Humberto da Silva Delgado (Brogueira, Torres Novas, 15 de maio de 1906 - Villanueva del Fresno, 13 de fevereiro de 1965) foi um militar português da Força Aérea que corporizou o principal movimento de tentativa de derrube da ditadura salazarista através de eleições, tendo contudo sido derrotado nas urnas, num processo eleitoral fraudulento que deu a vitória ao candidato do regime ditatorial vigente, Américo Tomás.
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Em 1959, na sequência da derrota eleitoral, vítima de represálias por parte do regime salazarista e alvo de ameaças por parte da polícia política, pede asilo político na Embaixada do Brasil, seguindo depois para o exílio neste país. Convencido de que o regime não poderia ser derrubado por meios pacíficos promove a realização de um golpe de estado militar, que vem a ser concretizado em 1962 e que visava tomar o quartel de Beja e outras posições estratégicas importantes de Portugal. O golpe, porém, fracassou. Pensando vir reunir-se com opositores ao regime do Estado Novo, Humberto Delgado dirigiu-se à fronteira espanhola em Villanueva del Fresno, em 13 de fevereiro de 1965. Ao seu encontro vai um grupo de agentes da PIDE, liderados por Rosa Casaco, que o assassina bem como à sua secretária, Arajaryr Campos.
Em 1990 foi nomeado, a título póstumo, Marechal da Força Aérea. O seu corpo está no Panteão Nacional.
Em 1990 foi nomeado, a título póstumo, Marechal da Força Aérea. O seu corpo está no Panteão Nacional.
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