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sábado, junho 13, 2020

Vieira da Silva nasceu há 112 anos

Arpad Szenes e Vieira da Silva no atelier do Boulevard Saint-Jacques (1949) - foto da FASVS
    
Maria Helena Vieira da Silva (Lisboa, 13 de junho de 1908 - Paris, 6 de março de 1992) foi uma pintora portuguesa, naturalizada francesa em 1956.
Era filha do embaixador Marcos Vieira da Silva, e neta de José Joaquim da Silva Graça, fundador do jornal O Século, tendo vivido na casa do avô, em Lisboa.
Despertou cedo para a pintura. Aos onze anos ingressou na Academia de Belas-Artes, em Lisboa, onde estudou desenho e pintura. Motivada também pela escultura, estudou Anatomia na Faculdade de Medicina de Lisboa.
Em 1928 foi residir para Paris, onde estudou com Fernand Léger, e trabalhou com Henri de Waroquier (1881-1970) e Charles Dufresne. Em Paris conheceu o seu futuro marido, o também pintor Árpád Szenes, húngaro, com quem se casou em 1930.
Realizou inúmeras viagens à América Latina para participar de exposições, como em 1946 no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).
Devido ao facto de o seu marido ser judeu e de ela ter perdido a nacionalidade portuguesa, eram oficialmente apátridas. Então, o casal decidiu residir por um longo tempo no Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial e no período pós-guerra. No Brasil, entraram em contacto com importantes artistas locais, como Carlos Scliar e Djanira. Ambos exerceram grande influência na arte brasileira, especialmente entre os modernistas.
Vieira da Silva foi autora de uma série de ilustrações para crianças que constituem uma surpresa no conjunto da sua obra. Kô et Kô, les deux esquimaux, é o título de uma história para crianças inventada por ela em 1933. Não se sentindo capaz de a escrever, a pintora entregou essa tarefa ao seu amigo Pierre Guéguen e assumiu o papel de ilustradora, executando uma série de guaches.
Mais tarde a artista viveu e trabalhou em Paris, no número 34 da Rue Abbé Carton, no XIV Bairro da cidade.
A partir de 1948 o estado francês começa a adquirir as suas pinturas e, em 1956, tanto ela como o marido obtêm a nacionalidade francesa. Em 1960 o Governo Francês atribui-lhe uma primeira condecoração, em 1966 é a primeira mulher a receber o Grand Prix National des Arts e, em 1979, torna-se cavaleira da Legião de Honra francesa.
Participou na Europália, em 1992, e veio a morrer nesse ano.
Para honrar a memória do casal de pintores, foi fundada em Portugal a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, sediada em Lisboa e a Escola Vieira da Silva, em Carnaxide.
   
      
La Partie d'échecs - 1943

quarta-feira, junho 13, 2018

Vieira da Silva nasceu há 110 anos

Arpad Szenes e Vieira da Silva no atelier do Boulevard Saint-Jacques (1949) - foto da FASVS
  
Maria Helena Vieira da Silva (Lisboa, 13 de junho de 1908 - Paris, 6 de março de 1992) foi uma pintora portuguesa, naturalizada francesa em 1956.
Era filha do embaixador Marcos Vieira da Silva, e neta de José Joaquim da Silva Graça, fundador do jornal O Século, tendo vivido na casa do avô, em Lisboa.
Despertou cedo para a pintura. Aos onze anos ingressou na Academia de Belas-Artes, em Lisboa, onde estudou desenho e pintura. Motivada também pela escultura, estudou Anatomia na Faculdade de Medicina de Lisboa.
Em 1928 foi residir para Paris, onde estudou com Fernand Léger, e trabalhou com Henri de Waroquier (1881-1970) e Charles Dufresne. Em Paris conheceu o seu futuro marido, o também pintor Árpád Szenes, húngaro, com quem se casou em 1930.
Realizou inúmeras viagens à América Latina para participar de exposições, como em 1946 no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).
Devido ao facto de o seu marido ser judeu e de ela ter perdido a nacionalidade portuguesa, eram oficialmente apátridas. Então, o casal decidiu residir por um longo tempo no Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial e no período pós-guerra. No Brasil, entraram em contacto com importantes artistas locais, como Carlos Scliar e Djanira. Ambos exerceram grande influência na arte brasileira, especialmente entre os modernistas.
Vieira da Silva foi autora de uma série de ilustrações para crianças que constituem uma surpresa no conjunto da sua obra. Kô et Kô, les deux esquimaux, é o título de uma história para crianças inventada por ela em 1933. Não se sentindo capaz de a escrever, a pintora entregou essa tarefa ao seu amigo Pierre Guéguen e assumiu o papel de ilustradora, executando uma série de guaches.
Mais tarde a artista viveu e trabalhou em Paris, no número 34 da Rue Abbé Carton, no XIV Bairro da cidade.
A partir de 1948 o estado francês começa a adquirir as suas pinturas e, em 1956, tanto ela como o marido obtêm a nacionalidade francesa. Em 1960 o Governo Francês atribui-lhe uma primeira condecoração, em 1966 é a primeira mulher a receber o Grand Prix National des Arts e, em 1979, torna-se cavaleira da Legião de Honra francesa.
Participou na Europália, em 1992, e veio a morrer nesse ano.
Para honrar a memória do casal de pintores, foi fundada em Portugal a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, sediada em Lisboa e a Escola Vieira Da Silva, em Carnaxide.
  
Autorretrato, 1942

sábado, maio 06, 2017

Arpad Szenes nasceu há 120 anos

(imagem daqui)

Szenes Árpád, também conhecido por Árpád Szenes, (Budapeste, 6 de maio de 1897 - Paris, 16 de janeiro de 1985) foi um pintor, gravurista, ilustrador, desenhista e professor húngaro, naturalizado francês em 1956. 

Biografia
A sua trajetória artística ficou profundamente ligada ao mundo latino, devido — em grande parte — ao seu casamento em 1930 com a portuguesa Maria Helena Vieira da Silva, com quem realizou inúmeras viagens à América Latina para participar de exposições, como em 1946 no Instituto de Arquitetos do Brasil.
Devido ao facto de ser judeu e de sua esposa ter perdido a nacionalidade portuguesa, eram oficialmente apátridas. O casal decidiu então residir por um longo tempo no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial e no período pós-guerra. No Brasil, entram em contacto com importantes artistas locais, como Carlos Scliar e Djanira.
A ligação com Portugal reflete-se na existência da Fundação Árpád Szenes-Vieira da Silva, sediada em Lisboa.


(imagem daqui)

segunda-feira, março 06, 2017

Vieira da Silva morreu há 25 anos

Autorretrato (1942)

Maria Helena Vieira da Silva (Lisboa, 13 de junho de 1908 - Paris, 6 de março de 1992) foi uma pintora portuguesa, naturalizada francesa, em 1956.

Biografia
Era filha do embaixador Marcos Vieira da Silva, falecido em Leysin, a 14 de fevereiro de 1911, e neta materna de José Joaquim da Silva Graça, jornalista, fundador, proprietário e diretor do jornal O Século e proprietário da revista Ilustração Portuguesa, tendo vivido na casa do avô materno, em Lisboa.
Despertou cedo para a pintura. Aos onze anos ingressou na Academia de Belas-Artes, em Lisboa, onde estudou desenho e pintura. Motivada também pela escultura, estudou Anatomia na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
Em 1928 foi residir para Paris, onde estudou com Fernand Léger, e trabalhou com Henri de Waroquier (1881-1970) e Charles Dufresne. Em Paris conheceu o seu futuro marido, o também pintor Árpád Szenes, húngaro, com quem se casou em 1930.
Realizou inúmeras viagens à América Latina para participar de exposições, como em 1946 no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).
Devido ao facto de o seu marido ser judeu e de ela ter perdido a nacionalidade portuguesa, eram oficialmente apátridas. Então, o casal decidiu residir por um longo tempo no Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial e no período pós-guerra. No Brasil, entraram em contacto com importantes artistas locais, como Carlos Scliar e Djanira. Ambos exerceram grande influência na arte brasileira, especialmente entre os modernistas.
Vieira da Silva foi autora de uma série de ilustrações para crianças que constituem uma surpresa no conjunto da sua obra. Kô et Kô, les deux esquimaux, é o título de uma história para crianças inventada por ela em 1933. Não se sentindo capaz de a escrever, a pintora entregou essa tarefa ao seu amigo Pierre Guéguen e assumiu o papel de ilustradora, executando uma série de guaches.
Mais tarde a artista viveu e trabalhou em Paris, no número 34 da rua de l'Abbé Carton, no XIV bairro da cidade.
A partir de 1948 o estado francês começa a adquirir as suas pinturas e, em 1956, tanto ela como o marido obtêm a nacionalidade francesa. Em 1960 o Governo Francês atribui-lhe uma primeira condecoração, em 1966 é a primeira mulher a receber o Grand Prix National des Arts, a 9 de dezembro de 1977 é agraciada com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, em 1979, torna-se Dama da Ordem Nacional da Legião de Honra de França e a 16 de julho de 1988 é agraciada com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
Participou na Europália, em 1992, e veio a morrer nesse ano.
Para honrar a memória do casal de pintores, foi fundada em Portugal a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, sediada em Lisboa e a Escola Vieira da Silva, em Carnaxide.
Em 2013, a União Astronómica Internacional deu o nome da artista plástica a uma cratera em Mercúrio.
Em abril de 2016, a sua obra Biblioteca em fogo (imagem ao lado) foi seleccionada como uma das dez mais importantes obras artísticas de Portugal pelo projeto Europeana.

Biblioteca em fogo (1974), de Helena Vieira da Silva, atualmente no Museu Calouste Gulbenkian
 

quinta-feira, junho 13, 2013

Vieira da Silva nasceu há 105 anos!

Arpad Szenes e Vieira da Silva no atelier do Boulevard Saint-Jacques (1949) - foto da FASVS

Maria Helena Vieira da Silva (Lisboa, 13 de junho de 1908 - Paris, 6 de março de 1992) foi uma pintora portuguesa, naturalizada francesa em 1956.
Era filha do embaixador Marcos Vieira da Silva, e neta de José Joaquim da Silva Graça, fundador do jornal O Século, tendo vivido na casa do avô, em Lisboa.
Despertou cedo para a pintura. Aos onze anos ingressou na Academia de Belas-Artes, em Lisboa, onde estudou desenho e pintura. Motivada também pela escultura, estudou Anatomia na Faculdade de Medicina de Lisboa.
Em 1928 foi residir para Paris, onde estudou com Fernand Léger, e trabalhou com Henri de Waroquier (1881-1970) e Charles Dufresne. Em Paris conheceu o seu futuro marido, o também pintor Árpád Szenes, húngaro, com quem se casou em 1930.
Realizou inúmeras viagens à América Latina para participar de exposições, como em 1946 no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).
Devido ao facto de o seu marido ser judeu e de ela ter perdido a nacionalidade portuguesa, eram oficialmente apátridas. Então, o casal decidiu residir por um longo tempo no Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial e no período pós-guerra. No Brasil, entraram em contacto com importantes artistas locais, como Carlos Scliar e Djanira. Ambos exerceram grande influência na arte brasileira, especialmente entre os modernistas.
Vieira da Silva foi autora de uma série de ilustrações para crianças que constituem uma surpresa no conjunto da sua obra. Kô et Kô, les deux esquimaux, é o título de uma história para crianças inventada por ela em 1933. Não se sentindo capaz de a escrever, a pintora entregou essa tarefa ao seu amigo Pierre Guéguen e assumiu o papel de ilustradora, executando uma série de guaches.
Mais tarde a artista viveu e trabalhou em Paris, no número 34 da Rue Abbé Carton, no XIV Bairro da cidade.
A partir de 1948 o estado francês começa a adquirir as suas pinturas e, em 1956, tanto ela como o marido obtêm a nacionalidade francesa. Em 1960 o Governo Francês atribui-lhe uma primeira condecoração, em 1966 é a primeira mulher a receber o Grand Prix National des Arts e, em 1979, torna-se cavaleira da Legião de Honra francesa.
Participou na Europália, em 1992, e veio a morrer nesse ano.
Para honrar a memória do casal de pintores, foi fundada em Portugal a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, sediada em Lisboa e a Escola Vieira Da Silva, em Carnaxide.


La Partie d'échecs - 1943