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sexta-feira, novembro 24, 2023

Saudades de Gedeão...

 

O último Alquimista

Era uma vez um Cientista com alma de Poeta.

Era um Senhor (muito sério) com uma vontade juvenil de escrever.
Era um Professor (um Mestre) que era trocista sem saber.
Era um Anarquista com regras e vontades...

Obrigado, Rómulo, por teres sido outro pai fundador,
agora do saber científico que não te merecia,
escritor de manuais escolares e livros científicos,
que o meu avó e o meu pai e eu (e um dia meu filho) leram.
Saciaste a nosso sede de saber e tudo fizeste para combater a ignorância.

Mas, acima de tudo, António, é a ti que estamos mais agradecidos.
A tua Poesia, clara e científica mas bela e que chegava ao coração,
fez mais por nós do que tu podias pensar.
A tua Poesia é bela como a Física (e a Química, e a Astronomia, e a Biologia...).
Escreveste como um Pintor renascentista pintaria este Mundo.
O teu sarcasmo tudo mostrava, singelo e único, sem artifícios.
E, sendo quem eras, soubeste partilhar connosco as tuas Letras.

Obrigado Rómulo.
Obrigado António...

  
   
Pedro Luna

quinta-feira, novembro 24, 2022

Saudades de Gedeão...

 

O último Alquimista

Era uma vez um Cientista com alma de Poeta.

Era um Senhor (muito sério) com uma vontade juvenil de escrever.
Era um Professor (um Mestre) que era trocista sem saber.
Era um Anarquista com regras e vontades...

Obrigado, Rómulo, por teres sido outro pai fundador,
agora do saber científico que não te merecia,
escritor de manuais escolares e livros científicos,
que o meu avó e o meu pai e eu (e um dia meu filho) leram.
Saciaste a nosso sede de saber e tudo fizeste para combater a ignorância.

Mas, acima de tudo, António, é a ti que estamos mais agradecidos.
A tua Poesia, clara e científica mas bela e que chegava ao coração,
fez mais por nós do que tu podias pensar.
A tua Poesia é bela como a Física (e a Química, e a Astronomia, e a Biologia...).
Escreveste como um Pintor renascentista pintaria este Mundo.
O teu sarcasmo tudo mostrava, singelo e único, sem artifícios.
E, sendo quem eras, soubeste partilhar connosco as tuas Letras.

Obrigado Rómulo.
Obrigado António...

  
   
Pedro Luna

quarta-feira, novembro 24, 2021

Poema alusivo à data...

 

 

O último Alquimista

Era uma vez um Cientista com alma de Poeta.

Era um Senhor (muito sério) com uma vontade juvenil de escrever.
Era um Professor (um Mestre) que era trocista sem saber.
Era um Anarquista com regras e vontades...

Obrigado, Rómulo, por teres sido outro pai fundador,
agora do saber científico que não te merecia,
escritor de manuais escolares e livros científicos,
que o meu avó e o meu pai e eu (e um dia meu filho) leram.
Saciaste a nosso sede de saber e tudo fizeste para combater a ignorância.

Mas, acima de tudo, António, é a ti que estamos mais agradecidos.
A tua Poesia, clara e científica mas bela e que chegava ao coração,
fez mais por nós do que tu podias pensar.
A tua Poesia é bela como a Física (e a Química, e a Astronomia, e a Biologia...).
Escreveste como um Pintor renascentista pintaria este Mundo.
O teu sarcasmo tudo mostrava, singelo e único, sem artifícios.
E, sendo quem eras, soubeste partilhar connosco as tuas Letras.

Obrigado Rómulo.
Obrigado António...

  
   
Pedro Luna

domingo, março 14, 2021

Tristeza...

 

(imagem daqui)

 

Queria dedicar o seguinte poema, de um conhecido, aos senhores do Intermarché das Olhalvas, junto à minha casa em Leiria, que decidiram abater as mais bonitas árvores que tinham no seu parque de estacionamento...


Árvore

Antes que tua mão para mim se levante
pensa bem.


Fui eu quem te deu o berço
onde tua mãe te embalou...


Foi no meu corpo que gravaste (disseste ao Mundo) o teu amor
e escondi na minha sombra os teus primeiros beijos...


Fui eu que te dei teu leito,
onde tua mãe te gerou e te pariu...


Fui eu que te aqueci nas longas noites de Inverno
e te alimentei quando tinhas fome...


Foi em mim que fizeste o teu filho,
em noite mágica de amor…


E é em mim que descansas
das agruras desta vida e te recolhes, rendido ao cansaço.


E, quando partires,
minhas tábuas serão tua cama final...


Pensa bem,
antes que tua mão me abata.

   
   
Pedro Luna

terça-feira, março 21, 2017

Porque hoje é o Dia da Árvore e da Poesia...




Árvore


Antes que tua mão para mim se levante
pensa bem.

Fui eu quem te deu o berço
onde tua mãe te embalou...
Foi no meu corpo que gravaste (disseste ao Mundo) o teu amor
e escondi na minha sombra os teus primeiros beijos...

Fui eu que te deu teu leito,
onde tua mãe te gerou e te pariu...
Fui eu que te aqueci nas longas noites de Inverno
e te alimentei quando tinhas fome...

Foi em mim que fizeste o teu filho,
em noite mágica de amor…
E é em mim que descansas
das agruras desta vida e te recolhes, rendido ao cansaço.

E, quando partires,
minhas tábuas serão tua cama final...

Pensa bem,
antes que tua mão me abata.


Pedro Luna

sexta-feira, março 21, 2014

Porque hoje se celebram dois dos meus dias mundiais favoritos

(imagem daqui)

Árvore

Antes que tua mão para mim se levante
pensa bem.


Fui eu quem te deu o berço
onde tua mãe te embalou...


Foi no meu corpo que gravaste (disseste ao Mundo) o teu amor
e escondi na minha sombra os teus primeiros beijos...


Fui eu que te dei teu leito,
onde tua mãe te gerou e te pariu...


Fui eu que te aqueci nas longas noites de Inverno
e te alimentei quando tinhas fome...


Foi em mim que fizeste o teu filho,
em noite mágica de amor…


E é em mim que descansas
das agruras desta vida e te recolhes, rendido ao cansaço.


E, quando partires,
minhas tábuas serão tua cama final...


Pensa bem,
antes que tua mão me abata.


 

Pedro Luna 

quinta-feira, agosto 08, 2013

poesia e saudades...

(imagem daqui)

poema para uma Amiga que nos deixou

o que fica na memória
sobrevive
a doenças e quedas

in cinza (2013) – rosa oliveira


Porque, além do teu olhar tranquilo e um pouco triste,
ainda mais depois do teu acidente,
resistias à dor, dentro e fora da tua alma e corpo,
além do que, nós, os que te amávamos, imaginávamos,

a mágoa que nos assolou é inimaginável…

Lembramos agora a tua energia para superar tudo, para ajudar os amigos, e é in-
ímpio não recordar que nunca mais sofrerás, que agora estás em paz, lá onde
guardarás um lugar para todos, como antigamente no Café Safari, onde
insistirás em beber connosco a última cerveja da noite,
até que o patrão decida que se tinha(mos) de ir embora…

como vamos agora superar esta dor
onde tu nos deixaste?
morreste como quem cumpre um dever, olvidando contudo os que te amavam…

salva-nos, contudo, a tua viva memória,
as tuas fotos, a tua recordação perene, o teu cheiro,
um ou outro gesto inesquecível, como quando,
depois de tirares a carta, partiste para uma viagem noturna,
ausente e distraída, como sempre, sem ligares os faróis…
devemos, contudo, recordar que tudo o que viveste ficou entre nós,
entre as nossas memórias favoritas,
sem esquecer que fica um pouco ti no olhar e modo de ser dos teus sobrinhos…


Pedro Luna, agosto de 2013

quarta-feira, março 21, 2012

Porque é preciso celebrar os Dias Mundiais da Árvore e da Poesia

(imagem daqui)

Árvore

Antes que tua mão para mim se levante
pensa bem.


Fui eu quem te deu o berço
onde tua mãe te embalou...


Foi no meu corpo que gravaste (disseste ao Mundo) o teu amor
e escondi na minha sombra os teus primeiros beijos...


Fui eu que te dei teu leito,
onde tua mãe te gerou e te pariu...


Fui eu que te aqueci nas longas noites de Inverno
e te alimentei quando tinhas fome...


Foi em mim que fizeste o teu filho,
em noite mágica de amor…


E é em mim que descansas
das agruras desta vida e te recolhes, rendido ao cansaço.


E, quando partires,
minhas tábuas serão tua cama final...


Pensa bem,
antes que tua mão me abata.


Pedro Luna

sexta-feira, novembro 25, 2011

Semana da Ciência e da Tecnologia 2011 - Tertúlia on-line (IV)

(imagem daqui)

O último Alquimista

Era uma vez um Cientista com alma de Poeta.

Era um Senhor (muito sério) com uma vontade juvenil de escrever.
Era um Professor (um Mestre) que era trocista sem saber.
Era um Anarquista com regras e vontades...

Obrigado, Rómulo, por teres sido outro pai fundador,
agora do saber científico que não te merecia,
escritor de manuais escolares e livros científicos,
que o meu avó e o meu pai e eu (e um dia meu filho) leram.
Saciaste a nosso sede de saber e tudo fizeste para combater a ignorância.

Mas, acima de tudo, António, é a ti que estamos mais agradecidos.
A tua Poesia, clara e científica mas bela e que chegava ao coração,
fez mais por nós do que tu podias pensar.
A tua Poesia é bela como a Física (e a Química, e a Astronomia, e a Biologia...).
Escreveste como um Pintor renascentista pintaria este Mundo.
O teu sarcasmo tudo mostrava, singelo e único, sem artifícios.
E, sendo quem eras, soubeste partilhar connosco as tuas Letras.

Obrigado Rómulo.
Obrigado António...

Pedro Luna (poema inédito)

quinta-feira, novembro 10, 2011

Um longo poema de Neruda para recordar Cunhal e o Estado Novo

(imagem daqui)

Vamos em seguida publicar em cinco posts, numa tradução do castelhano de Pedro Luna (podem ler na língua original AQUI), um longo poema, publicado em 1954 por Pablo Neruda, na obra Las uvas y el viento. O mesmo foi usado para recordar a prisão de Álvaro Cunhal e a ditadura em Portugal, numa campanha internacional em que muitos (como Jorge Amado) colaboraram...

sábado, março 21, 2009

Dia Mundial da Floresta




Árvore



Antes que tua mão para mim se levante
pensa bem.

Fui eu quem te deu o berço
onde tua mãe te embalou...
Fui no meu corpo que gravaste (disseste ao Mundo) o teu amor
e escondi na minha sombra os teus primeiros beijos...

Fui eu que te dei teu leito,
onde tua mãe te gerou e te pariu...
Fui eu que te aqueci nas longas noites de Inverno
e te alimentei quando tinhas fome...

Foi em mim que fizeste o teu filho,
em noite mágica de amor…
E é em mim que descansas
das agruras desta vida e te recolhes, rendido ao cansaço.

E, quando partires,
minhas tábuas serão tua cama final...

Pensa bem,
antes que tua mão me abata.

Pedro Luna - poema inédito

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Rómulo e Gedeão

O último Alquimista

Era uma vez um Cientista com alma de Poeta.

Era um Senhor (muito sério) com uma vontade juvenil de escrever.
Era um Professor (um Mestre) que era trocista sem saber.
Era um Anarquista com regras e vontades...

Obrigado, Rómulo, por teres sido outro pai fundador,
agora do saber científico que não te merecia,
escritor de manuais escolares e livros científicos,
que o meu avó e o meu pai e eu (e um dia meu filho) leram.
Saciaste a nosso sede de saber e tudo fizeste para combater a ignorância.

Mas, acima de tudo, António, é a ti que estamos mais agradecidos.
A tua Poesia, clara e científica mas bela e que chegava ao coração,
fez mais por nós do que tu podias pensar.
A tua Poesia é bela como a Física (e a Química, e a Astronomia, e a Biologia...).
Escreveste como um Pintor renascentista pintaria este Mundo.
O teu sarcasmo tudo mostrava, singelo e único, sem artifícios.
E, sendo quem eras, soubeste partilhar connosco as tuas Letras.

Obrigado Rómulo.
Obrigado António...



NOTA: Poema inédito, de Pedro Luna, publicado neste Blog originalmente em 24.11.2005.