Isaak Yudovich Ozimov (Petrovichi, circa 2 de janeiro de 1920 - Nova Iorque, 6 de abril de 1992), foi um escritor e bioquímico norteamericano, nascido na Rússia, autor de obras de ficção científica e divulgação científica.
A obra mais famosa de Asimov é a série da Fundação, também conhecida como Trilogia da Fundação, que faz parte da série do Império Galáctico e que logo combinou com sua outra grande série dos Robots. Também escreveu obras de mistério e fantasia, assim como uma grande quantidade de não-ficção. No total, escreveu ou editou mais de 500 volumes, aproximadamente 90 000 cartas ou postais, e tem obras em cada categoria importante do sistema de classificação bibliográfica de Dewey, exceto em filosofia.
Asimov foi reconhecido como mestre do género da ficção científica e, junto com Robert A. Heinlein e Arthur C. Clarke, foi considerado em vida como um dos "Três Grandes" escritores da ficção científica.
Asimov foi membro e vice-presidente por muito tempo da Mensa, ainda que com falta: ele os descrevia como "intelectualmente combalidos". Exercia, com mais frequência e assiduidade, a presidência da American Humanist Association (Associação Humanista Americana).
Em 1981, um asteróide recebeu seu nome em sua homenagem, o 5020 Asimov. O robô humanóide "ASIMO" da Honda,
também pode ser considerada uma homenagem indireta a Asimov, pois o
nome do robô significa, em inglês, Advanced Step in Innovative Mobility,
além de também significar, em japonês, "também com pernas" (ashi mo), em um trocadilho linguístico em relação à propriedade inovadora de movimentação deste robô.
Asimov nasceu em Petrovichi shtetl ou Oblast de Smolensk, RSFSR (antiga Província de Mahilou, Bielorrússia), filho de Anna Rachel Berman Asimov e Judah Asimov, um moleiro de uma família de judeus. Em virtude das diferenças entre o Calendário hebraico e o Calendário Juliano (à época ainda em uso na região pela Igreja Ortodoxa), bem como pela falta de registos, sua data de nascimento não pode ser precisada, situando-se entre 4 de outubro de 1919 e 2 de janeiro de 1920, sendo esta última considerada como a correta por Asimov, que sempre celebrou seu aniversário a 2 de janeiro. A família deriva seu nome de озимые (ozimiye), uma palavra da língua Russa que é o nome dos cereais de inverno que o seu bisavô negociava, ao qual o sufixo paterno foi adicionado. Sua família emigrou para os EUA quando ele tinha só três anos de idade. Como seus pais falavam sempre iídiche e inglês com ele, ele nunca aprendeu russo. Enquanto crescia em Brooklyn, New York, Asimov aprendeu a ler, por si próprio, quando tinha cinco anos e permaneceu fluente em iídiche,
bem como em inglês. Seus pais tinham uma loja de doces, e toda a gente
da família tinha de lá trabalhar. Revistas baratas de papel de polpa,
chamadas pulp sobre ficção científica
eram vendidas em lojas, e ele começou a lê-las. Por volta dos onze
anos, começou a escrever histórias próprias e, por volta dos dezanove
anos, tendo-se tornado fã de ficção científica, começou a vender suas
histórias a revistas. John W. Campbell, o editor de Astounding Science Fiction,, para quem ele vendeu suas primeiras histórias, foi uma forte influência formativa e tornou-se um amigo.
Asimov foi aluno das New York City Public Schools, inclusive a Boys' High School, de Brooklyn, New York. A partir daí, ele foi para a Universidade de Columbia, onde se graduou em 1939, depois tirando um Ph.D. em bioquímica, em 1948. Entretanto, passou três anos, durante a Segunda Guerra Mundial, a trabalhar como civil na Naval Air Experimental Station, do porto da Marinha em Philadelphia. Quando a guerra acabou, ele foi destacado para o Exército Americano, tendo só servido nove meses antes de ser honrosamente reformado. Durante sua breve carreira militar, ele ascendeu ao posto de cabo, baseado na sua habilidade para escrever à máquina, e escapou por pouco de participar nos testes da bomba atómica, em 1946, no atol de Bikini.
Depois de completar o seu doutoramento, Asimov entrou para a Faculdade de Medicina da Universidade de Boston, com a qual permaneceu associado a partir daí; depois de 1958,
sem ensinar, já que se dedicou à escrita a tempo integral
(suas receitas da escrita já excediam as do salário académico).
Pertencer ao quadro permanente significou que ele manteve o título de professor associado e, em 1979, a universidade honrou sua escrita promovendo-o a professor catedrático de bioquímica. Os arquivos pessoais de Asimov, a partir de 1965, estão arquivados na Mugar Memorial Library da universidade, doados por ele a pedido do curador, Howard Gottlieb. A colecção preenche 464 caixas em setenta e um metros de prateleira.
Asimov casou-se com Gertrude Blugerman (1917, Canadá–1990, Boston), em 26 de julho de 1942. Tiveram duas crianças, David (n. 1951) e Robyn Joan (n. 1955). Depois da separação, em 1970 (ele e Gertrude divorciaram-se em 1973) Asimov casou-se com Janet O. Jeppson mais tarde, no mesmo ano.
Asimov era um claustrofilo;
ele gostava de espaços pequenos fechados. No primeiro volume da sua
autobiografia, ele conta um desejo infantil de possuir uma banca de
jornais numa estação de metro no New York City Subway, dentro da qual ele se fecharia e escutaria o ruído dos carros enquanto lia.
Asimov tinha medo de voar,
só o tendo feito duas vezes na vida inteira (uma vez, durante seu
trabalho na Naval Air Experimental Station, e outra, na volta para casa
da base militar de Oahu, em 1946).
Ele raramente viajava grandes distâncias, em parte por causa de sua
aversão a voar, adicionada às dificuldades logísticas de viajar longas
distâncias. Esta fobia influenciou várias das suas obras de ficção, como
as histórias de mistério de Wendell Urth e as novelas sobre robôs de Elijah Baley. Nos seus últimos anos, ele gostava de viajar em navios de cruzeiro e, em várias ocasiões, ele fez parte do "entretenimento" no cruzeiro, dando palestras baseadas em ciência, em navios, como os RMS Queen Elizabeth 2.
Asimov sabia entreter muitíssimo bem, era prolífico e procurado como
discursador. Seu sentido de tempo era fantástico; ele nunca olhava para
um relógio, mas, invariavelmente, falava precisamente o tempo combinado.
Asimov era um participante habitual em convenções de ficção
científica, onde ficava amável e disponível para conversa. Ele respondia
pacientemente a dezenas de milhares de perguntas e outro tipo de
correio com postais, e gostava de dar autógrafos. Embora gostasse de
mostrar seu talento, raramente parecia levar-se a si próprio
demasiadamente a sério.
Ele era de altura mediana, forte, com bigode e um óbvio sotaque de
judeus do Brooklyn. Sua motricidade física era bastante limitada. Ele
nunca aprendeu a nadar ou andar de bicicleta; no entanto, aprendeu a conduzir um carro, depois de se mudar para Boston. No seu livro de humor, Asimov Laughs Again, ele descreve a condução em Boston como "anarquia sobre rodas".
Ele demonstrou seu amor por conduzir, em seu conto de ficção científica, Sally, sobre carros-robôs. Um leitor atento reparará que ele faz uma descrição detalhada de um dos carros a que chama 'Giuseppe', de Milão - o que significa que Giuseppe era um Alfa Romeo.
Asimov não especificou nenhum outro tipo de veículo em nenhuma das suas
histórias, o que levou muitos fãs a considerarem que ele foi contratado
por aquela marca de automóvel.
Os interesses variados de Asimov incluíram, nos seus anos tardios, sua participação em organizações devotadas à opereta de Gilbert and Sullivan e em The Wolfe Pack, um grupo de seguidores dos mistérios de Nero Wolfe, escritos por Rex Stout. Ele era um membro proeminente da Baker Street Irregulars, a mais importante sociedade sobre Sherlock Holmes. De 1985 até sua morte em 1992, ele foi presidente da American Humanist Association; seu sucessor foi o amigo e congénere escritor, Kurt Vonnegut. Ele também era um amigo próximo do criador de Star Trek, Gene Roddenberry, e foram-lhe dados créditos em Star Trek: The Motion Picture, pelos conselhos que deu durante a produção.
Asimov morreu em 6 de abril de 1992 em Nova Iorque,
foi cremado e suas cinzas foram espalhadas. Ele deixou sua segunda
mulher, Janet, e as crianças do primeiro casamento. Dez anos depois da
sua morte, a edição da autobiografia de Asimov, It's Been a Good Life, revelou que sua morte foi causada por SIDA; ele contraiu o vírus HIV através de uma transfusão de sangue recebida durante a operação de bypass em Dezembro de 1983. A causa específica da morte foi falha cardíaca e renal, como complicações da infecção com o vírus da SIDA.
Janet Asimov escreveu no epílogo de It's Been a Good Life que Asimov o teria querido tornar público, mas seus médicos convenceram-no a permanecer em silêncio, avisando que o preconceito
anti-SIDA estender-se-ia a seus familiares. A família de Asimov
considerou divulgar sua doença antes de ele morrer, mas a controvérsia
que ocorreu, quando Arthur Ashe
divulgou que tinha SIDA, convenceu-os do contrário. Dez anos mais
tarde, depois da morte dos médicos de Asimov, Janet e Robyn concordaram
que a situação em relação à SIDA podia ser levada a público.
Asimov pretendia escrever 500 livros e, por pouco, não atingiu essa
marca; escreveu 463 obras. Mas, somando todos os livros, desenhos e
coleções editadas, totalizam-se 509 itens em sua bibliografia completa.
Asimov pode ter escrito Opus 400, que seria uma comemoração de 400 publicações; contudo, a lista de comemorativos da bibliografia vai apenas até o Opus 300.
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Postado por Fernando Martins às 00:20 0 bocas
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